CAPÍTULO 20

Conteúdo impróprio para menores de 21 anos

Contém momentos eróticos

Cenas de sex* expllicito

Palavra de baixo calão.

Melisandre

Ameth me olhava escandalizada, Esther com cinismo e minha Alfa satisfeita, por ter me deixado com cara de paspalha, apesar de ser uma loba com vinte e cinco anos humanos, ainda sou uma pré adolescente, diante da minha alfa, que tem quase quarenta e uma criancinha na frente de Esther, por isso mesmo eu estava mais vermelha do que a maçã da branca de neve.

― Com tanta coisa em jogo, vocês só falam em sex*! — Antes de terminar de me vestir Gilles sentou próxima, no primeiro sofá desocupado me puxando para sentar em seu colo, olhei minha família, que tirando as piadinhas sobre sex* não demostrava surpresa alguma pelo fato de estar sentada nas pernas dela. No entanto, foi minha alfa que falou com um tom sério, o que sempre me fez admirar essa faceta dela. Em momentos descontraídos ela tirava o peso da liderança dos seus ombros e se tornava a mais moleca, se o momento fosse de seriedade a alfa assumia sem dar brechas para brincadeiras, ela olhava Gilles de cima a baixo e por fim falou.

— Gilles, então você é a bruxa que não quer ser encontrada, eu tinha certeza que era você, quando as peças começaram a fazer sentido. Por onde andava? Tirando o fato de agora estar vestida e sem queimaduras você não mudou muito. — Nara examinava com a testa franzida e os olhos apertados buscando achar novidades desistindo em seguida.

Gilles fez uma reverência a minha alfa em forma de respeito e submissão, mas não se levantou, permanecendo sentada antes de falar com a Nara olhou por cima do ombro e falou para Esther que comia um bife enorme de carne que pelo cheiro era carneiro, mastigava calada lá no balcão sentada nos observando.

— Pode tirar suas mãos da minha cabeça Esther, não vai conseguir ver nada, se não conseguia quando eu tinha quatro anos, agora é que não consegue mesmo. — E piscou para Esther que ria aos montes e continuava comendo, Ameth veio sentar junto no mesmo sofá.

— Eu tive e tenho motivos para ficar na sombra. Que peças que se encaixam são essas que você falou?

— Quanto do que está acontecendo, a Mel te falou?

A pergunta era desnecessária, minha alfa sabia que eu nada falaria sobre o que acontece na família. Gilles se ajeitou no sofá eu pensei que estava pesando ou incomodando, por isso fiz gesto para levantar, mas ela me manteve no local segurando minha cintura e fazendo pressão para baixo, sentei literalmente entre suas pernas logo soube o porquê de ela estar inquieta, um cheiro de hortelã nos rodeou cobrindo o cheiro da excitação dela, Nara olhou de lado nos avaliando e nada falou, mas sua cara dizia que ela entendeu.

— Ela só falou que a família estava com problemas e que precisava encontrar a Lili, mas eu não sou burra e sei que tinha muito mais coisas a ser dita. E também tem uns caras querendo me pegar e sabem que ela está comigo, acredito que vão vir atrás dela e da Morgana, o que está acontecendo aqui Alfa?

— Em que você está metida para estarem te caçando? — Nara respondeu com outra pergunta, Gilles me colocou, mais em cima do seu membro que se alojou graciosamente no meu traseiro fazendo a festa nas minhas entranhas que se molharam de felicidade, como um rio seco, quando recebe os primeiros pingos de chuva. O cheiro de hortelã ficou mais forte e dessa vez todas sentiram, Esther vinha limpando a boca e nos encarou com aquele sorriso descarado.

— Olhe na mente da Mel, enquanto não completo o laço, estamos entrando no cio nesse exato momento, ainda hoje eu a reivindico e depois disso nenhuma bruxa, anjo ou o próprio Lúcifer poderá ler o que está na sua mente. — Ela falava com orgulho e admiração e eu senti que os poderes passariam para mim doados de coração aberto, me senti mais amada do que já vinha me sentindo desde que a conheci.

