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As Lobas Bruxas por Bel Nobre

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Palavras: 1788
Acessos: 770   |  Postado em: 01/08/2022

Capitulo 19

 

 

CAPÍTULO 19

 

Melisandre

 

Por mais que eu tentasse, não conseguiria dizer onde eu estava, se a edificação da casa estava sob a montanha, nos confins de um subterrâneo ou até mesmo na beira de um penhasco, porque eu estava muito intrigada com o cheiro de mar e mata, que ocasionalmente circulava pelo cômodo, que eu acabara de entrar.

 

Uma sala ampla, com estofados espalhados e muitos quadros de pintores da renascença, contei três dos que eu mais amava. “O homem vitruviano”, que as lobas bruxas utilizam o modelo para construir a cabala. o segundo era “Pietá” representando a dor de uma mãe ao ver seu filho morto em seus braços, sempre me assombrava pela clareza de traços anatômico o artista deveria ser um dos maiores conhecedores da época de anatomia, e passar para o mármore seu conhecimento, e  por ultimo o que mais me intrigava e fazia parte das minhas pesquisas particulares como historiadora, me refiro a “Santa Ceia” com sua imagem perfeita de um Líder de todas as nações que veriam no futuro, a seu lado direito sua esposa, a única mulher a mesa e seus amigos mais fiéis com exceção de um que o venderia por 33 moedas.

 

― Sabia que ficaria assim fascinada. ― Gilles me olhava com aquele olhar magnífico, como quem olha para a coisa mais valiosa do mundo, sempre que ela fazia isso, eu me sentia amada e desejada na mesma proporção.

 

― Adoro arte, você sabe, mas nada me intrigou mais do que esse lugar, com esses quadros, a ventilação, o cheiro do mar, onde nós estamos? ― Não deu mais para segurar a curiosidade, eu estava tão maravilhada com tudo que tinha dificuldade de respirar e perder algum detalhe.

Gilles nada disse, só segurou minha mão e fomos para perto de um dos quadros, mais precisamente o da Mona Lisa, passamos por trás do quadro que não era muito grande e uma cortina de organza foi puxada para os lados por Gilles que, ao mesmo tempo, abria uma janela, uma das muitas que estavam escondidas pelos quadros, ficamos escoradas no lado da janela e o que vi me fez perder o ar completamente.

Se olhasse para baixo eu veria uma floresta densa fechada com árvores gigantescas, se olhasse para a frente um mar imenso se abria com navios trafegando muito distante, e para os lados cerras e pequenas montanhas, o cheiro salgado do mar misturados com o aroma cítrico e amadeirado das árvores trouxe minha respiração de volta. Já não queria mais saber a localização de onde me encontrava, porque alguma coisa estalou dentro de mim, selando uma parte que faltava como um estalo de uma fechadura com a chave sendo girada, lacrou, abriu e fechou as peças e engrenagens, eu estava em casa.

 

― Estamos no pico da montanha do outro lado da reserva de vocês na parte que liga a reserva à praia, e bem embaixo de onde estamos tem uma prisão que os humanos vêm usando para fazer pesquisa científica sem levantar suspeitas. ― Gilles apontava o local para que eu pudesse ter uma ideia do que ela dizia, tentei ver por sua mente, mas fui empurrada para fora por uma barra construída com aço, ela riu com meu espanto.

 

― Desde pequena aprendi a erguer essa barreira para ninguém me ver e ver minhas fraquezas, também aprendi a me vestir de sombras, fazer a travessia, essas coisas que ensinam na academia de vocês.

 

― Está mais do que certa. ― Estava sendo sincera, principalmente que conhecendo ela como eu a conheço. ― Mas você disse prisão? Estamos falando de quê ou de quem?

 

― Desde que me entendo por loba e bruxa que sigo os passos do Cedrick, antes os pais dele cuidavam de mim, eu vivia acorrentada com correntes de prata dentro de um cofre que eles tinham e que era meu quarto, eles tinham muito medo de mim, sempre que eu rompia as correntes eu me transformava em chamas e queimava tudo, por isso você me encontrava com queimaduras e  desnutrida, eu perdia muita água no processo, quando ele trouxe a Rosa, como companheira, ela era filha de um cientista famoso, ele a estuprou, não completou o laço, eles são incompatíveis, após o estupro ele a transformou em loba e foi outro estupro, por que ela não queria, eu era muito pequena mais ouvi ela gritar a noite toda até que desmaiou. ― Gilles parou olhando distante a fumaça de um navio no horizonte, eu cresci cercada por amor não dava para saber o que ela tinha passado e quais suas dores, por isso eu abracei e cheirei seu cabelo da mesma forma que fazia quando éramos crianças, ela me olhou como se tivesse tido a mesma lembrança e seus olhos ficaram brilhando,  ela continuou. ― A Rosa era uma humana que entendia de história antiga, de tudo ela tinha conhecimento e tinha muitos livros, eu li tudo, e descobri que eles iriam me manter em cativeiro e quando chegasse meu primeiro cio, o Cedrick ia me dopar e me estuprar para ver se eu conseguia engravidar dele, eles sabiam que eu tinha poderes, mas não sabia o quanto de poder. Comecei a fugir no começo era para perto, com o passar do tempo para ficar contigo e depois para outras partes cada vez ia mais longe. Foi assim que descobri a prisão, ele fez experiência com crianças, aqueles garotos não são realmente filhos deles,  ele fez experiência e danificou os cinco sentidos dos garotos, a Rosa descobriu que o Cedrick tinha uma única chance de me engravidar, seria ele passar três messes recebendo meu sangue para aumentar o sêmen e que meu sangue é capaz de regener. Eu fiquei tão apavorada que apaguei a memória dela, tirei todo o conhecimento dela, só deixei o fato que os garotos são filhos dela e dele. E depois fugi.

