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Amoras por Klarowsky

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Palavras: 2062
Acessos: 728   |  Postado em: 12/04/2022

Falta de Controle

Laura

Tem sido incrível acompanhar o desenvolvimento da Alice assim, de perto. Dia a dia é uma evolução a mais a ser comemorada. Os exames mostram melhora no quadro neurológico e boas prospecções para reverter a paraplegia. Segundo os médicos, é questão de meses e logo ela volta a andar como antes, no entanto, é necessário ter paciência e persistência na terapia, até que chegue esse momento.

Apesar do stress constante e da canseira, estar ao lado dela o tempo todo, faz tudo valer a pena. Não vejo a hora de podermos ir embora e recomeçar nossa vida. Acredito que ela vai amar a surpresa que estou preparando. Consegui encontrar uma casa legal em um condomínio seguro e totalmente adaptada à nova realidade, com acessibilidade em todos os cômodos. Enquanto ela estiver fazendo uso de cadeira de rodas, será essencial e, depois, será bom também, afinal, nunca sabemos quando será necessário ter adaptação na casa. Só falta escolher roupa de cama e de banho, mas isso quero fazer com ela quando voltarmos ao Brasil.

Hoje acordei mais cedo que o de costume pensando nas inúmeras coisas que estão acontecendo fora da calmaria desse hospital. O sr Rostova tem me pressionado a passar logo a NetCell pra ele, como prometi se encontrasse a Alice com vida e, mesmo ele se mostrando um verdadeiro gentleman comigo, o sr Tony me contou que encontraram o corpo da Marie Lozhan em estado deplorável. Acredito ter sido ele o mandante de tal feito. Já Gordon continua em recuperação e me pergunto por que a Bia não o matou de vez quando teve chances. Sua mãe, está ótima, só não pode ouvir o nome do filho que entra em surto novamente. Assim que voltar ao Brasil quero visitá-la e tirar logo essa história a limpo. Não é possível que a fúria de Gordon comigo seja apenas inveja empresarial. A insônia, não sem causa aparente devido o montante de pensamentos, me levou a perder-me entre eles, à medida que meus olhos repousaram na beleza da Alice, dormindo profundo na cama ao meu lado. Sua pele alva como a neve em contraste com os fios dourados e finos do seu cabelo que cresce pós cirurgia, me lembram o quanto sou encantada por ela. Tem passado dias difíceis na batalha em aceitar sua nova condição. A falta de atividade física e a alimentação regrada, já tirou do seu corpo outrora definido, muita massa magra, fazendo aparecer os ossos dos ombros e seu semblante está cansado e abatido. Ainda assim, é a mulher mais linda que já tive o prazer de contemplar. Preciso fazer algo para vê-la feliz e sabendo como ela é apegada às pessoas, nada melhor que trazer todas que puderem pra cá. Enquanto ela ainda dormia, saí do quarto para poder falar ao telefone sem que pudesse me ouvir. Agendei a vinda da dona Fátima, junto com a Didi, a dona Chica e a Carol. Já pedi para o Tom preparar a viagem, com hospedagem e tudo o que for necessário. Estava nos ajustes finais quando ouvi um barulho muito forte vindo do quarto e me apressei com o coração disparado para saber o que tinha acontecido.

Ao abrir a porta não sabia se chorava, gritava ou corria. Confesso que por alguns segundos me vi imóvel, sem saber qual atitude tomar. Ver minha Alice caída no chão me desesperou. Não suportaria mais uma vez sentir a sua perda dilacerar meu coração. Ela é tudo o que tenho de mais precioso nesse mundo. Fiquei aliviada ao saber que foi apenas um tombo simples e que não envolvia nenhum risco, então, ousei brincar com ela sem perceber que ela não estava com o humor para brincadeiras e, como um lutador destreinado, com a guarda baixa, ouvi algo que não imaginei jamais ouvir do amor da minha vida:

- Você me sufoca!

Apenas uma frase, com tanto significado! Se a sufoco, meu jeito de amar não serve pra ela. Se meu jeito de amar não serve, o que mais posso fazer?

Do jeito que ouvi, respondi jogando na cara os cuidados e os gastos. Meu Deus!! Os gastos?! Quem sou eu para falar de gastos num momento como esse? O que tenho gastado para sua habilitação nem se compara aos gastos que já tive com carros e bebidas, além de dinheiro, não ser problema na atual situação que me encontro. Em sã consciência e plena paz, jamais falaria algo do tipo. Nos magoamos! Nos magoamos à toa.

