• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Fronteiras
  • Capitulo 45 Punk Blaze

Info

Membros ativos: 9502
Membros inativos: 1631
Histórias: 1948
Capítulos: 20,235
Palavras: 51,302,523
Autores: 775
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: jazzjess

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (849)
  • Contos (476)
  • Poemas (232)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (183)
  • Degustações (30)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • RECOMEÇAR
    RECOMEÇAR
    Por EriOli
  • Horrores, delirios e delicias
    Horrores, delirios e delicias
    Por caribu

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Ela Vale Milhões
    Ela Vale Milhões
    Por Bruna 27
  • O amor e suas nuances
    O amor e suas nuances
    Por Gabi2020

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (849)
  • Contos (476)
  • Poemas (232)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (183)
  • Degustações (30)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Fronteiras por millah

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 3186
Acessos: 445   |  Postado em: 19/06/2022

Capitulo 45 Punk Blaze

 

Me acordei sendo puxada para fora do carro e como minha cabeça doía.eu mal conseguia abrir meus olhos ainda com uma tontura que me enjoava e mexia com os sentidos do meu corpo.eu sentia algo na minha testa escorrer quente e mais uma vez me puxaram pelos braços e tentaram me por de pé mas eu não conseguia e novamente desmaiei.

Fui jogada no chão e quando abri meus olhos me vi sendo ajudada por Marga. Levei um tempinho pra perceber seus machucados e perceber os meus e ainda bem que nada apenas que arranhões a vista e nada além que minha tontura permitisse ver.

--a gente capotou?—perguntei a ela ainda confusa e Marga segurou meu rosto para encara-la.

--não se desespera.eu vou dar um jeito em tudo.

--o que?

A risada histérica alguns metros longe de nós me fez virar meu olhar e perceber que estávamos cercadas por caminhonetes e motoqueiros, e na frente ele ganhava toda nossa atenção. O magricelo de cabeça mal raspada e de sorriso maníaco e olhar arregalado ria atoa de nós, sentado a pista de pernas cruzadas e de arma na mão. Ele com sua jaqueta preta aberta toda riscada de palavrões e símbolos polêmicos escondia a regata suja vermelha por baixo e ao levantar vi a calça e botas ao estilo que tanto representava seu nome mas também surradas como todos ao redor. Ele guardou a arma e bateu palmas vindo ate nós.

--por um momento pensei que acabariam com a minha diversão mas rapaz, vocês estão aqui vivinhas da silva!!Nem sei como falar mas como é bom nos vermos de novo Marga.—disse ele apressado e bem ansioso. Parecia ligado no 220.

--espero não ser a ultima.—disse ela e mais uma vez ele gargalhou alto e de repente ele trouxe suas mãos aos meus ombros e ele era tão gelado e esquisito com aquele olhar louco para Marga e logo me preocupei com o que ele queria de mim.

--eu amo tanto seu humor.—ele com uma voz de pura falsa aprovação estava conseguindo me assustar e eu só esperava que ele não surtasse comigo porem ele me olhou e fechou seu sorriso.—você me parece familiar...eu te conheço?—perguntou ele a mim e gelei quando notei suas mãos vindo ao meu pescoço bem devagar.

Olhar pra ele me fez entender o significado de loucura. Eu não tinha coragem para falar meu nome e Marga ao meu lado permanecia em silencio me deixando encarar aqueles olhos frios.

--quer morrer garota?—perguntou ele pra mim e eu podia sentir suas mãos raspando meu pescoço. Perdi totalmente minha fala.

--gostou do meu presente Blaze?—Marga perguntou e Blaze me esqueceu de imediato.

--como eu poderia não gostar? Matou uma galera desavisada com aquela bomba. me deu um presentinho também.—ele desceu a manga da jaqueta e vimos seu braço queimado, talvez do possível susto da bomba no seu esconderijo.—ta muito feio né?mas é assim que você molda seus monstros não é?

--só os que se metem no meu caminho. Tenho ainda grandes ideias reservadas pra você.—respondeu ela toda desafiante.

--(rs) espirito esportivo é algo que eu tenho de sobra alias, sente esse maravilhoso cheiro de carne assada?eu acho que daqui toda a essência deve esta sendo mascarada pelas cinzas mas eu quero te mostrar uma coisa (rs) você vai adorar Marga.

