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A Última Rosa por Vandinha

Ver comentários: 6

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Palavras: 2831
Acessos: 849   |  Postado em: 02/06/2022

Capitulo 77

 

A Última Rosa -- Capítulo 77


O último trecho do caminho antes de chegar ao centro de Hills era o que estava em pior estado. Árvores caídas, as ruas ainda estavam alagadas e deslizamentos de terra. À medida que se aproximavam, Maya ia se tornando insegura, as palmas de suas mãos estavam úmidas e o nervosismo aumentava. 

-- Este não é o caçador de tornados da Jessica? -- perguntou subitamente Pepe, apontando para o veículo abandonado na beirada da estrada. 

-- Sim! É! -- exclamou ela.

-- Será que conseguiremos passar?

-- Bem... pelo menos, fui informada de que os bombeiros já haviam liberado a estrada. 

-- Vai lá e olha.

Maya olhou para ele indignada.

-- Porque eu? Você bem que podia ser gentil e ir até lá avaliar a situação.

-- Foi você quem quis vir atrás da Jessica, agora, vire-se.

-- Grosso! -- revoltada, Maya cruzou os braços sobre o peito -- Tenho medo de perereca!

Pepe sacudiu os ombros com indiferença.

-- Não parece -- disse com ironia -- Eu tenho medo de barata. Empatamos.

Maya, percebendo que não valia a pena discutir com ele, saiu do carro e entrou na água com todo cuidado. Caminhou a passos lentos até os carros e olhou para o interior do Fiat Argo enlameado. Por um instante, as lágrimas embaçaram a sua visão, mamadeiras, brinquedos, roupas de bebês, espalhados por todo o carro.

-- Meu Deus, como a vida é frágil! Ninguém tem o amanhã garantido.

Maya retornou ao carro muito triste e pensativa.

-- Vamos Pepe, o caminho está livre.



Jessica pegou no colo o bebê que gritava e beijou-a na bochecha. 

-- Não chore bebezinho, tia Jessica está aqui -- murmurava, enquanto embalava o bebê enroladinho em uma manta. Mas a criança berrava cada vez mais alto, o sangue enrubescendo as faces, vermelhas de tanto gritar.

-- O que você quer garota? -- Jessica sentia-se impotente -- Quer a sua irmãzinha?

Uma sombra moveu-se atrás da porta.

-- Não -- afirmou a enfermeira -- Ela está com fome.

-- Coitadinha! -- Jessica abraçou o bebê com mais força.

A enfermeira estendeu os braços. 

-- Deixe-me pegá-la. 

Jessica sentiu uma vontade louca de sair correndo com a criança. Ela hesitou por alguns segundos, antes de dar a criança para ela. 

-- Pega -- ela entregou a menina e ficou olhando, pensativa -- O que vai acontecer agora?

-- Chamamos o pessoal do Conselho Tutelar, eles vão entrar em contato com a família -- disse, com voz amena.

Jessica mordeu o lábio.

-- Entendo -- ela acariciou o único cacho de cabelo que o bebê tinha -- Vou sentir saudade delas.

-- Quem sabe os familiares não são daqui mesmo? Então, poderá vê-las sempre que quiser.

Jessica esboçou um sorriso. A enfermeira estava tentando amenizar a tristeza, mas não teve sucesso, ela continuava triste, quando saiu do quarto e fechou a porta com cuidado. Chegou à conclusão de que nunca esqueceria das meninas. 

Passava das onze da manhã. Decidiu tomar um café quente na lanchonete do hospital. Estava com a roupa úmida e suja, mas não importou-se, quem iria notá-la no meio de toda aquela tragédia? Desceu a escada de madeira do antigo casarão vitoriano, onde ficava o hospital. Os numerosos quartos da enorme construção estavam todos ocupados. A cidade estava um caos.

Depois de tomar um café, Jessica caminhou até a entrada principal do hospital. Era uma manhã fria, embora faltassem apenas um mês para o verão. Para se aquecer, começou a caminhar rápido, com as mãos no bolso. Só parou quando avistou o carro de Pepe entrando no estacionamento do hospital.

-- O que esses dois fazem aqui? -- murmurou para si mesma, sacudindo a cabeça, enquanto andava em direção à eles. 

