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Marina ama Biatriz por Bel Nobre

Ver comentários: 1

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Palavras: 1684
Acessos: 847   |  Postado em: 24/04/2022

Capitulo 20

CAPÍTULO  20

 

 

 

Contém cenas de assédio

 

 

Os dias passaram voando e, a cada dia, eu sentia que estava mais apaixonada. Vivia nas nuvens com todas as emoções antes desconhecidas e que agora me afogavam em um oceano nada calmo, porém não me sentia totalmente feliz. Ao contrário, passei a me sentir uma pessoa covarde e dissimulada, capaz de mentir, fingir e negar o que não dava para esconder. Eu não tinha coragem de dizer para minha mãe. Quando ela me abraçava ou subia e entrava no meu quarto para me desejar boa noite, aquilo me dilacerava e, em muitas vezes quando ela saía, eu chorava.

— O que foi, amor? Estou notando você triste, disseram alguma coisa pra você lá na sua casa? — Bia me encarava com o cenho franzido e o olhar cheio de perguntas, em busca de resposta no meu semblante enquanto mordiscava o canto dos lábios, gesto esse involuntário que me fazia ter vontade de ch*pá-los vorazmente a cada vez que  fazia isso.

Ela sentou ao meu lado, colocando o skate com as rodas para cima do seu lado, e me entregou o picolé que trouxe junto. Sentou e abriu o seu, amassando a embalagem em uma bolinha, fazendo um arremesso para a lixeira ali perto e errando.

— Não, é que eu não gosto de esconder o que está acontecendo da minha mãe. Minhas amigas sabem, a metade dos meus irmãos sabem, só a pobre da minha mãe não sabe. Ela não merece isso. ― Rasguei a embalagem do meu e coloquei de lado. Puxei minhas pernas e dobrei, abraçando meus joelhos.

― Eu sei como é, já passei por isso, se bem que comigo foi mais fácil porque minhas mães também são lésbicas, mas para eu me aceitar foi complicado.

― Eu me sinto mal de esconder ou fingir. Não é justo com você, não é justo comigo nem é justo com a mamãe. Eu não estou fazendo nada demais, que culpa eu tenho de amar assim? Eu não pedi isso, eu só me apaixonei por você. Eu queria tanto ter coragem de chegar para minha mãe e contar tudo, mas eu travo, já fui três vezes para perto dela, só nos duas, mas, na hora, eu invento outra história e fico com raiva de mim mesma por ser tão covarde — acabei confessando minha frustração, eu queria ser mais forte.

— Do que você tem medo, amor? Dela não te aceitar ou que ela proíba a gente de se ver? — Eu me aconcheguei entre as pernas de Bia, que estava escorada em um batente da escada em frente à quadra. Não éramos as únicas nessa posição, a maioria das garotas sentavam dessa forma com as amigas e também tinha vários casais de namorados.

— Tenho medo de ver no olhar dela a decepção que eu vou causar. Ela sempre falou em príncipes, rapazes loucos por mim e eu louca por eles, nunca falou numa princesa de olho verde. — Levei suas mãos até minha boca e beijei.

— Se você achar melhor, eu peço a minha mãe para chamar a sua e conversarmos. Aí eu conto a verdade. Minha mãe também tem certeza que não somos só amigas.

— Não, minha vida, esse é um assunto que eu tenho que resolver sozinha. É a minha vida. Estou com medo de abrir a porta e caminhar para o desconhecido, mas vou ter que atravessar, não dá para voltar. Obrigada, assim mesmo. ― O tempo estava passando e a cada dia eu sentia a necessidade de falar tudo, só ainda não sabia como. Eu me aconcheguei em suas pernas.

― Marina, eu contei para Geruza, que está terminando advocacia, para me prevenir contra as coisas que seu pai possa fazer com a gente. ― Pulei, ficando sentada de frente para Bia.

― E o que ela falou? ― Meu coração quase saiu da caixa e ficou aos pulos. Medo era uma palavra doce para definir o que eu estava sentindo.

― Além de passar meia hora passando sermão, entre outras coisas, falou que ele pode proibir da gente de se ver, te levando para morar em outra cidade, na casa de um parente ou num colégio interno ― foi o que ela disse.

― Mas minha mãe não deixa que isso aconteça. ― Pelo menos, eu esperava que ela ficasse do meu lado.

― Mas se demorarmos muito a contar, eu posso completar maioridade e ser acusada de sedução de menor, pedofilia, estupro de vulnerável... ― essa última parte foi dita quase sussurrada, como se ela tivesse medo da minha reação.

― Ele pode fazer isso? ― Toda minha tristeza foi embora, em seu lugar assumiu o medo.

― Pode tentar, se eu for maior, mas se todos descobrirem antes disso, ele nada poderá fazer, porque não será considerado crime, mas ele pode desaparecer contigo da noite para o dia. Geruza acha que ele é capaz de te levar embora.

― Vou falar com minha mãe amanhã, contar tudo para ela e seja o que Deus quiser. Me matar ela não vai, mais fácil eu matar ela do coração, porque, no final das contas, meu pai ainda vai dizer que a culpa é dela. ― Agora era escancarar a porta e passar para o outro lado de vez.

