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As Lobas Bruxas por Bel Nobre

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Palavras: 2021
Acessos: 849   |  Postado em: 11/07/2022

Capitulo 7

 

 

 

CAPÍTULO 07

 

 

 

O dia estava  nascendo  trazendo junto o frio do finalzinho da madrugada e começo da manhã, aquele frio que dói nos ossos e mesmo assim queremos sentir, acompanhei com o olhar aguçado os primeiros de sol  raios  se espalhando pela mata de plantas com tamanhos e cores diferentes que ao senti-los se balançava faceira, numa dança, reverenciando a vida que começava sem pressa, assim como eu  que nesses momentos aproveitava cada cheiro, das plantas, da terra e das poças de água que se formavam em pequenos desníveis do solo, a mata cantava a melodia da vida e eu gostava de ser parte de tudo isso, alonguei todos os músculos  numa espreguiçada que chegava a doer de tão gostosa.

Estava caminhando com uma preguiça enorme para academia das bruxas quando cruzei com Esther que já vinha voltando do local para onde eu estava indo.

 

— Está indo dar aulas de mergulho? — Minha beta perguntou por nossa ligação já que ela estava em forma de lobo.

 

— Podre de preguiça, mas estou sim, por mim ia correr nessas matas e caçar, só pela corrida mesmo, mas tem 30 crianças humanas lindinhas todas paramentadas, me esperando para aprender a nadar. —  Era incrível a interação da criança humana com a natureza, elas não têm ganância muito pelo contrário respeitam e se sentem parte de tudo, aí quando cresce quer destruir, tacar fogo, roubar, vender, mas no que dependesse de mim aquelas crianças pensariam de uma outra forma quando fossem adultos.

— Eu vi a listagem e reservas nas seis pousadas, estão todas lotadas até o final do ano, e os chalés até o próximo ano, esse povo vive chorando que não tem dinheiro, mas gastam como loucos. —  Se Esther tivesse em forma humana tenho certeza que ela tinha cuspido com nojo dos humanos.

 

—  Mas com o complexo de pousadas afastamos os curiosos que buscavam invadir a reserva do papai, e com certeza nos colocariam numa fogueira como fizeram com nossos antepassados. —  Lembrei a Esther o fato da loucura que os humanos cometem quando uma minoria quer viver, amar de uma forma livre.

 

— Besteira por mim eu matava a todos e acabava com isso.

 

— Eu sei que você mataria com prazer, e se eles gritassem você ia morder com mais força só para ouvir os gritos e se um deles ousasse mijar nas calças. Coitado justamente esse seria o último a morrer, você e sádica Esther. —  Sorri com a cara que Esther fazia.

 

— Você também é minha alfa, e gosta tanto quanto eu de tudo isso que eu sei.

 

— Adoroooo, como diz minha parceira que ainda fala como humana. —  Nós duas rimos da minha forma afetada como falei.

 

Esther mudou de assunto rapidamente.

 

— Vamos fazer uns rituais hoje à noite para a Ameth, ela está tendo uns sonhos e eu não consigo acessar sua mente. —  Pela forma como ela me olhava eu sabia que ela desconfiava que a filha tinha me feito confidências, achei melhor não negar, mas também não contar a verdade.

 

— Eu andei conversando com Ameth sim, e estarei na lagoa na hora que você marcar.

 

—  A conversa pode ser passada para mim ou é segredo entre Alfa e alcateia? ― Ela me olhava de banda com aquele olhar inquisidor em busca de resposta. Ela poderia ler minha mente, mas quebraria uma regra entre nós lobas bruxas, só podemos ler a mente uma da outra quando esta der permissão, caso contrário nada feito mesmo que as barreiras de proteção estivessem livres.

 

—  Está mais para segredo entre amigas, mas não é nada demais, nada que duas mães possam se preocupar e ela está realmente preocupada com esses sonhos, até eu fiquei quando ela falou que a garota veio em espírito sem ser invocada, não sabia que isso era possível. ― Afastei meus pés um pouco de onde estava para uma tartaruga fazer a travessia, em seguida voltei para o lado da minha beta esperando uma resposta.