Não consegui permanecer no quarto sem que fosse possível discutirmos, o que não queria fazer. Me apressei em sair e pedi para que as enfermeiras ficassem de olho. Imediatamente me lembrei do curto tempo em que recorreria à bebida para afogar as mágoas. Fui até a entrada do hospital e observei as opções de bebidas disponíveis nas máquinas. Nenhuma se mostrou forte o suficiente para a amargura que sentia no momento.

Selecionei um café expresso sem açúcar e sorri com a lembrança de ser o mesmo tipo de café que a Alice ama. Após o tomar, saí para uma caminhada ao redor do hospital para alinhar os pensamentos.

Tanto tempo focada apenas na Alice, acabei esquecendo um pouco de mim. Deixei de lado meus gostos, afazeres, necessidades. Já se foram quarenta dias que estou apenas trancada no hospital. Só saí no dia da cirurgia, e ainda com muita insistência da Tati. De fato, a Alice está certa. Eu a sufoco! Na verdade, eu também me sufoco. A intensidade que vivo tudo que me é importante, me sufoca.

Tudo em mim, é demais.

Tudo, quero demais.

Se trabalho, trabalho demais. Se amo, amo demais. Se odeio, odeio demais. Se bebo, bebo demais. Sou tudo ao extremo.

Talvez o que me doeu, foi ouvir uma verdade com tanta naturalidade. Alice está corretíssima. Tati também me falava isso e eu não a ouvi. Recomecei com a Alice, cometendo o mesmo erro de não ouvir.

Refletia enquanto caminhava e sentia os pingos de chuva molharem meu rosto. Andei tempo suficiente para me cansar e só então voltei ao hospital. Tomei um banho e me limitei a perguntar se ela precisava de algo.

Pretendo dar-lhe o espaço que precisa e merece até que me fale que já está bom.

Contive a vontade de a beijar antes e de me ajeitar na cama até que o sono tome conta das duas, como fazemos todos os dias. Desse modo, com o coração amargurado, me arrumei no sofá e logo adormeci.

Dois longos dias se passaram nesse mesmo clima. Eu não falo nada e a Alice, tampouco. Parecemos duas crianças birrentas , reconheço, mas não será eu quem vai avançar essa linha, afinal, quem sufoca sou eu.

Tudo o que foi possível e preciso fazer, eu fiz. Lógico que com uma certa dificuldade. Estar perto o suficiente para arrumar seu travesseiro atrás do corpo e sentir seu cheiro, sem beijá-la é uma tarefa torturante. A servir comida, bebida, limpar sua boca após a alimentação, olhar em seus lindos olhos e não dizer que a amo, tem sido triste e difícil suportar. Ela me olha e parece querer dizer algo, mas o orgulho também tem dominado esse aparente frágil ser. Eu a amo ainda mais por isso também. Tenho vontade de rir disso tudo. Nessa altura de tudo o que passamos, brigar por algo tão pequeno, nem combina, no entanto, ao mesmo tempo me recordo que o que ela me falou foi profundo. Então, me contenho na minha insignificância e prefiro não confrontá-la. Ela já tem tido problemas demais pra lidar para ter que enfrentar um relacionamento sufocante.

Vou aproveitar a presença das pessoas que a ama por perto, e me ausentar um pouco. Não quero perdê-la devido a minha intensidade, então, acredito que será melhor dar-lhe esse tempo.

Após o café da manhã fui notificada que o avião já havia pousado e que logo estariam no hospital. Fiquei muito animada com a notícia. Será emocionante contemplar sua carinha ao ver o pessoal chegar. Contive a vontade em contar-lhe e beijar seu sorriso que certamente se abriria ao ouvir, então, para não o fazer, tive que sair do quarto e esperá-las, lá fora.

Talvez a ansiedade fez com que a espera parecesse maior do que fora. Quando dei por mim, estava olhando para elas adentrarem à porta, quase sem vê-las. Sorri com minha distração e senti meu corpo todo reagir por finalmente ver pessoas da família por perto. Rapidamente me levantei ao encontro. Didi se apressou antes de todas e correu ao me ver, com os braços abertos em minha direção.

Não é só a Alice que precisava de família. Eu também!

Minha Didi, meu porto seguro. Me abraçou e me reconfigurou. Que saudade do seu abraço forte, quente e aconchegante. Na sua presença e dentro do seu abraço reconheço minha pequenez. Ela se afastou do abraço e me olhou nos olhos, segurando meu rosto entre suas mãos:

- Você foi avisada que o amor é mais forte que a morte! Estou tão orgulhosa de você.

