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Love Antonelli Franco por Jsnovais

Ver comentários: 2

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Palavras: 3639
Acessos: 866   |  Postado em: 20/05/2022

Capitulo 2

Pov Raquel

Estava debaixo do chuveiro pensativa, dei um soco na parede frustrada, aquela mulher me tirava do sério. Fazia tempo que nutria sentimentos por Samantha Franchetti, mas o que fazer quando essa pessoa é quase sua irmã? Eu estava perdida sem saber o que fazer, qual caminho seguir, tirando o fardo que carregava nas costas, nunca quis ser filha de um mafioso e além de tudo herdar isso dele.

Anos atrás quando meu pai me deu a notícia que iria ser seu sucessor começamos a discutir, não estava nunca nos meus planos participar daquilo, queria ser como todas outras mulheres normais, me formar em uma boa faculdade, trabalhar em uma boa empresa, casar e também ter filhos, mas o destino é injusto quando não temos escolhas. Meu pai morreu em um trágico acidente no outro dia, seu carro havia capotado dentro de um túnel quando ia nos encontrar no restaurante, iríamos comemorar o dia da chegada de Sam, uma tradição que ele fazia questão de celebrar, mas acabou se tornando o pior dia da minha vida. Na época comecei a odiá-la e embarquei em uma viagem por algum tempo, conheci Luís, meu ex namorado e acabei engravidando dele, porém o infeliz sumiu quando soube, tentei procurá-lo mas nunca o achei, então fiz algo que não queria, liguei para Samantha e ela veio me buscar. Hoje em dia digo que ela foi o meu anjo da guarda, graças a ela consegui criar Chiara, que cresce uma menina linda e inteligente, Sam me ajudou a assumir a herança que meu pai me deixou, além de ser agora uma temida chefe da máfia, porém foi aí que comecei a sentir algo diferente por ela, não era só apenas carinho e admiração, também crescia um desejo, algo que nenhuma mulher veio a me despertar, acho que nem mesmo um homem chegou perto daquilo, até mesmo o trate do Luís, logo para o meu azar Chiara começou a chama-la de “Mamãe”, e foi ficando cada vez mais difícil esquecer esse sentimento até hoje.

Saí do banheiro enrolada na toalha frustrada ainda pelo fato de Sam ser tão irresponsável, ter deixado minha filha por aí, se algo tivesse acontecido a Chiara eu teria a matado. Mas não era só isso meu corpo estava quente pelo fato de quase nós beijamos no corredor e por fraquejar querendo tanto aquilo, não podia cair na tentação e ela ficava me provocando.

- Caralh*! – Gritei com o travesseiro na cara. – Mulher frustrante, linda... – Pensei e sorrir ao lembrar do seu espanto quando a prendi na parede, mas logo balancei a cabeça em negação, não podia pensar essas coisas, logo dela.

Meu celular começou a tocar estridente e vi o nome do meu novo namorado piscar na tela e revirei meus olhos, “para que fui inventar de arrumar namorado agora!”

- Oi meu amor tudo bem? – Tentei não demonstrar desânimo e coloquei um sorriso falso no rosto.

- Sim meu amor estou ótima e você? – Respondi com uma voz fingida.

- Que ótimo gata, liguei porque estava morrendo de saudades e também para te dizer que estou voltando de viagem e queria ir almoçar com você amanhã. – Droga! Eu não queria ir vê-lo, na real nem gostava dele, somente queria arrumar alguém para esquecê-la, mas não estava funcionando muito bem.

- Certo, podemos sim, só preciso terminar de assinar uma papelada e te encontro no endereço. – Falei sem ânimo.

- Perfeito amor, até amanhã então, te amo. – Falou e eu suspirei.

Resolvi não responder e ele desligou me mandando beijo, joguei meu celular na cama e cai para trás, “onde que fui me meter dessa vez?”, pensei.

Acordo na manhã seguinte com uma gritaria vindo de baixo e desço correndo com minha camisola curta assustada e logo paro na porta vendo a maior zona na cozinha. Estava Lucy e Samantha de um lado toda branca de farinha, estava tudo sujo e cheio de massa, meus armários também todos melcados e vejo na minha frente um pingo de gente toda grudando e branca parecendo um fantasminha, só via seu sorriso de sapeca, por dentro eu ria da situação, mas por fora estava imapssivel, comecei a cruzar meus braço e bater o pé no chão.

- Poderiam me explicar o que está acontecendo aqui? – Fingir estar brava e olhei uma por uma querendo cair na gargalhada, vi a sapeca da Chiara sair correndo passando por mim.