Logo Maya e Pepe saíram do carro, acenando e saudando Jessica que se aproximava.

-- Então você conseguiu, meu amor -- Maya não disfarçava a emoção -- Salvou os bebês!

-- Vocês não deviam ter saído da empresa -- disse Jessica, com cara de brava. Ela estava despreparada quando Maya ficou nas pontas dos pés e tomou-lhe a boca num beijo breve, mas intenso o bastante para desestabilizar as emoções da loira. Maya notou a expressão no rosto dela mudar.

-- Não briga comigo, Jess. Foi impossível controlar a ansiedade -- Maya tossiu nervosamente -- Onde estão os bebês? 

-- Uma está no berçário e a outra ainda está na UTI -- os olhos de um verde intenso tinham um brilho meigo que fascinava. 

-- Me leva até ela?

Jessica estendeu a mão à ela.

-- Claro, vamos.

Na recepção, Jessica falou em voz baixa, mas firme, todas as enfermeiras e médicos presentes pararam para escutar.

-- Sou Jessica Parker, eu trouxe duas meninas, hoje cedo, minha noiva gostaria de vê-las. É possível?

A enfermeira chefe franziu as sobrancelhas por alguns segundos, e em seguida sorriu. A moça tinha a aparência de um anjo, mas uma voz que faria tremer até o comandante da tropa de elite. Pensou.

-- Sim, sim, é possível -- a enfermeira deu algumas ordens e quase em seguida apareceu uma técnica de enfermagem para acompanhá-las até o berçário. 

-- Meu Deus! -- exclamou Maya, horrorizada, diante do berço -- Tadinha! 

A reação de Jessica foi mais amena. Estendeu o braço e pegou a mãozinha da menina.

-- Ela é forte, uma guerreira -- seu olhar era de compaixão. 

Posso pegá-la no colo?

-- Claro -- respondeu a enfermeira.

Maya segurou o bebê nos braços e aninhou-a com segurança no calor de seu corpo. O bebê resmungou, e Maya a acalentou um pouco. 

-- Calma, meu amor. Você está protegida agora.

-- Ficou quietinha, acho que gostou da sua voz -- comentou a enfermeira -- Suponho que tenha experiência no assunto. 

Maya baixou o olhar antes de responder. 

-- Não, não tenho experiência alguma. Acho que é instinto maternal mesmo.

-- Deve ser -- respondeu a enfermeira -- Bem, agora vou levar a nossa garota para tomar um banho -- a enfermeira praticamente teve que tirar o bebê dos braços de Maya. Em seguida, a enfermeira saiu com o bebê, deixando Maya com uma sensação de vazio. 

Jessica parecia ler os pensamentos dela. 

-- Tente não se apegar muito a elas. 

Maya virou para olhá-la, talvez surpresa com o comentário.

-- Acha que as crianças ficarão bem? 

-- Sim, elas estão em boas mãos -- os olhos de Jessica encontraram os de Maya e deliberadamente desviou o olhar. Não queria demonstrar o tamanho de sua tristeza -- Vamos! Temos uma cidade para ajudar a reconstruir.

Maya sentia uma perturbadora angústia de separação. Embora estivesse em contato com a criança havia apenas dez minutos.


O céu estava azul e sem nuvens, o sol brilhava pálido e dourado, tocando as ondas da baía de Hills como se fosse um arco-íris. Jessica respirou fundo e sentou-se na primeira cadeira que encontrou. Sentia-se tão cansada, os ossos doendo, que ajeitar os cabelos era um grande esforço. Tremia um pouco, lembrando-se com tristeza de tudo que acabara de passar.

-- Você precisa descansar um pouco, amor -- disse Maya, segurando as mãos de Jéssica -- As águas já baixaram em quase toda a cidade, os bombeiros já saíram para resgatar as pessoas que estavam na empresa, então, vamos para casa. Amanhã o dia será cheio.

Jessica balançou a cabeça em concordância.

-- Sim, também quero acompanhar tudo o que está sendo feito pela polícia no sentido de localizar algum parente das crianças.

-- Verdade, amor. Enquanto isso não acontecer, a mulher não poderá ser enterrada.

