• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Fique
  • Capitulo 14 - O amor dói.

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • NARA SHIVA. A LOBA
    NARA SHIVA. A LOBA
    Por Bel Nobre
  • Entre Cosmos e Nanquim
    Entre Cosmos e Nanquim
    Por shoegazer

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Fique por Leticia Petra

Ver comentários: 7

Ver lista de capítulos

Palavras: 5683
Acessos: 3883   |  Postado em: 18/04/2022

Capitulo 14 - O amor dói.

 

      Estava tão certa em deixar o que aconteceu com a Zoe guardado, esquecer eu sei que não conseguiria, mas ao menos amenizar e não ver ela ajudaria muito no processo, entretanto a vida vem e esfrega na minha cara que as coisas nunca vão ser como quero.

E eu havia decidido dar uma chance aos meus sentimentos por Yuna.

— Deus, eu tô tão confusa. – Sentei no meio da cama, olhei as horas no celular. – Zoe tá me esperando?

Bati a unha sobre a tela, mordi minha bochecha por dentro.

      Eu estava inquieta, sem ter a mínima ideia do que fazer, lutando contra o desejo de levantar e bater na porta dela. O que ela queria conversar? A curiosidade estava me matando, a minha mente criava inúmeras teorias, a vontade de estar próxima, de olha-la, de ouvir sua voz estava me consumindo.

“Eu preciso dar calma a mim mesma, então vou lá.”

      Levantei, coloquei um roupão por cima do meu baby-doll e deixei o meu quarto. O de Zoe ficava no fim do corredor e quando me aproximava, Yuna surgiu em meu campo de visão. Ela sorriu e me abraçou.

— Pensei que já estivesse dormindo. – No mesmo momento, senti uma culpa gigantesca.

— Você vai descer? – Droga!

— Vou beber água, vem comigo? – Yuna não merecia que eu fosse uma filha da puta.

— Vou sim.

Descemos sem fazer barulho, àquela altura todos estavam dormindo.

— Vou sentir saudades desse lugar, a Mina tá muito empolgada com isso tudo. – Yuna se serviu de água. – Você quer?

— Não, obrigada. – Coloque a cabeça no lugar, Olivia.

Pelo amor de Deus.

— Obrigada por ter aparecido em minha vida, Oli. Confesso que antes era só trabalho e uma rotina que eu não costumava reclamar, mas desde que conheci você as coisas tem sido bem mais prazerosas. – A culpa me pisoteava naquele momento.

— Você é uma mulher maravilhosa, Yuna. Maravilhosa demais pra mim. – Ela franziu o cenho e veio até mim.

— Ei, não fale assim... também não me coloque em um pedestal. Sou um ser humano com muitas qualidades, mas sou recheada de defeitos. – Ela sorriu e carinhosamente me abraçou.

Fechei meus olhos.

“Por que você tinha que voltar, Zoe?”

 

No dia seguinte.

 

Acordei muito cedo para montar, queria me aproximar ainda mais da Zoe, falo da égua.

       Infelizmente, o nome havia grudado e não havia mais como voltar atrás, a própria égua já respondia a ele. Só paramos quando o sol passou a ficar mais forte, porém decidi não voltar para o casarão ainda, pois não conseguiria encarar nenhuma das duas.

Covarde? Sim!

— Menina, vamos tomar banho de rio? – A égua fez um barulho, como se me entendesse. – Você é muito bonita, viu?

      Desci, a deixando o mais próxima possível do rio e para a minha surpresa, por conta própria ela entrou, ficando na parte rasa. Meu celular tocou e o nome de Luciano surgiu na tela, fazia muitos dias que não nos falávamos.

— Oi, baby... estava com saudade. – Ele disse assim que eu atendi.

— Também estou com saudade. – Sorri, colocando meus pés na água.

— Quando você volta? Queria te contar uma coisa. – Deitei no gramado, sob a sobra de uma mangueira.

Ao redor do rio haviam muitas árvores.

— Não sei quando vou poder voltar, Luciano. Meu pai ainda está por aí, eu não sei quando isso vai acabar. – Meu tom não era de lamentação, pois eu amava a cada dia mais este lugar, essa sensação de liberdade.

— Então, acho que vou ter que contar por aqui mesmo. – Ele ficou em silencio por alguns segundos. – Bem, eu conheci uma garota, e eu tô muito apaixonado.

Sorri.

— Seu bobo, eu fico muito feliz por você. – Ele gargalhou do outro lado.

— Isso é bom de se ouvir, fico muito aliviado. – Resolvi ser sincera com ele também.

— Eu estou um pouco enrolada com duas pessoas, eu gosto muito de uma e estou apaixonada por outra. Uma comedia romântica e tanto.

— Deixa eu adivinhar, uma dessas pessoas é a sua prima? – Arregalei os olhos.