Ele assoviou e fomos forçadas a entrar em um dos comboios, jogadas e trancadas em uma das jaulas da caminhonete deles como se fossemos bichos. Como se fossemos aqueles contaminados que vimos uma vez um desses carros levar.  Blaze ria satisfeito e todos faziam o mesmo naquele grupo de corjas.

O carro acelerou feito louco e nos seguramos para não nos machucarmos nas grades. Ao nosso redor uma fuga era impossível, com tantos motoqueiros armados e carros nos seguindo e gente de olho em nós naquela corrida para fora da cidade tudo que tínhamos de certeza era que estávamos juntas.

Marga permanecia calada e frustrada, mas não era hora pra isso. Tínhamos que pensar em algo o mais rápido possível.

--a gente tem que fugir.—falei e ela me olhou totalmente desgostosa.

--você sabe voar por acaso?

--tem que ter um jeito! Você o conhece tem que pensar em algo.

--(rs) o que eu sei é que esse fudido vai nos torturar e matar quando cansar. Certeza ele achou os outros..

--não, é impossível! eles já devem estar longe.

--mandamos eles ficarem na estrada 16 não se lembra?—estrada 16 nada mais era que a primeira rua fora da cidade e apesar de ser uma estrada livre de transito porque era uma estrada esquecida por muitos por justamente levar apenas para o interior ela era muito próxima da cidade.

--merd*.—me encolhi tendo em mente que o pior poderia ter acontecido com eles.

--presta atenção, se tiver uma chance de fugir essa porr* vai ser mínima. Então fique atenta a mim.—disse Marga baixinho mas aquilo não melhorava nossa situação.

--CALEM A PORRA DA BOCA AI ATRÁS!!—gritou uma maluca montada em uma moto batendo uma barra de ferro contra nossas grades.

Chegamos depois de minutos a uma rua que dava acesso a estrada 16 e dali eu avistei alguns ônibus e caminhões na subida da serra e o barulho dos grunhidos que havia dentro deles só me davam a certeza que nada ficaria bem e que todo nosso plano deu terrivelmente errado. Era inacreditável e seguíamos mais para perto o que me encheu de apreensão.

Logo paramos e nos tiraram da caminhonete com toda a ignorância mas assim que pisei naquela rua me deparei com o terreno gramado de um parque publico a minha esquerda onde uma fileira de corpos permanecia deitada na grama, fuzilados.eu os conhecia. Eram moradores do morro da prata.eu podia reconhecer alguns como os pais de Hyong e Diego o que não fazia muito sentido depois do que iori nos disse no comunicador, Diego tinha morrido. Ele não estava mordido mas sim espancado nos braços e com um corte de faca no estomago. Foi horrível ver ele gélido sobre a grama depois de tanta luta. Mas poderia ser a prova que muita gente poderia ter escapado já que eu não via mais ninguém próximo. Nem Rosa,nem Hyong ou seus primos. Não havia mais caminhões por ali e eu tinha que ter essa esperança de que mais alguém estaria vivo além de mim e Marga.

--HEY!!OLHEM LÁ (RS).—aquele desgraçado do blaze ria como se tivesse visto uma piada no horizonte e quando olhamos para a mesma direção vi o morro da prata bem longe entre os prédios.

Como queimava. O topo florestado virou uma verdadeira fogueira e as casas sumiam em meio a fumaça. Tudo ardia e ainda dali de longe era possível ouvir os estourar do que restara. Tudo que tínhamos agora não passava de cinzas. O lugar que eu cresci e que Marga tanto guardou havia se tornado uma grande fogueira. Marga nem se movia olhando pra lá enquanto punk Blaze ria de sua cara tão irritantemente que agora entendi todo ódio de Marga por ele. Ele a socou no estomago e ela se abaixou dolorida.

--você começou..imbecil.—disse ela dolorida voltando a se erguer.

--e você cortou a droga do meu pau sua fodida!!!agora estamos quites!!!—gritou ele assustador.

--(rs) eu faria de novo e de novo, com meus dentes, com a porr* das minhas unhas, a toda força eu o arrancaria!!Pode ter certeza disso!!!—ele a chutou e tentaria novamente se eu não me colocasse a sua frente o forçando a dar uma profunda respirada em meio as vaias do seu grupo.