-- Vamos para casa -- decidiu Jessica. No momento tudo o que queria era um banho e muitas horas de sono -- O Pepe foi na frente, um bombeiro trouxe o meu carro e deixou na garagem do hospital. Está tudo sujo, mas vai dar para a gente ir para casa.

Maya deu um meio sorriso, e saíram de mãos dadas.

Mas nem bem tinham descido os degraus da escadaria, um policial as abordou.

-- Foi você quem tirou os bebês do carro e os trouxe para o hospital? --  perguntou o oficial. 

Jessica fez um gesto afirmativo com a cabeça. 

-- Podemos conversar?

-- Claro.

-- Por aqui -- o oficial as conduzia para uma sala -- A mãe falou algo antes de morrer?

-- Pediu que eu salvasse as filhas. Eram mais ou menos quatro horas da madrugada.

O policial anotava as informações.

-- Tem certeza que elas estavam sozinhas, digo, não viu nada que desse a entender que pudesse haver uma outra pessoa?

-- Não, inclusive, a porta do carona estava travada.

Maya observava, pensando sobre a personalidade curiosa de Jéssica. De um lado, tinha a aparência desligada de uma menina. Mas sua preocupação pelos bebês era inegável. Parecia não querer demonstrar sua tristeza, apenas para mantê-la firme. 

-- O que vai acontecer agora? -- Maya perguntou ao oficial.

-- Vamos investigar da melhor forma possível -- ele respondeu -- Até o momento não encontramos nenhum parente.

-- Ela morava aqui em Hills? 

-- Estava morando há dois anos na rua das Pedreiras. Os vizinhos me falaram que ela nunca recebeu visitas e que veio morar em Hills justamente por não ser aceita pela família.

-- Que situação! -- Jessica comentou, admirada -- Pobre crianças! Bem, espero que encontre alguém o mais breve possível.   

-- Existe sempre a esperança de que apareça alguém para reclamar as crianças. Nesse meio tempo, assim que os bebês saírem do hospital, o serviço social vai se responsabilizar por elas e encaminhá-las.

-- Entendo -- disse Jessica -- Mas o pai ou, os avós, na certa, vão querer ficar com as crianças, vão? 

-- Não sei. Só vamos descobrir quando os encontrarmos -- disse o oficial, enquanto saía da sala, com uma voz que expressava a mesma sensação de comoção que Jessica e Maya sentiam. 



Valquiria tinha uma expressão desolada estampada nos olhos cinzentos.

-- Então é assim? Se ninguém procurar por elas, serão simplesmente encaminhadas a um orfanato qualquer?

-- Do orfanato para a adoção -- comentou o delegado Nilson.

Jessica fez um gesto desanimado com as mãos.

-- É a lei, Valquiria. A fila tem que ser respeitada.

Maya baixou a cabeça para disfarçar as indesejáveis lágrimas. 

-- Que Deus as ilumine e guarde. Que as pessoas que as adotem sejam amáveis e pacientes -- Maya mordeu o lábio, em sinal de preocupação.

Nilson tocou de leve nos ombros dela. 

-- Não se preocupe com isso. Não vai faltar amor para as meninas.



Jessica foi para o quarto, já desabotoando a roupa. A cama estava pronta, e o lençol dobrado tinha um ar convidativo. Vestiu o pijama que Vitória havia deixado sobre a cadeira e se jogou na cama, adormecendo imediatamente. 

Ela dormiu profundamente por muitas horas. Quando acordou, percebeu que tinha dormido muito mais tempo do que estava habituada. Tinha tantas coisas para fazer, precisava passar na empresa, no hospital e na prefeitura, mas provavelmente só daria tempo para passar na empresa, pensava enquanto se levantava. O súbito ruído da porta sendo aberta a fez dar um pulo, assustada. 

-- Tudo bem? -- perguntou Maya, sentando-se na cama.

-- Tudo -- disse Jessica na porta do banheiro. 

Maya se aproximou e colocou a mão no ombro dela.

-- Não consigo parar de pensar nos bebês.

Olhando-a com carinho e admiração, Jessica sorriu, levemente.

-- Eu sei, te conheço muito bem. Deve estar com a cabeça fervilhando.

-- Você também está pensando neles.

Jessica balançou a cabeça.