— Como você...

— Ah, não foi tão difícil juntar um mais um, Oli. – Ele gargalhou, me fazendo rir também.

— E sabe a parte mais louca disso tudo? As duas estão aqui na fazenda... para de rir, Luciano.

— Desculpe, Oli, mas não tem como não rir...

      Conversamos por mais meia hora e ele me fez prometer que em breve sairíamos e me apresentaria a Maisa. Fiquei mais um tempo ali e quando o relógio marcava nove da manhã, decidi regressar para a aula online. Iria terminar a faculdade de administração, mas não exerceria a profissão, tentaria algo mais arriscado.

A veterinária.

— Então tá mesmo tudo uma bagunça aí, não é? – Caio estava no banheiro da faculdade.

Falávamos via vídeo.

— Uma bagunça muito grande, desculpa não nos falarmos com tanta frequência, você anda tão ocupado com o trabalho e a faculdade, fico com vergonha de te ligar e atrapalhar. – Ele sorriu.

— Oli, você jamais atrapalha. Nunca mesmo e bem, eu tenho algo pra te contar e bem, desde já você tem que entender que não foi a minha intenção te esconder isso, só não tive a oportunidade de contar.

— Tá me assustando...

— Vou te contar logo, o Rodrigo descobriu que seu tio e eu ficamos, ele veio até o meu trabalho e acabou jogando isso na cara da Zoe. – Abri a boca de leve.

— QUE? Quando isso aconteceu?

— Já faz uns quinze dias, o Rodrigo não olha em minha cara e a Zoe, bem, ela disse que iria nos apoiar, mas que tomássemos cuidado. – A minha cabeça deu nó.

— Espera, você e o meu tio estão mesmo ficando? A Zoe não foi contra?

— Sim, ele tá viajando, mas me liga todos os dias e sim, a Zoe vem sendo uma verdadeira fofa. – Era inacreditável.

— Eu nem sei o que dizer, Caio. – Ele mordeu o lábio em claro sinal de nervosismo.

A Zoe mudou bastante... será que nós... droga!

— Irei no próximo fim de semana aí, eu preciso mesmo te ver e assim vamos poder conversar absolutamente tudo com calma. Preciso desligar, vou pra empresa.

— Tudo bem! Eu te amo...

— Eu te amo mais...

A vídeo chamada foi encerrada, me deixando sem acreditar naquilo tudo.

— Oli? Trouxe seu almoço. – Era a voz de Yuna.

— Pode entrar, a primeira aula já terminou. – Desliguei o notebook.

Yuna entrou e carregava uma bandeja com dois pratos e dois sucos.

— Tem que comer direitinho, mais tarde você tem uma competição. – Não pude deixar de sorrir.

      Fiquei de pé, ajudando-a a colocar as coisas na mesinha e segurei sua face com carinho, lhe dando um longo selinho. Nesse momento o meu corpo sentiu falta de outros lábios, mas empurrei aquele pensamento para longe.

— Você cuidando de mim é a coisa mais linda que já vi. – Era totalmente sincero.

“Sincero? Você é uma hipócrita, Olivia.”

Eu não deveria mais deixar a Zoe entrar em minha cabeça.

— Assim você me deixa sem jeito. – Ela sorriu.

Sentamos para almoçar, mas a chamei para ficar comigo nas outras duas aulas.

      Quando o relógio marcava 18:00hrs, terminamos de arrumar as coisas que precisaríamos na apresentação e fomos para a fazenda Carolina. Não havia visto a Zoe, evitei de todas as formas possíveis que isso acontecesse. Durante todas as vezes que encarei as minhas irmãs e minha mãe, vi nelas uma expressão de preocupação. Minha mãe e a Zoe se enfiaram no escritório ontem e eu queria mesmo saber sobre o que conversaram.

“Foco na apresentação, Olivia.”

Fomos no carro de Yuna, Mina e Ben, que não se desgrudavam mais, estavam conosco.

— Uau! Olha como esse lugar é bonito. Tem tanta gente... – Mina comentou assim que chegamos ao local.

— Senhorita Olivia, a Zoe já foi colocada na baia. Esse aqui é o número do seu trailer, lá deixamos alguns sanduiches, água e suco. – Felipe me disse quando saímos do carro.

— Felipe, não precisava. – Ele sorriu.

— Que nada, dona Olivia, minha mãe fez questão. A gente gosta muita da senhora. – Senti as minhas bochechas esquentarem.

— Então eu agradeço muito. – Sorri.

— Vem, vou levar a senhora no trailer. – Olhei para Yuna.

— Vou levar a Mina e o Ben pra arquibancada, te encontro no trailer daqui a pouco. – Acenei em concordância.

Segui Felipe, atravessamos todas as barracas montadas com inúmeras guloseimas e os trailers ficavam atrás das arquibancadas.

