Capitulo 39
Helena não lembrava exatamente como havia chegado em casa, afinal, caminhara por todo o caminho com a mente anuviada com o que havia acontecido, totalmente preenchida por pensamentos que tentavam encontrar uma forma certa de lidar com a situação. Mas o pior eram as lembranças que vinham à tona, era impossível não recordar-se do que acontecia toda vez que sentia qualquer sentimento parecido com aquele e cobrava ao ex-marido de alguma forma. Quando chegou em casa, tentou se ocupar com alguma coisa, arrumou algumas coisas em sua residência, limpou a bagunça rotineira de Vadia e por fim, um banho, este que demorara muito mais que minutos, beirando a hora embaixo da água quente, como se aquilo fosse o suficiente para limpar seus pensamentos e deixa-la focar em alguma coisa que não fosse aquele péssimo sentimento.
Optou por não jantar, não estava com fome, talvez mais tarde comesse algo, mas no momento, decidiu só sentar no meio do sofá na companhia de sua gata e um livro. Uma péssima ideia, afinal, não conseguiu sequer ler uma página do livro e mais uma vez se perdeu nos próprios pensamentos a ponto de nem perceber o tempo passando, assim algum bom tempo depois seguia sentada bem no meio do sofá e com o olhar vago focado em um ponto qualquer da sala, estava tão pensativa que parecia ter entrado em outro mundo, nem sabia mais se pensava só a respeito do ciúmes, na verdade a mente se enchia de lembranças e coisas que ela na verdade não queria lembrar, mas parecia inevitável demais para ela simplesmente resistir e além do mais, estava cansada demais para lutar contra os próprios traumas naquele momento.
Seus olhos pareceram ganhar vida no momento em que o som da campainha soou duas vezes seguidas, olhou em direção a porta e respirou um pouco fundo, ciente de que não esperava ninguém naquela hora da noite. Rapidamente procurou o celular jogado pelo sofá e deu só uma rápida olhada só para ter certeza de que Mia não havia falado nada. Desde que haviam se despedido mais cedo, Mia não havia dado nenhum sinal de vida e isso só piorava a situação de Helena, será que ela ainda estava na casa de Daisy? A mexicana balançou a cabeça de forma negativa enquanto erguia-se do sofá um pouco rápido, já estava demorando demais para ir atender a porta. Caminhou um pouco rápido na ponta dos pés, o assoalho de madeira estava extremamente frio. Assim que se aproximou da porta inclinou-se rapidamente para olhar pelo olho mágico, a surpresa que sentiu ao ver a namorada no outro lado da porta não foi pequena, por isso mesmo muito rapidamente destrancou a fechadura e abriu a porta.
— Amor? — questionou. O cenho se franzindo ao encarar a morena, primeiro por que não esperava já que não tinha notícias dela há algumas horas e segundo por que já não era cedo.
— Você demorou. — Mia reclamou enquanto respirava um pouco fundo, mas logo pendia um pouco a cabeça para o lado enquanto olhava a namorada. Deu um sorriso logo em seguida enquanto as mãos agiam ao desatar o nó do sobretudo que usava e o abria de uma vez por todas. — Espero que esteja sozinha em casa.
Helena ficou muda, praticamente paralisou por alguns segundos na porta com o ato de Mia enquanto os olhos estavam vidrados no que ela vestia por baixo daquela peça de roupa, exatamente aquela mesma lingerie que ela havia usado pela manhã e que Helena tanto amara, nada além disso, tudo, absolutamente tudo o que havia se preocupado antes simplesmente sumiu de sua mente.
Mia riu enquanto dava alguns passos para dentro de casa e já ia abraçando a namorada pelos ombros.
— Ótimo, era essa reação que eu queria. — disse contra a boca de Helena. A porta da casa foi fechada e segundos depois Mia estava contra a madeira, nenhum centímetro separava os corpos das mulheres que se olhavam em silêncio e com um latente desejo que parecia transbordar.
— Você quase fez meu coração parar e era essa a reação que você queria? — questionou enquanto seus lábios roçavam aos lábios de Mia.