Senti as garras de Esther e Nara ao mesmo tempo invadindo minha mente pegando tudo que aconteceu durante o tempo em que estive com Gilles enquanto ela rosnava baixinho e feroz como uma proteção à sua fêmea, no caso eu. Que apesar dos problemas estava me sentindo igual pinto no lixo de felicidade em saber que logo tudo aquilo, grande e grosso pulsando na minha bunda ia estar dentro de mim, e me chamem de boba se eu não colocasse na boca também. Senti um aperto na minha coxa e uma voz sussurrada.

— Pense em outra coisa antes que eu perca o pouco de juízo que ainda tenho e monte em você aqui na frente de todos, sem escolher onde vou estar metendo, se é na frente ou atrás.

Tenho certeza que eu gemi e salivei com essa declaração.

— Vou ser rápida para não atrapalhar vocês. Ameth completou o laço com a Lili como um lobo macho e acreditamos que ela está grávida. Depois da ligação, uma garota vem aparecendo pedindo para ser salva, que a mãe dela a está envenenando e mandou que procurasse a bruxa que não quer ser encontrada e a vampira. — Nara explica resumidamente.

― Eu senti um cheiro estranho nela, aliás dois; um angelical e outro que eu não identifiquei, deixei pra lá porque pensei que um anjo tivesse trans*do com ela. Mas não dá pra ver barriga nela. ― Gilles passava a mão no meu joelho lentamente e esse simples contato me incendiava por dentro principalmente quando seu membro pulsava buscando uma entrada.

— Precisamos trazer ela de volta para evitar que ela mate a criança e se ela tiver tomando abortivo vai ter que enfrentar nossas leis. — Esther tentava sem sucesso não olhar para os movimentos mínimos que eu fazia me esfregando em Gilles.

— Se ela tiver grávida, ela não sabe. Ela bebe e fuma a noite, somos sócias da casa de show já tem quase um ano, ela assumiu no meu lugar porque não posso aparecer, mas pensando bem, ela passou a dormir mais e comer mais, fora isso ela está sendo a Lili de sempre. ― Gilles me segurou com as mãos fortes me prendendo no local para parar meus movimentos, não sei como ela deu um jeito de levantar um pouco meu vestido, deixando essa parte descoberta e se ajeitou esfregando tudo, ora na entrada do bumbum ora na entrada da vagin*, eu estava suando frio e tenho certeza que elas viam meus olhos arregalados, a garganta seca e coração mais acelerado do que o normal. Foi quando ela me segredou.

― Ninguém está vendo nada, coloquei um escudo de escuridão em nós duas da cintura até na altura do joelho, com jeitinho coloca a mão entre nós duas e levanta meu vestido descendo um pouco só a calça comprida de elástico.

Não sei como ela conseguia dizer essas coisas e continuar sorrindo para as pessoas presentes como se não tivesse acontecendo nada, fiz o que ela pediu, não foi preciso muito esforço, ela me penetrou com uma maestria e eu me senti completa  e preenchida, eu estava muito molhada isso facilitou a penetração, ouvi ela gem*ndo em meu ouvido e o gemido fez meus nervos tremerem como cordas de violino, eu me senti malvada, porque fiquei subindo e  descendo  lentamente, cada descida era um gemido abafado.

— Isso quer dizer o que, exatamente? — Esther fez a pergunta bem atrás de mim me assustando por não ter percebido ela se aproximar.

— Quer dizer que não vou falar mal da minha amiga, quando verem ela, tirem suas conclusões. O que mais a garota falou? ― As mãos de Gilles abriam sutilmente minhas coxas para se movimentar melhor, se eu não tivesse vendo a cara de todas ali, não acreditaria que não estavam vendo a gente trans*r, só tínhamos que ter cuidado com os gemidos e eu esperava que terminasse logo aquela conversa, eu estou louca para gritar e puxar os cabelos e morder aquela loba inteira.

— Ela fala na língua antiga, o nome dela é Nyxs, e não quer ser amiga da STRYXS, a Deusa do rio do submundo.

— E desde quando ela aparece?

— Foi no dia que aqueles homens me seguiram, e você apareceu, lembra? Minha mãe contou para Esther, que fez a travessia e veio até aqui, ela te sentiu, a sua força, a gente não sabia o que era que estava me seguindo. Lá na reserva ela fez um mapa do destino e o nome da garota apareceu. — Expliquei. E Ameth completou:

— A Nyxs começou a aparecer em sonhos, e como lá na reserva eu tenho alunos crianças,  achei que era mais uma, foi quando ela começou a se materializar que começamos a juntar as peças.

