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As Lobas Bruxas por Bel Nobre

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Palavras: 2031
Acessos: 904   |  Postado em: 11/07/2022

Capitulo 3

 

 

                                   CAPÍTULO  03

 

 

Contém palavras de baixo calão.

 

 

       No finalzinho da tarde, o sol já estava se pondo entre as duas árvores, cujas sementes há muito tempo atrás foram plantadas por Esther, que na época estava tentando criar um portal mágico, mas que não funcionou. Não ali naquele local, que de mágico tinha a beleza do local e a paz. Todos lhe aconselharam a plantar no meio da zona 01, que era a zona da agricultura, mas seu coração pediu que ela jogasse as sementes naquele terreno próximo àquela lagoa e toda vez que ela estava preocupada era, para aquele que ela vinha sempre para repôr as energias, se conectar com a terra e energizar suas forças.

 

Costume esse herdado por Ameth que desde os primeiros passos, sempre corria para a lagoa, que no início era chamada de a lagoa da Esther, e agora todos conheciam como a lagoa das bruxas, coisas estranhas aconteciam ali. Como gritos pedindo socorro durante a madrugada, ou como os turistas relatavam, uma mulher toda de preto andando por cima das águas. Outros diziam que um homem foi arrastado na coleira por um cachorro. Nunca vimos nada, mas a verdade era que, quando os turistas faziam as denúncias na delegacia da reserva, sempre sentíamos um cheiro diferente no ar.

       Nunca demos muita importância porque ali era uma reserva de bruxas, tudo podia acontecer, os turistas que fossem olhar outro local, ou procurar o que fazer, se eles imaginassem que ao entrar na reserva estava assinando um passaporte sem garantia, eles não lotavam nossos chalés e pousadas. .

 

Um pássaro levantou voo e seu canto quebrou o silêncio do ambiente. Ameth acompanhou o planar das asas rompendo a barreira de som quando o som de galhos quebrados e pisados mansamente, como a pisada de pequenos animais, também eram ouvidos.

 

A lua clareava a praia de areias brancas, evidenciando o cheiro característico da noite, parece que os bichos de vida noturna exalam um cheiro mais forte como uma arma de defesa ou de aviso para outras espécies reconhecer que passavam por ali, fosse era um predador ou uma presa. As presas desenvolviam na carcaça ou coração uma pigmentação amarga para afastar os predadores, assim continuavam fervilhando o bioma.

 

Muito longe eu avistei Ameth, dentro de um círculo de pedras feita por ela mesma, sentada de pernas cruzadas e com as mãos fincadas na areia.

Seus cabelos longos, na altura da cintura fina, desciam como casca em forma de um véu de noiva e descansavam na areia que os recebia em festa jogando-os de um lado a outro a favor do vento.

 

O cheiro de própolis misturado à pimenta preta falava por aí, me avisando para aguardar um pouco, enquanto Ameth saía do transe, naquele momento sentada na areia só estava seu corpo físico, o espiritual estava longe.

Desci com os pés descalços sentindo o tapete de areia fina, macia e fria embaixo na sola do pé, esse contato causa um frisson na pele que não dá para descrever. Sentei ao lado bem próximo a Ameth que me olhou rapidamente e voltou a sua posição inicial.

Ameth é uma deusa Nórdica em beleza, morena café pilado na roça, boca bem feita, lábios marcantes, dessas bocas que você olha e volta o pescoço para olhar de novo, uma beleza rara com um metro e sessenta, não era muito alta não para nossos padrões lycans, ainda assim era mais alta que muitas mulheres humanas.

 

― Minha mãe te pediu para vir falar comigo?  ― Ameth possuía um tom de voz único raro, não era grosso gutural como deve ser a voz de um ser que nasce com sex* masculino, mas também não era melódico e suave como a voz de um que nasce com o sex* feminino, mas era um som puramente angelical, voz de anjo, uma voz dessas que os humanos escutam nas igrejas milenares quando um coral canta um canto gregoriano, assim era a voz de Ameth, hipnótica.