— Não se preocupe... — Mia sussurrou e beijou os lábios de Helena, bem devagar, de um jeito bem provocativo, ergueu a perna direita devagar encaixando a coxa bem na cintura de Helena. — Eu vou garantir que o seu coração e todo o seu corpo tenham adrenalina o suficiente pra me foder a noite inteira.
Foi naquele momento que o corpo de Helena pareceu entrar em combustão e ela laçou o corpo de Mia de maneira bem firme para conseguir tira-la do chão, absolutamente nenhuma palavra a mais precisou ser dita após aquilo, ainda mais que as bocas estavam ocupadas demais coladas uma a outra enquanto Helena andava com Mia presa em seu colo. O sobretudo ficou pelo caminho e nada mais importava naquele momento além do desejo de ambas as mulheres. Nem soube dizer quanto tempo durou para que chegassem no quarto, logo bem no meio da cama estavam as duas, com Helena por cima e ainda em meio a um beijo tão cálido que era capaz de fazer ambas as bocet*s queimarem de uma forma que pareciam implorar por toques.
O beijo foi quebrado e em um piscar de olhos, Helena estava por baixo, entendeu imediatamente que aquele fogo no olhar de Mia significava claramente que ela estava exclusivamente no comando e céus... Como ela adorou aquele olhar. Mia sorriu, aquele sorriso extremamente safado, era pura satisfação ao ver o olhar de desejo que Helena tinha.
— Você me deixou em um impasse horrível... Como? — Helena rolou os olhos e balançou a cabeça de forma negativa.
— O que foi? — Mia questionou enquanto agarrava a gola da camisa de Helena e a puxava para que ela sentasse, ajeitou-se bem no colo dela, as coxas lhe apertando, como se silenciosamente implorasse para que ela jamais saísse de entre elas.
— Não quero que tire essa lingerie e ao mesmo tempo quero. — Helena sussurrou contra a boca de Mia.
Mia deu uma pequena risada e selou os lábios da namorada.
— Eu vou tirar e você vai usar muito bem a sua boca, mas eu prometo que vou usar todas as lingeries que eu tiver pra você e quando acabarem, eu vou comprar mais e mais e mais... Por que você não imagina como está me deixando molhada me olhando desse jeito.
Helena deu um sorriso extremamente satisfeito e se afastou só um pouco, as mãos se afastaram do corpo de Mia para logo em seguida se apoiarem na cama, pendeu um pouco a cabeça para o lado e olhou mais uma vez para a namorada, claramente apreciando a visão que tinha, balançou a cabeça de forma negativa.
— Você é muito gostosa.
Mia deu uma pequena risada enquanto levava ambas as mãos para trás até segurar o feixe do sutiã e abri-lo, calmamente o tirou, libertando os seios fartos do aperto daquela peça. Isso foi mais do que o suficiente para fazer Helena sair daquela posição e voltar a colar seu corpo ao de Mia ao mesmo tempo em que os lábios também se uniam em um beijo fervoroso, assim ficando bem claro que a conversa havia acabado e a noite seria longa.
®
— Amor... — Helena chamou em tom baixo, estava deitada com a cabeça para os pés da cama, enquanto Mia estava o oposto, deitada e meio apoiada na cabeceira da cama. A designer ainda estava um pouco suada e o lençol estava entre suas pernas lhe cobrindo o ventre até o umbigo.
— Hm? — Mia questionou e os olhos azuis procuraram os olhos da namorada.
— Me deixa te desenhar assim.
Mia riu enquanto balançava a cabeça de forma negativa.
— Definitivamente não.
Helena levou a mão ao coração como se a negativa de Mia tivesse lhe ofendido e em seguida sentou-se na cama para encarar a namorada com mais atenção.
— Por dois motivos: — a designer ergueu a mão e indicou dois dedos, abaixou um, deixando apenas o indicador erguido. — Primeiro: Eu não quero acabar nua em um dos seus quadros expostos. — arqueou uma sobrancelha para a namorada e em seguida ergueu o outro dedo. — Segundo: Eu definitivamente tenho certeza que a possibilidade do caderno com esse desenho acabar nas mãos de algum fã seu é grande.