 

—  É possível sim, mas só quando o espírito está ligado a outra pessoa, e no caso dessa criança ela não está ligada à minha filha e a ninguém aqui da reserva por isso eu acredito que ela deve ser muito poderosa para fazer essa viagem assim desse tipo.

 

— Ameth acha que tem a ver com as pesquisas e do resultado de manipulação científica de algum louco como o Mascarenhas. —  Eu não falei nada, mas também estava começando a achar, a aparição da garota me deixou pensativa sabia que tinha uma peça solta alguma coisa não se encaixava e meu sexto sentido dizia que precisava descobrir o que estava errado.

 

— Pode ser que alguém esteja continuando o que ele deixou escondido. ― Esther parecia estar pensando alto, mas casava com o que eu pensava.

 

—  Mesmo todos os laboratórios e casas sendo destruídas ele pode ter tido algo que não descobrimos. —  completei.

 

— A única pessoa que manteve contato e até ajudou o canalha foi Cedrick, o seu prometido, mas já olhei a mente dele e nada achei, porr* nenhuma. ― Suas palavras saíram com um tom de frustração por também não saber do que se tratava, o melhor que tínhamos a fazer era correr em busca de respostas antes que o imprevisto entrasse em nossa reserva.

 

— Esther e se o Cedrick encontrou uma forma de obrigar outro bruxo esconder os seus pensamentos igual a mãe da Amkaly fez com ela? —  Esther me olhou com aqueles olhos um azul e outro amarelo pestanejando muito nervosa ou com raiva, eu apostei nesse último e acertei.

 

—  Se aquele filho de uma puta me enganou, eu o mato minha alfa, vou logo avisando. —  Além de raiva ela estava sem acreditar que poderia ter sido enganada.

 

—  Vamos fazer assim. Você leva Ameth, as duas chegam dá uma sondada, e as duas entram na mente dele, você por um lado Ameth por outro, se ele estiver metido nisso, destrua a mente dele.

 

—  Acho melhor induzir sua mente ao suicídio, assim ele já vai direto para o Hades sem nem ao menos pegar carona no barco do Karonte, e o mais importante sem direito a um julgamento. Vai se fuder nas profundezas dos infernos.

 

—  Vasculhe a mente da companheira dele e dos dois filhos, eles não escutam e nem falam, mas veem e sentem, olhe se eles perceberam algo diferente.

 

― Temos que fazer o ritual logo a garota diz que está sendo envenenada. Para ela chegar aqui assim é verdade e urgente. — Senti Esther mudar a cor dos olhos tal qual faz quando vira loba, isso fazia parte do seu sentimento de proteção dos que ama ao mesmo tempo de aviso para a presa fugir enquanto pode se não quiser virar comida de lobo. —  Eu e Ananya fizemos todo tipo de busca tentando achar alguém trabalhando com pesquisa genética e não tem nada, ninguém fez ou registrou uma descoberta que valesse a pena ser investido milhões pelos laboratórios farmacêuticos.

 

― Vamos descobrir o que está acontecendo, agora e torcer para essa garota aparecer e dar mais pista quem sabe encontrando-a, nós também possamos encontrar o que procuramos.

 

Quando terminei de falar, Esther me olhou e eu senti ser examinada por uma pessoa que já viveu quase um milênio e tem experiência de sobra, achar que eu estava falando besteira, mas para minha surpresa e alegria ela concordou.

 

― Está certa, vá para sua aula que eu vou preparar o terreno da lagoa para logo mais.

 

Horas mais tarde.