- Você explica patroa, eu vou ajudar a Chiarinha! – Lucy também saiu voada indo atrás da minha filha, com medo de sobrar para ela.

- Vamos Samantha Franchetti? – Perguntei com a sobrancelha arqueada e ela coçou a cabeça nervosa olhando a bagunça.

- D-desculpa raio de sol, eu estava tentando fazer um bolo para você. – Gaguejou de um jeito fofo, porém tentei o máximo ficar séria. – Queria fazer algo para lhe pedir desculpa sobre ontem. - Porém como ficar séria com aquela mulher linda olhando para você vermelha e sem graça e te tratando com todo carinho.

Suspirei e caminhei ainda séria até sua direção, ela fechou os olhos esperando o tapa que geralmente eu daria nela, mas que dessa vez curvei meus lábios em um sorriso e beijei sua bochecha demorado.

- Obrigada. – Falei doce e ela me deu um lindo sorriso. – Agora vai tomar banho que você está nojenta e grudando! – Falei com cara de nojo e ela riu sapeca e arregalei meus olhos sabendo o que ela iria fazer.

- Não Sam! – Gritei antes dela me agarrar e tacar um monte de farinha no meu cabelo, arregalei meus olhos indignada.– Eu vou te matar! – Gritei nervosa com ela e deu uma gargalhada gostosa que não conseguir ficar com raiva dela.

Senti me apertar em seus braços quando comecei a dar tapinhas em seu ombro, parecíamos duas crianças brincando de guerra de sabão. Der repente nossos olhos se cruzaram e começamos a nós encarar, ela me olhava tão profundo, parecia que tinha algo a me dizer, porém ela desceu seus olhos até embaixo vendo minha camisola curta, vi seus olhos tomar uma cor mais escura, suas íris começou a dilatar, minha respiração se tornou pesada só com aquele olhar dela, “que merd* está acontecendo!” pensei e tomada por um impulso fui me aproximando dela cada vez mais, estávamos perto de nos beijar até ouvir alguém fazer um barulho e a gente se soltar as pressas.

- Atrapalho? – Perguntou Lucy da porta, “Lucy! Quero te matar!” Pensei antes de ficar sem graça, se Lucy não tivesse interferido iria rolar.

- Eu vou tomar um banho! – Falei me apressando para sair, mas antes parei olhando por cima do ombro e mordi a boca. – E você limpa essa bagunça. – Direcionei a Sam e sai correndo da cozinha a deixando de boca aberta.

O dia foi puxado comecei a revisar alguns relatórios pendentes no meu escritório, tínhamos alguns desfalques no rendimentos do mês, desconfiava que tinha alguém nos roubando e não era pouco. Sempre que fazia os cálculos dava o mesmo valor, precisaria fazer uma visitinha ao meu contador, alguém estava desviando dinheiro da nossa lavagem e precisaria descobrir quem era, quem fosse iria sofrer as consequências.

Peguei minha bolsa e sai rumo ao restaurante que Carlos me mandou a localização. Chegando já estava me esperando no canto e abriu um largo sorriso quando me viu, então suspirei e coloquei um sorriso falso.

- Meu amor que saudades! – Falou animado vindo me dar um beijo e virei o rosto e ele me olhou intrigado, mas eu fiz gesto que estava com vergonha, Carlos sempre achou que era envergonhada na frente das pessoas, só que era uma cena que fazia para não beija-lo em público. – Você está linda Quel.

- Obrigada. – Sorri nervosa, odiava aquele apelido.

- Como que você está? – Perguntou curioso sem deixar de sorrir.

- Estou bem, como foi a viagem? – Mudei de assunto não querendo falar sobre minha vida.

- Bom foi legal e cansativa consegui novos compradores e consegui alguns imóveis novos para a obra. – Carlos era um corretor de imóveis e adora trabalhar no ramo. – Senti sua falta princesa. – Falou meloso pegando em minha mão e fiquei olhando para aquele gesto, um sentimento estranho me tomou, além de um desconforto com aquele toque que não tinha sentido antes.

- Eu vou ao toalhete já venho. – Me levanto dando uma desculpa para me retirar, ao chegar no banheiro meu celular toca, olho o visor e sorrio.

- Oi mãe, onde a senhora está? – Perguntou minha pequena antes de dar uma risada gostosa.

- Estou almoçando filha com o Carlos. – Disse e ela parou de sorrir e ouvi ela falando no fundo: “ Ela está com o cara mamãe Sam”.

- Você vai demorar mãe? – Perguntou, antes de responder ela falou algo que me deu um aperto no peito. – Vem logo que a mamãe Sam está triste. – Eu sorri e escutei no fundo: “Chiaraaa!”.

