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Fronteiras por millah

Ver comentários: 3

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Palavras: 2388
Acessos: 452   |  Postado em: 09/04/2022

Capitulo 39 trilha em chamas

 

No outro dia preparamos tudo para a partida de Alice e sua mãe. O carro já estava abastecido e as malas cheias do que precisavam e mesmo que o pé de Marga estivesse dolorido ela veio a rua com uma muleta e uma cara nada agradável confrontava sua boa vontade de se despedir de Alice.

--espero que tudo que as meninas prepararam ajude vocês na viagem.caso..precisem.

--vai ajudar..mesmo Marga, obrigada.—Alice estendeu a mão e esperou Marga cumprimenta-la.

O olhar cheio de seriedade analisou a mão que esperava pelo aperto e Marga não se demorou, apertou sua mão e senti a firmeza enquanto as observava se despedir.

--espero que cuidem de tudo e todos sem mais problemas.

--fiquem bem.

Alice entrou no carro e sua mãe se despediu de mim e minha mãe com um abraço apertado.

--adorei conhece vocês. Precisarão de força e paciência mas sei que isso não será um problema tão difícil.(rs) ela adora vocês.—disse Agatha com um sorriso no rosto.

Minha mãe e eu não escondemos os sorrisinhos e com Marga meio afastada de nós ela mal ouviu o valioso conselho da senhora e achei melhor.

Elas partiram tão cedo que nem mesmo os contaminados estavam no portão norte e isso me deu um aperto no coração. Será que ir embora dali era o que eu queria agora?

Com os portões se fechando minha mãe desceu a rua para mais um turno de vigia e Marga e eu voltamos para casa e no caminho vimos Lina já pronta para começar mais um dia.

Ela colocava sua camisa xadrez sobre a regata e os cabelos que voavam ao vento ela amarrou. O jeans e o tênis de marca também já estavam no estilo.

--bom dia Marga.como ta o pé?—perguntou ela animada ate demais.

--do mesmo jeito que ontem. Dolorido e um puta incomodo.—respondeu Marga amargamente.

--não dá pra fazer mais nada ai não Mari?ta feião.—Lina fez careta para toda cara de dor de Marga.

--ela poderia descansar e por mais um pouco no gelo para diminuir o inchaço mas você sabe, ela adora cuidar do morro e ignorar minhas indicações.—falei ganhando de Marga a indiferença de um gato.

--não, isso deixa comigo.descansa que mais tarde eu passo lá e falo com você.—respondeu Lina toda responsável.

--sabe Lina, Mari jura que você odeia trabalhar pra mim.—não acreditei quando ouvi Marga ainda lembrar dessa conversa ainda mais agora pra me queimar com Lina.

--não falei assim. Só disse que você pega muito no pé dela.—a lembrei.

--disse que iria embora na primeira oportunidade que tivesse.—a olhei surpresa pela grande mentira que ela tentava criar de mim enquanto ela se deliciava em dizer aquilo.

--odiar é uma palavra muito forte.—respondera Lina ainda a pensar.--eu gosto de fazer o que me pede e tenho você como uma irmã claro mas isso não isenta que as vezes você é bem chatinha.—eu tive que prender o riso com aquela resposta de Lina e Marga estava desacreditada no que ouvia.

--como é?!—perguntou ela querendo ver coragem em Lina para responder mais uma vez agora que seu sorriso tinha sumido.

--eu não iria mesmo assim.—Lina preocupou-se com o olhar tenso que Marga fazia e depois de ceder a ela, Marga exalou aliviada.

Marga me olhou toda orgulhosa das palavras de Lina como se tivesse ganhando alguma aposta.

--você é tão infantil. —falei e ela abriu seu sorriso mais sarcástico.

--eu só estou expondo verdades aqui.

--o que foi?—curiosa Lina quis saber da nossa intriga da vez.

--ela e o glorioso mapa dela que vai leva-la ao paraíso.—irônica Marga só faltou levar as mãos ao céu.

--pff essa coisa de milionário cuzão que deve estar todo cagado num bunker no fim do mundo não é pra mim. vai saber o que ele pode fazer se perceber que a ultima mulher do mundo é uma sapata gostosona?(rs) eu não quero esse problema pra mim mas a gatinha da boca gostosa quer.—Lina me agarrou e bagunçou meu cabelo com um cafune feroz.

--vocês duas se completam!—falei tentando me soltar.

--(rs) só assim pra você desistir disso. Você nasceu aqui no morro Mari, você sempre voltará para o morro.—parecia cruel mas Marga dizia isso com gosto.

--deus é mais! Sério, não quero ficar presa em um lugar para o resto da vida.—me larguei de Lina e me ajeitei.

--que drama adolescente o seu. Tão admirável.

Marga seguiu caminho e levei a mão a cara.

--tem que ter paciência com ela. Como um cachorrinho.—Lina brincou mas acho que era a pura verdade.

--estamos falando de Marga então ela seria um pitbull pronto para me devorar.

--(rs) pitbulls também tem seu lado carinhoso. Conhecendo ela esse papo de te ver partir já deve ta afundando o juízo dela. Sua mãe com certeza também iria e isso para ela é inadmissível.(rs)

--(rs) só você mesmo.