Voltou a me abraçar forte e eu, como de praxe, me desmanchei nesse lugar que sempre habitei. Um choro represado de tanto tempo. Necessário como as chuvas que por dias tem caído e trazido esperança da continuidade da vida.

Não sei precisar por quanto tempo ficamos abraçadas. Talvez tenha sido o tempo necessário para que eu pudesse me sentir mais leve.

Em seguida foi a dona Fátima que além de me abraçar com toda sua alma, agradecia sem parar. Chica e Carol fizeram igual, apenas com o adendo de pedirem para verem logo a Alice para brigarem com ela pelo susto causado. Todas rimos. No caminho para o quarto, Didi me olhava sem desviar os olhos, como me medindo em cada milímetro.

Assim que chegamos ao quarto, apontei a porta e a dona Fátima pediu para que pudesse ser a primeira. Obviamente ninguém contendeu. Quisera eu ter esse privilégio de poder abraçar mais uma vez a minha mãe. Assim que ela entrou no quarto e esperamos ansiosas por fazer o mesmo, Didi, ainda me olhando, perguntou:

- Quando foi a última vez que você dormiu?

Sorri com a pergunta e a abracei, respondendo:

- Hoje mesmo. Acordei para poder receber vocês - e dei de ombros.

- Não se faça de desentendida, Laurinha - replicou me segurando forte nos braços - Estou querendo saber, dormir de verdade, após um bom banho e em cama macia.

- Ah Didi! Isso já faz tempo - revirei os olhos e os senti marejar - Só deixei o hospital no dia da cirurgia.

- Pois então hoje, você me faça o favor de ir descansar. Está vergonhoso seu estado.

Carol e Chica que estavam ao lado, sorriram e concordaram.

- Precisa descansar, Laura - falou a Carol - Pode deixar que a gente assume daqui - me piscou e sorriu.

- Sim, eu vou para o hotel agora que vocês estão aqui e se precisarem de mim, me liguem. Mas o Tom está a postos para qualquer coisa e, tenho certeza que estarão bem acomodadas.

A dona Fátima apareceu na porta, limpando as lágrimas e com um sorriso estampado de orelha a orelha e as chamou para entrar. Do corredor, meus olhos se encontraram com os de Alice que voltaram a brilhar e por um instante, sorri espontaneamente por vê-la feliz. Sua felicidade é como uma corrente elétrica que me religa. Como eu a amo e sou fissurada por sua presença. Ela me preenche todos os espaços inimagináveis que existem em mim. Seus olhos verdes translúcidos brilhando com alegria, faz meus poros se arrepiarem e o coração bater forte me mostrando que ainda a vida pulsa aqui dentro. Ela piscou vagarosamente os dois olhos e deu um suspiro longo, como que sentindo-se preenchida também. O contentamento e a emoção à flor da pele deu lugar a algumas lágrimas que rolaram por meu rosto e ao limpá-las, me lembrei do motivo de passar os últimos dois dias totalmente distante dela.

Meneei a cabeça e abaixei, na tentativa de esconder o choro que já estava tomando conta. Voltei a olhar e assim que ela sorriu com o cumprimento das recém chegadas, me ausentei, certa de que até aqui fiz o melhor que pude para o grande amor da minha vida, mas não posso mais insistir em assumir um controle que não mais me pertence.


Fim do capítulo


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Comentários para 76 - Falta de Controle:
Rafaela L
Rafaela L

Em: 12/04/2022

A Alice está estressada é natural.Amar a vida,esportes e toda agitação a qual leva.De repente se vê dependente pra tudo.É até aceitável a reação dela até a total recuperação de seus movimentos.

A questão é que estão sendo vítimas das maldades do Joseph.Sofrendo a longo prazo,pelo que ele causou.

Deveriam fazer terapia de casal.Ajudaria nesse processo.

Por hora,o afastamento da Laura é necessário mesmo.

Primeiro de tudo,pra que se cuide.Amor próprio é o mais valioso.

Relacionamento já não é fácil.E nessa situação delas então..

Concordo com a Laura.O tiro da Bia deveria ter sido pra matar.

Usar o réu primário, e deixar o traste vivo.N valeu!

 

Laura,usa aviões pra transportar família e amigos.

Como se tivesse pagando uma passagem de ônibus coletivo rsrsrs que pode ,pode!!!

 

 


Resposta do autor:

A Laura não conhece a palavra limite kkkk nos humilha e ainda a achamos linda kkk

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patty-321
patty-321

Em: 12/04/2022

Aí amoras lindas. Que situação complicada.

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