- Certo filha, daqui a pouco estou a caminho e vamos assistir Frozen, pode ser? – Falei e ouvi ela dar um gritinho feliz, “Mamãe vamos assistir Frozen”, “Chiara o celular filha!”, Gritou Samantha me fazendo gargalhar.

- Desculpa raio de sol, sua filha está descontrolada. – Falou sorrindo e dei uma risada e ela ficou em silêncio.

- Daqui a pouco estarei aí. – Falei ela concordou com um som nasal, percebi pela sua voz que estava triste e meu peito se apertou.

- Então tá bom, beijo. – Falou e eu ia a chamar mas vi a chamada ser encerrada.

Passei minha mão no rosto e pensei “o que eu estava fazendo da minha vida!”, suspirei me olhei uma última vez no espelho e me remoendo que poderia estar em casa com as meninas, só que estava perdendo meu tempo me encontrando com Carlos, precisaria terminar tudo, não adiantava ficar com uma pessoa que não era feliz e não amava.

Cheguei em casa um pouco fora do horário que havia combinado, acabei tendo que ir ao escritório ver uma papelada que solicitei, não imagieniei que iria sair tão rápido o resultado dos balancetes da semana, fui logo recebida por uma pequena meio sonolenta, peguei a no colo, comecei a espalhar beijinhos pelo seu rosto que a fez sorrir.

- Demorou Raquel. – Falou Samantha aparecendo na porta com uma cara nada agradável.

Estava toda arrumada, usava minha camisa preferida social azul, seus cabelos penteados para o lado com uma maquiagem leve, uma calça apertada com uns rasgadinhos preta e sapatos cano longo da Adidas, meu coração errou uma batida ao vê-la toda linda daquele jeito. Me senti a pior pessoa do mundo por ter feito a esperar, senti uma pontinha de ciúmes, mas tratei de ignorar.

- Eu tive um imprevisto no caminho.– Fui logo me explicando, mas ela me lançou um olhar frio.

- Não estou afim de saber dos detalhes do seu namoradinho. – Falou a última palavra com desagrado.

- Vai sair? – Mudei de assunto para não xinga-la de tudo que era nome.

- Sim, Lucy vai vir me buscar para jantarmos. – Samantha Franchetti saindo e não me convidando ali tinha.

Não vou negar que fiquei um pouco chateada, ela sempre me convidava para sair com as duas mesmo eu recusando a maioria das vezes, olhei para Chiara dormido em meu colo e resolvi sair daquela situação dando uma desculpa qualquer.

- Vou colocá-la na cama então, bom passeio. – Disse demonstrando minha insatisfação e passando por ela, logo agarrou meu braço me impedindo de ir.

- Qual seu problema? – Perguntou, só olhei para suas mãos em mim e ela me soltou.

- No momento é você, achei que iríamos fazer alguma coisa hoje. – Falei sem ânimo.

- Lucy me fez o convite quando estava com seu “namoradinho”, não iria ficar esperando a sua boa vontade de chegar em casa. – Falou nervosa já se alterando, aquilo fez meu sangue ferver de raiva, quem ela pensa que era para falar assim comigo e além de tudo falar algo que não sabia.

- Está com ciúmes Sam? – Perguntei arqueando uma sobrancelha e ela bufou.

- De você? Raquel você é minha irmã, nunca poderia rolar, não crie ideias erradas na sua cabeça.– Ela despejou aquilo na minha cara e logo a ficha caiu, Samantha Franchetti só me via como sua irmãzinha, coisa que não éramos.

Fiquei algum tempo digerindo aquela facada que ela tinha dado em meu peito e fechei minha feição, segurando o choro engasgado na minha garganta.

- Ok Samantha, bom passeio, vou levar minha filha para a cama, só leva a chave extra que vou ter que sair bem cedo amanhã. – Disse e me virei de costas a deixando para trás, ainda escutei ela me chamado, mas não dei ouvidos.

Ouvi um barulho da porta sendo fechada com força e Chiara acordar sonolenta, acomodei-a na cama e senti uma lágrima escorrer por minha face.

- Está chorando mãe? – Perguntou a pequena se sentando sonolenta, tratei logo de limpar meu rosto as pressas e sorrir para ela. Chiara era tão doce, sempre preocupada com todos e isso me dava medo.

- Estou não meu amor, te amo viu, vai dormir que amanhã vamos passear. – Disse e ela veio me dar um beijo estalado feliz e sorrir boba.

