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Pearl Harbor por usuariojafoi

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Palavras: 5798
Acessos: 655   |  Postado em: 02/07/2022

Capitulo 8 - O encontro

 

Saímos da sala do major, Danny andava de um lado a outro sem parar, visivelmente nervoso, estávamos em frente a entrada dos nossos aposentos, nosso Jeep parado em frente também. Eu estava apoiada no capô do carro enquanto esperava o Danny se acalmar. Escutamos os caras saindo dos aposentos

- Vamos lá as enfermeiras estão esperando - Dan fala

- Rápido antes que o resto do cabelo dele caía - Matt fala batendo o cap na cabeça do Dan brincando e o Gago logo atrás. Estão caminhando para o ônibus que nos levaria para a festa na cidade.

 

Danny estava abrindo um buraco no chão de tanto andar, quando milagrosamente resolveu falar - Por quê fez aquilo? - se apoia no capô do carro virando as costas pra mim. Ando em sua direção, tentando decifrar aquela pergunta e qual a melhor forma de responde-la também

 

- O Major me designou, ele queria que eu tivesse um verdadeiro treinamento de combate - enquanto falava o Danny voltou a andar pra trás. Parei esperando-o virar. Veio em minha direção

- Há, adivinha... - falou com sarcasmo - Lá não é treinamento, é guerra - falou olhando fixada mente em meus olhos - Onde quem perde, morre e não há vencedores. Só pessoas sofridas e arrasadas como meu pai - fala de uma vez só.

Eu o olhava fixamente com o maxilar tencionado - Danny eu entendo isso, mas eu tenho um dever a cumprir.

- Não me venha falar em dever, droga- dá dois passos à frente ficando cara a cara comigo - eu uso o mesmo uniforme que você e se a encrenca me quiser eu estou preparado, só me responde Laura, pra que a procurar?

- Há Danny - falo incrédula - por favor - fico um pouco chateada - vou fazer 25 anos e sou mulher. Imagina se eu fosse velha o que eles iriam querer que eu fizesse? - respiro fundo - eu seria instrutura de voo e eu não quero ensinar loucos ou limpar parafusos, eu quero ser piloto de caça - falo de uma vez o encarando. Estávamos com as respirações fortes e frente a frente

- va va vamos lá... - o Gago grita da porta do ônibus - As as as - ele trava por alguns segundos - enfermeiras não podem dançar sozinhas - termina a frase.

- Vamos lá - grita Matt do fundo. Enquanto isso a gente apenas se encarava

Respiro fundo - vamos lá - digo de uma vez e saio deixando um Danny bem pensativo e apreensivo, enquanto me dirijo ao ônibus.

 

 

Evelyn ~

 

Estamos no trem indo em direção a Nova York, a cidade onde ficaríamos por algum tempo. Olhava fixamente pela janela, ali seria minha casa nos próximos anos, talvez, e as meninas não paravam de falar. Sou Evelyn, enfermeira. Fazer enfermagem era meu sonho, saber cuidar das pessoas era o meu dom e então porque não entrar para a marinha? Venho de uma família humilde, porém sempre tive vontade de aprender. As meninas de minha idade ou as que queriam ser enfermeiras iam por conta dos homens.

 

Os rapazes realmente sempre foram bonitos, porem nenhum me chamava atenção. Sempre preferi pessoas mais delicadas e se vocês me entendem, prefiro e tenho admiração por mulheres. Nunca fiquei com nenhuma, porem me tocava o bastante pensando nelas e como seria experimentar. Na minha cidade isso nunca poderia acontecer.

 

Me pego pensando nisso enquanto o trem andava e dou esse riso besta que está em meu rosto, a única coisa que quero saber... Será que irei encontrar uma pessoa cujo possa amar ou irei passar a minha vida destinada a homens por causa que é "errado" se relacionar com mulheres? Só de pensar isso, me assusta.

