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Striptease por Patty Shepard

Ver comentários: 4

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Palavras: 2585
Acessos: 4240   |  Postado em: 26/06/2022

Capitulo 40

Hernando e Allyson haviam ido embora há algum tempo depois de um café da manhã que durou mais tempo do que deveria em meio a tantas conversas animadas. Definitivamente foi um início de dia diferente para Helena, mas que lhe trouxera uma sensação de que parecia que nada poderia abalar ela naquele dia, mesmo tendo acordado não muito bem. Fora revigorante. Depois da partida dos amigos, Helena se ocupou com sua horta e jardim e Mia foi para o quarto tomar banho e se arrumar já que infelizmente tinha compromisso e não poderia passar o dia com Helena.

Logo após cuidar de suas plantas com todo cuidado como sempre fazia, Helena guardou tudo o que havia usado, lavou as mãos e finalmente foi direto para o quarto a procura da namorada. E nem demorou para acha-la, afinal assim que adentrou o quarto viu a morena já parcialmente arrumada e em frente ao espelho concentrada em sua maquiagem.

— Você realmente veio preparada. — Helena comentou e deu uma pequena risada enquanto se aproximava.

Mia sorriu enquanto alongava os cílios com calma.

— É claro... Achei mais prático trazer tudo o que eu precisaria para ir trabalhar, do que sair mais cedo pra ir pra casa me arrumar. — falou baixinho e de forma lenta para não se mexer demais e acabar borrando qualquer coisa. — Assim posso passar mais tempo com você.

— Realmente não sinto falta da época que você saia correndo daqui. — rebateu enquanto tocava a cintura de Mia e só realmente se aproximou quando se certificou que Mia havia acabado o que fazia, assim a abraçou por trás.

— Eu duvido, você adorava saber que me faz perder a noção do tempo. — reclamou enquanto rolava os olhos e guardava em sua bolsa a máscara de cílios para em seguida pegar o batom líquido de cor vermelha.

Helena gargalhou, mas deu de ombros, claramente concordando com aquelas palavras, deu um beijo no pescoço de Mia e logo em seguida se afastou, ela também precisava se arrumar para sair afinal.

— Você tem planos para sábado? — a Designer questionou logo após terminar de passar o batom e agora verificava a própria maquiagem para se certificar de que tudo estava perfeito.

— Não até o momento, o que está tramando? — a mexicana questionou enquanto já se despia.

— O que acha de irmos jogar mini golfe e depois saímos pra jantar. — Mia finalmente deixou de lado tudo o que usara para se maquiar e virou-se para encarar Helena.

— Está me chamando para um encontro? — Helena arqueou uma sobrancelha enquanto encarava a namorada.

— Absolutamente sim, você precisa saber o quão boa eu sou no mini golfe. — Mia tinha um sorriso arteiro enquanto se aproximava devagar da namorada.

— Aposto que se eu vencer você, vai fazer birra a noite inteira. — Helena falou, tinha um sorriso largo nos lábios enquanto era abraçada pelos ombros e consequentemente abraçava a namorada pela cintura. — Sua boca fica absolutamente maravilhosa nesse batom.

— Não me importo de perder pra você. — falou baixo para logo em seguida selar os lábios da namorada em um selinho estalado.

— Eu duvido. — Helena falou no mesmo tom para em seguida dar mais um selinho naquela boca carnuda. — Realmente é sério quando você me disse que iria me levar a encontros clichês?

— Com toda certeza. Sábado vai ser mini golfe, outro dia podemos fazer um encontro de casais e ir jogar boliche com o Drew e o Nando.

— Eu vou adorar, de verdade, isso tudo parece perfeito pra mim. — Helena estava completamente boba, em tão pouco tempo de relacionamento já era mais do que obvio para ela que viver sempre flutuando parecia uma constante quando se tratava de Mia que sempre a fazia se sentir incrível. — E se você ficar mais um segundo aqui, eu não vou te deixar ir embora.