- Também te amo mãe e a mamãe Sam também te ama. – Disse inocente para logo se acomodar na cama e dormir de novo.

Fiquei séria olhando para minha pequena, as vezes ela me falava umas coisas que queria que fossem verdade, logo me veio a mente a frase de Samantha.

“Está com ciúmes Sam? – Perguntei arqueando uma sobrancelha e ela bufou. “

Caminhei devagar para o meu quarto lembrando daquele momento e senti novamente as lágrimas teimarem em cair.

“De você? Raquel você é minha irmã, nunca poderia rolar, não crie ideias erradas na sua cabeça.”

Fechei a porta atrás de mim e deslizei até o chão caindo sentada, “Como fui tão burra de achar que teríamos algo”, pensei colocando uma mão na minha cara, suspirei e olhei para cima, “Raquel você tem que parar de colocar coisas em sua cabeça”, pensei me recriminando. O que mais me doía naquele momento foi a forma fria que ela disse tudo aquilo, agora tinha total certeza que ela me via somente como sua irmã.

Ouvi meu celular tocar me fazendo olhar para o chão, não tinha visto que estava ao meu lado, olhei para o visor com a esperança dela estar me ligando e dizer que era tudo uma brincadeira, mas qual minha surpresa de ser meu melhor amigo trans Rafael me ligar naquele momento de tristeza, parecia que estava adivinhando.

- Oi príncipe. – Falei olhando ele pela chamada de vídeo.

- Me chamando assim até eu me apaixono Rachel. – Falou me fazendo rir, Rafa adorava me chamar pelo nome em inglês, típico.

- Só você meu amigo para me fazer sorrir. – Disse melancólica e ele logo se ligou que estava chorando.

- O que aconteceu, por que está com essa cara abatida? – Perguntou e logo comecei a chorar, então ele se ligou. – Brigaram novamente? – Perguntou já sabendo a resposta.

- Sim... Mas dessa vez foi diferente. – Falei em meio ao soluço.

- Como diferente? Me conte o que houve. – Tentou.

- Bom fui ver Carlos que chegou de viagem e nos almoçamos. – Ele revirou os olhos e fez sinal que prosseguisse. – Então Chiara me ligou dizendo que elas estavam me esperando, disse que Sam estava triste sem mim, então decidida a acabar tudo com Carlos eu resolvi que iria conversar com ele, mas não tinha o achado em lugar nenhum. – Parei de falar, ele deu pulinhos de alegria pegando as chaves de seu carro, percebi que estava todo arrumado.

- Continue, isso tá melhor que as novelas que mamãe me faz assistir. – Gargalhei com seu comentário. – O que querida, já estava na hora de você largar esse banana, não sei nem por que aceitastes namorar com ele. – Falou e suspirei.

- Também não sei amore... Enfim acabei desviando do caminho vindo para casa que tive que resolver uma pepino na empresa, mas qual minha surpresa encontrar Sam chateada comigo, ela achou que estava com ele, mas não estava e me tratou fria. – Disse sem fôlego.

- Respira meu amor, qual fria ela foi? – Perguntou preocupado, Rafael sabia que Samantha nunca foi de ser fria ou me tratar mal em nossas brigas.

- Eu questionei ela se estava com ciúmes, porém ela me disse que nós nunca iríamos rolar por que éramos somente irmãs, tinha que tirar essas ideias da minha cabeça. – Falei e ele ficou de boca aberta.

- Amiga eu sinto muito, ela está com muita raiva de você dessa vez. – Disse sentido e baixei meu olhar. – Mas não fica assim não meu amor, logo ela vai voltar e vocês vão poder conversar. – Me aconselhou e eu assenti.

- Seria muito mais fácil me apaixonar por você Rafa. – Falei com um sorriso melancólico e ele gargalhou.

- Raquel não sou rapa canela meu amor e você sabe que meu coração só tem uma dona. – Disse e eu sorrir lembrando da queda que ele tinha por Lucy, era outro que não tinha coragem de chegar na garota que amava.

- Já falou para ela? – Perguntei curiosa e ele sorriu.

- Não mas irei fazer isso hoje, fiquei sabendo que ela vai estar no baile de hoje. – Falou e me lembrei do baile da favela.

Uma pulga atrás da minha orelha se formou, iria falar algo mas vi Rafael sinalizar e dizer que teria que desligar, mas que qualquer coisa poderia mandar uma mensagem para ele. Saí do chão e tomei um longo banho e me joguei na cama e olhei as horas, se passava das 19:30pm e acabei tirando um cochilo.

