• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Amoras
  • Esse acaso...

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Under The Influence Of Love
    Under The Influence Of Love
    Por Silvana Januario
  • O primeiro clarim
    O primeiro clarim
    Por brinamiranda

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Amoras por Klarowsky

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 2994
Acessos: 808   |  Postado em: 30/03/2022

Esse acaso...

Alice

Assim que a palestra encantadora acabou, começou o coquetel, servido na beira da piscina. O ambiente, cuidadosamente decorado com iluminação verde, nos caules dos coqueiros e castiçais de velas nas mesas, flores e frutas em várias ilhas espalhadas pelo entorno da piscina e som ambiente, tocado por músicos in loco, com violão e voz. Para se alimentar, um buffet com jantar praieiro com muitos frutos do mar e peixes variados. Para beber, drinks à vontade feitos por barman em três bares espalhados em pontos estratégicos.

Escolhi um drink feito com frutas regionais e gin, e sentei-me, próximo aos músicos. Prestava atenção na apresentação musical, quando alguém, com um português de sotaque diferente, me pediu licença. Ao me virar, contemplei a presença da lindíssima angolana, que encantou a todos os presentes com sua beleza e inteligência.

- Posso sentar-me aqui? – perguntou, apontando a cadeira.

- Sim!! Por favor – estiquei a mão, oferecendo-a lugar à mesa – Fique à vontade.

- Obrigada – me sorriu, gentilmente e ocupou o lugar.

- Parabéns pela belíssima palestra. Foi excelente – falei, amigavelmente.

- Obrigada – respondeu, expressando timidez – Fico feliz por ter agradado.

Estendi a mão em cumprimento e me apresentei.

- Sou Alice Stromps, prazer.

- Zeuma Viana – cumprimentou-me – Me chame de Zee.

- Foi uma surpresa encontrá-la aqui – sorri timidamente – É muito difícil reencontrar alguém que vemos no aeroporto.

Ela sorriu e tomou um gole do seu drink, me olhando nos olhos.

- Uma feliz coincidência. – respondeu timidamente – Você também é contratada do evento?

- Sim! Vou palestrar amanhã, no encerramento.

- Legal. Estarei presente e, a te prestigiar.

- Obrigada.

Sem que percebêssemos, o tempo passou, recheado de conversa e um belíssimo entrosamento. Zee, mostrou-se muito simpática, com um papo inteligente e envolvida em questões sociais em seu país de origem. Após alguns drinks e muita risada, os assuntos começaram a ser mais para o lado pessoal.

- Está a namorar? – perguntou-me Zee, me olhando nos olhos.

- Não – respondi sorrindo – E você?

- Sou casada, mas, com relacionamento aberto.

- Olha que interessante – expressei-me com surpresa - É difícil encontrar casais assim, evoluídos.

- Tem interesse por mulheres, não é?

Senti o rosto corar com a pergunta direta.

- Sim. Sou lésbica. Você também?

- Sou bissexual. Gosto de pessoas, independente do sex* – respondeu, ainda com os olhos fixos aos meus.

- E o seu marido?

- É bi também. Por quem ele interessar-se, e for recíproco, está liberado a relacionar-se, sem culpa.

- Muito interessante esse ponto de vista. Hoje, se eu fosse evoluída assim, não estaria com o coração machucado como estou.

- O que se passa? Estou a ver seus olhos tristes.

- Paixão por pessoa errada - apertei a boca em desaprovação - Me envolvi com uma mulher que, me virou a cabeça. Passamos um final de semana incrível e ontem, pela manhã, a flagrei com outra.

- Céus! Para quem é monogâmico, isso é bem difícil aceitar. Mas estavam a trans*r?

- Não! Deus me livre ver isso – falei sentindo o coração disparar, só de pensar na possibilidade – Estavam quase se beijando, mas não sei o que aconteceu antes disso.

- E conversaram após o flagrante?