 

  Amkaly e eu fomos as primeiras a chegar,

 

― Ananya e Jana junto com a filha vem chegando aí pelos matos. ―

Só não fiquei assustada com a aparição repentina da minha beta por que tinha sentido por nossa ligação sua chegada junto a companheira e sua filha, assim que avistamos Ananya entre as árvores procuramos nos acomodar próximo a fogueira, Jana e Sandy atearam fogo na madeira que crepitava exalando o cheiro das folhas secas, eucalipto, alfavaca, alfazema, alecrim, casca de laranja seca ao sol e arruda, o cheiro era de enlouquecer o olfato.

 

Sentamos em roda.

 

— Estamos todas aqui para vigiar o sono da Ameth que vem recebendo a visita de uma criança e eu não consigo ver na sua lembrança quem é a garotinha ou onde ela está. —  Esther explicava enquanto riscava as séfiras no chão e Sandy começou a riscar os pentagramas, jogando pó em suas pontas cavando buracos próximos onde colocaria as velas acesas.

— Ameth você vai deitar dentro da cabala e dormir, vamos segurar seu anjo da guarda com essa vela da sua apresentação no dia do seu batismo e com essa água pura tirada da cachoeira da gruta da pedra furada. Se por acaso sonhar vamos saber aí eu entro na sua mente e faço parte dos sonhos como se estivesse assistindo um filme.

 

Ameth me olhou com aquele olhar de prata parecendo duas luas pequenas em cada lado da face abri minha mente pra ela e fechei para os outros, quando Amkaly sentiu o que eu tinha feito colocou a mão na cintura, jogou os cabelos para trás e me deu as costas. Quase ri se o caso não fosse sério.

“Está preocupada com o quê amiga?”

 

“E se a mamãe ver eu trans*ndo com a Lilith.”

 

"Só se você abrir a guarda, da outra vez ela não viu, guarde suas lembranças vividas só pra você e vai dar tudo certo. Mas uma hora vai ter de contar.”

 

“Eu sei, só espero que essa hora demore um século.”

 

Minha amiga riu na minha mente e se encaminhou para a cabala, todas ali nos olhava interrogativas umas mais que as outras, mas fingi não perceber.

 

“Desde quando tem segredos que devem ser escondidos de mim?” ― Amkaly me fez sentar ao seu lado e falou direto na minha mente. Olhei sua fisionomia para ver se era sério ou não a pergunta, talvez algo não estivesse a agradando ou talvez fosse só para fazer uma brincadeira, mesmo assim achei melhor ser sincera, a verdade deve prevalecer em qualquer relacionamento.

 

“Desde o momento em que assumi o legado de ser alfa. Antes de ser sua companheira eu sou alfa desta alcateia, e quando uma de nós vem contar um segredo pessoal dela eu vou ouvir e guardar.”

 

Amkaly me encarou séria e fiquei na mesma posição esperando-a digerir o que tinha escutado.

 

 “Desculpe, não sei o que pensei.”

 

“Deixa pra lá, é normal, nós ainda estamos nos adaptando com esse lance de liderança, mas vai haver momentos em que vou ter que fazer coisas que não vou te contar no momento, mas nunca vou te trair entendeu?”

 

“Não gosto, mas entendo e não diga essa palavra nunca, os sentimentos mudam, somos parceiras, mas nada impede que um dia o sentimento não mude e ele ou você possamos nos interessar por outra pessoa.” ― Amkaly me olhava ainda desconfiada com os sentimentos de humano coisa que ela nunca foi.

 

“Nesse caso será só sex*, porque meus sentimentos só existem por você partir do momento em que fomos laçadas, nossas almas se completaram, só os humanos amam de forma promiscua, amor e alma, sex* e corpo, necessidade, você tem que parar com esse lance de pensar como humano, você é loba e nossa tradição e diferente.”

 

Eu sabia como era difícil pra ela aceitar certas coisas afinal ela foi criada nos costumes humanos, outra cultura, outra forma de pensar diferente de mim que venho de mais dois mil anos de tradição. Era fácil pra mim, mas não pra ela. Abracei sua cintura e ficamos caladas e coladas trocando carinhos.

Um vento frio trouxe um grito de horror, e todas nos viramos para a lagoa de onde veio o grito.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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