Acordei no susto vendo meu celular vibrar e a chamada cair na caixa postal, tinha quatro ligações de Rafael as 22:20pm, e uma mensagem as 22:30pm, quando olhei no relógio eram 22:35pm, era uma bem recente, abri a conversa do WhatsApp, qual era minha surpresa e raiva em ver uma foto de Samantha beijando outra garota no baile.

Rafael: Amiga você está aí?

Eu: Sim, estava dormindo.

Rafael: Desculpa Rachel mas você precisava ver isso, não deixe isso acontecer amiga, mostra para ela que você não é brinquedo.

Fiquei uns instantes pensativa no que ele estava falando, realmente Samantha precisaria de um grande sacode para ver que não podia brincar com meus sentimentos daquela forma. Sorri quando acabei tendo uma ideia e mandei mensagem para Rafael.

Eu: Me espera aí, hoje Samantha vai ver o que é bom, logo chego, aliás essa favela é toda minha, nenhuma piranha entra no meu reinado!

Rafael: É assim que se fala! ;)

Coloquei meu melhor vestido e salto, vesti um coldre com minha 9mm, aliás não poderíamos vacilar naqueles bailes, claro que ninguém iria ousar bater de frente com Raquel Antonelli Franco, aliás eu era dona da porr* toda.

Cheguei no baile e vi muita gente se esfregando, haviam alguns paredões levantados, muita gente mais para lá do que pra cá, não era meu feitio aparecer em festas como essa, iria mesmo somente para cobrar deles, alguns quando me viram arregalaram os olhos, principalmente meu mais antigo negociante.

- Raquel Antonelli, a que devo a honra!- Falou Pietro Dantas.

- E aí Pietro tudo em ordem? – Perguntei séria, as pessoas tremiam na base quando me viam com aquele olhar de morte, de qualquer vacilo levavam um tiro na cara.

Meu pai sempre me ensinou a ser fria com eles, a nunca abaixar minha cabeça e nem mostrar fraqueza, ser dona era ser forte e empoderada, ainda mais nesse ramo da criminalidade. Fazia eles implorarem por suas vidas, se rastejando ao meus pés, adorava aquele poder que tinha.

- Sim senhora, algum problema, que eu saiba nunca desce do seu trono assim sem ter algo grave para resolver. – Falou com um sorriso de canto e fui me aproximando dele lhe lançando um olhar sombrio que o senti tremer na base, percebi que ele olhou para a fenda do meu vestido vendo meu coldre e engoliu em seco.

- Está devendo Pietro? – Perguntei com a voz mais gélida que tinha.

- Não senhora. – Senti sua voz fraquejar. – Sabe que estou sempre as ordens e nunca decepciona-la. – Falou nervoso, dei um leve sorriso e o vi relaxar um pouco.

- Certo, depois iremos tratar de serviços. – Falei e olhei em volta procurando Rafael que logo acenou para mim. – Agora preciso resolver um assunto pessoal. – Falei dando as costas para Pietro, antes escutei ele falar: “ Puta merd*, vai dar ruim hoje.”

- Eeei Rachel, como está maior gostosa! – Gritou Rafael vindo me abraçar, percebi que estava meio bêbado já e o pancadão rolava solto alto.

- Você também não está nada mal querido. – Gritei também em seu ouvido ele deu um sorriso largo.

- Não me ilude! – Brincou e pisquei para ele, olhei em volta e não consegui ver ela em lugar nenhum. – Se está procurando por ela, olhe para cima, está sentada naquele sofá.

Olhei para onde ele apontava e vi Samantha se pegando com uma loira azeda, fiquei processa na hora, não podia deixar alguém rouba-la de mim assim. Olhei para Rafael e sorrir tendo uma grande ideia, mas antes precisava tomar uns copos de vodca com energético, o baile iria começar naquele momento.

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

" Olá, estarei soltando mais um capítulo finalizado para vocês, espero de coração que gostem, um ótimo final de semana a todas."


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Comentários para 2 - Capitulo 2:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 22/05/2022

Eita vai dá ruim!


Resposta do autor:

"Ou vai dar bom não é mesmo kkk"

Responder

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olivia
olivia

Em: 21/05/2022

Bom dia Autora,que dificuldade conseguir fazer comentário,esse romance está cheio de emoção,as meninas vão aprontar poucas e boas! O problema da Máfia é a retaliação contra inocentes mas acho que vai valer a pena. Parabéns amando cada parágrafo!!!!!


Resposta do autor:

"Olá Olivia tenho que concordar plenamente com você a máfia não é fácil de se lidar, vamos ter várias surpresinjas pela frente! Que bom que está gostando das meninas, elas vão dar no que falar."

Responder

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