- Não. Eu saí correndo e desde então, não falei com ela, apesar de me ligar o dia inteiro, mandar mensagens e ir até minha casa ontem à noite.

- Tens interesse nela? Acreditas valer a pena pena envolver-se?

- Ah Zee – suspirei – A Laura é a pessoa que eu sempre desejei. São anos que a observo - dei de ombros - De uma forma especial, nos aproximamos e ficamos. Ela é maravilhosa e eu sou completamente apaixonada por ela – falei sorrindo, com aquele sorriso bobo que só os apaixonados tem.

- Oh! Que lindas! Essa Laura, é uma afortunada em ter alguém assim, tão linda e apaixonada por ti – me falou sorrindo – Pensas com carinho na possibilidade de se falarem. Quando falas dela, seus olhos brilham.

Se até Zee já percebeu isso, só faltou Laura perceber antes de se entregar nos braços de outra. A saudade bate forte, e a vontade correr pro quarto e pegar o celular, responder todas as mensagens e ligar, é grande, porém, a lembrança de vê-la tocando aquela moça linda, na cintura, e com as mão em seu rosto, prestes a beijá-la, machuca mais que a saudade. Queria muito que ela estivesse aqui, nesse lugar lindíssimo me fazendo companhia, mas queria que fosse antes do que vi, ou, que o que vi, fosse apenas um pesadelo ruim de se sonhar e que estivéssemos como no domingo a noite: Encantadas e enamoradas.

A conversa ainda se estendeu noite a dentro. Falamos das culturas dos nossos países, da culinária, dos costumes. Rimos muito e aproveitamos a companhia, como se já nos conhecêssemos há muito tempo. Já não tinha mais nenhum hóspede ou participante do evento no ambiente, apenas nós e o pessoal do buffet, que  tiravam as mesas e organizavam as coisas para encerrar o atendimento.

- É melhor irmos para o quarto, antes que nos expulsem daqui – falei, sorrindo, levemente alcoolizada.

- Esse pessoal não está a respeitar essa Angolana que só quer aproveitar a estadia no Brasil – falou Zee, fingindo se zangar e sorriu, também, levemente alcoolizada.

- Vamos Zee! Amanhã tem mais – peguei em sua mão e andamos juntas, em direção aos quartos.

Nos despedimos com um amigável abraço e seguimos, cada uma para seu aposento. Assim que cheguei no quarto, me despi e deitei, só de calcinha. Peguei o celular e lá estavam:

28 ligações perdidas de Laura.

Mensagens não lidas:

Laura: Bom dia! Como você está? Dormiu bem?

Queria tanto saber de você...

Precisa de carona, por causa da chuva?

Estou entrando em uma reunião difícil, deseje-me sorte!

Alice, onde você está? Poxa, não judia assim..

Daria tudo para ter seu abraço. Que saudade do seu cheiro..

Não imaginava que você é tão orgulhosa. Só consigo pensar como fica ainda mais linda, brava. Fala comigo, vai?!

Meu dia foi muito difícil sem você por perto! Queria muito ter o brilho dos seus olhos a me iluminar.

E uma mensagem na caixa postal, que ouvi em looping, inúmeras vezes, até o sono me dominar e a voz da Laura, ser o último som gravada na consciência, antes de silenciosamente, a desejar:

- Boa noite, minha menina dos olhos de amoras.