 

- Se o chamado do dever significa ver cinquenta homens de cueca todos os dias, estamos aqui para servir - volto a realidade com a Cath falando e as meninas sorrindo da brincadeira

- Eu não acredito, um sábado a noite em Nova York - fala Betty encantada olhando diretamente pra mim que estava no acento em sua frente - sabe o que estão fazendo lá de onde eu vim? - pergunta incrédula e eu balanço a cabeça em negativo - Nadaaa - fala com propriedade - derrubando vacas - as meninas dão um sorrisinho divertido

- Foi pra isso que entrou pra marinha querida, pra sair daquela cidadezinha - Cath dá dois tapinhas em sua perna - e ver o mundo - abre um sorrisinho

- Devo lembra-las que somos enfermeiras da marinha e não turistas - fala Sandra bastante seria

- Eu entrei pra fazer meu dever patriótico - Drica fala enquanto se olha no seu pequeno espelho do blush - e conhecer homens - fecha o espelho e rimos todas juntas achando aquilo tudo divertido

- Vamos nos divertir muito hoje na cidade - falo para as meninas

- Tem que contar aquela história a elas Evelyn - Cath fala

- Qual? - pergunta Drica

 

Eu encaro todas com um belo sorriso sínico na cara, enquanto eu vejo a cara de cada uma com uma interrogação e logico curiosas para saberem o que aconteceu - anda, conta logo - suplica Betty

- Ah não, é uma longa história - falo

- Ah menina, o que temos mais é tempo - Drica adverte. Olho para o rosto de todas, a curiosidade estampada

- Eu vi acontecer - começa Cath

Ok, me rendi as meninas, iria contar sobre o ocorrido - Bom, foi há quatro semanas...

 

 

Flash back on:

 

- Acha me me meee - trava na fala - melhor tudo de um lado só ou espalhado? - pergunta Gago a enfermeira, ele estava apoiando as mãos na maca, com a cueca no joelho e o bumbum para cima na posição de tomar injeção, enquanto a enfermeira estava colocando a medicação na agulha. Ele se vira pra ela, essa que estava com cara de interrogação para a pergunta do rapaz - tu tu tudo bem - fala em desespero - aaaaaa a a a a - grita quase pra dentro e pausadamente quando a enfermeira enfia com tudo a agulha em sua bunda o fazendo arregalar os olhos, jeitosas nunca fomos.

 

- Tudo bem aí amigo? - Matt passa no fundo desdenhando do pobre rapaz

- unhum - fala quase sem voz.

 

Enquanto Matt encaminhava para outra enfermeira que também aplicaria a injeção de febre amarela nele.

- Linda tem mesmo que fazer isso? - chega perguntando - eu nunca vou pegar febre amarela no quartel - fala já baixando a cueca e se apoiando na maca

- Há não? - pergunta a segunda enfermeira com desdém enquanto preparava a injeção - se preferir ela aplica - falou da enfermeira que dava injeção no Gago. Essa que enfiou a segunda agulha com tudo de novo no Gago o fazendo se contorcer de dor. Matt vendo a cena começa a suar de frio

- me me dá só só mais um minutinho - suplica ele

- Querido o governo manda aplicar, a gente aplica - ela enfia a agulha com tudo em sua bunda o fazendo gem*r de dor

 

Os homens eram bastante frágeis e saiam de lá quase que mancando do tanto de injeção que tomavam.

 

- Exame de vista número quatro - uma voz feminina chama. Laura e Danny estavam na fila para fazer o exame de vista. Ela caminhava para o setor de exame de vista, antes da uma olhada pra Danny como quem pedia socorro. Enquanto seguia ate a voz que a chamou um rapaz suplicava ao doutor

 

- Olha doutor eu já passei em vários exames médicos e se o senhor escrever isso aí não vão me deixar voar - o homem suplicava para o medico e não teve vez, o medico deu que ele não estava apto

- Desculpa rapaz - falou o medico

 

Laura não piscava vedo a cena, Danny começou a dar pequenos empurrões para que ela andasse - eu não vou passar - fala ela em desespero olhando para o homem - vão me tirar as asas - Danny olha para onde ela estava olhando

- Não vão não - fala Danny calmo - relaxa - e continua empurrando-a

 

Chegaram na fila onde a enfermeira tinha chamado, ainda tinha um rapaz na sua frente terminando o exame

 

- Leia a linha debaixo por favor - pede a enfermeira

- J L M KP O E T X - fala o rapaz

 

