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Marina ama Biatriz por Bel Nobre

Ver comentários: 1

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Palavras: 3065
Acessos: 807   |  Postado em: 24/04/2022

Capitulo 19

                  CAPÍTULO 19

 

 

 

 

Dias depois

 

 

Com o passar dos dias, ficou cada vez mais difícil contar a verdade para minha mãe e, na mesma proporção, ficar distante de Biatriz era impossível. Com o início das aulas e ela estudando no mesmo colégio, pensávamos que íamos ter mais tempo para ficar juntas, mas foi um engano. O terceiro ano do Segundo Grau era todo separado do restante dos alunos; para eles, tinha um andar inteiro com seu próprio refeitório, laboratórios químicos e de redação. A Bia entrava às 7h da manhã e saía às 18 horas. Tudo era feito no colégio, os horários de intervalo eram diferentes dos da turma do segundo ano, que era a minha turma. Somente à noite estávamos juntas fisicamente, uma vez que passávamos todas as folgas no celular. Quase nunca tínhamos chance de ficar a sós, sempre tinha um irmão ou amigo. Trocar carinho só escondido na hora de se despedir em frente ao portão.

Tudo isso eu tinha consciência de que chateava a Biatriz, ela nunca teve que se esconder de nada ou ficar escondida como se estivesse fazendo algo errado e, mesmo sabendo que ela estava do meu lado, eu sabia que não era assim que ela queria estar comigo. Meu pai, a cada dia que passava, ficava mais desconfiado. Deixei de ser a garota que vivia grudada nos livros para ser a garota grudada no celular. Músicas românticas passaram a ser a minha trilha sonora preferida.

O sábado amanheceu radiante e, aos sábados, meu pai passava o dia em casa fazendo churrasco com os amigos do trabalho e, aos domingos, ele participava de jogos e campeonatos também com os amigos no clube, só chegava à noite e muitas vezes a gente nem via a hora que ele chegava. Aos finais de semana, a parte do lazer da casa não era nossa, a não ser quando um dos meus irmãos avisava que ia usar a piscina. Aí, sim, a farra era toda nossa.

Minha mãe proibiu que qualquer um dos amigos do meu pai tivesse acesso à casa desde o dia em que ela percebeu um deles, já meio alto de cerveja, ficar olhando para mim e ficar sorrindo para ela a cada vez que passava. Quando um dos amigos perguntava pela patroa, ele sempre respondia: “está lá dentro, cuidando das crianças”. Mentira, mamãe se recusava a participar. Logo hoje seria um dia em que eu não poderia ver Biatriz, a não ser à noite na quadra, o que ia demorar muito. Por isso, recorri a minha amiga Rosely, que agora passou a ser a namorada oficial do meu irmão.

— Rosely, minha cunhadinha linda ― comecei adulando.

— Qual o jogo, Marina? Desembucha logo. ― Ouvi um barulho de secador, o que significava que ela estava se produzindo para sair mais tarde com meu irmão. Eu não poderia perder essa chance.

— Que é isso, cunhada? Assim me magoa. Será que eu não posso elogiar minha best friend e cunhada do coração? — já fui logo apelando.

— Poder, pode, mas por enquanto você só tem a mim de cunhada, já que seus irmãos são tudo uns galinhas. O que você quer, cunhadinha dissimulada? ― Ela ria do outro lado da linha.

— Olha, hoje é sábado, tem uma tarde linda. As meninas querem ir passear no shopping e ver filmes. Convida o Matias, aí eu me ofereço para ir também. Por favor, faz isso — eu pedi com a voz mais doce do mundo.

― Beleza, mas por que não pode ir só com as meninas?

― Por que a Bia vai e sabe como meu pai é, vai querer a relação de todas e, quando souber que a Bethânia vai com a Lara, ele vai fazer questão de abrir o portão para ver se a Bia saiu de casa e não vai deixar eu ir, mas, se o Matias for, ele não tem como dizer não.

― O lance de vocês é sério mesmo? ― Rosely perguntou como se já soubesse a resposta. Eu me senti como se alguém me puxasse para fora de mim. Não sei descrever a sensação que estava sentindo com a pergunta, era um turbilhão de coisas que me assustava, me dava vergonha, medo de ser apontada. O certo a dizer é medo de ser diferente das outras pessoas, mas, acima de tudo, me dava forças para querer ser eu mesma e resolvi dizer a verdade:

― Sim. É ― foi tudo o que disse e foi como se tivesse lido um discurso com mil páginas escritas, meu coração pulsava descontroladamente e, aos poucos, eu fui me acalmando. Se para uma amiga eu tinha me sentido assim, que dirá para minha mãe.