 

― Por que não foi na reserva? Minha mãe ou Esther, teriam pedido asilo para você à nossa alfa. — Falei baixinho em seu ouvido.

 

― Porque podia dar merd*, eu já conhecia as leis do nosso povo, Esther tentou ler minha mente toda vez que eu fui na reserva e não conseguiu, como eu poderia mostrar alguma coisa? E depois eu queria descobrir o que o Cedrick estava aprontando. — Ela trocou de perna continuando escorada na janela comigo em seus braços fazendo carinho com os dedos em minha pele, perdida em pensamentos depois de algum tempo ela chamou. ― Venha vamos comer algo, como hoje já está muito tarde, amanhã te levo lá embaixo para você conhecer a prisão.

 

A proposta era das mais fascinantes possíveis, seria minha primeira vez com ela depois de adulta, muita coisa deveria estar diferente, eu tinha uma certa curiosidade em ver seu corpo, assim como Ameth nasceu menino e sempre foi menina, Gilles nasceu os dois tinha os dois sex*s, se ela fosse humana diriam que ela era hermafrodita, mas como loba bruxa eu digo que ela é meu sonho de consumo.

 

Quando éramos crianças fazíamos de tudo quanto era brincadeiras, nadamos no rio peladas, dormíamos as duas na mesma cama ou rede também peladas, eu conheço cada palmo do corpo dela e ela do meu. Mas tudo era puro e inocente. Hoje, caso passasse a noite com ela, a inocência iria ficar nas profundezas dos infernos. Mesmo eu querendo não podia.

 

― Não posso, minha família está lutando contra o tempo para tentar encontrar minha irmã, ninguém sabe onde ela se meteu.

 

― Estão falando da Lilith?

 

― Sim. sabe onde ela está?

 

― Claro que sei, eu e ela somos sócias da casa de show, próxima à Universidade na rua debaixo, ela é encarregada da parte artística e eu administro a parte burocrática, faço tudo isso daqui de cima, não posso ser vista lá embaixo, como já deu pra você ver.

 

― Preciso avisar minha mãe…

 

― Impossível, minha princesa, aqui não pega celular, e o escudo de proteção ao redor da montanha não permite falar pela mente, e você não pode aparecer por lá, devem estar te procurando, assim como deve estar procurando a Morgana.

 

― Puta qui pariu, minha família está correndo perigo de uma emboscada, me leve lá agora.

 

O medo de ver minha família em perigo se apossou de cada nervo do meu corpo acelerando as batidas do meu peito fazendo meu sangue circular na velocidade da luz e sem nem mesmo perceber eu já estava em forma de loba, uma imensa e multicolorida, a única diferença que chamava atenção era a altura da loba, eu era a mais alta de todas as lobas incluindo minha própria alfa.

 

― Você que manda dona de mim, feche os olhos, a viagem vai ser turbulenta.

 

Senti um peso montar em mim, cruzar as pernas passando por baixo da minha barriga e se deitar no meu pescoço, apoiar a cabeça no lado direito e passar os braços em volta, a fumaça escura nos envolveu, e quando passamos pela porta a aldrava acordou abrindo os olhos e nos fitando, como ela estava nos vendo-me não fazia a mínima ideia.

 

― As bruxas estão indo para a casa de show Gilles, protejam a menina anjo, agora vá rápido.

 

“Quem é essa menina anjo?” ― Fiz a pergunta em pensamento torcendo para que ela ouvisse, naquele emaranhado de escuridão uma voz surgiu na minha cabeça.

 

“Eu sei lá, essa aldrava é temperamental, não diz coisa com coisa, tudo pra ela é parábola, mas nunca errou uma previsão, eu só preciso saber quem é essa menina, para poder protegê-la, na volta eu tiro dela as informações.”

 

Fiquei imaginando a forma que ela usaria para arrancar a verdade de uma aldrava louca sem perceber que estava sorrindo. Senti o impacto na pedra fria da sala da casa da Metrópole, em poucos segundos Esther e Ameth vinham dos lados da cozinha. Cada uma com prato fumegante de carne mal passada, no momento em que nós duas estávamos nos materializando.

 

― Credo Mel tira essa garota tarada de cima da sua bunda e vai se vestir.

 

Só então foi que percebi que estava nua deitada na sala e Gilles literalmente em cima de mim, antes mesmo de qualquer movimento, Nara desce as escadas e passa bem próxima de onde estávamos, com Gilles ainda em cima de mim.

 

― Vai comer aí ou quer que embrulhe para levar?

 

Gilles levantou sorrindo e me puxou na mesma hora que consegui abrir minha bolsinha para vestir a roupa que carregamos e que por não poder sair debaixo dela ainda não tinha me vestido.

 

 

Continua...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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