— A Zoe está ali, quando a senhora terminar de se arrumar, me avise, vou ficar esperando aqui em frente.

— Obrigada, não vou demorar...

Entrei no pequeno trailer e era tudo muito bonito. Havia até mesmo um banheiro.

— Caramba...

      Troquei de roupa rapidamente, era um conjunto de montaria. A calça branca e a blusa vermelha, de mangas longas, uma bota preta de cano alto. Me olhei no espelho e adorei o resultado. Decidi deixar os meus cabelos presos em um rabo de cavalo, afinal a Zoe seria a estrela da noite. Ao sair, encontrei Yuna conversando com Felipe e ao me ver, ela não escondeu uma certa “secada” em meu visual.

— Vamos? – Os chamei.

Felipe sorriu.

— A senhora tá muito bonita. Tá parecendo aquelas donas de novela... – O riso escapou de minha boca.

— Concordo com tudo que ele disse... – Yuna me olhou de uma forma nada inocente.

      Nos despedimos quando cheguei a baia que “Zoe” estava. Yuna voltou para a arquibancada e eu fiquei esperando ser chamada. Minha égua também estava enfeitada, mas não muito para não ofuscar a sua verdadeira beleza, apenas algumas miçangas prateadas em sua crina.

— Você ficou incrível, menina. – Fiz um carinho na pelagem macia.

— A próxima a se apresentar é uma novata na competição, seu nome é Zoe e a sua amazona Olivia Cavalcante. – Senti um friozinho na barriga.

— Hora do show, linda.

Aos trotes, entramos na arena e estava lotada. Ela não se intimidou, nem ficou agitada e isso me deixou muito feliz.

      Busquei, de forma inconsciente, por um rosto em meio a plateia e como se fosse um imã, os meus olhos se encontraram com os de Zoe e céus, ela estava tão linda. Não, linda não era o suficiente.

“Uma deusa, sim.”

Segurei firme as rédeas.

      De repente, toda a agitação que ela me fazia sentir, veio com toda força. Ela não estava tão longe, então pude ver aquele sorriso tão unicamente dela se manifestar. Zoe precisava mesmo dificultar tanto as coisas? Quando eu deixaria de ser açoitada por essa paixão que essa mulher me desperta? Eu nem sabia se ainda era só paixão, tinha medo até mesmo de pensar no que aquele sentimento havia se transformado.

Olhei para o lado e aquele carinha, como é mesmo o nome dele? Não importa. O vi colocando a mão sobre braço e isso me irritou profundamente.

— Belíssima apresentação da nossa candidata, Zoe e sua ainda mais bela amazona, Olivia. – Ouvi os aplausos e foi nesse momento que voltei a mim.

Sorri, entrando na baia novamente.

     Não desci da Zoe, esperei o apresentador chamar a todos novamente para a arena. Havia muitos animais bonitos, mas sem modéstia, a Zoe é a mais bonita e a única de pelagem preta, e isso com toda certeza iria pesar muito na decisão.

— Tivemos uma belíssima apresentação hoje, parabéns a todos. Ufa! Posso dizer que os escolhidos deram trabalho para os nossos jurados. Bem, vou anunciar o primeiro, o segundo e o terceiro lugar segundo a decisão de nossos jurados. – Ele fez um breve suspense. – Olha, que surpresa, temos uma nova campeã esse ano, pessoal. Parabéns a nossa novata, a Zoe e sua amazona Olivia...

Olhei em imediato para a arquibancada onde estavam todos, que levantaram para aplaudir.

— Em segundo, Bela e sua amazona Cintia. Em terceiro, Queen e sua amazona Isabeli...

Não contive o sorriso e o orgulho, afinal não foi nada fácil ganhar a amizade dela. Meus olhos encontraram outra vez os de Zoe, mas logo desvivei.

Passei minhas mãos sobre a crina macia.

— Bom trabalho, garota... você vai poder comer todas as maças que quiser. Vou até deixar você brincar com a Safira.

      Recebi um troféu e um cheque no valor de cinco mil reais, deixei a arena sob aplausos. Na baia, encontrei a minha família, eles estavam felizes e me parabenizaram pela vitória. O tal do escritório se aproximou.

— Parabéns Olivia, essa égua com toda certeza foi um ótimo investimento. – Ele sorriu, parecia sincero, mas a primeira impressão foi a que permaneceu para mim.

— Méritos da Zoe.

Não me importei em parecer desagradável.

— Eu quase morri do coração. – Minha mãe se aproximou, me salvando naquele momento.

— Sua mãe quase quebrou minha mão de tanto apertar. – Eric mostrou a mão vermelha, nos fazendo rir.

Entreguei o cheque ao Felipe, que ficou surpreso. Ele não quis aceitar, mas continuei a insistir.

