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Amoras por Klarowsky

Ver comentários: 4

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Palavras: 2247
Acessos: 828   |  Postado em: 01/04/2022

Acionista Francês

Alice

Definitivamente não consigo explicar e descrever o que senti ao ver a Laura tocar na segunda-feira. Talvez seja só uma válvula de escape do meu cérebro querendo focar nas coisas boas e esquecer tudo de tenso que aconteceu nessa semana, mas o fato é que, já se passaram quatro dias e até agora, se fecho os olhos, ainda consigo ouvir a melodia que me invadiu o peito, misturada à belíssima imagem daquela mulher irretocável, deslizando o arco sob as cordas. Apesar de todos os percalços que envolvem estar com ela, Laura é a visão mais próxima que tenho do divino. Ainda nem levantei da cama e já me percebo ansiosa na espera do final dessa sexta-feira, lotada de trabalho e reuniões. Olho para o lado e contemplo Laura ainda dormir, tranquilamente, como uma menina com as mãos embaixo do travesseiro. Acaricio seu rosto e o coração dispara num misto de emoções, ao lembrar da perseguição e do tiro que quase nos atingiu, me causando uma angústia absurda pela possibilidade em perdê-la e na euforia em como será nosso sábado. Só de imaginar seus olhos brilharem ao ler a faixa gigante que estará estendida na pista de pouso do salto de paraquedas, a pedindo em namoro, brota um grande sorriso em meu rosto.

Tive essa ideia ao acordar com ela em meus braços na terça-feira, após uma noite tensa de perseguição e confissões. Assim que chegamos em casa, Laura quis beber o que tinha de mais forte em casa e não deixei. Sentamos para conversar e então, ela se abriu que sofre com alcoolismo desde a adolescência e falta nela forças para se tratar. Conversamos muito sobre isso e acabamos adormecendo no sofá. Ao vê-la tão serena dormir, tive a certeza que é essa mulher, com todos seus defeitos e qualidades, que quero em minha vida. Não importa o que já se passou em sua vida, importa o que queremos agora e o primeiro passo, ela deu, de conseguir assumir pra si mesma que precisa de ajuda e eu, estou disposta a cooperar com isso. Tive então a ideia de a pedir em namoro em grande estilo. Simples, mas do meu jeito, com muita adrenalina e surpresas. Contei minha ideia pra Carol, que se prontificou em ajudar junto com o Léo. Acertei os detalhes de salto com o Guto e dessa forma, eles organizaram tudo de forma discreta para que a Laura chegue amanhã no clube, sem desconfiar de nada. A mim, só ficou a difícil tarefa de convencê-la saltar comigo, no entanto, como a semana foi mais tensa do que um salto, ela aceitou sem contender e ainda me agradeceu em proporcionar momentos que fazem seu coração bater por alegria.

Aproveitei ontem que foi seu dia de folga e ficou fora o dia todo, junto com o sr. Pedro para transferir a mãe do Joseph para a ilha, e organizei os ajusteis finais. Comprei o que precisava pra fazer um café da manhã tipo piquenique com frutas, sucos, espumante, pães e flores e, levei tudo pro clube de salto no interior. Quero que tudo saia na mais perfeita ordem e seja inesquecível.

Laura abriu os olhos e sorriu ao me ver, olhando pra ela, apoiada em uma das mãos, retribuí o sorriso.

- Bom dia, lindeza da minha vida - a beijei no rosto – Dormiu bem?

- Bom dia – me abraçou forte – Faz tempo que está me olhando dormir?

- Sim! Tempo suficiente pra ter certeza que amo você.

- Ah! – me beijou o rosto – Você não cansa de ser xavequeira?

- Não é xaveco – acariciei seu rosto – Estava pensando em como sou uma mulher de sorte.

- Eu que sou uma mulher de sorte – sorriu com cara de sono – Você é tudo de melhor que já me aconteceu.

- Vamos levantar?

- Sim! Vou no leilão de arremate agora de manhã e a tarde tenho sessão de fotos com sua prima Mayza.

- Se cuida hein – a beijei o rosto – A Mah é excelente fotógrafa, porém, muito ligeira.

- Boba! Só você me interessa – me acariciou o rosto – Você que está arrasando nos negócios, mas a foto tem que ser minha. Não quero sair sozinha na capa da revista, tira foto comigo?

- Deixo a glória toda pra você, mon amour. Tenho uma reunião com um investidor francês – dei de ombros – Não sei quem é, mas me ligou ontem a noite enquanto você ainda não tinha voltado, e pediu uma reunião de emergência.

- Nossa! Só não me diga que vai ter que ir pra Europa que daí eu não aceito esse investidor – me abraçou – Não quero ficar longe de você.