― Eu vou estar do seu lado, sabe disso, né? Estou nessa com você para rir ou para chorar. — Bia me puxou para me aconchegar entre suas pernas e eu já ia fazendo isso quando o megafone da quadra chamou os participantes para o torneio de skate que estava acontecendo ali. Bia levantou, pegou o skate e, antes de sair, sussurrou “eu te amo” no meu ouvido. Meu mundo ficou colorido e dei uma tapinha na bunda dela para que ela se apressasse, sua vez estava chegando.

— E aí, maninha? Está amarrando esse bode por quê? — Meu irmão Marcos se sentou do meu lado, olhando o campeonato.

Quando Bia entrou, um alvoroço de garotas surgiu.

— Parece que sua namorada é a fodona do skate e da mulherada do pedaço.

— Parece, né? Eu vou precisar ter coragem para contar para a mamãe assim que terminar a festa amanhã. Morro de medo da dor que ela vai sentir.

— Dor maior vai ser se ela souber pela boca do povo. Do jeito como vocês são grudentas, o povo vai cair matando e a fofoca pode doer mais. — Fiquei olhando Marcos sem entender quando foi que ele virou esse rapaz responsável e cheio de sabedoria.

— Eu sei, por isso amanhã, depois da festa do meu aniversário, eu vou contar tudo para ela. Por isso estou assim, sofrendo por antecipação — afirmei e esperava que a coragem não me abandonasse. ― Sabia que o papai pode me colocar num colégio interno ou me levar para bem longe, talvez até para a casa da vovó?

― Não vamos deixar e nem a mamãe vai concordar com isso ― Marcos falou, mas estava vidrado nas garotas lá embaixo.

A competição estava acirrada e a Bia estava entre os quatro últimos. Houve uma pausa e, de longe, eu a vi trocando as rodinhas do skate de um competidor e mais outro aguardava. Quando ela terminou, levantou e Ana Clara surgiu, abraçando-a e grudando sua boca na dela. Eu fiquei cega e louca, as lágrimas rolaram, parecia que eu tinha jogado um balde com água dentro de cada olho.

Levantei de uma vez e Marcos tentou me segurar. Dei um safanão no seu braço e fui de encontro às duas, mas senti uma mão forte me segurando.

— Posso falar com você, Marina? — A mão continuava segurando meu braço como se a pessoa fosse minha dona. Em segundos, Marcos ficou do meu lado.

— Solta o meu braço, Germano, eu não te dei o direito de tocar em mim. — Meus olhos estavam na Bia empurrando Ana Clara e dizendo umas coisas, mas eu que queria dizer umas coisas à folgada da Ana Clara.

E o cretino do Germano querendo conversar.

— É só um segundo, vamos ali na mesa para a gente conversar à vontade — mesmo ouvindo eu dizer não, ele insistia.

— Larga o meu braço agora, antes que eu faça um escândalo! Para seu governo, eu não quero e nem tenho nada para falar com você. — Dei um safanão no braço, soltando da sua mão. Ele ainda tentou me seguir, mas Marcos tomou a frente.

— Minha irmã disse não duas vezes a você. Espero que não seja preciso ela dizer uma terceira vez, porque quem vai quebrar essa carinha linda de boneca sou eu. Te garanto que depois de quebrar sua cara, vou te comer e tirar um monte fotos e jogar na rede. Nunca mais você dará em cima de quem não te quer.

O que Marcos disse surtiu efeito, pois Germano desapareceu. Minha preocupação não era ele, era pegar Ana Clara e dizer umas verdades, porém a Bia ficou na frente.

― Espera, Marina, o que pensa que está fazendo? ― Bia tomava minha frente, impedindo Ana Clara de ver o que estava acontecendo.

― Sai da minha frente, Biatriz, eu vou dizer umas verdades a essa piranha. ― Eu tentava tirar Bia da frente, sem sucesso.

― Com que direito, amor? Para todos os efeitos, eu sou solteira, é isso que ela e qualquer garota pensa. Se for procurar confusão, tudo que vai conseguir é falatório.

― Ainda tem mais essa. Ai, que ódio. ― Eu sabia que ela estava certa, mas eu ainda queria jogar umas verdades na cara da Ana Clara.

— Não vale a pena, amor. Amanhã, quando for falar para sua mãe, ela vai saber por que eu não quero ninguém e quem é minha namorada. Anda, vem, vamos para casa. Não quero mais participar de nada. — Ela me puxava pela mão.

— Vamos ficar, quero ver você erguer aquela taça e deixar essas assanhadas todas babando.

Ficamos até o final e acabou que Biatriz não ganhou, ficou com o segundo lugar e se classificou para o estadual. Ficamos por ali comemorando um pouco e fomos embora.

O dia seguinte seria o dia dos meus 16 anos.

 

[...]

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 20 - Capitulo 20:
Lea
Lea

Em: 01/05/2022

A verdade é sempre o melhor caminho,ainda mais quando a mãe é uma Fabiana amorosa e compreensiva. E também tem a Luiza,que com certeza vai ficar do lado delas.

Essa Ana Clara é muito oferecida!

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