--Marga era acostumada a andar sozinha e a viver para dar ordens. Ela nunca foi além dessa porteira com ninguém aqui no morro além de mim e de vocês..é obvio que ela ta com medo de voltar a ficar sozinha.

--ela tem você.

--para dar ordens!(rs)..eu sirvo para deixar ela feliz..mas se quer saber, prefiro ela agora do que perdida na própria cabeça.

Cheguei a casa de Marga e ela já estava jogada no sofá e em seu mais profundo silencio junto a seu livro. Passei por ela e fui ao meu quarto desvendar o mapa e uma coisa que pensei ser fácil acabou se tornando um problema. Apesar da luz não tínhamos mais internet eu tive que calcular tudo de cabeça.

Me concentrei então.me apeguei com alguns mapas que encontrei e com as informações do diário eu estava chegando perto de resolver este grande mistério depois de horas. Estava indo bem ate que senti o mapa sobre a mesa escorregar de uma vez e com brusquidão ser puxado da mesa.

Virei da cadeira e vi Marga com o mapa em mãos já com os olhos lendo tudo que nele havia de informação.

--o que ta fazendo??—perguntei a Marga e me incomodou o fato daquela enxerida estar agora vendo tudo que fiz ate agora.

--ah desculpa, só que isso ta me matando de curiosidade. Conseguiu descobrir onde fica?—ela perguntou impaciente e eu só me perguntava por que tanto interesse no mapa se ela não queria saber de sair.

--...

--de boa Mari.eu só quero saber.

--to quase..eu to calculando exatamente onde fica e já digo que não é nada perto.—assim que peguei o diário sobre a mesa e virei novamente a Marga me deparei com ela queimando o mapa com o isqueiro.—Marga!!

Tentei tomar da mão dela o mapa mas ele queimava tão rápido e Marga deslumbrava-se com a chama a queimar tudo que nele continha. Quando o peguei o papel já tinha virado cinzas nas minhas mãos e esfarelou levando o resto das poucas informações.

--opa. —disse ela e isso era tudo que ela queria.

Me virei e a empurrei contra a parede vendo na cara dela o sorriso estampado de satisfação.eu tava furiosa e tava cagando para o pé ou a mão dela machucada. Era tanta raiva que minhas mãos estavam agarradas firmes na camisa dela.

--era tudo que você queria não era?!!Você tava só esperando!!!—gritei e minha nossa pensei mil vezes em machuca-la que ate me assustei.

--não vou mentir.eu quero você aqui.

--você não precisa de mim e eu nunca vou te perdoar por isso.

--ah para Mari. Todas nos sabemos que você não ia durar muito não é? Ia fazer sua mãe morrer por você?

Eu a soltei e eu juro que não queria chorar na frente dela mas me correu uma lagrima e nem força eu tinha para mandar ela sair do meu quarto por isso eu mesma sai. Corri para bem longe daquela casa descendo pelos becos as escadas que levavam para qualquer lugar bem longe dali.eu só queria esquecer toda aquela raiva e vontade de sumir. Como ela foi capaz de destruir uma chance de ter um lugar melhor que o morro para ir ou uma chance de achar a cura daquela contaminação??!Eu não entendia a logica burra de querer me manter ali com ela já que para ela eu era uma incompetente. Isso me encheu de agonia, ódio e raiva. Eu queria explodir e chorar, mas pensar que eu seria um peso para minha mãe nessa viagem só me mostrou o quanto eu era uma estupida por ainda me iludir. Eu só queria sair daquele morro e agora era forçada a ficar nele.

Me sentei ali no fim da escadaria de frente para o portão oeste e nem mesmo a chuva que começava a cair me fez sentir coragem de me levantar. Como eu queria sair dali. Ir para qualquer lugar e para bem longe de Marga. Ela foi capaz de destruir tudo e era o que mais me doía.

Me levantei e dali mais a frente encontrei o portão oeste e o chutei com força.

--hey!!qual é Mari??!!—reclamou Rosa que fazia guarda daquele portão e eu não queria nem saber, mas extravasar ali ouvindo o metal soar com toda minha força só me dava mais vontade de chutar e chutar aquele portão e do outro lado foi fácil ouvir os contaminados arranhando e empurrando o portão.

--para com isso menina!!!—gritou outra mina que protegia o portão.

--Mari!!!me ajuda aqui.

Enquanto eu chutava senti alguém me segurar pela cintura e me afastar do portão e quando pensei que era Rosa me deparei com um garoto de cabelo ondulado comprido em cima dos ombros, um jeito surfista de olhar atento que sorria pra mim enquanto me apertava comigo nos braços. Eu nunca o vi na vida. Fiquei ali erguida por ele e assim que parei de escândalo ele me soltou envergonhado. Ao virar a ele novamente percebi que me olhava de modo curioso que estranhamente se apegou no meu olhar e eu estranhamente o observei fazer aquilo em silencio.