Movi meu olhar para Marga e ela estava furiosa.

--você tem ideia de como eu tenho que trans*r agora??—perguntou ele a nós e nem ousei falar nada.—pra sentir algo eu tenho que dar meu rabo.fazer alguma das minhas garotas lamber a porr* de um buraco. Olha só a merd* que ela deixou.—ele começou a abrir a calça e eu só queria fugir daquela visão mas assim que ele abaixou o estranho cheiro e aquela porr* de buraco nojento quase me fizeram vomitar.—eu sei gatinha é difícil ver então imagina viver com a porr* da cabeça pensando em fuder o tempo todo!!Você seria uma ótima aquisição com essa boquinha lindinha mas como eu to com sorte hoje vamos apenas nos divertir.—sorriu ele e todos apoiaram sua escolha.

Sua gangue nos arrastou para o outro lado da rua onde na descida havia uma lagoa deste mesmo parque, e este se misturava a um córrego que estava cheio não só de uma agua duvidosa e escura mas cheia de contaminados acorrentados em vigas fincadas dentro da agua de uma forma que se escondiam devido as plantas de caules altos e tão verdes que parecia mais um campo lodoso de guerra.podiamos ouvir seus grunhidos la dentro mas sequer sabíamos quantos haviam ali.

--vamos jogar um jogo. —disse ele nos olhando empolgado. Toda sua gangue fechou a rua em que estávamos e se colocaram para assistir o show que estava prestes a começar.—não sejam inconvenientes de não aceitarem como aquele povinho ali que morreu. Nos divirtam.

--por favor me mate. Por que se me jogar nessa merd* com essa inútil não vai ter graça.—falou Marga e puta merd*,eu tinha acabado de defender ela. Estapeei o braço dela.

--hey!!eu acabei de te ajudar a não apanhar mais!—reclamei e blaze riu alto.

--(rs) agora sim quero ver isso. Vai lutar pela sua vida e pela dela. O que vai ser interessante pois descobri muita coisa com esse joguinho sobre esses zumbis.(rs) FAÇAM SUAS APOSTAS MINHA GENTE!!--disse ele a toda sua plateia. --Será que nossas convidadas vão atravessar o córrego e chegar do outro lado conquistando a grande recompensa do dia?

--o que?

--para fugir! Esse é o espirito esportivo. Não tem muita coisa pra se entreter aqui fora. Todo mundo morreu na cidade ou ta tentando comer a gente. e se eu for matar vocês agora vou ficar sem ter o que fazer então a recompensa é essa..daqui ate o outro lado do lago são minutos para nós o que dar uma leve vantagem a vocês para fugir de nós.

--como é? Acabou com a porr* do meu morro porque estava entediado?!?!—ela se irritou e desta vez quase avançou sobre ele porem a segurei a tempo do erguer das armas da plateia dele.

--achou mesmo que eu queria aquela merd*?!(rs) o mundo é nosso! Qualquer coisa que eu quiser eu vou ter e vou destruir. Não importa quem cruze meu caminho eu vou matar.—ele nos empurrou e fomos puxadas e agarradas pelo seu grupo e jogadas no córrego e me assustei com sua profundidade quando caímos.

A agua era escura e nos enroscamos nos ramos verdes que cresciam e quando emergi ouvi além das risadas o barulho dos contaminados.

--Marga.

--fica perto de mim.

--tic tac Marga Tic tac!!

Para todo lado que eu olhava eu nos via presas naquele local e de repente algo me tocou por baixo da agua.

--Marga tem alguma coisa aqui embaixo.—o nervosismo bateu forte em mim e eu nem sabia o que era aquilo que roçou minhas pernas.

--HAHAHAHAHAH se eu fosse vocês eu correria ou melhor nadava!!—gritou ele do alto sob os gritos de torcida da sua turminha de fanáticos.

Marga me puxou para frente dela e me posicionou tentando evitar que algo me pegasse fora do seu campo de visão.

--isso mesmo marga pense bem se vai joga-las aos mortos de fome ou vai morrer com ela!HAHAHAHA—blaze ria descontrolado.

