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Fronteiras por millah

Ver comentários: 4

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Palavras: 2102
Acessos: 455   |  Postado em: 19/03/2022

Capitulo 36 A espera pela decisão

 

Vi elas da minha janela pegando um carro e antes que entrasse Marga hesitou e olhou diretamente para mim. Eram bons metros de distancia da rua ate ali mas ela me achou e mesmo pensativa entrou no carro. Que ideia de merd*. As duas contra uma gangue. Voltei a sala e encontrei minha mãe com uma cara terrivelmente amarga e Lina puta.

--essa puta vai armar pra Marga e a gente vai mesmo ficar aqui?—ela estava impaciente enquanto que minha mãe já avaliava toda a situação de cara feia no outro sofá.

--não dá ideia Lina.—falei já preocupada com aquele olhar perdido que minha mãe fazia.

--mas é a verdade! Ela não vai entrar na porr* de prédio nenhum! A gente tem que ir la!!—Lina ergueu do sofá pronta para ir atrás de Marga.

--cala a boca Lina! Não deixa a situação mais merd* do que já ta! Eu to preocupada, você também e logo vai fazer essa surtada da Mari pirar.—o nervosismo da minha mãe era nítido mas me chamar de surtada? Ela realmente estava preocupada com Marga.

--não sei quantos tem mas parece ser bem vigiado.—falei e as duas me olharam como se fosse um pedaço de carne num lar de famintos.

--você sabe onde é?—perguntou Lina curiosa.

--sei mas..

--beleza a gente vai lá e ajuda ela.—apressada Lina respondeu.

--NÃO LINA!!—gritou novamente minha mãe.

--como no banco Mari!—Lina tentou me convencer, mas seria impossível.

--para Lina. Eu não posso ajudar!!!Não desta vez..

Lina me olhou desacreditada e surtou chutando a poltrona com tanta força que a fez virar. Ela estava puta e minha mãe se colocou a sua frente no caminho em direção a porta e por um momento pensei que Lina a atropelaria mas minha mãe calada já foi o suficiente para ela parar e respirar antes de qualquer loucura.

--ela quis ir sozinha com Alice e ela foi. O jeito é esperar o resultado disso. Se pensam que essa safada da Marga precisa de mil atrás dela para ser a dona do morro da prata estão enganadas. Marga matou o ultimo chefe deste morro sozinha.—minha mãe atentou-se bem em suas palavras principalmente no sozinha.

--pensei que tinha ajudado.—Lina viu minha mãe negar com a cabeça e se isso já não era o suficiente para nos mostrar que ela se garantia no serviço eu não poderia dizer o que seria.

--como sempre ela quis fazer sozinha e nós sabemos bem o final disto né..

--porr*. .—minha mãe trouxe Lina de volta a sala para se acalmar.

Todo mundo sabia aquela historia. O dia que Marga arrancou a cabeça do antigo dono do morro. Na época as drogas dominavam e ela fez uma limpeza botando cada drogado para fora do morro. Marga é cheia de raiva e violência, mas olhando aquelas duas preocupadas era impossível não se preocupar.

Eu não queria ficar ali de braços cruzados pensando no pior. Deixei a casa de Marga e fui me ocupar com o terreno que preparavam para plantar e me dediquei a por em pratica o pedido de Marga sobre o reservatório.

--Rosa, sei o que vou pedir é bem complicado mas tem como aqui no morro construirmos um reservatório? Ou ate mesmo fazer algum tipo de poço não sei.—Rosa me olhou pensativa tentando pensar em algo.

--o primeiro é difícil imagina o segundo. Sei de meios que podemos tentar o poço que é algo mais durável SE der certo. O reservatório seria algo bem temporário.

--eu sei. Enquanto temos agua. Da mesma forma que cortaram a energia elétrica não me surpreenderia a gente ter outro imprevisto. Mas podemos dar um jeito. Marga já esta ciente então eu só queria saber se tinha condições.

--a gente pode ver com uma galera ai.(rs)

--ta certo..vai dar certo.

--você parece tensa Mari. É porque Marga saiu com a policial loirinha?

--eu nem sei mais. Algum tempo atrás eu ia adorar ver ela se ferrando mas agora..

--(rs) ta rezando pra ela voltar. Nunca pensei que fosse gostar dela Mari.—Rosa não escondia sua surpresa e sua animação mas eu nem mesmo acreditava nesse sentimento que eu tinha por ela.

--não eu..e-eu não gosto desse..jeito.

--que jeito?eu não falei nada ué.só estou dizendo que Marga as vezes, muitas das vezes é bem intragável. No começo ela era péssima.com você e sua mãe ela..mede muito as palavras e ate certas atitudes. É ate bom pra nós da guarda.