— Acho que alguém está querendo namorar no shopping. — Ela tirava sarro com minha cara.

— Para com isso, por favor, alguém pode ouvir — sussurrei ao celular. ­— Então vai pedir, eu já vou avisar a Bia para se arrumar.

― Besteira, o Matias até já falou comigo. Aliás, todos nós percebemos o grude de vocês e a forma como se olham. É como se só existisse vocês no universo, mas estávamos esperando que você estivesse pronta para contar. ― Eu me senti protegida e aceita com as palavras da minha cunhada e um pouco do peso saiu das minhas costas. Ainda assim, o peso maior era ter que contar para minha mãe, o medo de ver a decepção nos olhos dela.

― Obrigada por não me criticarem, eu tinha medo de ser rejeitada por vocês.

― Seus amigos vão te aceitar do jeito que é. Os que não aceitarem não serão seus amigos como pensava.

― E então, vamos ou não? ― Minha ansiedade só crescia.

— Claro, eu também quero curtir meu negrão um pouco. Desça e fique por perto, eu já vou ligar pra ele. — Ela desligou logo em seguida.

Eu desci correndo e fiquei por ali como quem não quer nada. Procurei Matias com os olhos, ele estava lá fora deitado embaixo do carro fazendo não sei o quê. Ele gostava daquele carro, estava sempre lavando, polindo e levando para revisão. Fiquei observando quando ele tirou o celular, atendeu, conversou um pouco, guardou o aparelho e continuou o que estava fazendo. Resolvi ligar para Bia.

— Que tal um filminho com pipoca e refrigerante? — perguntei assim que ela atendeu. Fazia pouco tempo que ela tinha chegado em sua casa. Tinha ido com sua irmã e o cunhado à casa que eles tinham alugado e dormiu por lá mesmo. A emoção de estar falando com ela despertava a minha criação de borboletas no estômago.

— Na sua casa não pode ser, então será na minha?

— Em nenhuma das duas.

― Aonde então? Sair só, você não pode. Vai, fala logo, estou curiosa.

Sorri, imaginando a cara de preocupada dela, com certeza tinha sentado rapidamente, cruzando as pernas como as pessoas fazem quando vão meditar. Eu já tinha visto inúmeras vezes ela fazendo isso quando uma coisa a intrigava. Embora minha vontade fosse de fazer suspense mais um pouquinho, a ansiedade não deixou.

― No shopping. As meninas estão querendo assistir um filme, depois uma pizza, refrigerante e batatinhas, o que acha? ― Aguardei ansiosa, para não dizer nervosa. Quando o assunto era nós duas, eu sempre ficava nervosa, mas a qualquer hora isso passava.

Será que todo mundo era assim ou era só eu? Será que era por nunca ter namorado? Só em pensar na palavra “namorada”, minha criação particular de borboletas já ficava alvoroçada.

— Eu acho top, assim posso te beijar no escurinho do cinema, como diz a música — Bia respondeu.

— Música de quem? — Eu nunca tinha ouvido falar.

— Não sei o nome, mas uma vez eu ouvi uma mulher do cabelo vermelho cantando e gostei, mas só sei esse pedaço.

— Vou procurar no Youtube mais tarde, basta um pedaço da letra para encontrar a música. Já sei que vou gostar. Então, voltando ao nosso assunto, você vai com a Betânia e a Lara e eu vou com o Matias e a Rosely. A gente se encontra lá. Compre nossos ingressos, se não o Matias vai querer que eu vá assistir com eles. — Coisa que eu não queria.

— Então já vou me arrumar, até já, já. Um beijo e um cheiro.

— Outro pra você também. — Fiquei aguardando-a desligar, eu não queria ser a primeira a encerrar a conversa. Do outro lado da linha, eu ouvia a respiração dela, agora é que eu não ia desligar mesmo.

— Desliga, vida, vai...

— Desliga você, amor...

— Pois então vamos contar e, no três, a gente desliga juntas, está bom? — eu falei.

— Tudo bem, vamos lá, um... dois. Três... — Bia falava, mas, na hora, não desligou.

Contamos mais uma vez. Mesmo que eu quisesse continuar no celular, a gente precisava se arrumar para sair. Então desligamos juntas e eu fiquei com um sorriso no rosto, parecendo uma debiloide. Quando meu irmão se aproximou, eu fiquei séria. Agora era minha vez de convencer ele a me levar e, se não conseguisse, eu não sabia como faria para ir ao encontro da Bia.

— Matias, a Rosely falou que vocês vão ao cinema, posso ir junto? — Eu queria sair e me encontrar com a Bia, mas, sozinha, minha mãe não me deixava sair, principalmente com meu pai em casa, bebendo.