— Você me ajudou muito, merece o prêmio. – Naquele pouco tempo na fazenda, pude conhecer todos ali e o Felipe e a família foram muito gentis comigo.

— Obrigada, dona Olivia. – Ele sorriu e acabou me abraçando.

Era apenas um menino de dezesseis anos.

— Ei, vou comprar uns sorvetes de açaí para nós, te encontro no trailer? – Yuna sorria.

— Quero com cobertura de chocolate...

— Anotado...

      Ela beijou a minha bochecha e saiu. Combinei de encontrar os outros nas barraquinhas e fui para o trailer, coloquei o troféu sob uma mesinha e sorri satisfeita. Sei que parecia pouca coisa, mas a emoção que sentia naquele momento era genuína.

Caio certamente viria com uma piada idiota sobre agro girl. Ele vivia me mandando mensagem me chamando dessa forma.

— Você foi fantástica, Olivia. – Aquela voz.

Zoe.

O que ela queria? Ela não percebia o quanto é difícil dessa forma?

— Obrigada. – Podia sentir o seu perfume preenchendo cada centímetro daquele lugar. – Você tem a ver com a égua, não é?

Ela sorriu, ficando escorada na parede de ferro.

— Meu pai também, não se preocupe. Bem, ao menos sei que se encantou com ela. Só não entendi o porquê ela ganhou o meu nome. – Senti a minha bochecha esquentar.

— Não foi eu, foi o Ben. – Zoe sorriu e deu um passo à frente.

— Esperei por você ontem. – Eu queria toca-la, queria beija-la até não sentir mais os meus próprios lábios.

Preciso me controlar, a Yuna não merece nada disso.

— Eu... o que você quer? – Na certa, me propor que fossemos amantes.

— Eu quero você, Olivia.

Sua resposta me pegou de surpresa, senti as minhas pernas fraquejarem.

— Sério? Achei que já teria outra pessoa na sua mira. – Zoe franziu o cenho. — Ou na sua cama.

— Do que tá falando? Até onde sei, era você quem estava aos beijos com aquela mulherzinha. – Arregalei os olhos. — Me deu vontade de te encher a bunda de tapas.

Ela nos viu?

— Você não se atreveria, Zoe. Acha que não sei que você e aquele engomadinho já tiveram algo? Ele estava todo alegrinho do seu lado.

Ela ignorou os meus dizeres e deu mais dois passos à frente.

— Aquela mulher, vocês estão juntas? – Não soube o que dizer, fiquei muda por vários segundos.

Desviei meu olhar e em seguida voltei a encara-la.

— Você quer sex*, é só isso. É sério, Zoe, não faz isso comigo, eu não quero ser só seu brinquedo sexual. Você não me ver como uma mulher, uma mulher de verdade, que é completamente capaz. Você não pode aparecer a hora que bem entender e bagunçar tudo.

— Olivia...

— Eu não sou essa cabeça de vento que você sempre acusou, você nunca nem acreditou que eu pudesse chegar em algum lugar, sempre me tratou com indiferença. Nem mesmo quando aconteceu aquilo da primeira vez, foi só um experimento e depois disso, você só agiu como uma completa babaca. Sim, eu decidi dar uma chance a alguém que desde que me deu o primeiro oi, me tratou como uma mulher...

A minha voz saiu alterada.

— Olivia, só me deixa falar, por favor...

— Olivia, aqui estão... interrompo algo? – Yuna entrou no trailer, estava com dois sorvetes nas mãos.

— Sim, você tá interrompendo. – Zoe olhou para Yuna com aquele olhar de superioridade que eu odiava. — Sai fora daqui.

— É melhor você ir, Zoe. – Ela me encarou no mesmo momento.

Havia algo diferente naquele olhar, me fazendo ficar arrependida de imediato.

— Ok. – E sem dizer mais nada, ela saiu do trailer.

Droga, o que foi que eu...

— Zoe? – A chamei da porta. – Espera.

“O que eu estava fazendo?”

— O que você quer me dizer? – Eu precisava saber.

Zoe me encarou, estava a poucos metros de mim, apenas o poste clareava o espaço atrás da arena.

— Vou deixar vocês a sós. – Yuna tocou meu ombro e se afastou.

DROGA, DRODA, DROGA! O que eu estava fazendo?

— Eu acho que cheguei muito tarde. – Jamais havia visto ela com aquela expressão de tristeza, isso me fez ficar puta comigo mesma. – Queria te dizer que não estava só...

Me aproximei.

— Continua...

— Eu sou completamente apaixonada por você. – A minha surpresa certamente estava estampada em minha face.

Senti meu coração bater tão forte, as minhas pernas fraquejarem.

— Por que só agora? – Não pude evitar as lágrimas.

— Há muitas coisas que eu queria falar, Olivia, mas acho que vou guardar pra mim outra vez...