Enquanto isso, Laura anotou as letras em um papel e estava gravando quais letras estavam na linha debaixo, visivelmente nervosa, ficava repetindo as letras o tempo todo em sussurro

- Obrigado - a enfermeira agradece ao rapaz e lhe dá o papel positivo, que ele tinha passado no teste - o próximo - pede ela, já esticando as mãos para pegar o prontuário, assim que ela entrega a enfermeira, não espera nem a pergunta e fala:

 

- JLMKPOETX - falou rápido demais e sem pausar ou respirar, estava suando muito

 

A enfermeira levanta os olhos, olhava para o papel e para a mulher em sua frente sem acreditar, como uma mulher estava ali naquele papel - então quer dizer que não eram apenas boatos - fala ela em um fiapo de voz, Laura apenas dá um pequeno sorriso - desculpa - fala sem graça - é que não sou acostumada a lhe dar com mulheres nesse meio - ri fraco

- Desculpas aceitas - Laura ri fraco - já posso ir? - pergunta rápido - você viu né? Olhos de águia moça - abre um sorriso amarelo de nervoso

- Calma aí aviadora, ao invés da de baixo leia a de cima com os dois olhos - ela volta sua atenção para os papeis

 

Laura solta um riso fraco, estava tudo perdido ou era o que pelo menos passava em sua cabeça, respirou fundo e encarou o papel. Danny deu um passo a frente para lhe ajudar

 

- C - soltou um pigarro - quer dizer... desculpe - estava nervosa - J

- Isso - Danny afirmava atras - C - Danny sopra

- C

- W - Danny

- W

- Isso - Danny fala

- É Q... é - ela pausa de novo - Q - gagueja

 

A enfermeira pausa o que está fazendo e presta atenção em sua fala - a linha de baixo de novo por favor, mas agora da direita pra esquerda e todas as outras letras - fala ela

 

Laura suava frio de nervoso, Danny estava paralisado e confiante, Laura encarava as letras como quem encara um inimigo gigantesco e não saía nada, a enfermeira apenas fitava seu rosto tentando entender a situação, Laura foçava suas vistas para enxergar

 

- E - diz Laura - X

- X E - sussurra Danny já levando a mão a cabeça por desespero

- X E - afirma Laura tentando ser confiante, porém os olhos da enfermeira em sua direção eram de interrogação - Moça, eu sei o que parece - ela dá dois passos a frente encostando na mesa da enfermeira

- Sinto muito tenente, sinto muito mesmo - fala ela com uma voz doce e branda - mas a marinha e exercito requerem visão perfeita...

- ahhh eu eu não tenho problemas com meus olhos - fala ela agitada e cortando a enfermeira - eu enxergo muito bem, acerto um coelho correndo com uma pistola - fala ela - o meu problema é com as letras, só isso!

- Bom, talvez depois de estudar você possa voltar e fazer o teste de novo - fala ela encarando a tenente

- Não - falou rápido - eu estudei, é que os professores não sabiam o que fazer - fala rápido e firme - só são as letras, eu as misturo as vezes, é só isso moça - fala visivelmente cansada com a situação - eu as vezes as vejo ao contrário - ela foi super sincera, o que fez a enfermeira prender a atenção nela - olha aqui - Laura aponta para o prontuário - aqui são minhas notas em matemática e raciocínio espacial e verbal e elas são excelentes

- Quase não passou na prova escrita - disse a enfermeira tentando entender

- é, mas ela passou - fala Danny se metendo na conversa para ajudar a amiga - é a minha vez agora?

- Não, espere eu lhe chamar - a enfermeira fala com uma voz doce, pois queria entender a situação em sua frente

- Sim senhora - resmunga Danny chateado

- Moça, eu não vou ser professora de literatura, mas eu sei o porquê estou aqui - olha no fundo dos olhos da enfermeira - para ser pilota e a gente não combate com manuais e não voamos com gabaritos - ela baixa os olhos como quem estava se compadecendo com a história - voamos com sentimentos e velocidade, deixando o avião ser parte do seu corpo e esse manual aí diz que quem ler devagar não pode ser um bom piloto, porém essa ficha aí em suas mãos diz que eu sou a melhor pilota que esse lugar já teve - a enfermeira a olha com admiração, Danny estava nervoso no fundo só esperando que isso acabe logo, Laura se debruça na frente da enfermeira apoiando as mãos em sua mesa - moça - fala olhando diretamente em seus olhos - por favor, não tire as minhas asas - a enfermeira não piscava do tanto que estava conectada naquele momento

