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Amoras por Klarowsky

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Palavras: 1428
Acessos: 1222   |  Postado em: 22/03/2022

Hospital Decadente

Laura

O mais rápido que o senhor Pedro conseguiu dirigir, ainda era muito devagar pelo que esperava. Não consigo explicar o sentimento de ansiedade que estou à espera de notícias da Alice.

Tenho ciência de que ela é apenas uma pessoa que surgiu em minha vida em um momento tenso, mas, o que seria da minha reputação enquanto CEO se tivesse saído uma notícia nos jornais que eu era suspeita de furto? Ou seja, além da ansiedade por notícias, já que ela está envolvida nisso por culpa do Joseph que quer me atingir, tenho imensa gratidão por essa mulher.

O senhor Pedro parou o carro na entrada principal. Um hospital simples que, visivelmente, necessita de uma reforma.

- Que coincidência, senhorita Laura. Acabei de trazer a dona Chica nesse mesmo lugar – sorriu despretensiosamente meu motorista.

- Nossa, coincidência mesmo. Quem sabe a encontro ainda por aqui – sorri em resposta e me dirigi à recepção.

Não sei se é por meu carro ser um pouco luxuoso, ou por eu ser uma mulher negra, alta, andando em salto agulha, mas senti todos os pares de olhos presentes no local, olhando-me compulsivamente.

- Boa tarde! – falei à recepcionista que me olhava de baixo para cima – Quero ver, Alice Stromps.

- O horário de visitas é às dezessete horas – respondeu-me com pouca cordialidade.

-Senhorita, não tenho todo esse tempo disponível para esperar! – a falei, igualmente sem cordialidade.

- Não posso fazer nada! – deu de ombros e pegou seu celular.

- Entendi! -franzi o cenho ao analisar aquela jovem atendente – Como é seu nome?

- Mariana – falou com pouca vontade

- Mariana, eu acredito, de verdade, que você pode fazer alguma coisa sim – arqueei a sobrancelha e a olhei profundamente. Ela franziu o cenho e me encarou esperando minha sugestão – Para começar, você poderia nos atender com educação, e em seguida, poderia por favor me informar qual direção que posso ir, para visitar Alice Stromps.

- O horário de visita é só às dezessete horas – me olhava com desdém – Enquanto isso, pode sentar e aguardar.

- Já entendi que com você, não será possível conversar, não é?! – sorri sem vontade – Pode então, chamar seu superior?

- Ele não veio hoje – me sorriu sem mostrar os dentes

- Ah! Claro! – bati as pontas dos dedos no balcão e meneei a cabeça como se estivesse compreendendo o que ela falava – E não tem ninguém que possa vir me atender, antes das dezessete horas?

- Depende. Se for sobre visitas, não! – sorriu-me novamente – Só eu mesma.

- Certo!! Então terei que pular a parte da conversa – sorri igualmente irônica e me dirigi a entrada que é lateral à recepção.

Empurrei a porta balcão e adentrei os corredores. Ela veio correndo após mim, tentando me impedir. Mas eu não me deixei ser vencida. Estava afoita demais para aguentar ainda três horas por notícias. Ela tentou agarrar meu braço. Desvencilhei-me e a olhei furiosa:

- Não encoste em mim – falei apontando-lhe o dedo indicador – Eu só preciso saber notícias de uma funcionária minha, e você não me impedirá.

Ela desistiu e voltou para a recepção, com a promessa de que chamaria os seguranças. Segui andando rapidamente pelos corredores, a procura de Alice. Os quartos e salas estavam cheios de pessoas em convalescença. Ao final do corredor com pintura descascada, quase em frente ao posto de enfermagem vi uma porta branca com uma placa de "Observação" no batente superior. Abri com cuidado para não ser notada e olhei rapidamente seu interior.

Deitada sob uma cama simples, coberta por um lençol roto, azul desbotado, ligada a monitor de batimentos cardíacos e soro intravenoso, estava a mais linda mulher que já pude ver. Dormia um sono profundo. Em sua têmpora esquerda, um grande curativo feito com gaze e esparadrapo. As maçãs de seu rosto, vermelhas com marca de dedos. Mesmo nessas condições que se encontrara, continuava linda, com feição meiga e serena.