 

― Também, mas o motivo de estar aqui, é que somos amigas e te quero muito bem, e amigos às vezes conseguem ver o problema sobre um outro ângulo, o que vem te afligindo, para que queira largar a família e os amigos para morar com pessoas que não te conhecem? ― Questiono, Ameth nem parece ter escutado o que eu disse pois continuou no mesmo silêncio, só me restava esperar e foi o que fiz, permaneci sentindo os cheiros da reserva, durante um bom tempo ficamos calada, quando pensei que nada sairia daquele encontro, ela se virou lentamente, só então eu percebi que ela estava chorando.

 

― Eu sou uma merd* de bruxa… uma droga de loba... e uma aberração de mulher… Eu tenho uma família foda, mães incríveis, dessas que qualquer um gostaria de ter, até como parente distante, e o que sou? Um zero a esquerda, sou a porr* de uma aberração. — Bem eu poderia dizer um monte de frases feitas como “você está enganada” “Não diga isso” “Tudo vai se arranjar” ou a que todo mundo adora dizer,” Eu estou do seu lado” isso seria para minimizar a dor que ela estava sentindo, porém mais sábio seria ficar de bico fechado ou no meu caso de focinho fechado dando total atenção ao seu desabafo. ― A minha vida toda eu sonhei com o meu parceiro, no dia que ele chegaria a gente ia sentir o cheiro um do outro, íamos ter um sex* alucinante e eu me completaria. Mas foi tudo o contrário, tudo errado, Nara, como tudo na minha vida é diferente, isso também tinha que ser anormal.

 

Ameth escondeu o rosto entre as pernas e seu corpo era sacudido com os soluços, engatinhei na areia para ficar de frente a suas pernas, ergui seu rosto e seus olhos prateados nadavam numa lagoa de lágrimas, a abracei e fiquei acariciando seus cabelos sedosos.

 

― Não tem nada que a gente não possa resolver. Qual o problema com sua alma gêmea? As coisas nunca são como planejamos, veja por mim, eu era só uma criança quando fui laçada, e ainda por cima prometida ao Cedrick que seria meu consorte, e o Destino jogou suas cartas e trouxe Amkaly que sofreu um acidente bem aqui dentro da reserva, para ser a minha companheira. Olha a sua mãe que nunca quis um laço e hoje vive bem com sua companheira. Tudo só acontece quando tem de acontecer.

 

― Estava tudo marcado para minha cirurgia, agora no próximo ciclo lunar, Ananya ia passar a faca nessa coisa entre minhas pernas. Aí eu fiz uma merd* das grandes.  ― Ficou me encarando como eu nada disse ela completou o que dizia. ― Me diga Nara com que cara vou enfrentar minhas mães e falar da loucura que eu fiz? ― Dessa vez ela tinha feito uma pergunta direta, eu tinha que responder.

 

― Sendo sincera como sempre foi. Lembra que quando era bem miudinha disse numa reunião onde discutíamos os detalhes da construção das pousadas, que queria usar os vestidos das suas irmãs? Lembra que corria por toda a reserva com o vestido da Mel, e que quando Esther perguntou, você disse que era uma menina, e que não queria usar roupa de menino?  ― Parece que foi ontem que aquele toquinho de gente estava correndo nu por toda a reserva, deixando todo mundo de cabelo em pé, sorrio com a lembrança.

 

― Não é tão simples assim. Eu sempre me senti uma garota, e o p*nis nunca me incomodou em nada, meus irmãos ficavam de p*u duro até com o vento, e o meu nunca ficou, os meninos viviam batendo punheta do nada, mas meu corpo nunca foi igual, por isso achávamos que ele estava lá por um erro genético. Mas há uns  sete meses atrás eu fui a uma festa com uma garota e lá bebemos um pouquinho mais, um cheiro de pimenta malagueta picada com casca de tangerina entrou no meu nariz eu fiquei louca, foi como uma droga injetada na minha veia, perdi o bom senso, quando dei por mim, estava trans*ndo com minha amiga em quarto escuro de uma boate, eu e um outro cara. ― Ela parou o que estava dizendo respirou fundo e alongou a visão como se dali desse para ver o passado.