- Evelyn trocar para o posto três - uma enfermeira chegou por trás de Laura e informou

 

Ali tinha uma Laura perdida em suas suplicas e pensamentos, sua vida estavam nas mãos da tal da Evelyn

 

Flash back off:

- Eu não tive escolha - dei de ombros ao falar, as meninas me olhavam todas com bastante atenção, estavam realmente envolvidas na história que contava

- E aí? - pergunta Betty

- Aprovei ela né! - rimos - afinal é a única mulher que vejo pilotando, não iria acabar com os sonhos dela - rimos novamente - mas aí aquela tenente convencida voltou... - revirei os olhos

 

Flash back on:

- ohh garoto você se alistou? - Laura pergunta a um rapaz que estava parado em frente ao posto três de atendimento

- é - fala o cara com desdém

- é? - pergunta Laura assumindo uma postura rígida - você está falando com uma oficial - fala rígida. O rapaz rapidamente se levanta e fica em posição de sentido

- Sim senhora, me desculpa senhora - nem respira direito

- Me dê sua ficha - pede Laura

- Sim senhora - entrega rapidamente

- Descansar - fala e caminha para dentro do posto três - moça - ela fala ao entrar e se deparar com Evelyn sentada preparando uma medicação

- Abaixa o short - avisa ela olhando Laura de cima para baixo, que estava com uma camisa colocada branca e short branco

- Ok, está bem - Laura se apoia na maca e baixa um pouco o short. Todos os rapazes estavam de cueca, porem como ela mulher, estava de short e camiseta - assim? - pergunta logo depois que abaixa o short, fazendo a enfermeira olhar sua bunda

- Está ótimo - fala Evelyn que desejou rapidamente pegar naquela perfeição

- Eu sei que você não tinha que me aprovar, mas aprovou - ela falava enquanto esperava Evelyn preparar o material de aplicação - e eu achei que você não iria entender, mas entendeu - falou um pouco feliz

- Você ainda não disse obrigado - Evelyn falou, fazendo Laura olhar pra trás e encara-la

- Obrigado - agradeceu olhando dentro daqueles olhos convidativos, segundo Laura pensou

- De nada - respondeu provocativa

- Poque fez isso? - perguntou ela tentando entender - eu... eu... eu fiquei curiosa - rio fraco - e você é minha heroína

- é que meu pai era piloto e vi pessoalmente o que acontece quando arrancam as asas de um - ela esteriliza o local da aplicação

- Quer saber de uma coisa, então seu pai é meu herói também - fala ela empolgada - na verdade, como oficial é meu dever levar a filha do meu novo herói - Evelyn olha surpresa em direção a Laura, que ainda se encontra de bruços na maca com os cotovelos apoiados e de bunda pra cima esperando a injeção, ela dá um risinho - e eu aaaaai - Evelyn enfia com tudo a agulha em sua bunda fazendo Laura gem*r alto e prender a respiração

- Nossa, espetei muito fundo? - pergunta fingindo se importar, mas estava se divertindo por dentro

- Acho que atingiu o osso - falou com os olhos revirados de dor e as veias da garganta saltando

 

Flash back off:

As meninas riam com aquela história sem parar - você é tão má - fala Drica

 

Flash back on:

- Escuta - Laura ainda permanecia na mesma posição - tem alguma chance de você talvez... sei lá... gostar de mim? - pergunta de uma vez só

- Como adivinhou? - fala ela se levantando e indo em direção a Laura - eles nunca ensinam a gente a lhe dar com esse sentimento - sussurra em seu ouvido, deixando Laura maluca com aquele contato

- é.. é.. - Travou - que sentimento? - estava incrédula

- Bom... é mais ou menos - sussurrava em seu ouvido - assim...