--presta atenção, a gente vai passar devagar e quando eu mandar parar, você para.—disse ela somente para mim e tentei focar somente nisso.

--ok.

Segui lentamente temendo pisar em algum contaminado dentro da agua e assim que começamos a empurrar a grama alta meus passos se tornaram pesados. Eram alguns metros ate o outro lado mas parecia que seria uma longa cruzada entre plantas, raízes e grama. Logo com o barulho que o grupo de blaze fazia na rua os movimentos ao nosso redor começavam a me preocupar. Eles estavam bem perto de nós submergidos em algum lugar.

--não faça barulho.—disse Marga ao meu ouvido tomando a frente e me pegando pela mão ela avançou, tão rápido que eu sentia que estaríamos ferradas se parássemos.de repente um par de mãos apareceu prontos para nos agarrar e no meio de tanto verde mais mãos foram surgindo. Em minhas pernas eu esbarrava em corpos que eu não sabia se eram de contaminados ou de simplesmente mortos e eu preferia apenas pensar que o que eu estava deixando para trás era somente troncos soltos que esbarrava pelo caminho.

--fica perto.—ordenou Marga.

--eu tô perto.—de repente tiros e quando olhei para trás vi a trupe de palhaços do blaze atirando na agua e ao nosso redor despertando ainda mais os contaminados.

Com isso surgiu um deles bem a frente vindo feroz mas Marga o segurou pelo queixo e o empurrou para trás e infelizmente sua força não foi capaz para se manter de pé e vi ela afundando na agua a minha frente segurando aquele contaminado o levando junto a ela para o fundo.

--Marga!—não me movi olhando a agua tranquilizar-se mesmo sabendo que Marga estava no fundo lutando com aquele infectado.eu não podia fazer nada quando eu sequer via nada!

Eu me senti uma inútil ali com aqueles idiotas rindo de mim enquanto Marga precisava de mim.

Contudo, Marga emergiu novamente e me puxou para a esquerda mudando completamente o caminho dando de cara com uma grade lacrando um grande túnel de esgoto. A grade estava enferrujada e Marga puxou sua lateral e começou abrir, entortando o metal enferrujado da grade.

--me ajuda.—pediu ela quase sem forças.

--sério mesmo?—era loucura, além daquela grade só havia o escuro. Era um tiro as cegas.

--garota não reclama e me ajuda!

Puxei o mais forte que consegui e entramos naquele túnel fedorento a tempo antes que os infectados nos alcançassem.

--MARGA!!!!??—gritou blaze por nós.—ESSE NÃO ERA O COMBINADO SUA DESGRAÇADA!!!?(RS) A GENTE VAI TE PEGAR!!!HAHAHAHAHAHAHA

--vai.—mandou Marga rastejando atrás de mim e seguimos por aquele túnel escuro deixando para trás o barulho dos grunhidos e risadas do grupo de blaze.

--a gente quase morreu!!—falei ainda desacreditada tendo minha voz ecoando pelo túnel.

--(rs) nem fique aliviada. Eles vão vir atrás da gente. Por isso vamos o mais longe que isso der.

*******

Engatinhando naquela agua suja eu não via nada na minha frente, nem um palmo em meio a escuridão e apesar das minhas mãos estarem apoiadas agora naquela lama escorregadia tive a surpresa de me esbarrar a uma grade.

--ai.

--sai da frente.—senti Marga passar por mim e ouvi ela chutar a grade com força fazendo o barulho ecoar pelos tuneis e com a grade quebrar ouvi ela saltar para mais um nível com agua. Esperei ouvir um sinal seu além do suspiro aliviado que ela soltou.—anda, aqui é um túnel maior.me da a mão.

Levei minha mão ao escuro ate encontrar a dela onde Marga me ajudou a descer e senti novamente a agua, agora na altura do joelho, pude me livrar da dor em minhas costas.

Caminhamos em silencio por algum tempo tendo apenas o barulho que nossas passadas faziam empurrando a agua. Aquele momento estava sendo ótimo para refletir e no meio de toda aquela escuridão todos os nossos problemas pareciam tão palpáveis.