 

― Então você encontrou o seu príncipe numa boate, e fazendo um ménage à trois com você.   ― Tive vontade de morder a língua depois que falei, principalmente quando ele me olhou daquele jeito que dá medo.

 

 

― Você não está entendendo. Nós estávamos trans*ndo, enquanto o sujeito penetrava a garota por trás, e ela ch*pava meus peitos eu a penetrei pela frente, está entendo, eu transei como um lobo macho ou um homem e o pior foi que g*zei feito um animal dentro dela enquanto ela entrava em combustão no gozo, nessa hora o cara parece que começou a goz*r, mas ela o empurrou com tanta força que ele bateu a cabeça na parede e desmaiou e nós duas continuamos a goz*r e tudo que eu queria era estar dentro dela, quando acabou, ela me olhou assustada e fugiu e eu fiquei nua com a merd* de um p*nis pingando semem apavorada e com muita vergonha. E desde então minha vida virou um inferno.

 

Agora quem parou para respirar foi eu, não tinha nada a dizer, sex* é sex* a gente sente desejo involuntariamente, não porque escolhemos alguém ou dizemos, “eu vou sentir tezão por aquela pessoa”, não funciona assim, só acontece, pouco importa se Ameth é uma mulher trans e na hora que sentiu desejo seu p*nis, que todos achavam que estava morto, resolveu acordar, e daí, qual o problema?

 

― Olha Ameth, se depois de tudo isso você continuar se sentindo a mesma mulher que sempre foi, fale com a Ananya ela vai saber cuidar dessa falha na sua genética, e quanto a garota, o que ela acha disso?

 

― Não sei, ela também está assustada, não tínhamos noção da proporção que isso ia tomar. O pior é que minha borboleta, aquela que todas nós temos, a minha mudou de cor, agora está preta.

 

― Bem agora a coisa ficou mesmo séria, pelo que sabemos cada uma de vocês tem a borboleta que mostra a linhagem pura de cada uma representada na borboleta, a sua era a de cristal, para confundir os predadores, associada ao renascimento da alma, e a borboleta preta simboliza aquela que viaja ao lado da morte, a outra garota a que você transou, você a mordeu, a reivindicou?

 

― NÃOOOO, estou achando que ela que me reivindicou, a marca que eu tenho é a dela. E depois de tudo cada vez que penso nela, essa coisa aqui entre minhas pernas fica dura feito uma tora de madeira, como agora olha. ― Levantou a roupa para mostrar a veracidade do que dizia.

 

 ― PUTA QUE PARIU! Guarda isso Ameth que coisa ridícula, e essa veia aí quase da grossura do meu dedo. Eca que nojo.  ― Não que fosse feio, é porque eu sempre tinha visto Ameth como uma garota feminina, meiga sensível e nunca imaginei minha amiga com um p*nis, mesmo sabendo que ela tinha um.

 

― Agora entende? Estou uma bagunça só, eu sei que sou mulher, eu me sinto mulher, mas e isso aqui?  ― Apontou para entre as pernas onde o p*nis estava meia bomba, em cima de um saco tão pequeno que parecia o de uma criança.

 

― Não vá embora para longe, tente resolver com sua mãe, conte a ela tudo que contou pra mim, ela vai saber o que fazer, família é para isso mesmo.

 

― A Ananya vai me matar.

 

 ― Vai nada, ela é bem profissional nessas horas.

 

― Vai sim, a outra garota é a Lillith, a filha dela.

 

Tenho certeza que eu desmaiei ou viajei no tempo, porque eu só via os olhos da minha amiga e sua boca abrindo e fechando, chamando meu nome.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capitulo 3:
Lea
Lea

Em: 31/10/2022

Eita...

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