Como assim outra vez?

— Naquele dia, quando fizemos se...

— Amor, Olivia, fizemos amor... – Zoe. – Eu preciso ir.

Ela veio até a mim, me abraçou forte, afundado sua face em meu pescoço.

— Me desculpe ser tão covarde, eu te acho uma mulher incrível, me perdoe se te fiz pensar o contrário. – Fechei meus olhos, sentindo lagrimas quentes inundarem meus olhos. – Prometo que não vou interferir na sua relação com aquela mulher.

Me afastei para olha-la e a Zoe estava com os olhos iguais aos meus.

— Amanhã vou voltar pra cidade... – Ela me soltou. – Me perdoa.

      Então ela me deu as costas, sumindo na parte escura atrás de outro trailer. Eu não consegui me mover, o tanto de informação pipocava em minha cabeça. Tentei fazer algo, chama-la de volta, mas o que iria fazer?

Yuna, a gente...

— O que eu... fiz?

 

 

      Eu não me sentia aliviada, só sentia que doía ainda mais, a sensação de perda só aumentava a cada segundo. Amar realmente doía, esse negócio de deixar o outro ir...

Me apoiei em meu carro.

— Zoe? – Ouvir aquela voz me encheu de fúria.

Contei até dez e decidi me virar para olha-a. Ela não era a culpada, afinal, como não se apaixonar por Olivia?

— Você faz bem a Olivia, não acredito que vou dizer isso, mas acho que de nós duas, você é a única que realmente a merece de verdade. – Eu me escondendo atrás da minha covardia de novo.

— Significa que irá se afastar? – Mordi meu lábio inferior e depois aliviei a pressão.

— Sim e não, não irei atrapalhar a relação de vocês, entretanto vou cuidar da Olivia a distância. – Porr*, essa será a decisão mais difícil que já tomei na vida.

Merda!

— Vou voltar pra cidade amanhã. – Me virei para entrar no carro.

— Você a ama? – Não pude evitar de sorrir.

Um sorriso de derrota.

— Não me faça perguntas obvias. – Entrei no meu carro, dando partida.

      Dirigi por uns minutos pela estrada que me levaria até a fazenda, até que senti o meu rosto molhado, então parei no acostamento e me encarei no retrovisor. Eu estava totalmente vencida por aqueles sentimentos.

— Eu fiz a coisa certa? – Experimentei uma dor no peito totalmente inédita, uma sensação de vazio e o novamente a sufocante de perda.

      O que eu teria a oferecer? Em todos esses anos, somente a afastei, a tratei como uma inferior. Infelizmente, percebi tarde demais a completa idiota que fui nesses anos. O melhor que podia fazer é deixa-la em paz.

— Burra, burra, burra...

      Liguei o carro e a minha vontade era a de voltar naquele mesmo momento para Belém, não havia mais o que eu pudesse fazer ali. Fui até a fazenda, todos estavam na festividade, então não seria um problema.

Arrumei a minha mala rapidamente e desci, tentando controlar o meu estado.

— Você pode dirigir, Ricardo?

— Claro, senhorita Cavalcante. – O segurança que contratei para vir comigo, abriu a porta detrás e eu entrei.

— Só me acorde quando chegarmos a Belém, por favor. – Tomei um calmante para me ajudar a dormir.

— Sim senhora...

      Quando cheguei a casa do meu pai, já era de madrugada, dispensei o Ricardo e subi para o meu quarto. João certamente deveria estar dormindo, ele havia dito que sairia com uns amigos e chegaria tarde.

Tomei um longo banho e ainda sob os efeitos do calmante, adormeci.

 

Terça-feira.

— Você não parece bem, Zoe. Não foi como esperava? – A minha cabeça doía e não estava com o menor apetite.

Apenas cutucava a comida.

— Foi horrível. – Senti meus olhos arderem, mas segurei as lagrimas.

— Eu sinto muito, Zoe. – João levantou de sua cadeira, se agachou ao meu lado.

Estávamos tomando café na cozinha.

— Vem aqui. – Ele me puxou para um abraço.

Então não pude mais segurar aquela pose de forte, chorei igual uma criança agarrada a ele.

— Ela... ela tem outra pessoa.

— Coloca pra fora...

— Eu disse, juro que disse tudo a ela...

— Vai ficar tudo bem, Zoe. Eu vou estar aqui pra você.

      Não sei dizer ao certo quanto tempo ficamos ali, mas ele foi totalmente paciente e não me deixou por um segundo. Tentou me convencer a não ir para a empresa, porém eu precisava me distrair, descontar as minhas frustrações em algo e tentar esquecer um pouco de Olivia, mas o meu humor estava péssimo e isso foi deixado bem exposto nas reuniões daquela manhã.

Então fui comer algo, precisava me alimentar.

