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Marina ama Biatriz por Bel Nobre

Ver comentários: 2

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Palavras: 2552
Acessos: 769   |  Postado em: 21/05/2022

Capitulo 36

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                       CAPÍTULO 36

 

 

 

 

 

Contém

Palavras de baixo calão

Uso de álcool por menores de 21 anos

 

 

 

Abri os olhos com os primeiros raios de sol, as onomatopéias, de mais um dia começando, eram audíveis em forma de passos humanos, automóveis e  animais, que transitavam lá embaixo, na calçada, com certeza os habitantes se deslocavam até a padaria no fim da rua para comprar pão quentinho ou tomar o café da manhã ali mesmo, forcei a mente a acordar por completo, me tirando daquela preguiça gostosa quando acordamos, por insistência das mães, minha e da Bia, iria  convidar minhas amigas para passar o dia aqui comigo.

 

Levantei e fui para o banheiro, levantei a tampa da privada sentando às pressas estava quase fazendo xixi na calcinha, ali mesmo coloquei pasta na escova e fui tomar banho fiz tudo às pressas, inclusive me vestir, evitando o máximo pensar no que Bia poderia estar fazendo ou para quem ela deveria estar sorrindo, só o fato de tentar não pensar já doía tudo em mim. Coloquei um biquíni, o mesmo que a Bia havia comparado para mim quando eu, infantilmente, fugi de casa. Dei uma olhada na imagem refletida no espelho e gostei do que vi, eu sou uma garota linda.

 

Quando fui descer me apoiei no corrimão para descer radicalmente, mas a vontade passou por incrível que pareça não me sentia atraída para fazer isso, será que era o fato de não ser proibido uma vez que meu pai não estava em casa para reclamar, ou será que era por que estava deixando de ser criança? Não importa, o motivo eu desci pulando os degraus de dois em dois e foi melhor assim, cansativo, mas melhor, ta aí uma coisa que também eu não ia mais fazer, chega de criancice!

 

― Bom dia sapatão, está dormindo? ― Estava ligando para minha amiga Bethânia, que começou a rir do outro lado.

 

― Se estivesse dormindo, não estaria atendendo o celular, né “sapatilha”? ― Ela respondeu do outro lado.

 

― Estava… — me corrijo. — E me chame de “Sandalinha”,  é mais bonito. ― Salientei o creee para dá ênfase a palavra. Sentei à mesa da cozinha, minha mãe que já estava acordada e coando café, o cheiro de pão fresquinho fez minha barriga roncar.

 

― O que você quer sapatão encubada?

 

― Não sou mais, esqueceu que me empurraram para fora do armário? Eu liguei para convidar você e sua digníssima namorada para vir passar o dia comigo na piscina. ― Mamãe me serviu um café com leite e empurrou manteiga, faca, queijo e pão para perto de mim enquanto pegava café para ela, também sentou ao meu lado sem falar nada e prestando atenção a conversa.

 

―Vai dar não Marina, gosto muito de você, mas teu pai é um porre, pode dizer que uma besteira pra mim, aí eu o mando se fuder, aí já viu né? Melhor ficar por aqui mesmo, além do mais, minha prima chegou do Rio e vamos todos a praia vem com a gente.

 

― Ele não está morando aqui, mamãe o botou pra fora depois do meu aniversário, vem amiga da onça, traz tua prima também.

 

― Sendo assim já já estamos aí, lá pelas dez eu chego.

 

― Vou esperar. ― Desliguei e mandei um áudio para Rosely.

 

Não foi preciso convidar, essa já estava namorando sério com Matias, meu irmão número dois. Dona Luíza e Roberta tinham dormido aqui, minha mãe combinou de fazer uma festa na piscina com a intenção de me animar e pela sua felicidade em ser ela mesma que organizava tudo.

 

Ter a ideia e o apoio da mãe da Bia fez toda a diferença, elas compraram as bebidas, prepararam as caipirinhas. Meus irmãos e Bernardo cuidaram do churrasco e eu fiquei empolgada.

 

Olhei o celular e não tinha uma mensagem sequer, eu sabia, pois nos passeios ao ar livre do colégio eles confiscam os aparelhos eletrônicos para que os alunos possam aproveitar o que a natureza tem de melhor. Então nada de mensagens!

 

As meninas chegaram e eu corri para recebê-las.

 

— Oi, vão entrando, já sabem onde fica o vestiário. Vão lá se trocar! — Fui abraçando e beijando as meninas até me deparar com uma que não conhecia.

 

— Marina, essa é Vivian, minha prima, que veio do Rio de Janeiro passar as férias com a gente. — Lara disse.

 

— Oi, é um prazer. Vocês esqueceram de dizer que eu ia conhecer a filha da Camila Pitanga. — A garota, falou enquanto dava dois beijinhos no meu rosto, notei  os olhos azuis da garota, que sorria.