- aiiiii - Laura gem* de dor novamente após Evelyn enfiar com tudo a agulha em suas bunda novamente

 

Flash back off:

- Ela estava se engraçando aí espetei ela de novo - falei rindo junto com as meninas, enquanto o trem ainda andava

 

Flash back on:

Laura ia saindo do setor, pois tinha mais homens para levar injeção, porem na porta ela para e pensa melhor - só um minutinho - avisa ao próximo que estava pra entrar - moça - chama a atenção de Evelyn - eu gostoso muito você - Laura se espanta com a própria fala - ups - leva a mão a boca - gostei - fala devagar - eu não quis dizer isso, eu só queria perguntar se eu posso doar o jantar - falou enquanto Evelyn tentava entender o que ela falava e ver sinais que não era pra estar acontecendo, pois Laura começou a agir de um jeito estranho e falar coisas estranhas, além de ficar cambaleando mesmo parada - pagar o jantar - falou ficando um pouco nervosa

Evelyn pegou a ficha que estava em cima da maca que Laura tinha deixado - essa não é a sua ficha - Laura tentou se apoiar no suporte para soro, mas se desequilibrou e quase caiu, fez uma pequena zoada que chamou a atenção de Evelyn

- não.. é - Laura tentava se explicar, porem parecia que estava bêbada - é daquele - virou-se pra traz e apontou pra o rapaz que nem estava mais na porta - daquele rapaz... - a voz ficou fraca - é que eu..

- Você já tomou essa injeção? - Evelyn pergunta irritada e preocupada

- unhum... tomei - falou calma. Evelyn tentava decifrar o que estava escrito no rosto e nos olhos de Laura - você quer sair comigo ou não? - a voz de Laura estava embargada demais por lerdeza

- Não!! - falou Evelyn com a cara de incrédula

- ahhh - gem*u de uma pequena dor. Laura não conseguiu segurar o corpo e caiu no chão, porem antes de literalmente bater no chão, bateu seu nariz na mesa de rodinha de medicamentos - aooooou - levou a mão em seu nariz se contorcendo de dor no chão, a ação foi bastante rápida

- Aí meu Deus - a única coisa que Evelyn conseguiu falar

- Jesus, o que foi que você fez com ela? - pergunta Cath entrando no setor visivelmente assustada com a situação em sua frente

- Nada, ela... - Evelyn estava sem entender

 

Laura recebeu atendimento e Evelyn foi terminar de atender o restante dos pacientes. Já no final da noite, Laura estava esperando Evelyn sair do trabalho, aquela época em nova York era fria, então tinha neve para todo lado. Laura ouviu quando Evelyn saiu com suas amigas pela porta principal da base de atendimento naval, estava sentada no parapeita da frente, pulou e foi em sua direção

- oi... oi - chegou falando e andando com bastante pressa

- Aí meu Deus, você está bem? - Evelyn pergunta ao ver o nariz de Laura completamente enfaixado

- anham, eu estou ótima - tentando se fazer de forte - isso aqui - apontou para o nariz - é apenas uma precaução - abriu a bolsa que carregava - olha, eu tenho um legitimo champagne francês - rio fraco - da França e eu pensei da gente de repente comemorar...

- Comemorar o que? - pergunta Evelyn se divertindo com aquelas investidas

- ué.. eu sei lá... você ser a minha heroína por exemplo - levanta as sobrancelhas em afirmação

 

Evelyn respira fundo e dá um risinho - está bem, porque não? - afirma

As duas seguem para o final da escada e lá sentam para apreciar o legitimo francês que Laura tinha levado

- Olha - Laura fala enquanto entregava as taças - queria te agradecer e te deixar tranquila por ter... - pegou o champagne e foi abrindo - por ter me aprovado, por que acho que você prestou um grande serviço a esse país, pois eu sou uma grande pilota.. - Tirou o lacre do champagne

- E se você tem algum defeito, que é claro que não tem... - Evelyn dá uma pequena pausa - é a modéstia - e elas se encaram

- Não, se eu tenho um defeito... - Laura se prepara para abrir o champanhe - é a franqueza - elas ainda se encaram, Laura vira de frente pra o champanhe - você é muito... - ela abre e a rolha bate direto em seu nariz machucado

