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As Lobas Bruxas por Bel Nobre

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Palavras: 1725
Acessos: 735   |  Postado em: 11/07/2022

Capitulo 8

 

 

CAPÍTULO 08

 

NARA

 

Procurei no meio da noite, lá para os lados da lagoa de onde veio o som, mais um grito ecoou na água, só podia ser os predadores comendo suas presas, nada para se preocupar.

 

A noite estava passando tranquila, todas nós estávamos de frente para a fogueira esperando a garota da Ameth aparecer na hora em que os portais mágicos se abrem.

 

— Esse é o horário dos mortos começar a sua peregrinação pelo mundo, aqui não tem encruzilhada, logo eles vão passar bem longe. — Esther olhava a lua e Jana o relógio de pulso confirmando ser meia noite.

 

 A lua imensa brilhava no alto e o friozinho típico da passagem dos espíritos foi sentida em todas nós, que ficamos em alerta, tentando sentir qualquer coisa fora do normal, um sapo começou a gritar no meio da lagoa, um grito cheio de dor, eu sabia que em breve sua dor acabaria, a cobra estava só quebrando parte dos seus ossos para devorá-lo ainda com vida, a maioria das cobras engolia o sapo inteiro era assim que elas se alimentavam, poucas vezes consegui ver um sapo valente engolindo cobras, mas existia, claro que as cobras eram tão pequenas que pareciam minhocas, mesmo assim o sapo partia cheio de valentia querendo vingar seus familiares que foram mortos, a briga era feia na beira do rio ou lagoa,  e hoje, como em todas as noites, os sapos  gritavam sendo comidos.

 

Às 3 horas da manhã, na hora das almas passarem para o oceano a espera do nascer do sol, eu senti o ar ficar pesado e um cheiro de jasmim misturado com mirra dançou no meu nariz, involuntariamente me virei para onde Ameth dormia, tudo nela estava calma como se ela dormisse tranquila, não fosse suas pálpebras que tremiam como se ela estivesse entrado em mundos diferentes.

 

— Esther! ESTHER!! — Todas se voltaram para mim quando gritei. — A hora das almas chegou. Ameth está ficando inquieta.

 

— Rápido, cada uma fica na frente de uma sefirot ou séfiras, como queiram chamar, procurem as das extremidades e com o talismã do seu elemento na mão. — Esther observava toda a cabala, olhando se estava segura para a alma da filha não se perder.

Ananya com o talismã do elemento terra, foi para a sefirot de número 2 que era o lado direito do ombro e braço. Sandy com o talismã que representa a terra se dirigiu para a sefirot ou séfiras, de número 7 representado com o quadril e perna direita.  Jana  companheira da Ananya, com o talismã que representa o fogo, foi para o ombro e braço direito foi para a sefirot número 5, Amkaly, representando o éter, fogo frio, que queima indolor foi para o número 3 e Agatha representando o ar, foi para o número 10.

 

— Nara vá para a cabeça e leve seu talismã. — Meu talismã também era o Éter. — Enquanto isso Esther circulava a cabala, falando palavras antigas e jogando pó no ar que estava cada vez mais pesado, foi então que avistei, vindo de dentro da lagoa uma figura pequena de cabelos claros na altura da cintura, pensei que fosse uma Deusa das águas, mas por aquelas bandas nunca ninguém viu uma.

 

— Esther olha!  — Apontei com a vista o que eu estava vendo e todas viram a garota se aproximando com as mãos abertas na lateral, falando palavras antigas e de dentro da lagoa saindo todo tipo de serpentes e cobras de todos os tamanhos, ficando próximo à garota que continuava falando e nos encarando.

 

— Não saiam das suas séfiras, o que ela está dizendo Nara eu não escuto, só estou vendo através da nossa ligação. — Se Esther que era a bruxa mais poderosa que eu conheço não estava vendo a garota com seus olhos, é porque a coisa era muito séria, passei os olhos por todas ali e estavam olhando pra mim e não para a garota a sinal de que estavam vendo pela nossa ligação, estavam vendo o que eu via. Olhei para a garotinha que me lembrava de alguém e perguntei.

 

— Pode entender o que eu digo? É a Ameth que está me enviando sua imagem, eu estou vendo através dela e passando para meu povo. — Ao ouvir o nome da Ameth a garota ficou olhando para mim e para Ameth, acho que ela conhecia esse nome, pelo menos foi o que pensei.

 

— Keter netzsh yosod hod. — Ela falou e apontou para Ameth, eu não estava entendendo nada. — Keter netzsh yosod hod. — A garota falou mais uma vez e como eu não a entendi ergueu as mãos mais uma vez e as cobras rastejaram para bem próximo de onde estávamos reconheci algumas venenosas no meio, se elas picassem uma de nós, ia ser os diabos para nós curarmos como lobas se nos transformasse e mais cruel ainda se estivéssemos como humanas.