O morro se tornou tumulo para minha mãe e todos nossos amigos. Eu queria que fosse mentira.eu queria voltar só para confirmar tudo que me doía mas as chamas tornariam tudo impossível e o restante dos que sobraram tinham sido possivelmente detidos por blaze e o silencio de Marga estava me deixando puta.

--presta atenção, quando a gente sair vamos para bem longe daqui. Nos afastando teremos a chance de despistar punk blaze.não vou morrer pra esse cuzão.precisamos de armas,um carro e suprimentos.—disse ela certa do nosso caminho.  

--e se tiver gente ainda viva do morro por aqui Marga? O ponto que combinamos na estrada 16 não fica tão longe né?

--É, e fica fora da cidade.—respondeu ela seca.

--a gente está perto..podemos passar por lá e ver pelo menos.

--Mari a gente pode ir mas tem uma grande chance do Blaze ter capturado eles da mesma forma deste comboio ou pior! A gente tem que focar na gente primeiro agora.

--você nem liga não é?!eu to cagando pro Blaze!Hyong pode estar viva, Rosa pode estar viva!!Uma galera que ta com a gente desde o inicio dessa merd* e você..—ela virou-se de uma vez pra mim mas no escuro só percebi isso esbarrando nela como uma parede de pedra.

--puta que pariu quer ir lá?eu te levo lá! Eu conheço Blaze como a palma da minha mão. Pra fugir dele tem que ser esperto porque se eles estivessem mesmo nos esperando na estrada dezesseis com toda certeza só haverá corpos!!isso presumindo que ele saiba do nosso plano..

Assim que encontramos um bueiro onde dos buraquinhos da tampa desciam alguns raios de luz Marga não esperou um segundo para subir a escada e abrir a tampa empurrando-a para o lado.

Ela respirou aliviada por respirar um ar que não fedesse e com isso subi logo atrás dela.

--anda.—ela subiu e me ajudou a sair e nossa, estávamos imundas.

--nunca mais quero entrar numa porr* dessa.to fedendo a bosta!

Assim que me sentei no chão para descansar avistei a minha esquerda, próximo a um carro militar dois soldados,bem armados,com seus coletes e capacetes que ate agora estavam despercebidos em meio a um descanso do dia a espera de mais alguns contaminados para eliminar e não foi a toa que eles se espantaram em nos ver ali sentadinhas no meio da pista.

--Marga...—falei baixinho tentando chamar sua atenção mas Marga ainda retirava do cabelo o excesso de toda a agua que deixava seus fios e caia ao piso de outra cor.—Marga.—ela me olhou e ao fazer isso logo percebeu os dois vindo em nossa direção já mirando suas armas.

--corre.—ela se ergueu de uma vez e tive que fazer o mesmo mas os tiros no asfalto bem próximos dos nossos pés nos fizeram parar.—droga.

--o que a gente faz?—perguntei baixinho já com minhas mãos levantadas.

--fica calma.eu cuido disso.

--de onde vieram??identifiquem-se!—gritou um deles nervoso e com isso viramos a eles.

os olhos arregalados e a tensão nos rostos deles só mostrou que fazia tempo que eles não viam ninguém como nós, civis bem diferente deles.

--(rs) que ironia. Esqueci minha carteira em casa.—Marga virou-se a eles e mesmo enlameada ela conseguiu assusta-los.

--é a Marga??—o indagou ao outro soldado. 

--o que? Do morro?!o que aconteceu com elas?—retrucou o segundo curioso.

--estão podres.—o comentário era simples mas totalmente verdadeiro e Marga e eu só trocamos um olhar e estávamos completamente sujas.

--acho que a gente pode ganhar uma grana com isso.—o primeiro parecia ter tido uma grande ideia e o sorriso dele pra gente era claro contudo isso rapidamente acabou quando o segundo tomou a frente totalmente enraivecido mirando sua arma a nós.

--ou simplesmente podemos acabar com a raça delas aqui.—dissera ele como dono de todo o poder sobre nossas vidas vindo em nossa direção apontando sua arma. Que dia de merd* era esse?

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 45 - Capitulo 45 Punk Blaze:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 23/06/2022

Só fica pior a vida delas não tá fácil 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Lea
Lea

Em: 20/06/2022

O mundo desabando,e os vermes continuam sendo vermes.

A tendência é que tudo piore.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web