-- x --

Acordei com a ansiedade me dominando. Palestrar, como a principal palestrante em um evento, sempre foi um sonho a se realizar, e, esse momento chegou. Antes de ir para o café da manhã, aproveitei a piscina, praticamente em frente ao meu quarto e fiz uma hora de natação, seguida de mais uma hora de corrida na praia, na tentativa de baixar a adrenalina. Não é sempre que é possível correr, pela praia de Jatiúca em Maceió. Passo atrás de passo, sentindo os pés tocarem a areia úmida, meus pensamentos foram levados à sábado, na ilha deserta, com minha linda Laura. Que delícia de momento passamos juntas. Uma entrega intensa. Me senti tão querida, amada, desejada. Dentro de mim, não combina a mesma pessoa que esteve comigo, por dois dias, literalmente, despida de qualquer outra máscara ou sentimento a não ser o de desejar e querer bem, ser a mesma pessoa que estava entregue aos encantos de outra, nem 24h após estar comigo. Correndo, apenas com o mar como companhia, gritei ao vento, como se fosse possível obter alguma resposta.

- Por que Laura? Por quê?

- O que te fiz, para me machucar assim?

- Eu apenas te amei, como todo meu ser! Por que fez isso comigo?

- Ah!! Lauraaaaa!! Eu sempre te quis. Como dói não ter você!

- Por que me iludiu assim? Por que brincar com meus sentimentos? Não te fiz mal algum para receber esse castigo.

- Laaaauuuraaaaaaaaa!!!

E entre os gritos, além do mar e do suor, as lágrimas também me fizeram companhia. Encerrei a corrida com um breve mergulho na água gelada da mar matinal, na tentativa de mandar embora junto com as ondas, esse sentimento recém nascido, amado e desejado, mas não correspondido.

Voltei para meu quarto, coloquei uma saída de banho e fui para o café da manhã. Os funcionários estavam agitados, cochichavam entre si com os olhos brilhando e animados. Pelo pouco que consegui ouvir, estavam impressionados com algum convidado que chegara e provavelmente, seria alguém famoso. Tomei meu café, sozinha e logo voltei ao quarto. O evento seria retomado às 10h, com parada para almoço de 12h às 14h e minha palestra começaria às 16h, encerrando às 17h30, no entanto, por opção de concentração, ficarei no quarto estudando, até que seja chegada a minha hora. Pedi que o almoço seja entregue também no quarto e dessa forma, evito influências externas. Já basta o coração destruído para me atrapalhar. Antes de desligar o celular para evitar também algo que pudesse vir perturbar a concentração, mais uma mensagem de Laura tinha chegado, bem cedo:

Laura: Bom dia, bela adormecida. Por onde andas? Dormiu bem? Saudade de você. Apareça, por favor. Hoje não estarei em Sp, caso surja na empresa e não me veja. Estou pensando em você. Beijo com carinho.

Senti-me tentada em respondê-la. Até escrevi:

Alice: Bom dia. Estou bem. Não se preocupe, sei me cuidar.

Mas não enviei. Apaguei assim que me lembrei do motivo pelo qual estamos distantes. Se ela queria tanto estar comigo e fazer parte da minha vida, como tem demonstrado pelas mensagens e insistentes ligações, por qual motivo estava com outra? E quem é essa outra, que pareciam tão íntimas? Por que não me falou antes, que tinha alguém? Por que me levou para um final de semana inteiro com ela? Talvez seja esse o motivo que pediu para esquecê-la. Tudo leva a crer que sim, esse é o motivo. De fato, me usou para brincar com meus sentimentos e viu em mim, uma carta na manga para poder usar quando quiser, só não contava, que, maior do que minha vontade ficar com ela, é meu orgulho. Ela que vá iludir outra pessoa, eu, não mais. Desliguei o celular, com raiva e o joguei na cama.

Era para eu conseguir me concentrar, e não para estar tomada de pensamentos sobre essa mulher que me revirou tudo por dentro. Um verdadeiro furacão. Um veneno, gostoso de provar e extremamente viciante. Eu que me vire agora, para conviver sem.

