• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • As Lobas Bruxas
  • Capitulo 5

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Armadas do amor
    Armadas do amor
    Por CameliaA
  • Entropy
    Entropy
    Por ThaisBispo

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

As Lobas Bruxas por Bel Nobre

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 1524
Acessos: 816   |  Postado em: 11/07/2022

Capitulo 5

 

 

CAPITULO 05  

 

MELISANDRE

 

Quando o vento e a brisa passaram levando consigo as folhas; levantando-as do chão e arrancando-as dos galhos das árvores, junto a camada de areia que se ergueu, Melisandre saiu do transe piscando repetidas vezes e balançando a cabeça sem acreditar no que tinha escutado e no que estava sentindo.

“Te vejo nos sonhos minha companheira”, a voz tinha sussurrado em seus ouvidos, e ela sabia que já escutara essa voz, só não lembrava onde, passou a mão na roupa arrumando o que estava arrumado, só para ter o que fazer com as mãos enquanto caminhava para o portão da faculdade onde lecionava a disciplina de imunologia e patologia para os universitários humanos, no portão de dois lados na entrada foi cumprimentando os porteiros que abriram o enorme portão sorrindo.

― Boa tarde professora, seu carro ainda está na oficina? A senhora deveria permitir que o motorista da faculdade passasse em sua casa e a trouxesse com sua irmã, a doutora Morgana. ― O homem fechava o pesado portão com certa dificuldade, a idade não estava sendo muito generosa com ele, que vivia cheio de dores.

Melisandre fez uma nota mental de passar   no laboratório, onde sua irmã era chefe da área de reumatologia, e pegar mais frascos de metotrexato de sódio 2,5 mg, tinha notado uma grande melhora em seus movimentos depois que começou a ministrar o remédio e servia para amenizar as dores do homem, que sempre as tratou bem desde o primeiro dia em que chegaram ali, há quatro anos, lamentava muito os humanos não serem dotados da mesma genética que os lobos, mas esse humano teria uma morte sem muito sofrimento.

― Boa tarde, Xavier, minha casa não é tão longe assim, está grudada no muro do outro lado da universidade, minha irmã já chegou?

― Recentemente a doutora Morgana e sua irmã Winie, que veio fazer uma visita, chegaram todas com roupas de academia, o motorista foi buscá-las, e como a senhora elas recusaram, pois queriam vir correndo. ― O homem fez um gesto engraçado com o corpo imitando um atleta em campeonato e foi impossível Melisandre esconder o sorriso.

― Gostamos de correr, todo dia damos a volta 3 vezes em todo-o-terreno da faculdade por fora, para manter a forma, não gostamos dessas academias do momento.

― Suas irmãs pediram para avisar que a senhora fosse para as *ilhas antes de ir para o departamento de biologia.

― Vou só deixar minhas coisas na sala e vou procurá-las. ― Antes de seguir em frente, virou para o senhor e acrescentou. ― Xavier veio alguém aqui perguntar onde eu moro? ― Tinha esperança do ser invisível ter aparecido por lá, mas sua esperança durou pouco.

― Não senhora, não veio ninguém e quanto a morar perto, devo lembrar a senhora que aqui tem 14 prédios tombados como patrimônio histórico, 1,456 laboratórios, 50 bibliotecas, 17 museus, e 15 unidades de saúde, como vê, a senhora mora um pouco longe, como a senhora é uma cientista, e a universidade é da sua família, estou sim muito preocupado com sua segurança, vou pedir a administração que mande um segurança ir buscar a senhora e sua irmã todo dia. ― O homem esperava para arrastar o portão de volta quando a loba entrasse.

― O senhor devia pedir à administração, para automatizar esse portão e não ter que fazer tanto esforço, e eu não preciso de segurança. ― Pegou na outra ponta do portão e empurrou para ajudar.

― A senhora quer que eu perca meu emprego? Nada disso, enquanto eu tiver forças vou estar aqui abrindo esse portão. ― Ele caminhou lentamente para o local onde tinha abandonado o caça palavra e a caneta sem mais olhar para os lados onde que a garota caminhava, porém, um sorriso desenhava em seu rosto observando a garota que sempre fora gentil com todos ali, lá distante tirar o celular da bolsa.

 

Melisandre pegou o celular e desbloqueou ligando de volta para sua mãe no outro lado do mundo.

― Fala mãe, o que foi, estava me ligando por quê? ― Parou em frente a sala com uma plaqueta escrita em letras grandes. “Doutora e professora de biologia molecular. Melissandre Pietra Aruna.” Admirou seu nome na placa, entrou e a voz da mãe veio do outro lado.