Cheguei perto da cama, tentando não fazer barulho com meus sapatos de salto alto. Andava pé por pé para não a acordar. Meu coração bateu em um ritmo desconhecido. Ao mesmo tempo que parecia acelerar, batia calmamente, com a sensação de ter encontrado descanso. Senti uma vontade absurda de tocar-lhe o rosto, mas me contive em apenas olhá-la. Alice é apenas uma pessoa na qual tenho gratidão pelo que fez por mim, não posso me permitir confundir as coisas e me dar mal. Aliás, pensando nisso, fico em dúvidas. Teria sido Joseph Gordon, capaz de cometer tal atrocidade? Se sim, ele está ferrado na minha mão. Se não, quem quer que seja, também conhecerá o poder de Laura Veigas.

Tentei ver o prontuário que estava encaixado nos pés da cama de ferro com moldura antiga. Ao pegar, fez barulho e ela se assustou. Abriu os olhos e me olhou. Pude ver aqueles lindos olhos verdes se encontrarem com os meus e levemente os apertou, na tentativa de reconhecer quem estava ali.

- L- Laura? – ela franziu o cenho ao perguntar.

- Oi – sorri ao falar-lhe – Sou eu!

Inconscientemente não segurava o riso. Ouví-la dizer meu nome, me arrancou toda a ansiedade que senti o dia todo. Sua voz doce, soou como bálsamo aos meus ouvidos e a olhei com ternura.

- O que faz aqui? – me perguntou sorrindo

Meu Deus! Como é possível essa mulher ainda sorrir em meio ao caos? – pensava atônita – e o seu sorriso era o mais lindo que poderia Deus criar.

- Vim saber se você está bem! – respondi a olhando nos olhos – Sou muito grata pelo que fez por mim, e não pude deixar de vir te ver – sorri gentilmente – Além de que, hoje você está famosa na cidade.

- Eu, famosa? – riu timidamente – Se ao menos soubesse como vim parar aqui, já estaria bom – riu novamente.

- Fico profundamente feliz em ver que está bem – a falei – Você não pode compreender o quanto!

- Obrigada, Laura – respondeu-me sendo gentil – Sou forte e persistente! Logo estarei pronta para arrematar empresas antes de você – e sorriu lindamente.

- Mal posso esperar por esse momento, Alice Stromps – sorri feliz com sua empolgação – Será um prazer, ter sua incrível presença embelezando a casa de leilões. Desejo que fique bem! – segurei em suas mãos.

Nesse simples gesto retribuído, senti um calor que tomou todo meu corpo. A olhei profundamente e nossos olhares se conversaram. Não sei se fiquei minutos, segundos ou horas a olhando. Tenho a impressão de que não trocamos muitas palavras, mas nosso silêncio dialogou. Ela me sorriu e, quando ela sorri, seus olhos também o fazem, ficando levemente fechados. Sorri correspondendo. Ela é a calmaria que eu precisava sentir.

Esse momento foi interrompido por batidas na porta e em seguida, sua abertura.

- A senhora, pode por favor se retirar? – falou o segurança do hospital, com expressão nada amigável .

- Sim, senhor! – o respondi rapidamente – Estou saindo.

Olhei para Alice e dei de ombros, sorrindo feliz.

- Aprontou, né, senhorita Veigas? – falou-me sorrindo aquela linda mulher dos olhos verdes

Dei de ombros e lancei-lhe uma piscada

- Só um pouquinho! – fiz careta e revirei os olhos – Precisava te ver, mas agora preciso ir – apontei a porta – Minha protetora está impossibilitada de se pôr à minha frente.

Ela sorriu lindamente.

Saí da sala com o segurança me acompanhando.

- Peço desculpas, senhor! – dirigi-me cordialmente a ele – Pedi para um funcionário me dar notícias, mas ele foi infeliz em seu serviço. Além de ter que demiti-lo, ainda tive que vir pessoalmente saber dessa outra funcionária e deixei o governador me esperando para uma reunião.

Ele me olhou assustado e me liberou rapidamente.

Aproveitei o momento de breve aventura e me retirei diretamente ao meu carro. Olhei pelo canto do olho e me regozijei em ver aquele funcionário brigando com a recepcionista que trabalhara sem entusiasmo. Ri em segredo.

Ver Alice, me impulsionou a tomar as devidas providências e cautelas quanto a Joseph, e seja lá mais quem estiver envolvido. No entanto, antes de tudo, ela precisa estar sendo bem atendida e em um lugar onde eu possa entrar e sair sem precisar de funcionários mesquinhos me impedindo.

Peguei o celular e coloquei meu plano em ação.

- Dr Leonardo, como vai? – falei alegremente com meu advogado – Preciso imediatamente de seus serviços.


Fim do capítulo


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