— Isso soa tão tentador. — Mia gem*u e pendeu a cabeça para trás deixando bem claro que não estava nem um pouco contente em ter que se afastar, mas mesmo assim fez e foi direto para o banheiro sumindo logo do campo de visão de Helena.

A mexicana tinha um sorriso bobo nos lábios, balançou a cabeça negativamente tentando parar de sorrir, mas não conseguia, como podia ser tão feliz em tão pouco tempo ao lado de alguém? Aquilo era incrível. Voltou a sua atenção para o guarda roupa e rapidamente retirou uma calça meio surrada e um pouco manchada de tinta e a vestiu já que pretendia passar o dia inteiro pintando.

As duas passaram algum tempo em silêncio, Helena terminando de se vestir e Mia no banheiro terminando de ajeitar o cabelo para completar seu visual, o silêncio nada incômodo só foi quebrado quando Mia saiu do banheiro e nessa altura Helena ajeitava o próprio cabelo no espelho do quarto, se ocupava apenas em fazer um rabo de cavalo.

— Amor... — Mia começou, naquele tom de voz de quem estava prestes a tocar em algum assunto delicado.

— Hm? — Helena questionou sem olhar para a namorada, olhava para o próprio reflexo no espelho, meio alheia à situação.

— Por que estava chorando mais cedo?

Helena parou, as mãos chegaram a paralisar emaranhadas nos fios de cabelo e os olhos fixos no próprio reflexo chegaram a vacilar, a pergunta repentina a fez lembrar muito bem daquele começo de manhã, desviou os olhos do próprio reflexo e olhou para o chão enquanto respirava fundo e baixava ambas as mãos.

— Um pesadelo. — respondeu a namorada e virou o rosto para encará-la logo em seguida. — Na verdade um sonho. — franziu um pouco o cenho e desviou o olhar, a mão direita ergueu-se, o dedo do meio e o polegar apertaram a ponte do nariz por alguns breves segundos antes de finalizar. — Com a minha filha.

Mia respirou fundo ao ouvir a resposta de Helena, não por impaciência e sim por preocupação por imediatamente entender bem o que tinha acontecido e como aquilo deveria ter mexido com sua namorada. Foi andando em direção a ela até poder abraça-la por trás em um abraço apertado e gostoso.

— Quer me contar como foi? — questionou em tom baixo para logo em seguida dar alguns beijos bem carinhosos no ombro e no rosto da mexicana.

Helena encarou o reflexo das duas no espelho a frente e sorriu fraco, aquela imagem lhe trazia tanto conforto que chegava a ser algo inexplicável.

— Acho que foi como um vislumbre de um universo onde o Trevor foi um bom marido ou se tornou um com o nascimento dela. — comentou em tom baixinho enquanto as mãos carinhosamente deslizavam pelos braços em torno de sua cintura.

— Você gostou?

— Eu não sei, sinceramente ainda não consegui reagir totalmente a isso. — franziu um pouco o cenho com as próprias palavras e imaginou como seria quando parasse de fato para pensar no que tinha acontecido e o frio no estômago que sentiu lhe deu a certeza de que estava com medo.

©

 

— Temos uma hora de terapia e você está calada a mais de dez minutos. — Samantha alertou e isso só foi o suficiente para fazer Helena respirar fundo.

— Às vezes eu realmente odeio o fato de você ser extremamente direta. — falou em tom baixo enquanto deixava que seu corpo simplesmente despencasse de uma vez no sofá, a cabeça ficou apoiada no encosto e os olhos se fixaram no teto daquela sala onde já descobrira tanta coisa.

— O que aconteceu? Alguma coisa com a Amélia?

— Não. Na verdade as coisas com a Amélia estão incríveis, vamos sair em um encontro amanhã, ela vai me levar para jogar mini golfe.

— Então ela não estava brincando quando disse que te levaria a encontros desse tipo. — Samantha constatou e Helena deu uma breve risada.

— Ela não estava, nem sei por que pensei que estava, ela sempre é extremamente convicta em tudo o que ela decide.