— Solta ela, seu idiota de três metros.

— Vocês não podem ficar aqui, isso não é uma feira. – O segurança brigava com duas mulheres que eu nunca havia visto antes.

— Não precisava ter jogado tudo no chão, seu gorila. Essas coisas são arte, já ouviu falar? – A baixinha parecia a ponto de explodir.

A outra apenas tentava recolher o que estava espalhado.

— Tiago, o que está acontecendo aí? – Me aproximei, colocando o blazer sobre o meu braço.

— Senhorita Zoe, essas duas malucas estavam vendendo essas porcarias aqui na calçada. – Ele apontou para as telas.

     Dei uma breve olhada e eram muito boas. As duas mulheres me encararam, era loiras e muito brancas. Estavam vestidas de forma simples, pareciam ser apenas duas artistas de rua ou algo assim.

— Esse mal educado jogou as coisas da minha irmã no chão como se não fosse nada. Tem ideia do quanto isso demorou pra ser feito, seu bobão? – Eu não estava com paciência para aquilo.

— Vocês duas não podem fazer uma exposição em frente a uma empresa privada e Tiago, da próxima vez que agir com tanta truculência, será disciplinado e afastado por uns dias. Você é um ótimo funcionário, mas não esqueça da sua educação. – A baixinha sorriu, parecia se sentir vitoriosa. – Ajude elas a arrumar essa bagunça.

— Me desculpe senhorita Zoe, não irá se repetir.

— Me desculpe por tudo isso. – A mais alta sorriu sem jeito. Ela aparentava ser jovem. – Não foi a nossa intenção causar nenhuma confusão. Me chamo Iris e essa é a Violeta, minha irmã.

Seu sotaque era diferente, nem parecia ser brasileiro.

— Me chamo Zoe...

— Senhorita Zoe, onde posso pôr essas coisas?

— Pode por naquela kombi amarela ali. – A tal Violeta respondeu.

— Essas coisas ainda podem ser dirigidas? – Perguntei, olhando para aquela coisa.

— Oh, não fala assim da Thena. – A baixinha respondeu com indignação. — O moço da locadora disse que é uma relíquia.

Com toda certeza era.

— Já terminei, dona Zoe. – Tiago olhava para as duas com certa raiva.

Seria engraçado, se o meu humor não estivesse tão péssimo.

— Volta pro seu posto, Tiago. – Ele fez o que mandei.

— Você é dona desse lugar? – Violeta olhava para o prédio.

— Minha família é. – Olhei as horas. – Preciso ir.

— Podemos fazer algo pra compensar essa confusão? – Iris, diferente da irmã, parecia ser mais calma.

Até sua voz denunciava isso.

— Não, só não façam isso novamente. – Me policiei para não ser grossa.

— Não foi culpa da minha irmã, eu que convenci ela a fazer isso. Escuta, minha irmã vai fazer uma exposição nesse sábado... você poderia ir até lá e tirar essa péssima impressão que deve ter da gente. – Ela me entregou um panfleto.

— Violeta, ela deve ter coisas melhores pra fazer. A gente já vai e novamente, obrigada pela paciência. Nos vemos por aí...

— Vai lá, você não vai se arrepender. Somos muito boas nisso...

      A baixinha disse antes de ser arrastada pela outra para dentro daquela kombi. Olhei para o panfleto em minha mão e somente naquele momento notei que o endereço era uma galeria conceituada.

Resolvi não pensar muito sobre aquilo e apenas joguei o papel dentro da minha bolsa.

 

      Quando a noite chegou, me preparei para espera por meu pai, ele chegaria em poucas horas. Mascarei o meu estado o máximo que pude, pedi para que preparassem um jantar para ele. A conversa seria longa e eu espero que sem grandes emoções.

Não aguentava mais nenhum surto de minha parte.

— Zoe? – João entrou no escritório. – Sei que é uma péssima hora, mas tenho algumas notícias.

— O que seria? – Talvez fosse bom ter algo para manter a cabeça ocupada.

— O meu irmão descobriu sobre a nossa separação e não se conteve em contar para os meus pais. Eles estão indo amanhã na empresa, querem conversar com a gente. – Pressionei minha nuca.

— Tá preparado pra isso? Como o seu irmão descobriu sobre a separação? – Aquele imbecil.

— Preparado pra encher a cara daquele babaca de soco. Não sei como ele descobriu...

— A gente vai resolver isso, tá na hora dos seus pais deixarem de pensar que ainda mandam na sua vida. Você é vice-presidente da decima empresa mais importante desse país e tá fazendo um bom trabalho.

— Alguém nessa casa? – Pude ouvir a voz do meu pai vindo da sala.

— Mande-os irem pela parte da manhã. – João apenas concordou com acenar de cabeça.

Fomos para a sala e o meu pai veio em minha direção, me abraçando.