Tomei um banho e fiz um tempo de meditação, para me limpar de todos os pensamentos indesejáveis. Comecei a estudar minha palestra e ensaiar falas pontuais. Só parei para receber e comer o almoço. Assim que o relógio do computador marcou 15h, desliguei tudo e fui me arrumar. Carol, tinha me ajudado a escolher o modelito para esse dia: calça social, body e scarpin preto e um blazer em cashmere xadrez, coral com preto, igualmente confeccionado sob medida na famosa alfaiataria de costume. Escovei os curtos fios do meu cabelo e fiz uma make leve. Quase 16h, fiquei pronta. Olhei no espelho e gostei do que vi. Apesar do estrago que estou por dentro, o exterior está apresentável para realizar um grande sonho. Liguei o celular de volta, e tirei uma foto para registrar o momento. Postei e saí, em direção ao salão do evento.

Laura

Quarta-feira ainda amanheceu chuvosa e melancólica. Mal abri os olhos e já corri para o celular, ver se tinha alguma notícia da sumida que evaporou, levando consigo meu coração. Só tinha mensagem do Tom:

Tom: Bom dia. O motorista está indo te buscar. O vôo está programado para sair 6:15. Hangar K-14 do Congonhas. Piloto: Joe. É o mesmo jatinho de sempre. O retorno será às 19h e chegará de volta em SP às 22h. Estarei por aqui, para o que for preciso. Faça boa viagem. Bom evento!

Olhei o relógio e já estava atrasada, com os ponteiros apontando 5h. Dei um pulo da cama e coloquei a primeira roupa que encontrei, o pretinho básico que nunca tem erro. Quebrei a escuridão, com um manto africano e turbante. Peguei o estojo de maquiagem e tudo o que precisava pra terminar de me arrumar no vôo. Estava descendo as escadas quando o porteiro abriu o portão para o motorista.  A chuva, mais uma vez, tornou o trânsito pesado e chegamos à área de embarque particular no Congonhas, em cima da hora do vôo. O piloto me aguardava ao lado da escada do jatinho, com um guarda-chuvas enorme. O cumprimentei e entrei logo, fugindo da chuva que começava aumentar.

Assim que me acomodei, terminei de me arrumar, com a aeronave decolando. A viagem de 3h, daria tempo de ficar pronta com tranquilidade, porém, não vi nem metade do vôo, pois dormi. Ao começar o processo de pouso, acordei e despertei. Geralmente, quando é convite para evento, tem fotógrafos na pista de decolagem e sair da aeronave com cara de sono, não é nada bom para as reportagens. Dito e feito, mal desci as escadas e já estava sendo fotografada. Uma equipe de tv local me aguardava na área de desembarque e pediu entrevista.

- Senhorita Laura, pode por favor falar com nós?

- Estou com o horário apertado, tenho no máximo 15 minutos – informei à gentil repórter que me sorriu animada.

- É o suficiente. Vamos na área interna do aeroporto fazer uma foto e já te faço as perguntas.

- OK – respondi, andando apressada.

- Vou te fazer algumas perguntas rápidas e depois edito o texto para publicar.

O fotógrafo foi fazendo vários cliques, enquanto ela me interrogava:

- Qual o segredo para o sucesso profissional? – me perguntou, com uma caderneta em punho.

- Na verdade não tem segredo. É preciso ter muita persistência e vontade trabalhar. O único lugar que o sucesso vem antes do trabalho, é no dicionário.

- Seu patrimônio, de acordo com a última pesquisa, realizada em novembro do ano passado, está estimado em 1 bilhão de dólares. Pode nos dizer se ainda está assim, ou já teve alteração?

- Ao meu ver, meu patrimônio é muito mais que isso, afinal, conto com aproximadamente mil colaboradores, que têm um valor imensurável. Sem eles, eu ainda estaria nos primeiros rudimentos.

- Considera seus empregados como colaboradores?

- Certamente! Somos uma equipe empenhados em ser a diferença que esperamos no mundo.

- Recentemente a senhorita foi vítima de um ataque racista em um shopping. O que tem a dizer sobre isso?