 

Embora a mesma tivesse a pele branca e cabelos  pretos como carvão, tinha uns olhões de um azul intenso lindo. O cabelo não passava dos ombros, mas estava escondido dentro de um boné com aba curvada, o que a fazia mais bonita ainda. Sem piercing, mas com três brincos em cada orelha, uma blusa de botão na frente totalmente masculina e de short jeans, um sapatênis, uma tornozeleira e sem tatuagens visíveis.

 

— O prazer é meu, fique à vontade. As meninas vão te mostrar onde fica o vestiário, enquanto isso vou ligar o som e... Rosely, me ajuda com os refrigerantes e sucos?  Quem quiser, meu irmão lá na churrasqueira faz caipirinha.

 

Quando todas estavam prontas, caímos todas na piscina e começou o jogo de bola chamado carimba dentro d'água, minha maior felicidade foi ver minha mãe toda gostosinha de maiô cair na piscina acompanhada de dona Luíza e participando das brincadeiras junto com a gente. Nunca tinha visto minha mãe tão feliz e tão solta, a separação dela com meu pai deu uma nova alegria, minha mãe transbordava felicidade e liberdade.

Dividimos a piscina no meio e começamos o jogo. De vez em quando meus irmãos roubavam a bola e corriam com ela para longe. Até que Vivian e Luíza ficaram escondidas e derrubaram todos na piscina.

 

— Obrigada pelo convite, sua família é incrível. — A garota morena falava, enquanto secava o cabelo e sentava na cadeira ao lado.

 

— É sim, tenho muita sorte, mas é porque você não conhece meu pai, se ele tivesse aqui já tinha colocado nós todos no olho da rua. ― Eu falei e foi impossível não ri com a cara de espanto da garota.

 

— Tem perigo dele aparecer por aqui? — Perguntou fingindo estar com medo e sua cara era tão engraçada, que dei uma gargalhada chamando atenção da minha mãe e da dona Luíza.

 

— Em se tratando do meu pai tudo é possível, mas agora quem canta de galo é minha mãe, meu pai é homofóbico e como eu sou lésbica, já viu né?

 

— Eu fico chateada, a família da gente devia era incentivar a acharmos nossos próprios caminhos e não tentar podar. A minha no começo não me aceitava, eles me pegaram no flagra, um dia eu levei uma mina para dormir lá em casa e de manhã minha mãe foi me acordar e viu ela dormindo nua agarrada comigo. — Vivian deu um suspiro imersa em lembranças. Depois continuou. — Ela ficou com tanta vergonha, que fingiu não ter visto nada e nem queria falar a respeito, continuei levando meninas para dormir comigo só para ver se assim ela dava uma brecha para eu contar e um dia meu pai, bêbado, deu em cima de uma menina que eu estava ficando. Ela disse na cara dele que gostava dos dedos e da minha boca na sua bucet*, ele ficou passado e daí começou a soltar umas piadinhas a cada vez que eu passava ou estava perto, minha mãe não gostou muito e me defendeu com unhas e dentes, hoje em dia ela que compra minhas cuecas.

 

Começamos a rir alto e chamando a atenção dos outros.

 

— Antes de me descobrir, eu achava que era doente, — admiti — ninguém me interessava, nem garoto e nem garota, e via minhas amigas namorando. Nos jogos, as pessoas me paqueravam e ninguém me interessava até conhecer minha namorada, foi bater o olho e saber que eu a queria.

 

— A Lara contou a história de vocês e me falou que ela foi num passeio do colégio, como foi que você deixou? Aliás, como ela pode deixar esse monumento todo sozinha? — Enquanto falava fazia desenho no ar de um corpo dando a entender que era o meu, o que me fez ri, pois não senti maldade nas suas palavras.

Lara chamou a garota e ela foi até lá, eu fiquei olhando. Ela era muito bonita e de uma simplicidade sem tamanho. Estava com uma camiseta verde e uma bermuda folgada, a barriga toda de fora, pernas grossas e pisada durinha. Os cabelos soltos lhe davam um ar de selvagem.

 

— Hora do rango galera, se encaminhem para mesa e cada um faz seu prato, minha mãe não é empregada de ninguém. — Disse Marcos, como sempre, cheio de graça.

 

Quando deu umas quatro horas, marcamos um passeio pelo shopping. Como Bia só chegaria lá pelas oito, não me custava nada ir dar uma volta.

 

Fomos tomar sorvete no McDonald’s, em seguida assistimos “Azul é a Cor mais Quente”, comprei meu ingresso, inteira por causa da idade, pegamos a seção das oitos.

 

Dez e meia cheguei em casa e fiquei no portão anotando meu número no celular da Vivian, e meu irmão buzinou chamando. Nos despedimos e quando eu ia fechando o portão, senti o cheiro da minha vida, meu corpo arrepiou todo e meu coração disparou batendo descompassado de felicidade.

 

[...]

 

 

Acordei lá pelas dez horas com uma algazarra imensa na porta da nossa barraca, uma turma ia pescar o almoço, outra turma ia cozinhar e as outras iam jogar e ainda tinha uma turma que foi fazer trilha. Como eu já tinha participado da pesca na noite anterior, fui para grupo do jogo e em pouco tempo minha pele estava pior do que camarão cozido passado no alho, acabei desistindo e fui ajudar a turma do almoço.