 

— Estamos todos querendo ajudar Ameth a te ajudar, se nos matar você também morre. Repita de novo as palavras. — Mas não foi preciso ela repetir, eu sabia o que ela queria, aquela garota estava dentro da minha cabeça dizendo o que queria.

— Saiam das sefirot 7, 8, 10 aliás saiam de todas as sefirot.

 

— É arriscado Nara, tem certeza do que está dizendo? — Esther perguntou preocupada.

 

— Sim e acorde sua filha.

 

Quando todas saíram das suas posições, as cobras sumiram desapareceram da mesma forma que surgiram. Ameth acordou assustada olhando para todos os lados quando viu a garota saiu de dentro da cabala e se desmanchou de carinho.

 

— Oi meu amorzinho, você veio, essa é minha família, aquelas são minhas mães, minhas irmãs, minhas tias, minha alfa, todo mundo aqui está querendo te ajudar.

 

A menina olhava com admiração e medo para cada rosto que ia sendo mostrado a ela, então do nada ela começou a falar coisas desconexas, as lobas, riam a cada palavrão dito e repetido.

 

— Ameth vou matar aquela infeliz...Minha mãe fala coisa ruim da Ameth.... sinto que ela está sentindo saudade...eu quero voltar para casa. Minha mãe me envenena com bebida que me sufoca e me queima ... ruim eu estou morrendo, vem logo! — A imagem foi desaparecendo e aparecendo parecia um holograma sem bateria.

— Espera onde eu posso te encontrar? Como se chama tua mãe, por que ela fala coisa ruim de mim?

Ameth se desesperou sem entender, aliás ninguém entendeu, se tem uma bruxa que nunca fez mal a nada ou a ninguém essa bruxa se chama Ameth. Mais uma vez só partes da garota eram visíveis.

— Styx me chamam assim, eu não sou a Styx ela é filha do guardião do submundo, eu não sou ela e nem quero ser sua amiga. Eu quero ser Nyxs, a Vampira sabe onde me encontrar. Procurem a bruxa que não quer ser vista.

 

E sumiu. Por uns bons minutos ficamos em silêncio sentindo o cheiro de mirra, jasmim, Canela com uma pitada de café pilado tudo misturado.

 

— Tem ideia de quem a garota está falando? Quem diabos é a vampira e mais quem diabos é a tal de Styx? — Esther perguntava à filha que estava tão assustada quanto ela.

 

— Não tenho a mínima ideia de quem ela fala.

 

— Filha pensa bem, busca lá do fundo, essa garota deve ter uns cinco a sete anos.

 

— Quatro Esther, ela tem quatro anos e pelo que vemos ela transita entre os mundos, em todos eles não me pergunte como eu sei. Eu só sei, é como se ela tivesse me soprado no ouvido.

 

— Filha pensa bem durante os quatro últimos anos se lembra de ter prejudicado alguma mulher, mesmo sem querer. Ficou com o marido de alguém? Tente lembrar filha. — Esther andava de um lado a outro arrumando os cabelos, Sandy segurou suas mãos quando viu que Ameth estava perdida assustada e um sentimento de culpa por achar que por sua causa aquela criança estava sendo envenenada aos poucos.

— Amor durante essa época nossa filha estava aqui o tempo todo junto da gente, nem viajando com as irmãs ela estava.

 

— É verdade a cinco anos atrás nós paramos com a medicação e o tratamento porque o corpo dela já estava todo mudado, só faltava a cirurgia da retirada do órgão genital, ela estava trabalhando comigo no hospital e nunca faltou um dia. — Ananya lembrou a todos do fim do tratamento que Ameth se submeteu desde os 10 anos para mudança de sex*.

 

— Esther ela disse que todos chamam ela de Styx, sabe o que isso quer dizer? — Esther parou de andar e me olhou como se eu tivesse duas cabeças em sequida, falou:

 

— Eu só escutei essa palavra uma única vez quando minha mãe contava sobre a vida e a morte, ela dizia que Styx era a deusa dos rios entre a vida e a morte, ou o que estava vivo em matéria e o que estava vivo em espírito.

 

Bem fazia sentido a garota podia muito bem estar no mundo dos espíritos, ou segundo ela estar indo para o mundo dos espíritos se a mãe dela conseguisse acabar com a sua vida, todo mundo leu o que eu pensava com a ligação aberta, fechei imediatamente.

 

— Pode ser isso mesmo Nara, quando vocês forem para a metrópole amanhã, eu vou junto. — Ameth avisou na frente de todas que também disseram que queriam ir.

 

— Esther acho bom contar a todas o porquê de estarmos indo. — Eu sentei novamente próximo a cabala pedindo a todas que sentassem em seus lugares novamente. Afastei um pouco para o lado dando a vez de Esther falar.

 

— Outro dia, eu senti uma vibração no vento falando para ligar para a Mel. — Ananya se esticou toda olhando para Esther, com mais perguntas do que antes na mesma hora, Jana segurou sua mão, acariciando seus dedos, esse gesto a manteve quieta, aguardando o desenrolar da conversa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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