- Nascemos de um ventre tatuado de histórias. Honro meus ancestrais tendo orgulho da minha cor, da minha cultura e da minha existência. Escolho o amor e a atitude, ao invés do lamento. O racismo vai muito além das injúrias, ele é um sistema perverso que nos nega direitos. Racismo não é um "problema dos negros", é um problema de todos. Cada vez que uma negra, ou , um negro sofre algum ato de racismo, a humanidade perde um pouco de vida.

- Obrigada, senhorita Laura e, seja bem vinda ao Maceió.

- Eu que agradeço. Envie a reportagem para esse e-mail, por favor – entreguei-lhe meu cartão de visitas e me dirigi ao carro que me aguardava na saída do aeroporto.

Logo chegamos ao hotel onde está acontecendo o evento. Receberam-me muitíssimo bem, com um farto café da manhã servido no quarto. Estava realmente faminta, por vir direto e não ter comido nada no avião, pois, dormi. Me alimentei e, não demorou, o responsável pelo evento veio me buscar.

O salão de reuniões estava cuidadosamente muito bem equipado e decorado. Muitos empresários conhecidos e muitos outros, ainda por conhecer. Palestrantes exímios, de altíssima qualidade. Um evento para ninguém botar defeito. Desde a locação, até a alimentação. Tudo de muito bom gosto e escolhas acertadas. Após o almoço, retornamos para a finalização, com a promessa de que seria a melhor palestra, com o tema: "Como vencer o desafio das empresas desacreditadas no mercado financeiro e torná-las potências de ações". Achei bastante interessante e pertinente o assunto. Me lembrei do desafio lançado pela Alice, e a lembrança do dia, me fez sorrir com saudade. Como queria saber dela, se está bem. Discretamente peguei o celular e dei uma olhada se ela não tinha mandado nenhuma mensagem. Nada. No entanto, minhas mensagens estavam visualizadas, o que, apenas o tickezinho azul, já despertou o coração adormecido, que acelerou-se ainda mais, quando apareceu notificação de novo post, na rede social. Rapidamente abri e, quase tive uma síncope com sua linda imagem estampada na tela do celular, com a legenda: "Lá vamos nós.." Fui a primeira a curtir, com a intenção de mostrar-lhe que sim, estou ligada nela, onde quer que seja que esteja indo. Me perdi no tempo, continuando a admirar sua beleza. Acariciei a tela, como se pudesse fazê-la sentir meu carinho. Meu coração acelerado, parecia que tinha visto-a presencialmente. A saudade bateu forte, desejando sentir seu cheiro, seu toque, seu abraço. A música no ambiente parou e o cerimonialista, continuou a dar andamento ao evento. À contra gosto, guardei o celular, mas um pouco menos amarga que antes. Entre tantas palavras ditas pelo cerimonialista, meu pensamento viajou e a encontrou no vasto campo onde nos beijamos pela primeira vez. O melhor beijo que já provei, o encaixe perfeito. O mais incrível sabor que preencheu minha boca e alma. Minha menina dos olhos de amoras verdes, que a vida inteira me acompanhou nos mais profundos segredos, materializada à minha frente, foi o momento mais lindo que já vivi. Se na entrevista que acabara de fazerem, me perguntassem qual meu maior sonho a se realizar, sem dúvida diria: encontrar e reconquistar Alice Stromps. Meu pensamento sincronizou-se com o anúncio de seu nome no microfone e os aplausos me despertaram dos meus desvaneios. Ao recobrar a consciência racional, minha linda e doce Alice, estava materializada à minha frente, no palco, iniciando sua palestra.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 52 - Esse acaso...:
mtereza
mtereza

Em: 09/04/2022

Os caminhos dessas duas estão permanente se cruzando 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 06/04/2022

Coincidências. Autora vc tá machucando, mas tô amando. Obrigada. Parabéns pelo talento.


Resposta do autor:

Tá machucando mas tá amando? Rsrsrs que bom! Kkk

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web