- Não minha amora – sorri do seu dengo – Vou só em um restaurante fazer uma reunião.

- Acho bom – me cheirou o pescoço – Não consigo mais ficar sem você.

Levantamos e nos arrumamos para o dia de trabalho. Arrumei um café simples e rapidamente nos servimos.

- Janta comigo hoje? – pediu Laura me olhando fixamente ao tomar uma xícara de café.

- Um jantar ou um encontro? – respondi, também tomando café e sorrindo.

- Um encontro – arqueou a sobrancelha e sorriu – Te mando o endereço por mensagem, topa?

- Claro que sim. Faça o que quiser comigo hoje, pois amanhã, é meu dia de te surpreender.

- Combinado – gargalhou – Amanhã deixo você judiar de mim em um salto de paraquedas – revirou os olhos.

- E como foi com a dona Neusa?

- Foi tranquilo. Ela foi medicada e voamos com ela sedada. Um dos quartos da casa foi transformado em quarto de hospital, com tudo o que ela precisa e tem uma equipe médica inteiramente a disposição. Ela vai ficar bem.

- E o pessoal que estava com ela antes?

- O senhor Pedro escolheu só uma enfermeira pra ir junto, aliás, ele está numa felicidade – deu de ombros e revirou os olhos – Imagino que a dona Chica está igual.

- Vou ligar pra ela, já que não vou passar na empresa hoje – sorri.

- E a Didi nos aguarda domingo pra almoçar. Não marque nada, ok?

- Almoço em família?! – pisquei pra ela – Vai ter samba?

- Pode ter só pra você, se quiser – sorriu com malícia – Vou amar.

- E eu vou amar ainda mais – sorri e terminei de tomar meu café – Agora preciso ir. Já estou em cima da hora.

- Vai com meu carro, é mais seguro – me sugeriu - O sr. Pedro virá me buscar.

- Já estou atrasada, agradeço, mas vou de moto mesmo – a beijei no rosto por trás do seu corpo – Nos vemos a noite, onde você me mandar o endereço.

- Vou sentir saudade – me beijou a boca com carinho, segurando meu rosto – Tenha um excelente dia. Amo você.

- Bom dia pra você também, amor da minha vida! Te amo – a beijei mais uma vez e saí apressada.

Como Laura está ficando em casa desde segunda, já está familiarizada com o ambiente, com chave e permissão de entrada. Ainda não decidiu para onde vai se mudar, no entanto, pra mim está perfeito ela ficar comigo. Meu apartamento não oferece luxos como ela está acostumada, nem espaço pra tudo o que tem, mas está tudo adaptado para como ela precisa. O quarto de hóspedes virou nosso closet, e algumas vagas vazias que tinham no condomínio, ela alugou para seus carros, o que deixou o pessoal do prédio bem feliz. A segurança do local, que já era média, ela conseguiu um contrato com o síndico e a próprio custo, contratou uma empresa de vigia armado para todo o conjunto de prédios. Logicamente, ninguém se opôs. Nem em assembleia de condomínio o síndico cogitou passar, apenas aceitou e pronto.

Peguei minha moto e sai rumo ao restaurante que o francês marcou na noite anterior. Um lugar localizado na Zona Sul, pouco frequentado e que, até então, não participei de nenhum evento nessa região, conhecida por ser violenta.

O trânsito, como sempre pesado, me fez atrasar para o encontro, marcado para às nove horas. Estacionei em frente ao local já era quase nove e meia. Observei a fachada, que mais parecia um daqueles restaurantes do Texas, com madeiras mal lixadas e sem verniz. Ao lado da minha moto, uma van preta, toda filmada com vidros escuros impossibilitando ver dentro. Na porta do estabelecimento, dois homens fortes, devidamente uniformizados com terno preto e camisa branca e fisionomia fechada.

Deixei o capacete pendurado na corrente amarrada na roda e me dirigi a entrada.

- Alice Stromps? – um dos homens perguntou com voz grave.

- Sim senhor, sou eu – respondi sorrindo gentilmente – Bom dia.

- Bom dia. Entre – abriu a porta e avistei o interior do local, igualmente em decadência como a parte externa.

No final do corredor, dividido por um balcão de bar e caixa, um homem branco, franzino, vestido com terno escuro e camisa clara me acenou e levantou-se.

- Mademoiselle Alice – estendeu a mão em cumprimento – Je suis Adam **.

- Plaisir Adam – o cumprimentei – Tu parle Portugais?

- Je parle um petit peu.

- Podemos conversar em português então?

- Oui – estendeu a mão, apontando para que me sentasse.

- Gostaria de saber qual o perfil do investimento que o senhor deseja.

- Querro comprrar a companhia NetCel – respondeu com sotaque francês, em um português arrastado.