Senti toda a chuva fria parar sobre mim com seu guarda chuva amarelo que nos cobria e nem parecia que eu estava surtando já que ele ficou ali calado sem reclamar ou me julgar e ate um sorrisinho bobo apareceu.

--Diego, graças a deus.—Rosa falou quase me dando um ataque cardíaco e percebi que era ela quem segurava no alto o guarda chuva do qual entregou na mão dele.—sua maluca!ta atraindo todos eles pra cá! Se quer ficar doidona desconta em outra coisa.—dissera ela brava e me toquei do problema que fiz.

--desculpa Rosa..eu não queria..eu so queria sair. Marga ferrou meu mapa e..pelo visto estamos condenadas a viver para sempre aqui no morro.

--foda-se isso ai.aqui a gente se conhece e sabe que não vai morrer por essas pragas la fora. Você nem sabe se defender e quer fazer turismo por ai?(rs)

--quem me dera. Esse mapa seria um meio de acharmos gente que poderia ter a cura ou ate mesmo uma vacina que nos protegesse. Um lugar que saberia como cuidar melhor dos infectados e ate mesmo como tudo isso começou..Enfim virou cinzas nas mãos dela.

--ficar aqui também não é tão terrível. Terrível é ter que se preocupar com um mundo que não liga pra nós.—disse ele com aquele sorrisinho no rosto me olhando feito bobo curioso colocando o cabelo molhado para trás. Eu não queria analisar ele mas já analisando, ele era bonito uma pouco mais alto do que eu, de corpo atlético e talvez tivéssemos ate a mesma idade mas o discurso me cutucou.tava filosofo demais.

--quer viver aqui para todo o sempre? Acha que essa historinha feliz vai continuar ate quando?—perguntei.

--não me importo de ajudar no que precisarem.—disse ele conformado.

--não é uma graça?!(rs) meu filhão ta pronto pro trabalho não importa qual.—Rosa era só orgulho e sorrisos e era de se esperar, esse era seu filho.

--(rs) seu filho é uma figura.

--Diego cuida do centro de estudos junto ao Constantin. Eles mantem as crianças ocupadas e longe dos boatos sobre os contaminados.

--bom pra você, desculpa mesmo por tudo Rosa. Marga ta me deixando louca.

--uns bons tapas poderia resolver. Só não volte a chutar os portões.—recomendou ela.

Segui caminho subindo novamente as escadas e Diego veio atrás.

--sei que não nos conhecemos mas relaxa!—disse ele se pondo a minha frente.--As vezes as coisas simplesmente não foram feitas para acontecer.

--me desculpe mas enquanto você tava brincando com crianças eu vi o que a react fez as pessoas não só deste morro mas as de fora também.eu vi elas sucumbirem com esses parasitas.vi elas sufocarem no próprio sangue ate a morte. Quase perdi meus amigos com isso e quase morri com eles..então que bom que esta cuidando das crianças porque eu ia odiar ver elas vendo tudo que já vi. Marga queimou todas as minhas chances de achar o lugar então que legal te conhecer nessa merd* de surto de raiva que eu to tendo.—eu podia estar pirando mas ele permaneceu ali sorrindo pra mim.

--sua sorte é que sou um ótimo ouvinte e se quiser conversar estou sempre no colégio para as aulas. De manha é mais certeza e quem sabe..posso mudar sua opinião. Te fazer acreditar que o morro não é tão ruim assim.—disse ele calmamente e pena que eu estava com pouca paciência.

--eu sei que não é mas a dona dele ta quase com um pé no inferno.

--que exagero.(rs)mas tamo ai.—ele me entregou seu guarda chuva e sorriu ao voltar a chuva.

Ele desceu as escadarias e retornou ao portão oeste se reencontrando com Rosa já bem ensopado. Ele sorria falando com ela enquanto o esporro dela corria solto, e com isso segui meu caminho.

Voltei para casa e tentei esquecer meu aborrecimento e assim que sentei no sofá vi que o silencio daquela casa estava bom demais pra ser verdade com Marga descendo os degraus e vindo em minha direção.

Tentei não dar atenção mas ela sentou-se ao meu lado e olhou pra mim.

--não precisa ficar com raiva de mim por causa daquele mapa. Foi o melhor a se fazer. Só entenda isso.

--é..talvez esteja certa.—me levantei e segui para o meu quarto tendo seus olhos me seguindo ate a escadaria. Nem uma desculpa ela pediu e isso eu ia pagar da mesma moeda.

Entrei no quarto e tranquei a porta.

--se ela acha que vou deixar barato ela ta redondamente enganada.

Fim do capítulo


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Comentários para 39 - Capitulo 39 trilha em chamas:
Lea
Lea

Em: 22/05/2022

Mari com certeza não iria sobreviver muito tempo fora do morro e iria levar sua mãe junto até a morte!

É um tanto insano ver a Marga dividida entre mãe e filha !

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 09/05/2022

O que será que Mari  vai fazer.

Responder

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ClaudGisi
ClaudGisi

Em: 12/04/2022

Poxa, não acredito que a marga teve coragem de fazer isso, pisou na bola. 

Quero só ver o que a Mari vai fazer.

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