— Oh, ela te contou! — a mexicana despencou na cama novamente e levou as mãos ao próprio rosto enquanto ria daquela situação.
— Claro que ela me contou e ainda, como se fosse um segredo de estado, veio dizendo que estava muito feliz pelo nosso namoro.
Helena gargalhou.
— Eu realmente tinha esquecido que tinha desenhos seus no caderno.
— Amor, realmente não é querendo me gabar de alguma forma, mas eu sei que sempre terão desenhos meus nos seus cadernos.
— Estou te deixando muito mal acostumada.
Mia deu um sorriso realmente triunfante ao ouvir aquelas palavras.
— Iriamos repetir a cena clássica e romântica de Titanic.
— E como foi que o desenho acabou?
— Um dos mais famosos do mundo.
— Exposto para o mundo inteiro, se você quer expor os meus peitos para tanta gente assim, ok...
Helena abriu a boca para rebater aquelas palavras, mas Mia sabia muito bem onde atingir para fazer Helena perder qualquer argumento.
— Filha da puta.
Mia gargalhou.
A conversa das duas ainda perdurou por muito tempo antes que permitissem ceder ao sono e cansaço que sentiam, assim, dormiram mais uma vez juntas, tão coladas uma na outra que pareciam uma só e como sempre, o conforto que Helena sentia era tão gostoso que fazia a mexicana querer morar naquele abraço pelo resto de sua vida... Entretanto, ela realmente não saberia dizer em que momento da madrugada ou da manhã o conforto que sentia foi simplesmente arrancado dela e a jogara naquele limbo onde só existiam lembranças e pesadelos que ela lutava diariamente para se livrar.
“As pinceladas eram firmes e muito rápidas, os olhos claros fixos em cada traço novo, atenta aos detalhes para deixar a obra ainda mais perfeita do que deveria ser, parou um pouco e encarou a tela inacabada, mas franziu um pouco o cenho ao não saber o que estava pintando, não conseguia distinguir qualquer figura no meio de tantas tintas escuras, franziu ainda mais o cenho ao olhar para a paleta de cores em sua mão onde a mistura de cores parecia uma grande mancha de sangue. Seu coração bateu em seu peito com mais força roubando-lhe o ar por alguns segundos.
— Amor, cheguei! — a voz grave e tão conhecida soou um pouco distante e fez Helena se alarmar ainda mais e olhar em volta para só então se dar conta de que ela não estava pintando em seu estúdio, mas sim, na garagem de sua casa como já fizera tantas vezes, os passos extremamente pesados de Trevor iam se aproximando e Helena não sabia dizer se ele estava caminhando com raiva ou se aquilo era só o seu medo projetando mais medo para que ela ficasse completamente na defensiva, mas o que sabia era que aquilo estava a deixando tão sufocada a ponto de fazer o seu coração doer .
— E-eu... — já ia começar a se defender, a justificar o motivo de estar pintando ao invés de estar cuidando da casa, afinal, aquilo já havia sido motivo de briga várias e várias vezes, se estivesse pintando e Trevor encontrasse qualquer coisa de errado na casa... Tudo se tornava um inferno.
— Mãe, mãe, mãe! — a garotinha de cabelos escuros atravessou a porta da garagem como um foguete e um belo sorriso banguela no rosto, carregando consigo apenas um papel em mãos, quando chegou próximo a Helena, ergueu o papel aberto. — Olha só! O que você acha? Ficou bom?
Helena estava muda, não sentia mais o coração, ou havia parado ou batia rápido demais para que conseguisse sentir qualquer coisa, os olhos encheram-se de lágrimas no mesmo instante enquanto erguia a mão para tocar o rostinho pequeno com tanto cuidado que teve medo que ela simplesmente sumisse.
— Mamãe... Você não gostou? — a voz da menina ficou mais baixa e os olhos alarmados com a reação da mãe, ela chegou a abaixar o desenho como se tivesse a intensão de escondê-lo. Só então Helena se deu conta e procurou o desenho com os olhos rapidamente.