- ahhh  - Evelyn leva um susto

 

Os olhos de Laura lacrimejam, ela fica paralisava com tamanha dor que estava sentindo - a rolha escapou da garrafa - sua voz era embargada de dor, ela enchia a taça de Evelyn com o tremelique nas mãos, pois seu nariz estava doendo e muito. Evelyn por sua fez se contentou em apenas um risinho, estava adorando todo o esforço para parecer durona - aiiii - Laura não suportou a dor e chorou - nossa - levou a mão ao nariz - isso dói e dói muito - falava choramingando, Evelyn riu de gargalhar da cena, Laura a encarou - dói demais, desculpe

- Está sangrando - Evelyn fala e puxa Laura para deitar em seu colo

- Dói demais - exclama Laura

- Calma, vou ajudar, está sangrando - Evelyn pega um gelo e coloca em cima

- Aiiii - reclama novamente de dor - eu não consigo respirar - reclama

- Calma - Evelyn a olha com ternura e elas se encaram por alguns segundos

- Você é linda de doer - Laura fala anestesiadas por sua beleza. Evelyn tinha cabelos ruivos e olhos azuis, sua pele branca como a neves e lábios bastantes vermelhos

- Não, é o seu nariz que está doendo - fala ela divertida com a situação

 

Laura a encarava com olhos de ternura enquanto permanecia em seu colo - não, é o meu coração - falou com uma voz fraca

 

Evelyn não resistiu e beijou aquela boca convidativa, um beijo calmo e lento, com ternura e amor

 

Flash back off:

- Ai eu beijei ela - falei e todas me olharam surpresas - eu não resisti a toda aquela situação e os seus lábios estavam convidativos demais - fui bem decisiva

- Pode parecer estranho, mas é a história mais romântica que já ouvi - fala Sandra

Eu estava ali toda boba só por lembrar dela e daquele beijo maravilhoso que eu dei naquela mulher, seguia sem acreditar que eu tinha beijado uma mulher e que acabei de contar para aquelas que eu chamava de amigas

- Foram as quatros semanas e dois dias mais românticas da minha vida - falo bastante afetada pelas lembranças

- aiii me dá tanta inveja - fala Betty

 

O trem para, para preparamos para descer, não via a hora de vê-la novamente, assim que desço do trem ao olhar pra minha esquerda vejo ela naquelas roupas de oficial vindo em minha direção

- Oi tenente que bom te ver - fala ela me olhando nos olhos

- Também acho tenente - falo com um risinho no rosto

- Escolha uma mão...

- Essa - bato na direita e ela levanta um origami - é lindo - falo apreciando o pássaro feito de origami - o que que tem na outra mão?

- O meu - ela levanta o a mão e vejo dois origamis iguais - eu levei 6h para dobra-los - rimos e nos abraçamos e ela me rouba um selinho rápido

- Quero que conheça minhas amigas - ela me solta e se vira para as meninas - essa é Sandra, Betty, Drica, Cath...

- Oi, eu sou a Betty - Betty fala pegando em sua mão e apresentando - por acaso você não tem nenhum amigo? - pergunta quase em suplica

- Serve aqueles dali? - ela aponta virando pra trás com um belo sorriso

 

 

Laura~

 

A noite foi regada de muita bebida, musica, festa. Os rapazes estavam dando em cima de forma decisiva nas meninas. Estava tudo tão perfeito aquela noite, o Gago sempre atraía mais mulheres que os outros rapazes, acho que as mulheres gostavam de ter alguém pra quem cuidar.

Danny como sempre reservado no canto, e os olhos de todos em nossa direção, era um tanto quanto estranho ter mulheres dançando juntas, mas já que eu estava mudando o exercito porque não mudar a forma que os outros pensam de pessoas do mesmo sex* se relacionando?