— Marina, eu vou para namorar, não tem como ficar de olho em você.

— Eu não sou criança para ninguém ficar de olho. Além do mais, a Betânia vai com a Lara e o Bernardo com a Margarida. Eu vou ficar com eles. Me leva, vai! — estava quase implorando.

— Tudo bem. Vá se arrumar. — Nem esperei um segundo.

Vesti uma saia jeans curtinha e uma blusinha de alça, com uma correntinha de prata e uma sandália baixinha. Coloquei um pouco do meu perfume favorito, deixei os cabelos soltos e fiquei me olhando no espelho. Gostei do que vi, eu sou uma garota linda, sem falsa modéstia e sem querer me gabar.

— Alguém tá namorando? — Vivi entrou cantando e se jogou na minha cama.

— Namorando, nada. De onde tirou essa ideia besta? — tentei desconversar.

— Eu estava estudando ontem quando você chegou com a Bia. Eu vi que ficaram foi é tempo de conversinha lá fora. Hoje no café, quando o Marcos levantou o celular, eu estava bem perto dele e vi que a foto na tela do celular era da Bia. Outra, como a gente anda de skate juntas, ela me pergunta um monte de coisas sobre você. — Ela estava deitada de lado com a cabeça escorada na mão e aquele cabelo imenso e liso, parecendo cabelo de índia branca, se espalhava em cima do colchão.

— Pelo amor de Deus, cala essa boca. Quer que todo mundo escute? — Pulei em cima dela e eu mesma fechei sua boca com a minha mão.

— Por isso você vai me matar sufocada, é? — ela falou com dificuldade.

Só então eu percebi que estava fazendo força. Tirei a mão da sua boca e, encabulada, quis saber:

— Ela perguntava o quê? — A curiosidade foi maior, não consegui conter.

— Então acertei, vocês estão namorando. Vai, assume!

— Ela pediu para namorar comigo e eu aceitei, mas ninguém pode saber, pelo menos por enquanto. Eu ainda não tenho coragem de dizer para mamãe — confessei.

— Besteira sua, porque a mamãe é mente fria, ela vai entender. Ela sabe da Betânia e da Lara. Lá no final da nossa rua tem um casal de mulheres que vive juntas e são amigas da mamãe — ela falou, sentando na cama e prendendo o cabelo em um rabo de cavalo.

— Mas a Betânia e a Lara não são filhas dela, tudo muda quando é com os nossos filhos. A pessoa diz que não é preconceituosa, mas mãe nenhuma quer que a filha goste de outra mulher ou o filho goste de outro homem, então toda mãe é, sim, preconceituosa.

— Como você pode afirmar isso? Marina, você nem é mãe.

— Mas acompanho minhas amigas Bethânia e Lara e sei o preconceito que elas passaram dentro de casa até a família aceitar. Eu não quero ser rejeitada pela minha família. Quero que todos entendam que eu sou assim, que sempre me senti diferente. Antes eu não entendia, hoje eu sei que sou lésbica. Ninguém me influenciou, a Bia não me incentivou, eu... eu sou assim — fui sincera. Minha irmã se levantou e me abraçou forte.

― Eu sei como é. Olha pra mim, eu sou diferente de todos aqui, até meu nome fugiu à regra, todos vocês começam com M e eu, com a letra V. E, quando me perguntam se sou adotada, eu mando tomar naquele canto. Antes, eu ficava P da vida, agora levo na boa.

— Nada, a mamãe falou que você é a cara da nossa bisa. Tem até foto dela no porão.

— Eu vi, se parece demais comigo, mas eu não ligo mais, era só pirraça de criança. Depois eu aceitei que, se eu fosse adotada, eu seria a criança mais sortuda do mundo por estar nessa família que se ama tanto e por ter uma mãe incrível como a nossa — ela falou, soltando-me do abraço. — Por isso eu não vou contar seu segredo, irmãs têm segredos. Quando você estiver pronta, você rasga geral.

— Obrigada por ser minha irmã... Agora me conte... O que a Bia perguntava sobre mim?

— O básico. Se namorava, se estava gostando de alguém, do que gostava, qual música curtia, se tinha chances se chegasse junto, o que eu acharia se ela namorasse contigo, se daria treta ela ficar contigo, quem na minha opinião ia ser mais contra o lance. Essas coisas de quem tem interesse — enquanto ela falava, olhava pela porta entreaberta do quarto para ver se ninguém estava ouvindo nossa conversa.

— Marina! Já estou saindo... você vem? É só um filme, não seu casamento — meu irmão gritou lá de baixo.