— Claro que eu gostei, meu amor. — falou rapidamente, a voz quase não saiu quando pegou o desenho e enfim focou os olhos no papel. Teve vontade de chorar novamente ao ver os traços firmes no papel, traços de alguém que havia nascido com talento e que com certeza pintava desde que aprendera a pegar um lápis na mão. — Ficou incrível, melhor do que o da mamãe. — colocou o papel ao lado de seu quadro para que a menina comparasse.
— Mãe! É feio mentir! — a menina falou mais baixo como se aquilo fosse um segredo.
Helena riu.
— E o que eu posso fazer se eu tenho uma pintora super famosa como filha? — questionou enquanto deixava o desenho sobre o cavalete junto com seu quadro e logo estendia as mãos para a pequena para pegá-la no colo, a abraçou logo em seguida e fechou os olhos, se agarrando aquele momento com toda a sua força, respirou fundo e sentiu aquele cheiro gostoso, aquilo era tão bom, o cheiro dela, o momento, tudo...
— Ela veio falando desse desenho o caminho inteiro. — Trevor apareceu na porta com um sorriso orgulhoso nos lábios e uma cerveja na mão. — Disse que trabalhou nele durante toda a aula de artes e que a professora elogiou muito.
— Siiiim. — a garota gargalhou enquanto se afastava só um pouquinho da mãe para erguer os braços em vitória. — Ela disse que eu sou a melhor da turma!
— É por isso que eu vou fazer uma camisa nova. — Trevor falou enquanto se aproximava de Helena e a abraçava por trás, mesmo ela estando bem mais baixa por estar sentada. — E nela vai ter escrito: Esperanza, o orgulho do papai!”.
Os olhos de Helena se abriram rapidamente e encararam o teto do quarto, a respiração estava um pouco acelerada. Sentou na cama com certa rapidez, levou a mão a cabeça e se encolheu um pouco enquanto algumas lágrimas tomavam seus olhos, seu coração batia rapidamente dentro de seu peito, ela não sabia como reagir aquele sonho, nunca, realmente nunca sonhara com algo parecido. Esticou um pouco as mãos e encarou-as como se quisesse lembrar do sentimento de ter tocado em sua filha, o cheiro, tudo parecia escapar por entre seus dedos tão rápido...
— Merda. — sussurrou para sí mesma e ergueu as mãos novamente até tocar os fios escuros e penteá-los para trás com os dedos. Suspirou enquanto fechava os olhos e quase enfiav* a cabeça entre os joelhos, o aperto que estava sentindo no coração era tão angustiante que tornava quase impossível parar de chorar. Por instinto olhou para o lado, mas não encontrou Mia deitada, soltou um suspiro pesado antes de erguer-se da cama com rapidez, não queria passar mais tempo ali, na verdade queria ocupar a mente com alguma coisa pois sentia que estava a ponto de perder o rumo mais uma vez.
A primeira coisa que fez ao chegar ao banheiro foi abrir o armário onde ficava o espelho, não por que queria algum remédio, mas sim por que não queria olhar para o próprio reflexo e encarar a expressão derrotada que deveria estar estampada em sua cara. Foi direto para o chuveiro, aproveitando que já estava nua e sequer reagiu quando a água gelada caiu sobre a sua cabeça e escorreu pelo corpo quente, causando um choque incômodo, só se encolheu, era como tomar um choque da própria realidade e ali, em silêncio e encolhida embaixo da água fria, chorou até aliviar um pouco da angustia que sentia.
Algum bom tempo depois quando saiu do quarto percebeu que ela não estava sozinha em casa como havia pensado, sentiu-se tola por um momento, mas principalmente sentiu muito alívio ao ouvir a risada das duas mulheres mais importantes para ela naquele momento, o vazio absurdo que sentia começou a ser preenchido e como aquilo foi bom... O cheiro de comida era incrível, toda aquela combinação foi o suficiente para fazê-la ter vontade de chorar, mas não de angústia como antes e sim de alívio, era como ver a luz no fim do túnel.