— Você sabe por que pensou, você só não quer admitir ou falar em voz alta.

Silêncio.

Helena respirou fundo enquanto balançava a cabeça de forma negativa, Samantha estava certa mais uma vez, ela sabia, afinal mais uma vez havia comparado Amélia a Trevor.

— Eu te odeio, Samantha.

Samantha sorriu de canto enquanto olhava para a sua paciente, sentia mesmo um grande carinho por ela, sem dúvida alguma Helena era uma das pacientes mais complexas e interessantes que ela tinha.

— O que aconteceu, Helena?

— Eu tive um sonho com o Trevor e com a Esperanza. — falou de uma vez e ergueu as mãos fazendo gestos como se silenciosamente perguntasse: “Satisfeita?”

— E por que está tão irritada com isso? — insistiu.

— Não estou irritada. — Helena suspirou antes de ajeitar-se no sofá de forma cansada, cruzou as pernas em cima do móvel até ficar em posição de meditação e encarou a psicóloga a sua frente. — Ontem eu passei o dia inteiro pintando compulsivamente pra não ter um minuto livre para pensar nisso, mas é... É impossível.

— Desejou que fosse verdade?

— Desejei, desejei tanto, mas tanto que sinto meu coração em frangalhos. — as mãos que tanto gesticularam no ar na tentativa de expressar um pouco do que sentia, agora estavam paradas assim como seu olhar parecia um pouco perdido. — E eu não tive coragem de dizer isso a Mia todas as vezes que ela perguntou se eu estava bem.

— Por que não?

— Por que pareceu tão... Errado. — franziu o cenho ao ouvir as próprias palavras.

— Acha que ela te julgaria? — Samantha insistiu.

Helena negou com um aceno de cabeça.

— Só acho que isso iria machucar ela de alguma forma.

— Por você ter desejado uma vida com o homem que você já foi casada?

— Com o homem que me estuprou, me espancou, me humilhou e tirou de mim a única coisa mais importante que eu já criei. — sussurrou.

— Helena... Me conte detalhadamente como foi o sonho.

Helena apenas acenou positivamente com a cabeça antes de lentamente começar a narrar detalhadamente o que tinha sonhado, ela lembrava muito bem e não teve dificuldade alguma, por isso falava de forma pausada enquanto Samantha apenas concordava com acenos positivos e anotava algumas coisas na prancheta apoiada em sua coxa como absolutamente sempre fazia em todas as sessões.

— Pra mim ficou bem claro que você não desejou uma vida com ele, você só desejou a sua filha e consequentemente espelhou o que o sonho te deu. — Samantha gesticulava cautelosamente com as mãos enquanto explicava a Helena, em seguida questionou: — Você acha que ele seria mesmo capaz de mudar?

Helena negou com um aceno de cabeça.

— Eu tenho certeza que não, até hoje eu lembro nitidamente a frieza que ele tratou a perda da Esperanza, o sorriso que ele deu de quem parecia satisfeito ainda mais quando eu o denunciei. Hoje eu sei claramente que ele não fez isso em um momento de raiva, ele realmente queria que eu a perdesse.

— As vezes você nubla tanto seus próprios pensamentos que não consegue enxergar o obvio e não, isso não é culpa sua, nem de perto, mas vamos resolver isso com o tempo, é só mais um passo e já demos muitos passos, então não vai ser nada pra você.

— Quantos passos eu já dei que me levaram diretamente pro fim do poço? — Helena questionou.

— Quantas pinceladas você já errou até chegar a um desenho perfeito?

Helena ficou em silêncio com aquela pergunta.

Mais um silêncio que durou muito mais do que Samantha gostaria e mesmo assim deu o tempo que Helena precisava, ficou em silêncio junto com ela até achar que era o suficiente.

— Helena...

Silêncio. Mas sabia que Helena estava lhe ouvindo.

— Eu vou te dizer algo bem delicado, mas é uma verdade que vamos precisar enfrentar juntas.