— Que bom te ver, filha. – Apenas o deixei ficar ali. – Trouxe um presente e acredito que vai gostar.

— O senhor parece bem, fico feliz em te ver assim. – Ele sorriu.

— E você, venha aqui e me dê um abraço, João. – Meio desajeitado, os dois se abraçaram. – Também trouxe algo pra você.

— Eu agradeço, Bernardo... você fez falta aqui.

      Conversamos por um tempo, ele subiu para tomar banho e jantarmos juntos. Meu pai parecia realmente feliz como a tempos não o via e isso era graças ao Caio. Nem em mil anos imaginaria um cenário como esse.

— E a égua, a Olivia gostou? – A pergunta foi feita diretamente para mim.

Somente ouvir seu nome me causava arrepios e novamente aquele vazio.

— Ela se deu muito bem, inclusive ganhou uma competição com ela ontem. – Respondi.

— Perfeito! Assim que tiver um tempo, irei até a fazenda. Há notícias do Fábio? – João percebeu o meu estado e resolveu tomar as rédeas da situação.

— Conversei com o delegado encarregado, não há registros do Fábio. Ele desapareceu completamente desde aquela última imagem na agência bancária e a ligação feita pra Zoe. – Meu pai ficou pensativo.

— Não seria o momento de trazer a Olivia e os irmãos de volta? Eles precisam retomar suas vidas.

— Acredito que devamos esperar mais um mês, Bernardo, se nesse tempo não houver nenhuma tentativa de contato do Fabio, traremos eles de volta. – Agradeci mentalmente a João.

      Terminamos de jantar fomos para a sala, meu pai entregou nossos presentes e subiu para descansar. Pelo que parecia, a conversa sobre Caio não ocorreria naquela noite. Também resolvi fazer o mesmo e com a ajuda dos calmantes, dormi rapidamente, mas tive sonhos conturbados.

 

Quarta-feira.

      João e eu fomos cedo para a empresa, teríamos uma visita do governador a nossas instalações, recentemente fomos indicados a um prêmio regional e ele estava indo ao encontro de todos os que estavam na disputa. Posso dizer que foi uma verdadeira chatice, mas por puro marketing, passei a visita toda fingindo que estava tudo bem e que a presença dele era uma hora.

— Bernardo, posso dizer que você tem feito um trabalho formidável. – Fotógrafos registravam aquele teatro todo.

      Chegamos à sala de reuniões e para a minha surpresa, junto de um rapaz loiro, estavam as duas do dia anterior. Pude ver o quão apavoradas elas ficaram ao me ver entrando.

O que estava acontecendo?

— Bernardo, esse é o meu filho Augusto, ele será futuramente um governador, assim como o pai dele. – Houve um breve apertar de mãos. – Essas são as minhas irmãs, Iris e Violeta.

Ergui a sobrancelha.

— É um grande prazer, essa é a minha filha Zoe. Os outros membros estão em uma viagem a negócios. – Olhei bem na cara de ambas.

— É um grande prazer conhece-los. – Sorri.

      Elas não sabiam onde enfiar a cara e o bichinho da curiosidade me mordeu. O que elas estavam fazendo em frente a empresa e ainda por cima, vendendo quadros? Sendo que são de uma família tão poderosa quanto aquela.

Ora, ora...

 

— Graças a Deus o circo acabou. Nem participei e estou exausto. – João sentou ao meu lado. Estávamos ainda na sala de reuniões. – E vamos pra outro show.

— A família do governador é toda do Brasil? – Ele me encarou.

— Pelo que sei, eles são compostos por brasileiros e alemães. – Agora fazia sentindo.

— Senhor vice, os seus pais já chegaram. – A recepcionista avisou.

— Peça para eles entrarem, Ingrid. – João me encarou. – E lá vamos nós.

      Alguns segundos depois os meus ex-sogros entraram, suas expressões não eram nada amigáveis. Eles se sentaram, sem nos cumprimentar ou algo parecido. Eu sabia o quanto aquilo era difícil para o João, mas estava na hora de pôr um fim.

— Quando planejavam nos contar sobre o divórcio? – Meu ex sogro bateu na mesa com certa fúria. – Sabe a cara de idiota que fiquei quando seu irmão disse isso em frente aos meus amigos?

— Com todo respeito, pai, mas não deveria ser com o meu irmão que deveria se queixar? Ele contou na frente de todos, não nós. – Cruzei as pernas, satisfeita com a resposta de João.

— Não se faça de idiota, João. Eu achei que você tinha virado um homem e me apronta essa? O que você fez pra sua esposa? Só pode ter sido você quem fez alguma merd*

— Não vou mais permitir que o senhor me trate dessa forma! – A firmeza de João me deixou surpreendida.

Jonathan ficou de pé, olhava fixamente para o filho.