― Sentimos pela ligação genética o seu medo, o que está acontecendo filha, o que você não está nos contando? — Antes de responder, a outra mãe tomou o telefone e ficou ouvindo, Melisandre visualizou as mães, como ela estava com o celular no viva voz, quem estivesse por perto, em qualquer canto, ouvia tudo que ela dizia.

― Eu fui comprar umas coisas de uso pessoal, quando sai do shopping tinha perseguição e as ruas estavam interditadas, resolvi vir a pé, e três homens me seguiram de p*u duro querendo que eu fosse a puta deles. ― Falava enquanto largava a bolsa em cima da mesa.

― Matou os desgraçados? ― Sua mãe Ananya, que já tinha sido estrupada por mais de dois meses, tinha verdadeiro trauma de uma fêmea ter relações sexuais sem o consentimento desta.

― A essa hora, eles estão dentro do barco de *Caronte atravessando o Estige indo direto para as portas do Hades. ― Nesse momento a garota olhou para os pés e os viu completamente enlameados, abriu a última gaveta da mesa e de lá puxou um saco plástico preto fechado, sentou na cadeira a estofada usada para visitas ou alunos que iam em busca de orientação, abriu o lacre do saco e sorriu com a sandália de tirinhas em suas mãos, rapidamente descalçou a outra guardando-a no mesmo saco para ser limpa, após calçada se olhou e gostou de ser novamente elegante afinal não podia entrar em sala de aula com quase quinze alunos, com aparência de quem caiu numa caçamba de lixo.

Sua mãe continuava com os conselhos.

― Conversou com a Winie? Ela pode se teletransportar e seguir você sem ser vista.

― Mãe, a gente está evitando usar nossos poderes aqui na metrópole, a Winie chegou a pouco tempo, estamos vivendo no meio de humanos, não queremos começar uma guerra ou matar todo mundo.

― Aí é que se engana, o que interessa a mim e a Jana, é a segurança de todas vocês, isso não se discute mocinha, se sentirmos que estão em perigo vamos todas para ficar com vocês e a raça daí que se lasque. ― Melisandre entendia o medo da mãe, a quem tanto ela se parecia, até o bom gosto na forma de se vestir, andar, sentar e até mesmo, na escolha da profissão, ela herdara o amor, e por tudo isso sabia que a mãe tinha cuidado redobrado com ela, por medo da filha sofrer os mesmos abusos que sofreu no passado por humanos.

― Pára com isso mamãe, nem todo mundo é ruim, aqui tem humanos incríveis. ― A mãe, no entanto, nem deixou que ela terminasse a frase.

― Não se iluda minha filha, humanos do sex* masculino está corrompida, de 100 escapa 10 e as mulheres incríveis os homens a escravizam e sufocam seus instintos, seja como pai, irmão mais velho ou marido, até mesmo a própria religião subjuga a mulher obrigada a criar as filhas com medo, raça ruim essa.

Melisandre deixou a mãe jogar para fora toda raiva que tinha dos humanos da cidade, quando percebeu que podia falar continuou.

― Muito lindo isso, mãe somos mulheres com 25 anos e não criança, deixa a gente resolver nossas coisas aqui, e a raça daqui a nada tem a ver com nossos problemas, eles são bons na sua maioria, os políticos é que não valem merd*, também como poderia ser diferente? A maioria são filho dos caídos!

― Mel até os caídos tem o direito a dúvida, ninguém nasce todo mau, o ambiente é que na maioria das vezes modifica a alma do ser.

― Mãe eu falo dos que venderam sua alma, dos que deixaram a ambição subir à cabeça, não falo nem da luxúria, que isso é prazer e dura pouco, mas falo do mal que certos políticos trazem dentro de si, quando decidem beneficiar uma minoria fudendo a grande maioria.

 

Sempre que envolvia direitos iguais, Melisandre se empolgava, ela e as lobas tinham a opinião que a mulher é o ser superior, pelo amor incondicional e pela inteligência, quando perceberam as duas estavam as gargalhadas esquecidas dos problemas de recentemente.

― Se empolgou hein, bonequinha da mamãe? Eu sempre falei que você deveria fazer diplomacia, que está na profissão errada. Agora falando sério chame a Lilith ela não atende à ligação, eu e mãe de vocês estamos muito preocupadas. ― Dava para sentir a preocupação na voz da mãe, ou melhor, mães e ela travou, como iria dizer que desde o momento em que chegaram há sete meses, sua irmã raramente demora em casa, vive numa casa noturna, se drogando e trans*ndo até com as colunas?

― Onde está a Lilith! Melisandre? Eu quero falar com ela.

― Eu sei, mãe. Ela foi comprar umas coisas. ― Tentou controlar o tom da voz para que ela não suspeitasse de nada, não queria que ela soubesse que sua irmã estava morando em um prostíbulo e não tinha um.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 5 - Capitulo 5:

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web