Eu corri e Vivi veio junto enquanto eu mandava uma mensagem para Bia: “Saindo, a gente se encontra lá. Beijos.”

 

[...]

 

Quando chegamos ao shopping, não foi difícil encontrar a turma: Betânia, Lara, Bernardo, Margarida, com uma Bia de arrasar quarteirão, a minha Bia.

Ela estava vestida com uma calça social na cor preta, corte de alfaiataria, uma blusa de corte masculino com mangas compridas na cor cinza grafite arregaçada até os cotovelos, um pingente com a letra B em forma de rosa pendurado por fora da blusa e um par de sapatos sociais, também pretos. A cor fechada saltava aos olhos em contraste com a pele branca. Se ninguém sabia, eu dei bandeira demais, pois fiquei em pé parada, só admirando.

— Agora entendi o porquê da insistência em vir também. Então é isso? Vocês estão ficando? Eu não quero nem saber. Quando o papai pelo menos sonhar, vai colocar a culpa na mamãe, mas por mim tá na boa. — Meu irmão estava rindo e olhando para mim e pra Bia. — Anda, vai lá ficar do lado dela.

— Matias, como representa o masculino da família da Marina, eu quero pedir permissão a você para namorar sua irmã, já que não sou louca de pedir a seu pai — Bia falava sério, mas no final deixou brecha para que todos rissem, porém, por incrível que pareça, ninguém riu.

— Cara, por mim tudo bem, mas acho que ela deveria conversar com a mamãe. Não gosto da ideia de mentir para ela... ou omitir, no caso — quando ele falou assim, eu senti meu peito doer.

Eu também não queria enganar minha mãe, não me sentia bem agindo assim, mas não estava confortável em contar a verdade.

— Eu vou contar a ela no dia do meu aniversário, só falta um mês. Eu vou contar — decidi e seja o que Deus quiser.

— Beleza, agora vamos comprar os ingressos para o filme.

— Matias, não leve a mal, mas nós já compramos os nossos. Vamos para outra sala e, no final, a gente se encontra na praça de alimentação. Tudo certo?

— Certo. Qual o filme que vocês vão assistir?

—Azul é a cor mais quente — Betânia que falou. — Como Marina é menor, Margarida comprou no lugar dela.

— Nós vamos com vocês dois para a mesma sala e as meninas para a sala delas. No fim, a gente se encontra.

Quando ficamos só nós quatro, as meninas fizeram a festa. Betânia me abraçou fortemente, dizendo:

— Ai, bicha, abalou! Eu sempre soube, só não queria era despertar suas ideias e pedi a Lara para fazer o mesmo. A Rosely também sempre desconfiou. Quando vimos a Bia e você naquele dia na pracinha, sabíamos que era inevitável. Quando vocês se olhavam, saía faísca. Parabéns, Bia, mas se machucar meu bebê, será comigo que vai se ver. — Puxou a Bia para um abraço enquanto a Lara dava os parabéns.

Quando meu celular vibrou, eu olhei. Era Rosely mandando mensagem:

“Felicidades, cunhada. E aí, como foi perder o BV? Vai ter que me contar tudo do começo, hein! A Bia passou o rodo geral, até na impossível. Brincadeirinha... Espero que seja tudo como você merece e que Deus ilumine o caminho de vocês duas. Pode contar comigo para rir ou para chorar”, ela finalizou com os emojis de coração piscando.

— Era da Rosely — falei para todas, que ficaram me olhando enquanto lia. Mostrei o celular e todas ficaram lendo a mensagem e rindo.

Entramos na sala sem problemas e ficamos no meio. Uma coisa era você ir para o cinema com a mãe ou irmãos, outra coisa era você ir com sua namorada. Até a iluminação parecia perfeita. Sentamos de mãos dadas e ficamos bem juntinhas. Na hora em que todas as luzes foram apagadas, minha boca encontrou a da Bia num beijo longo e só paramos quando fomos interrompidas.

— Gente, pelo amor de Deus! Viemos assistir um filme, depois vocês namoram — Betânia falou, rindo e levando um beliscão na cintura.

— Deixa elas. Fia, você era do mesmo jeito quando nós começamos.

E foi assim minha primeira vez no cinema namorando como qualquer mocinha da minha idade.

Fim do capítulo


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Comentários para 19 - Capitulo 19:
Lea
Lea

Em: 01/05/2022

Elas tentando esconder e todo mundo já vendo a verdade, é capaz de até a Fabiana já desconfiar. 

Elas são muito lindas.


Resposta do autor:

querida Lea.

Eu quis que a Marina mostrasse como nós ficamos quando descobrimos que estamos amando uma mulher, tudo é novo e assustador.

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