— Gente, me dê só uns minutinhos, volto já, minha hora chegou e a da Mel também, vamos tentar não fazer barulho. — Sem esperar para ver a cara de paisagem que o grupo fez ao ouvir seu pedido, Gilles levantou me virou me deixando de frente para ela. ― Segura forte que vou fazer o percurso toda enterrada em você. ― Literalmente eu babei tentando  abrir mais as pernas ao redor da minha loba  engatada toda dentro de mim sem tirar um milímetro o movimento fez minhas entranhas tremerem, cruzei minhas pernas na altura de sua cintura e meu vestido cobriu a parte de carne que não era para ser vista. ― Me dá a sua boca, eu morro de sede de você, minha dona. — Sua boca buscou a minha, que já estava à espera, e fomos andando, eu gemia subindo e descendo conforme eram dadas as passadas mas nada se comparou com as estocadas que ela dava a cada degrau, cada passada era uma estocada que ia no fundo das minhas entranhas.

― Por favor, eu não estou aguentando  maisss… — continuei a tremer, sabia que estava na hora, ela também sentia, sem tirar um centímetro de pau de dentro de mim, entramos no quarto, Gilles me escorou na parede, com esforço passei a chave na porta,  quando ela me colocou em pé, eu arreganhei mais as pernas, as estocadas aceleraram.

― Vou te morder agora vem junto comigo e me morda sem pena.. ― Disse e eu a mordi no pescoço reivindicando o que me pertencia, o que era meu por direito. ― Seu prazer é o meu prazer, ver você goz*ndo pra mim é a minha perdição. ― Gilles enfiou as presas em meu pescoço e eu senti meu sangue jorrar para sua boca e seu esperma lavar tudo por dentro de mim, goz*mos juntas aquela, goz*da violenta em que toda mulher humana quando dá sabe que engravidou, essa foi a minha, Gilles derramou todo seu esperma lá no fundo, vários jatos fortes e mornos, de cheiro forte, minha semente se encarregou de fazer a seleção do melhor e mais valente, deixou ele entrar e se fechou, antes mesmo de gritar com a loucura que estava invadindo meu corpo, ela me virou de costas e sem preliminar tentou me penetrar por trás, quando sentiu a barreira impedindo o avanço enlouqueceu. ― Eu não acredito, minha gostosa, eu não acredito no que estou sentindo. ― Sorria de felicidade  dando tapas na minha bunda de afobação, tentando a penetração que não se completava. Com uma mão passou a massagear meu centro enquanto falava palavras desconexas.

― Alguma coisa virgem, eu tinha que ter deixado para você fazer a festa, não tenha piedade, lembre-se que não sou humana cheia de frescuras, e que fui feita para você. ― Disse, ela nada falou, só separou minhas pernas com o pé me abrindo mais do que o que já estava.

Minha nossa senhora protetora, das fêmeas vadias, minha loba enlouqueceu,  pincelou toda minha vagin* com a cabeça de seu p*nis e com dois dedos massageava meu clit*ris, ora apertando ora friccionando levemente, eu já estava era implorando, quando encostou sua vara no ponto que teimava em não aceitar.

― Por favor faça logo. Anda! ― E ajeitei o corpo para melhorar a penetração, Gilles começou a ch*par meu pescoço, ch*par mesmo com boca e língua, que sensação gostosa era essa? Que mal vi o momento que ela penetrou tudo me fazendo ver estrelas, e sem que eu controlasse lágrimas rolaram. ― AIIIIIII......NÃO SE MEXA ...E NÃO TIRA!

 Me senti preenchida e invadida ao mesmo tempo, ela ficou parada colada em mim sua respiração forte, e  o suor descia em minhas costas, quando senti ela saindo de dentro de mim e entrando eu gritei sem um pingo de vergonha. ― Rápido amor…mais rápido. Eu aguento.

Ela enlouqueceu e continuou socando quando um segundo gozo nos atingiu com mais força, minhas pernas tremiam como vara verde. Nossos cheiros se misturaram e mais uma vez eu gritei quando os quadros da parede caíram com a força que era penetrada. O inferno e o céu se misturaram enquanto eu corria nua em cima de uma loba voando no vento da manhã.

Fim do capítulo