— Olha como você fala comigo, João. Eu sou o seu pai!

— Isso não dá a porr* do direito de me tratar igual lixo. Eu sempre fiz de tudo pra agradar ao senhor, a mamãe, fiz de tudo pra deixar de ser uma sombra do Carlos Eduardo e para que? O senhor nunca me reconheceu. Eu sou só a merd* de um erro na vida de vocês. – Isabela baixou a cabeça.

— Isso não é verdade!

— Não é verdade? Ah, por Deus, papai... eu tô cansado de tentar agradar vocês, a Zoe e eu nos separamos e vocês vão ter que conviver com isso. Não existia amor, estamos mais felizes assim.

A sala ficou em um completo silencio por alguns segundos.

— Vamos embora, Isabela. – Jonathan foi até a porta.

— Filho...

— Vai, mamãe... só voltarei a casa de vocês quando finalmente entenderem que sou um homem e não a marionete de vocês. – A voz magoada de João me incomodou.

Os dois deixaram a sala de reuniões.

— Ei... – Fiquei de pé e ele me abraçou.

— Me sinto tão aliviado, apesar de não ter dito tudo o queria. – Sem jeito, tentei abraça-lo de volta.

— Você foi ótimo, finalmente conseguiu tirar esse peso das suas costas. É só o que importa...

      O fiz sentar, apenas respeitando o seu silencio. Se em algum momento na vida o odiei, agora posso dizer com toda a certeza que aquele sentimento não existia mais. Estranhamente, João estava se tornando um grande amigo.

— Tô orgulhosa.

— Meu pai quase infartou, você viu? – Ele passou a rir.

— Sua mãe virou um pimentão.

João gargalhou, me fazendo sorrir.

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi, minhas meninas.

Ainda não respondi, porque não tive tempo. Daqui a pouco vou pro trabalho.

Amanhã terei tempo para responder todas. :)

Beijos e vamos começar as complicações. Sejam fortes e não desistam.

 


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 14 - Capitulo 14 - O amor dói.:
izamoretti30
izamoretti30

Em: 19/04/2022

É por isso que tem o lado bom de não ter história boa aqui faz tempo, a gente não se prende, não fica ansiosa e nem passa raivaaaaaaaaa. Olívia, to puta contigo, só pra deixar claro. Que venha agora ela morrendo de ciúmes da zoe!!!!!


Resposta do autor:

Tava pensando em por extra, mas como vocês estão bem chateadinhas, vou deixar pra outra semana :)

ps' amo vocês, viu?

Responder

[Faça o login para poder comentar]

CatarinaAlvesP
CatarinaAlvesP

Em: 19/04/2022

A amanhã tem cap né ? Porque esse foi uóó


Resposta do autor:

kkkkkk quanto odio nesse coração 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Tazinha
Tazinha

Em: 19/04/2022

Aff já estou com ódio. Agora entendi a parte "fica quem realmente acredita na historia" né dona autora"  sério, tô puta real. Olivia já caiu no meu conceito.


Resposta do autor:

kkkkk

é divertido estar desse lado. 

ainda bem que faz tempo que não encontro nada que me prenda pra ler kkk

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

laisrezende
laisrezende

Em: 19/04/2022

É agora que a gente começa a ter ranço de uma , ranço da outra... uma que a gente vai odiar mais, por estarem se envolvendo com outras pessoas!!!!!! Hahahaha. Começou hein meninas 


Resposta do autor:

ainda bem que vocês moram longe hahaha

amanhã tem cap.

fica ai e não deixe o odio entrar nesse coração, linda. :)

a autora ama vocês, viu?

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 18/04/2022

Zoe a fila anda.


Resposta do autor:

Será que andou?

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Tanny Miroma
Tanny Miroma

Em: 18/04/2022

Olá meninas, espero que tenham aproveitado o feriado e o cap extra. Tenham paciência com nossa autora, ela está dedicada a dar o melhor pra vocês, fiquem conosco até o fim, pra vivemos juntas grandes emoções dessa maravilhosa estória,  ainda tem muitos babados pra rolar haha..

Um abraço a todas.


Resposta do autor:

O protesto não durou muito kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Quem ama perdoa :)

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Lea
Lea

Em: 18/04/2022

É,o amor dói! A Olívia conseguirá esquecer a Zoe, agora que sabe de seus sentimentos??

E Íris e Violeta, será que vão introduzir na vida da Zoe?

Amei a postura do João diante dos pais. Gosto dessa amizade entre ele e a Zoe,tomara que cresça!!


Resposta do autor:

Acho que tem uns amores que entram na nossa vida e nem o tempo é capaz de apagar.

Primeiro amor da Oli, primeira paixão da Zoe.... dificil de esquecer.

João é um dos meus preferidos. Ele merecia uma segunda chance.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web