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Marina ama Biatriz por Bel Nobre

Ver comentários: 2

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Palavras: 1771
Acessos: 902   |  Postado em: 17/04/2022

Capitulo 17

 

                                                   CAPÍTULO 17

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando Bia entrou na sua casa, subi correndo a escada e, quando cheguei ao banheiro, tirei minha calcinha. Ela estava toda molhada. Passei a mão nas minhas partes íntimas. Ai, senhor, será que eu tinha feito xixi na calcinha sem nem sentir? Fiquei fazendo uma viagem mental de tudo que me aconteceu. Olhei minha saia para ver se estava molhada, não, estava bem enxuta, o que me levava a crer que não tinha feito xixi. Então de onde vinha aquela água? Eu só podia ter sentado em cima de algo molhado.

Espantei os pensamentos bestas e me foquei na lembrança dos beijos. Eu não era mais BV, tinha quebrado esse lacre e, para ser bem sincera comigo mesma, estava adorando a sensação de desejar alguém com o coração e o corpo ao mesmo tempo. Eu não era doente, só ainda não tinha conhecido a pessoa certa. Eu era uma adolescente normal, cheia de medos e desejos e com um mundo todo para descobrir. E eu ia fazer essas descobertas sem pressa, mas, enquanto não desbravava a vida, prendi meu cabelo para tomar banho. Detestava dormir com o cabelo molhado.

 

No dia seguinte...

 

Acordei com um enorme sorriso no rosto. Olhei no celular e estava marcando oito horas. Fiquei recordando os acontecimentos da noite passada. Finalmente, eu beijei alguém e... Que beijo foi aquele! A minha criação de borboletas no estômago se alvoroçou, voando todas no mesmo sentindo, me dando a sensação de quem sobe de repente um elevador.

Pulei da cama e procurei no YouTube a música “Talismã” da Iza pelo celular. Pluguei o celular no meu aparelho de som do quarto em um volume bom e fui para o banheiro. Deixei a porta aberta para o som invadir o ambiente, fiz minhas necessidades e higiene pessoal, em seguida entrei debaixo do chuveiro para lavar meu cabelo. Depois de tudo feito e banho tomado, optei por vestir uma blusa simples de alcinha e um short jeans rasgadinho nas pernas. Eu me olhei no espelho da parede, estava linda. Eu estava me sentindo linda.

Quando cheguei à mesa para o café da manhã, meus irmãos já estavam no fim do deles e prontos para sair. Meu pai já estava na garagem, ligando o carro dele e gritando que os meninos chegassem antes das dez.

— Bom dia, minha flor. O que foi que aconteceu que eu estou vendo um brilho diferente em seu olhar? — Minha mãe passou e se sentou na cadeira da frente, me observando detalhadamente.

Eu me engasguei com o café e espirrei café para todo lado. Era como se ela tivesse dito: “Eu sei que você andou beijando uma garota”.

— Na-nada, mamãe! Não aconteceu nada — gaguejei, meio sem jeito.

— Seu olhar tem um brilho que não estava aí ontem, mas tudo bem, não quer contar, não conte, mas lembre-se que sou sua mãe e sua amiga para conversar sobre qualquer coisa. — Não disse mais nada e se empolgou com alguma coisa no celular.

Fiquei com o coração na mão. Quando levantei a cabeça e olhei ao redor, Matias, meu irmão número 03, estava batendo um Raio-X de mim e veio sentar bem junto a mim.

— Eu vi você e a Bia entrando aqui em casa de mãos dadas, já era tarde da noite. Então... Quer me contar alguma coisa? — Eu me engasguei novamente e quase sufoquei.

Depois de ter levado uns tapinhas nas costas, bebi uma jarra cheia d’água e consegui respirar. Olhei, desesperada, para o meu irmão, fazendo gestos com olhos para ele se calar. Nesse exato momento, minha mãe olhou para nós.

— Posso saber o que os dois tanto cochicham? — quis saber quando desligava o celular para dar total atenção a mim.

— Nada não, minha mãe. Só estava pedindo à Marina para falar com a Rosely um lance aí, coisa minha. — Ela olhou, olhou, olhou outra vez e fingiu que acreditava.

Eu já não sabia onde colocar a cara.

— Não esqueça da minha resposta, Marina — Matias gritou na hora em que se levantava da mesa.

Entendi perfeitamente o que ele dizia. Que inferno, agora ia ser sempre isso. Como eu podia inventar alguma coisa se não era dada a mentiras? Bem, em algum momento, eu teria que começar a ter meus segredinhos. Eu quis acreditar nisso, talvez eu conseguisse.

Meu celular vibrou e dei uma olhada para ver quem era. Marcos, meu irmão número 04, foi mais rápido do que eu, pegou meu celular e correu, olhando quem era.

— Eu digo quem é, Marina? — ele levantou o braço com o celular para cima.

Fiquei branca e meu coração disparou. Quando minha mãe olhou outra vez para mim, dessa vez esperando eu ser sincera, tudo que pude fazer foi...

Chorar.

— Me dá meu celular, seu metido! Quem lhe deu direito de ler minhas coisas? Será que eu não posso receber mensagens? — Desabei mesmo. A tensão do momento estava mexendo comigo e eu não estava conseguindo contornar a situação.

Que merd*! Eu precisava conversar com uma amiga que não fosse Bia, precisava dividir com alguém o meu segredo, que estava me sufocando.