Quando tudo estava pronto, cobrimos e fomos tomar banho de mar, nadei muito em mar aberto e quando percebi já era bem tarde, comi às pressas, frio mesmo, todo mundo já havia comido. Passavam das cinco, quando entramos novamente no ônibus para voltar o percurso todo, era somente duas horas de viagem.

 

Eu não via a hora de ver minha morena, assim que chequei, joguei minha mochila de qualquer jeito na sala, já ia saindo quando minha mãe entrou.

 

— Oi filhinha, chegou agora?

 

— Acabei de chegar, vou lá na Marina avisar que já cheguei.

 

— Ela saiu com umas amigas, foi no cinema.

 

— Que amigas? Ver o que, se nós já assistimos todos os filmes bons faz tempo? Quem era as amigas, a senhora viu?

 

— Rosely, Betânia com a namorada e mais duas que não conheço, tinha uma bem bonitinha, bem machinho, morta de linda a porcaria. Pena que eu já fiquei velha, se não…

 

— Mãe! Quem é essa? Como é ela?

 

— Bonita, bem machinho boyfriend dessas de revista de moda, parece que é prima da namorada da Betânia. Elas vieram passar o dia com a Marina e agora a tarde a carregaram para o shopping.

 

“Quem será essa? Alguém teria dito que a Marina tinha namorada, mais que diabo de namorada é essa que viajava deixando a outra só? E se a tal tivesse passado o dia dando em cima dela, pegado em sua mão? E se ela tivesse gostado?” — fiquei uma angústia só.

Subi e tomei banho, vesti uma bermuda jeans com uma camiseta regata do Kiss, coloquei as minhas correntes e pulseiras, calcei um chinelo e fiquei dando plantão no portão da minha casa.

Duas horas depois o carro do Matias parou em frente à casa, Marina desceu e junto com ela desceu a tal da prima. Do local onde eu estava não dava para me ver, pois fiquei numa parte escura e me escondi mais ainda para ficar olhando.

A talzinha abriu o portão e ficou em pé conversando com ela que sorria, ela estava sorrindo e a outra pegou o celular de sua mão e digitou algo, talvez o seu número. Matias buzinou e a talzinha teve a ousadia de abraçar apertado minha namorada e correu para o carro, antes, porém ainda deu “tchau” para ela que ria no portão.

Eu estava sem ação, sem saber se iria ou ficava, minha mãe que tinha ficado me observando ainda foi mais cruel.

 

— Essa aí passou o dia todo dando em cima da Marina. Eu fui lá e vi, ainda bem que a Marina é uma menina sensata e de boa índole, porque o que vai chover de mulher e homem dando em cima dela, não vai ser fácil.

 

— Pára mãe! A senhora não tá ajudando em nada.

 

— Pois é, assim como você pode passar um fim de semana curtindo com sua turma, ela também pode.

 

Não esperei para ouvir mais nada, entrei antes mesmo da Marina fechar a porta e fui logo grudando na sua boca.

Uma saudade imensa tinha se apossado de mim, deixando minha carne tremendo de emoção. Ela também me beijava com loucura e quando eu pensava que alguém poderia estar de olho no que era meu, me alucinava ainda mais.

 

— Senti tanto a sua falta! — Disse me afundando nos seus cachos. — Queria que você tivesse comigo, não tem graça qualquer lugar, se você não tiver ao meu lado. Quem era a talzinha que estava contigo?

 

— É a Vivian, prima da Lara, chegou essa semana do Rio e vai passar uns dias com os tios. Ela é muito engraçada, vocês vão se dar bem. — Mariana respondeu não percebendo meu tom de ciúme.

 

— Pode ser, desde que ela não dê em cima de você, tudo é possível.

 

— Ela é legal, passou o dia aqui. Jogamos, nadamos e foi uma forma de eu me alegrar, estava muito triste sem você aqui. Conversou com Ana Clara? Ela se comportou?

 

— Falei, eu não queria ser grosseira, mandei ela apagar as fotos e disse que se ela insistir nessa história vou falar com o monitor. É, eu não quero mais viajar se você não puder estar comigo. —Dei um beijinho em seus lábios e sugeri. — Vamos dar uma voltinha na quadra?

 

— Agora, amor? Não está muito tarde? Você não está cansada não da viagem?

 

— Não estou, só quero curtir minha namorada um pouquinho, vamos?

 

Ela entrelaçou nossos dedos e descemos rua abaixo, abandonando a saudade e o ciúme que estava nascendo e parecia que era forte dentro do meu peito.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 36 - Capitulo 36:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 22/05/2022

Mais eu me mordo de ciúmes kkkkkk

Responder

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Lea
Lea

Em: 22/05/2022

A Bia com ciúmes é a coisa mais linda desse mundo!

Responder

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