 

- Ele parece um pouco tímido - Evelyn fala em meu ouvido enquanto dançávamos

- Não é que ele seja tímido, ele esta um pouco inseguro - solta um pigarro - o pai sempre prendeu muito ele, mas dê a ele um avião que ele se sente seguro - a encaro com um risinho - ele é como um irmão pra mim e é meu melhor amigo, na verdade ele é minha mão direita - falo com convicção

- Que no momento está muito ousada em minha cintura - sussurra sedutoramente pra mim

- A desculpe - sussurro também - acho que perdi a altitude - falo sínica

- é, acho que sim - ela morde os lábios inferiores com sensualidade

 

Dançávamos agarradinhas, eu particularmente não queria sair daquele contato, o seu cheiro adocicado, sua pele macia, eu estava vivendo nas nuvens com aquele contato, não via a hora de tê-la novamente. Foram quatro semanas de puro amor e romance, mas sem nenhum toque especial, eu estava respeitando o tempo dela

- Corre boatos que a marinha vai nos levar para Pearl Harbor - sussurra enquanto nossas testas estavam coladas

- Há é? - nos encaramos - não é tão ruim, é o mais longe que se pode ficar do combate e você vai ficar bronzeada - dou um riso safado

- Então talvez o exército mande vocês pra lá também - fala sério me olhando - não quero ficar com esse monte de gente hoje, quero ficar sozinha com você - me pressiona contra seu corpo

- Que tal... o porto de Nova York a luz da lua? - eu estava anestesiada com aquele contato.

 

Seguimos ate o porto, onde iriamos ficar mais à-vontade até para nos beijarmos, estávamos invadindo o porto, pois estava tarde da noite

 

- Você é má companhia? - ela pergunta rindo

- Claro que sou má companhia - falo subindo as correntes para que ela passasse por debaixo - vamos confiscar essa embarcação, nós somos oficiais do governo americano - saímos correndo em direção a um pequeno barco policial

- Pelo que vejo, não por muito tempo - rimos e seguimos no barco policial ate o grande navio que estava ancorado - um dia vamos viajar em um navio assim - ela fala enquanto eu a pilotava e abraçava pelas costas

- Você gostaria? - pergunto

- Vamos nos vestir só para tomar coquetel no salão e ninguém vai falar sobre guerras, pois estaremos dançando agarradas

- Eu amaria viver isso com você - sorrio fraco

Chegamos ao destino, subimos pelo pequeno elevador lateral de embarcação que tinha no navio.

- é o mais próximo que posso te levar do seu navio - rio fraco - mas pelo menos tentei né? - ela me olha com ternura

- Sabe de uma coisa? Isso é muito melhor...

- é sim - falo anestesiada por sua beleza - você é linda... - nos beijamos com muito amor e carinho, um beijo gostoso como sempre damos

- O que vai ser de todos nós Lau?

- Bom, o futuro não está em nossas mãos - falo encarando aqueles lábios

- é, você tem razão - voltamos as nos beijar com muito calor envolvido, porem meu braço bate na lavanca e rapidamente o elevador de carga desce, um pequeno acidente. Eu me seguro nas cordas assim como a Evelyn também, nos pegando de surpresa esse susto danado

- Você está bem? - pergunto segurando para não cair na agua, ao pararmos quase dentro do mar

- anham - ela afirma - e você?

- Estou ótima - falo sem graça - desculpa, não estava nos planos - rimos juntas

 

Seguimos para o hotel, eu estava com bastante vontade de tê-la só pra mim. Vimos os rapazes com as moças, despistamos deles e chegamos ao meu quarto. Evelyn se entregou a mim, como eu nunca tinha visto nem ela e nem qualquer outra mulher. Cada peça de roupa que caía sua eu me apaixonava mais. De longe foi a melhor noite da minha vida, nosso encaixe, nosso beijo, nosso toque, tudo perfeito. Fizemos amor mais de duas, três, quatros vezes e mesmo assim não passava a vontade que eu tinha dela. Ficamos um tempo deitadas na cama, namorando.

 

- Eu quero te dizer uma coisa - falo

- ahh você não tem segredos pra mim amor - ela riu - eu vi sua ficha medica - abriu uma gargalhada que era muito gostosa de ouvir. Fiquei sem graça a encarando, respirei fundo umas duas outras vezes e tentava sustentar o olhar - deve ser muito sério, se não, não era difícil de dizer - seu semblante mudou

- é... - falei num fiapo de voz - Eu preciso ir embora  

- Todos nós vamos embora - ela afirma

- Eu sei... - tento manter a calma - mas eu vou pra guerra - falo de uma vez só - amanhã - sua cor muda, ela fica seria, seu corpo enrijece - vou para o esquadrão águia, é uma unidade britânica para pilotos americanos - ela vagueia seu olhar por todo o quarto, olhos lagrimejados, meu coração parecia que ia explodir, sua respiração enfraquece.