-- O que quer fazer? Me diga.

-- Precisamos acompanhar de perto os trabalhos do juizado da infância e juventude. 

-- Mas...

-- Quem pagará as despesas de internação?

-- Mas...

-- Precisamos comprar roupinhas para elas, tadinhas, estavam enroladas em mantas e...

Jessica olhava atentamente para Maya. 

- Maya.

-- O quê? -- ela perguntou logo que Jessica interrompeu a frase. 

-- Nada -- Jessica ergueu os ombros e não falou mais nada. 

Maya pegou a bolsa e olhou pensativa para ela.

-- Quantos meses será que as meninas têm? -- ela foi até a porta do quarto e se virou -- Você pode ver um filme ou ler, provavelmente encontrará alguma coisa para se entreter.

-- O que você vai fazer?

-- Vou até o hospital. Aviso você se precisar de alguma coisa -- Maya sorriu e saiu do quarto. 

Jessica correu atrás dela e segurou-a pelo braço.

-- Ei, ei, espere um momento, mocinha! Eu vou junto. Me dá uns minutinhos, vou trocar de roupa e já desço.

Maya virou-se para encará-la, os lábios entreabertos.

-- Que bom, Jess! Não esqueça de trazer o cartão de crédito.

 

Uma hora depois, elas pararam diante do balcão da recepção.

-- Preciso falar com o pediatra de plantão -- pediu Maya, com seu jeito educado.

-- Impossível -- respondeu a recepcionista -- O doutor Graebin, está ocupado no momento. Por favor, volte amanhã.

Jessica franziu a testa e falou com seu jeito educado.

-- Tudo bem, moça. Só que nós não vamos embora, vamos ficar sentadas ali nas cadeiras esperando pelo doutor Graebin.

-- Por mim tudo bem -- a moça respondeu, sem levantar a cabeça.

Maya olhou para Jessica de cara feia.

-- Mas...

Jessica enterrou as mãos nos bolsos do casaco.

-- Chega de, mas. Vamos esperar sentadas -- disse irritada.

-- Tá bom -- Maya não viu outra alternativa.

Elas sentaram e Jessica começou a cantar:

 

Eu não sei parar de te olhar

... Eu não sei parar de te olhar

Não vou parar de te olhar

Eu não me canso de olhar

Não sei parar

De te olhar

... É isso aí

 

... Eu não sei parar de te olhar

 

-- Jessica! Chega! Que coisa chata! -- agora era Maya que estava irritada.

-- Porque? Não gosta da Ana Carolina?

-- Gosto, mas você só fica no refrão!

-- É porque só sei cantar o refrão, mas se você prefere, vou cantar a versão com o Seu Jorge -- e continuou:

 

Eu não sei parar de te olhar

... Eu não sei parar de te olhar

Não vou parar de te olhar

Eu não me canso de olhar

Não sei parar

De te olhar

... É isso aí

 

-- Escuta moça -- disse a recepcionista -- Será que dá para parar de cantar?

 

Eu não sei parar de cantar

... Eu não sei parar de cantar

 

A recepcionista olhou para ela como se fosse um ser de outro planeta.

-- Tá, tá. Eu vou chamar o doutor Graebin -- ela pegou o telefone.

 

É isso aí... 

 

Quando o doutor Graebin chegou, Jessica ainda cantava:

Não se reprima

Não se reprima

Não se reprima

 

O médico já havia passado da época de se aposentar, mas continuava a trabalhar no hospital. Tinha sido o pediatra de Jéssica e era muito amigo da tia Inês. 

-- Oh, tio Grau! -- ela exclamou, levantando-se apressada, ao vê-lo na sala de espera, o cabelo branco caindo-lhe sobre a testa -- Estou tão feliz em vê-lo.

-- Meu pequeno gafanhoto! O que faz aqui? -- ele olhou-a de alto a baixo -- Veio consultar?

-- Hoje não. 

-- Estão esperando há muito tempo?

-- Acabamos de chegar, não deu nem tempo de eu cantar uma música do Beto Barbosa.

-- Adocica? -- ele perguntou -- Essa é boa!

-- Sim!

 

Adocica, meu amor, adocica

Adocica, meu amor, a minha vida, oi!