— Entregue o celular da sua irmã, Marcos! Isso serve para qualquer um aqui na mesa, ninguém tem o direito de ver ou atender o celular de alguém, a não ser que o dono permita. Fui clara? — mamãe disse firmemente.

— Sim, mamãe — todos responderam de cabeça baixa, inclusive Marcos, que, vendo eu chorar, pareceu arrependido e me devolveu o celular.

— Quem era no celular e por que sua irmã está chorando? — Papai entrava na sala de jantar abotoando a camisa e interessado no assunto.

— Ninguém, seu Alberto. Só estava tirando um sarro porque sei que ela é estressada — Marcos falou de forma arrogante.

— Não quero você de gracinha com suas irmãs, elas não são as vadias com que você costuma ter amizade. Minhas filhas são incapazes de serem levianas. Na próxima, eu lhe dou um corretivo — falou e saiu, nem olhou para trás.

Agora que eu percebi uma coisa: nunca vi minha mãe se despedindo do meu pai na hora em que ele sai para trabalhar, nem de namoricos à mesa, como todo casal que se ama. Também, depois de tantos filhos, será que sobra amor para o companheiro? Talvez não.

— Me desculpe, maninha, foi só uma brincadeira besta. Não achei que tinha importância — ele falou, me abraçando.

— Ela é muito importante para mim — quando eu percebi, já tinha dito.

Marcos ficou me olhando, tentando entender a força das palavras ditas. Pareceu entender, pois deu uma gargalhada alta e sonora.

— Posso saber o motivo da gargalhada, Marcos? Quem sabe a gente pode rir junto — Vivi, minha irmã, quis saber.

— Nada que uma criança da sua idade possa saber. — Ele jogou um pedaço de pão nela e começou uma guerra de pão.

Mamãe mandou que parassem com o desperdício e pararam. Quando todo mundo seguiu seu destino para os quartos para resolver as tarefas do colégio, ela ficou me olhando. Eu, muito rápida, também segui para o meu quarto para responder as mensagens de Bia.

 

[...]

 

 

BIA

 

Acordei ainda sem acreditar no que tinha acontecido. Estava nas nuvens por ter conseguido ficar com minha pretinha e... Que boca gostosa ela tinha! E o cheiro? Meu Deus, que garota cheirosa da porr*! Por mim, eu abria para geral que estávamos namorando, aí botava logo aquele escroto no lugar dele. Olha, vou dizer uma coisa, se aquele Gaito ousasse tocar na minha princesa, o bicho ia pegar.

— Biatriz Louise Mallet de Carvalho! — minha mãe gritou antes de entrar no meu quarto e me pegar completamente pelada, já que tinha começado a me banhar.

O celular estava ligado no viva-voz, aguardando resposta da mensagem que mandei para minha pretinha. Imediatamente, eu desliguei para que minha mãe não visse, ou ouvisse, quem estava do outro lado.

— O que foi que eu falei de trazer garotas aqui?

— Não é o que você está pensando, mãe! Era só uma amiga que veio conversar depois da praia, nada de mais — dei uma desculpa só para limpar a barra da Marina, que queria manter segredo.

— Pois quando isso acontecer, limpe sua bagunça. Não temos empregada em casa, cada um limpa sua sujeira. — Ela estava certa.

O almoço e janta sempre vinha de um restaurante, não cozinhávamos nunca, eu nem sabia se minha mãe sabia cozinhar. No geral, o que fazíamos em casa era lanche e café. Nessas horas, eu tinha inveja da Marina. Nas poucas vezes que fui à casa dela, sempre tinha uma mesa farta com todos em volta e o cheiro de comida gostosa invadia a casa toda.

— Desculpe, mãe. É que eu cheguei tão cansada que apaguei. Já eu desço para limpar tudo — falei alto para ser ouvida com o barulho da água caindo.

— Bernardo estava me mostrando as fotos do passeio, fiquei admirada com a semelhança da Marina e a mãe dela. Uma é a cópia da outra. Praia bonita aquela — ela falava enquanto me passava a toalha e voltou a sentar na minha cama. Aproveitei para sondar o terreno.

— Mãe, ontem eu pude ver que a Marina tem um bocado de amigas lésbicas e ela trata todas como se fosse a coisa mais natural do mundo. A senhora disse que talvez ela não soubesse que existiam pessoas homossexuais, mas, tanto ela sabe, como se dá bem — falei, com cara de inocente.

— Talvez as coisas tenham mudado, mas a mãe dela no passado morria de medo de que o povo falasse dela por ser minha amiga. E o pai dela é homofóbico no limite.

— Então se a Marina um dia gostar de mulher, a mãe dela vai jogar ela aos leões? — eu estava cheia de curiosidade pela resposta.

— Não, acho que não, ela ama demais os filhos... Mas Alberto, esse mataria a coitada com toda certeza. Por que a pergunta? Não está pensando besteira, né, minha filha? — Ela me olhava, desconfiada.

— Claro que não. Só pra saber mesmo.

— Sei... quem não te conhece que te compre. Nada de enxerimento com a menina, está bem? — Ela não confiava muito em mim

 

CONTINUA...


 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 17 - Capitulo 17:
Lea
Lea

Em: 01/05/2022

Estou curiosa em saber como o Alberto descobrirá o "namoro" da Marina com a Bia. 

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 17/04/2022

Vixe o pai de Marina é violento.

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