Assim que chegou a cozinha, a primeira coisa que viu foi à mesa extremamente farta com uma variedade de coisas, tendo chamado mais a atenção de Helena o bolo com calda de chocolate e o pão bem no meio da mesa, logo a frente estava Mia em frente ao fogão e bem ao lado segurando o prato com algumas panquecas prontas, estava Ally entretida em uma conversa com Mia. E foi justamente a ruiva a responsável por notar a presença de Helena.
— A bela adormecida acordou! — falou em tom animado enquanto abria um sorriso largo, segundos antes de franzir um pouco o cenho ao notar o rosto de Helena, conhecia ela bem demais para saber que o nariz avermelhado e a expressão derrotada significava que ela havia chorado bastante.
— Advinha o que eu fiz pra você? — Mia questionou enquanto virava-se de frente para a namorada, mas nem teve a chance de sorrir já que assim como Ally havia percebido, ela nada demorou para também perceber que tinha algo de errado.
— Não, nenhuma das duas vai me olhar desse jeito e não vamos conversar agora sobre isso. — reclamou enquanto balançava a cabeça de forma negativa, a voz saíra um pouco mais rouca do que o normal, o olhar claramente pedindo para que as duas mulheres acatassem suas palavras.
Ally rolou os olhos de forma nada discreta e deu de ombros claramente conformada com as palavras da amiga, ela mais do que ninguém sabia que não tinha jeito além de aceitar.
— Por que escondeu por tanto tempo de mim que a Mia faz cafés da manhã nesse porte? — questionou.
— Por que vocês já combinam demais, não vou dar mais motivos pra você roubar a minha namorada. — Helena rebateu imediatamente e isso trouxe um sorriso largo para os lábios da ruiva, ela olhou para Mia logo em seguida. — Seu irmão faz cafés da manhã assim?
— Talvez melhores. — Mia deu de ombros.
— Então ainda prefiro ela como cunhada. — Ally voltou a falar para Helena e ergueu o prato com panquecas antes de Mia colocar mais duas prontas em cima da pilha.
— O que diabos vocês andam conversando sobre mim? — Mia questionou enquanto desligava o fogo e logo limpava a mão enquanto ia andando em direção a Helena para cumprimentar a namorada. — Bom dia, amor. — sussurrou quando se aproximou o suficiente e já foi sendo envolvida pelos braços de Helena. — Fiz bolo de limão com calda de chocolate.
— Hmmm. — Helena gem*u e pendeu a cabeça um pouco para trás. — Era tudo o que eu precisava com certeza.
— Bom dia, vadias. — a voz de Hernando soou de repente, seguida do barulho da porta da frente fechando. — Anunciando minha chegada por que eu não quero ver peitos a essa hora da manhã e dependendo da Mia, nunca se sabe. — ele foi falando até aparecer no campo de visão das mulheres, estava impecável como sempre e havia falado com Mia assim que acordara para resolverem algumas questões no café da manhã juntos, foi aí que Mia o chamou para a casa de Helena.
Aquilo tudo pareceu perfeito para Helena, foi rodeada pelo calor que aqueles três emanavam e isso foi mais do que o suficiente, ao menos por enquanto, de fazê-la se distanciar dos pensamentos ruins que assolavam a sua mente, mas por quanto tempo isso seria o suficiente?
Fim do capítulo
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Eva Bahia
Em: 05/06/2022
Querida autora, PARABÉNS pelos escritos maravilhosos, envolventes e instigantes.... Já li vários romances e histórias fantásticas, mas a sua sem sombra de dúvida e sem demagogias, está me surpreendendo... Mulher, o que tem em sua mente hein??; Vc nos deixa vidrada em cada palavra, cada gesto das personagens... INCRÍVEL. Estou amando... Sucesso viu... E por favor, VOLTE LOGO.
Bja baianos pra tu.
Eva
olivia
Em: 29/05/2022
Meu coração corta de dó , quando Helena entra nesse corredor sombrio dos abusos. Amo esse romance com gosto de quero muito mais. Amélia é uma mulher maravilhosa,está sempre tentando mostrar para Helena,que está com ela por inteiro!! Parabéns autora você é um achado neste site, acompanhando desde o início, só posso admirar sua obra!..........
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