Helena apenas acenou com a cabeça como se desse permissão a Samantha para que ela falasse.

— A Esperanza foi uma benção para você, eu sei. Mas ela também é um trauma que te puxa para baixo de forma extremamente profunda...

— Eu não quero falar sobre isso. — Helena finalmente falou e em tom bem mais firme dessa vez, interrompendo a fala de Samantha.

— Mas precisa. Você entra na defensiva de uma forma que não deveria, é como um assunto extremamente proibido...

— Samantha! — o tom foi tão firme quanto anteriormente e fez a psicóloga respirar um pouco fundo enquanto olhava para Mia, mas ainda assim não desistiu:

— Ela deveria ser um assunto que você fala com orgulho, ela é a sua filha, Helena, que foi tirada de você e desse mundo de forma precoce, não é uma ferida que não pode de forma alguma ser tocada.

A sessão daquela sexta feira acabou naquele momento, afinal, Helena não falou absolutamente mais nada. Apenas perdeu-se em seu próprio mundo de pensamentos que giravam em torno de tudo o que Samantha havia dito até chegar à conclusão de que sua psicóloga mais uma vez, assim como todas as outras vezes, estava certa. Sempre evitava ao máximo falar da própria filha por ter medo da dor, nas poucas vezes que falava, evitava se aprofundar no assunto, praticamente ninguém sabia e era de fato um assunto praticamente proibido. E Helena se sentiu tão mal quando se deu conta disso...

Ela nem lembrava como foi que chegou em casa, mas não fez absolutamente nada além de ficar no sofá de sua sala totalmente perdida na própria mente, ela só acordou de fato quando sentiu mãos quentes envolvendo seu rosto, precisou piscar algumas vezes para focar naqueles olhos azuis, só então percebendo que os olhos estavam inundados em lágrimas.

— Amor? — sua voz mal saiu. — O que está fazendo aqui?

— Se depois de uma sessão de terapia você simplesmente some por horas, eu sei que tem algo de errado. — Mia comentou baixinho e sorriu sem ânimo enquanto encarava a namorada totalmente perdida. Já era tarde da noite e sabia que nas sextas Helena tinha terapia, quando não obteve nenhuma resposta nas mensagens que enviou e muito menos nas ligações que fez, soube imediatamente que tinha algo de errado, viera para a casa dela, tocou a campainha algumas boas vezes e não foi atendida, acabou recorrendo à chave escondida e logo se deparou com uma Helena no sofá que nem parecia estar ali de verdade.

— Você como sempre salvando o dia. — Helena comentou no mesmo tom de voz e sorriu sem ânimo algum.

Mia não perguntou o motivo de Helena não ter ligado, a resposta já parecia bem obvia pela forma perdida com a qual Helena agia, por isso apenas ergueu-se do chão, sentou no sofá e puxou Helena para se acomodar em seus braços em um abraço extremamente apertado que durou bons minutos onde as duas apenas ficaram em silêncio e Helena chorou baixinho, tanto de alívio pelo conforto dos braços de Mia, quanto de dor por ter se dado conta de algo que nunca havia esperado. E Mia ficou em completo silêncio, respeitando o momento de Helena e por mais que quisesse saber o que havia acontecido, não fez uma pergunta sequer, estava ali apenas para confortar a namorada e não para fazê-la falar o que não queria.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 40 - Capitulo 40:
Lore Andrade
Lore Andrade

Em: 27/05/2023

Volta, autora!?
Essa história é sensacional. 

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Jeh RZk
Jeh RZk

Em: 03/03/2023

Saudades desse casal, volta autoraaaa ?

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olivia
olivia

Em: 08/02/2023

Olá autora,li,rê li esse romance umas dez vezes, acho, que decorei cada parágrafo,de tão maravilhoso, que é !!!!??????????????‘???‘???‘?

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Dressa007
Dressa007

Em: 28/09/2022

Oh saudade desse casal maravilhoso... autora mais uma vez parabéns pelo capítulo.

Responder

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