Adocica, meu amor, adocica

Adocica, meu amor, a minha vida

 

-- Doutor Graebin, doutor Graebin -- Maya tocou de leve no ombro do pediatra, que pelo o que ela percebeu, era tão louco quanto Jessica -- Por favor, doutor Graebin.

O médico finalmente parou de cantar e voltou a sua atenção à Maya.

-- O que foi, minha filha?

-- Não queria atrapalhar o momento brega de vocês, mas estamos aqui para ver as meninas que a Jessica trouxe hoje de madrugada. Como elas estão? 

O sorriso dele foi animador. 

-- Então foi você quem as trouxe aqui -- o pediatra voltou-se novamente para Jessica -- Eu deveria ter imaginado -- ele gargalhou -- Aparentemente, elas estão bem. Os exames deram resultados normais. Os reflexos são bons, e os pulmões limpinhos, limpinhos. 

Maya sorriu aliviada. 

-- O senhor já tem alguma previsão de alta?

Ele balançou a cabeça negativamente.

-- Vou ficar com as crianças por mais algum tempo. Daqui elas não saem enquanto não estiverem fortes como um bezerrinho. 

O médico deu uma piscadinha para Jessica, e seu olhar para ela era de cumplicidade.

-- Não esqueça de me convidar para o casamento, quero dançar a noite inteira. Tenho um pen drive repleto de músicas top das galáxias.

Maya revirou os olhos. Até imaginou as músicas top do doutor.

-- É melhor eu ir. Ah, se quiserem visitar os bebês, podem subir agora. 

-- Obrigada, tio Grau -- disse Jessica ao homem, que desapareceu rapidamente.



 





























































 















 

 

 




























































 

Fim do capítulo


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Comentários para 77 - Capitulo 77:
patty-321
patty-321

Em: 02/06/2022

Jéssica  e demais  louca.  Deixou  a recpcionista atrancando os cabelos. 


Resposta do autor:

Olá patty-321

Jessica sabe ser chata quando quer.

Beijos.

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 02/06/2022

As meninas e bem legal só falta Maya e Jéssica adotar.


Resposta do autor:

Olá Marta.

Sim, pode ter certeza que elas não desistirão da ideia. 

Beijos.

Responder

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Lara Lefevre
Lara Lefevre

Em: 02/06/2022

Nossa que surpresa, voltei depois de dois anos e essa história continua, vou ler que estou atrasada. bjs


Resposta do autor:

Que legal Lara!

Obrigada por retornar à história, não me abandone mais.

Beijão querida!

Responder

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Mille
Mille

Em: 02/06/2022

Jessica enlouqueceu a recepcionista kkkk

Já espero que elas possam adotar as meninas.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá Mille.

Adotar uma criança no Brasil é uma novela que parece interminável. A burocracia é gigantesca, sem contar que as pessoas acham que homossexuais são depravados, que têm uma vida desregrada, sem limites ou valores e com maus hábitos. Essa é uma imagem errônea, há o preconceito de achar que pais homoafetivos irão passar orientação sexual para as crianças. Triste!

Beijos querida! Até.

 

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 02/06/2022

Na segunda vez que o refrão da Ana Carolina fosse cantada, eu já teria chamado o médico kkkk imagino ficar com essa ou outra música na cabeça que foi cantada por outra pessoa e somente o refrão? Jesus! kkkkk

Acho que todos vão ajudar para elas adotarem as crianças! Lógico que tudo dentro dos trâmites!

Bom ver que elas ficaram bem

Agora é reconstruir a fábrica e a cidade

Abraços procês aí!

S2


Resposta do autor:

Olá NovaAqui.

Kkkk... O refrão dessas músicas são muito chatas, torturantes. Aguentou muito a coitada.

Paz e Luz. Até.

Responder

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Lea
Lea

Em: 02/06/2022

Vou sentir saudades das loucuras da Jéssica.

E qual será a história das bebês. Alguém aparecerá para reclamá-las? Jéssica e Maya conseguirá adotá-las se não houver parentes?


Resposta do autor:

Olá Lea.

Também vou sentir saudades, ela é muito descolada. Pois então, resta saber se as meninas possuem parentes que desejam ficar com elas. É uma possibilidade.

Beijos querida.

Responder

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