- Ela não está à venda por enquanto senhor. No momento estamos apenas vendendo ações.

- Pago quanto pedir.

- Repito senhor, não está à venda. Sua intenção era só essa?

- Senhorrita, represento um comprador de grrrande potencial e ele me passou ordens de comprrar essa emprresa.

- Quem é o comprador senhor? – senti o coração disparar com a possibilidade de estar em frente a um capanga de Joseph.

- Não estou autorrrizado a desvendar a identidade, senhorrita. Apenas ofertar nossa comprra.

- Senhor Adam – afastei minha cadeira – Infelizmente nossa empresa não está a venda. Dessa forma – me levantei – Acredito que minha vinda até aqui passa a não ter mais serventia. Agradeço o interesse – estendi a mão em cumprimento.

- Sente-se senhorrrita – pediu sem cordialidade – Vamos negociar outrrra possibilidade.

Sentei-me novamente e ouvi passos vindo em nossa direção. Olhei para trás e uma mulher com roupa de garçonete se aproximava, equilibrando uma bandeja na mão com duas garrafas de água e, antes de voltar a olhar ao negociador, reconheci que a garçonete era a Bia. Franzi o cenho, estranhando sua presença nessa espelunca. Ela me olhou fixamente e arregalou os olhos, piscando vagarosamente, como quem deseja falar alguma coisa e discretamente meneou a cabeça em negativo. Voltei meus olhos para o senhor Adam que me observava atentamente, já tendo certeza de que foi enviado pelo próprio ruivo e desalmado que outrora suspeitei.

- Deseja água, senhorrrita Alice? – me perguntou, pegando as garrafas da bandeja da Bia – Danke Hündin – agradeceu a ela usando alemão e entendi que a chamou de cachorra.

- Obrigada – cruzei os braços a frente do meu corpo e observei só com os olhos a Bia se deslocar, me olhando igualmente de canto de olho, enquanto Adam abria a garrafa e me servia no copo – Senhor Adam, eu não estou com tempo suficiente para ficar repetindo a mesma informação.

- Não serrá necessárrio, senhorrita – tomou um gole de água – Já entendi que a emprrresa não está a venda. Querro então comprrar ações de modo que seja acionista majorritário.

- Nesse caso, preciso analisar o valor que temos em ações para então te passar o valor do investimento – tomei um copo todo da água – E então te informo.

- Combinado – me olhou fixamente – Estarrei no aguardo, senhorrita Alice Strrromps.

Afastei a cadeira e ao me levantar, senti as pernas bambearem e a mente girar e rapidamente, sentei novamente.

- Está tudo bem? – me perguntou preocupado.

- Sim! Só uma vertigem – baixei a cabeça pra esperar a tontura passar.

- Toma água que ajuda – empurrou o copo para perto de mim e eu tomei – Logo estarrá bem.

Minhas mãos e corpo suavam e a boca ficou seca.

- Preciso ir ao banheiro, onde é? – perguntei, sentindo a cabeça ainda girar feito giragira de criança.

- Final do corredor à dirreita – apontou pra mim e sua mão parecia se multiplicar. Apertei os olhos na tentativa de ver a imagem real – Consegue ir sozinha?

- Consigo sim, obrigada – levantei da cadeira e o chão virou o teto e vice versa. Não sentia minhas pernas corresponderem ao meu cérebro e obedecer às coordenadas de se locomoverem. Minha visão duplicada estava se tornando escura e a audição, aparentava que os sons estavam distantes. Senti uma mão me segurar nos ombros e ao olhar, vi a imagem da Bia que demonstrava estar desesperada e me falou alguma coisa que não consegui entender pois ouvia longe. Só entendi algo como: - Vou te achar – e então, meu corpo se encontrou com o chão, meus olhos se fecharam e minha mente mergulhou numa escuridão silenciosa e agitada em loopings intermináveis.

**Tradução:

- Senhorita Alice, sou Adam.

- Prazer Adam. Você fala Português?

- Falo um pouco.


Fim do capítulo


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Comentários para 60 - Acionista Francês:
mtereza
mtereza

Em: 15/04/2022

Um pouco de vacilo das duas voltarem a trabalhar como se nada tivesse acontecido depois de terem sido perseguidas por um homem armado no mínimo ingenuidade

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patty-321
patty-321

Em: 07/04/2022

Que burra Alice. Cadê os seguranças? Pqp.

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Rafaela L
Rafaela L

Em: 02/04/2022

A Laura, vc surtar!

Que sacanagem do Joseph! 

Já quero ver Laura acabando com ele 

Responder

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Rafaela L
Rafaela L

Em: 02/04/2022

A Laura, vc surtar!

Que sacanagem do Joseph! 

Já quero ver Laura acabando com ele 

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