- Eu não entendo - ela procurava resposta, sentou-se na cama - é do exercito americano, como podem mandar você ir?

- Eles não me mandaram... - ela vira me encarando - eu me voluntariei

- Sério? - pergunta incrédula - eu quem aprovei você... deixei você passar - meu coração estava em pedaços em vê-la sofrer, a abraço pelas costas tendo aquele contato gostoso mais uma vez - e agora você é voluntária do lugar mais perigoso que poderia ir...

- Não é sua responsabilidade, não é a sua escolha... voar é tudo que eu sempre quis, tudo que eu fiz na minha vida me trouxe até esse ponto - ela estava apavorada com a notícia - te conhecer... - travei e ela me olhou - eu te amo - falei em uma voz só - eu te amo tanto - falei com o coração

 

Ela respirou fundo e me abraçou forte como quem não queria sair dos meus braços.

- Amor, não quero estragar essa noite que estar sendo maravilhosa e não quero que você tenha do que se lamentar...

- Você não estragaria - fala me alisando - se eu tivesse mais uma noite pra viver, eu queria passar com você...

- é por isso que eu quero voltar pra casa, quero sonhar com esse dia e esperar você, pois sei que o melhor da minha vida ainda virá - ela me beija com urgência e amor - olha - a encaro - você não pode me levar a estação, porque me despedir de você uma vez eu até aguento, mas duas... não dá pra mim - começo a vestir minhas roupas pra sair correndo dali - amor, eu vou voltar - a puxo pra um beijo urgente e cheio de promessas, saio daquele quarto com meu coração pegando fogo de tanto que doía, deixa-la lá e não ter a certeza de que voltaria.

 

- Pensei que pediu pra ela não vir - Danny fala enquanto caminhávamos em direção a entrada do trem, já era 7h da manha

- E ela não vem - afirmei

- E por que está conferindo pra ver se ela não tá aqui?

- é um teste - olho de relance enquanto caminhávamos e sorrio - eu pedi para não vim e se ela vier assim mesmo, vou saber que ela me ama

 

- Atenção... linha 57 - avisa um senhor

 

- Se me acontecer alguma coisa, eu quero que conte a ela - peço ao Danny enquanto coloco meu cap

- Eu quero que você volte para alegrar a nós dois - Danny fala já me abraçando

- Te vejo na volta - afirmo e sigo meus passos ao trem. Meu coração estava ficando pra trás, Evelyn não tinha aparecido, eu não a vi, vou partir e nem a menos vou vê-la... - Evelyn, Evelyn, Evelyn - batia no vidro com força enquanto eu gritava seu nome, ela estava lá embaixo porem não me ouvia e a vi chorar e ela foi embora, mas fiquei muito feliz - ela me ama, me ama - a felicidade não cabia em mim, tanto que gritava sentada naquele acento do trem enquanto todos me olhava julgando, mas mesmo assim eu ria. 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

OIII MENINAS, MAIS UM CAP DEPOIS DE ANOS.

 

VAMOS TERMINAR ESSA HISTORIA, ME CONTEM O QUE VOCÊS ESTÃO ACHANDO DESSA HISTORIA 

Comentem sobre a historia, pra eu saber se continuo ou não a postar aqui. 

 

Outra coisa, qual capa ta visivel pra voce? Mudamos a caa umas trocentas vezes, porem em alguns telefones mudou e em outros não. 


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Comentários para 8 - Capitulo 8 - O encontro :
lalas
lalas

Em: 02/07/2022

Ahhhhhhhhhh velhoooo

amei vc ter mudado a personagem principal, mesmo amando a verdadeira Evelyn, porem ja saquei que elas estão em papeis trocados hahahahah. 

 

Autora pelo amor de deus continue essa versão aqui ein

aparece a capa do outro livro pra mim "promessas impossiveis" 

ansiosa para o prox...

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