--(rs) ela reclama mas adora vocês.

--ainda me lembro do dia que ela me ofereceu esse emprego. Quando o safado do meu marido me quebrou inteira e tudo que eu mais queria era fugir da minha própria casa, ela surgiu como uma escolha que botava todos os meus princípios e morais na contramão. Ela me confortou me dando um pouco de orgulho próprio. Fez me sentir dona do meu corpo de novo. Aquele miserável sofreu pouco quando a chavinha da minha cabeça virou dizendo “você não precisa desse traste.” Tudo que faço, penso primeiro no meu filho. Foi a única coisa boa que ele me deixou.(rs) ele tem sua idade se quer saber.

--como ele se chama?

--Diego. Não é por nada não mas ele é um gatinho. Puxou a mãe!!(rs)Sei que não chega nos pés da Marga mas..—ela me cutucava e isso me deixou vermelha de vergonha.

--o que??!E-eu não quero nada com a Marga.eu ein.não desse jeito.—respondi esperando que ela entendesse.

--você já se olhou no espelho quando olha pra ela? Só falta babar, mas certeza que baba, só não pela boca.—ela riu alto e morri de vergonha.

--ai cala boca já ta pirando ai. Posso dizer que estou começando a ter uma certa admiração .

--claro.

--eu..a gente, estamos dialogando melhor mas é só isso.

--eu sei..(rs) vou ver o que eu posso fazer a respeito do reservatório ou poço pra você ficar mais ainda de boa com ela.(rs) ta bom?

Rosa partiu e nem sei quanto tempo fiquei ali ajudando no terreno da plantação tentando esconder que estava tão preocupada com Marga que era impossível negar. Aquela vagabunda tava acabando com minha saúde mental.

Fui para casa, tomei um banho. Vesti um shortinho jeans e um moletom para voltar para a sala e encontrar minha mãe no terceiro copo de café.

--cadê a Lina?—perguntei notando sua ausência.

--saiu..precisava esfriar a cabeça. Nem acredito que depois de horas ainda tô aqui olhando para o nada. Antes ela apontava uma arma e todo mundo se cagava e agora se ela se encontrar com esses contaminados ela vai ter que confiar na mira e na arma dela pra sobreviver e junto com esses putos do punk (rs) to tentando não pensar nela mas ta difícil.

--pois é..

Me deitei no sofá e de tanto esperar acabei dormindo. O cansaço mental de ficar naquela ansiedade de que essa loucura estaria perto do fim havia me tomado e pensar que eu estaria segura nos meus sonhos me vi acordar com um toque em minha perna. A unha arranhou levemente minha coxa e o dedo frio que tocou minha pele me fez pular já dando de cara com Marga.

Levantei e a encarei. Ela parecia decepcionada apesar da blusa com respingos de sangue e a pistola ainda em mãos.

--você ta bem?

--..o dono da casa não tava em casa.—ela parecia inconsolável com aquele olhar perdido.—mas deixei um recado.

--um recado?

--para quando ele voltar.

Alice logo entrou na casa e também viera com a mesma cara pálida. Sentou na poltrona tentando encontrar no tempo um momento para se restabelecer.

--pronto..matamos todos que estavam la.—dissera ela cansada.

--mas não quem me interessava.—retrucou Marga.

--isso é problema seu! Eu fui e fiz o que você queria. Agora podemos?

--não ate o meu recado ser entregue.

--aggrrh!!—Alice estava prestes a surtar com Marga o que só me encheu de curiosidade.

--que droga de recado é esse?—perguntei a Marga.

--espere e..ouvirá.—ela subiu as escadarias e tive que olhar para Alice em busca de respostas.

--ela botou uma bomba na entrada do prédio. Certeza vai dar pra ouvir daqui.

Corri atrás de Marga e a alcancei antes de entrar em seu quarto e fechar a porta na minha cara.

--uma bomba?—perguntei entrando no quarto dela logo atrás.

--ele vai adorar.

--vai atrair contaminados de fora da cidade e de qualquer buraco que estejam se escondendo!

--to me lixando pra isso. Eles tinham um estádio cheio dessas coisas. De forma alguma eu colocaria o morro em risco. Então eu quero ouvir a porr* daquela armadilha funcionar. Só assim terei sossego.

--ela precisa salvar a mãe.

--e ela vai. Quando aquela bomba papocar.

Ela jogou a arma sobre uma bancada no canto do quarto onde o espelho iluminava as maquiagens que se misturaram a arma. Era a primeira vez que eu entrava ali e percebendo justamente isso em meus passos eu meio que me perdi com meus pensamentos. O tom cinza das paredes e a cama e tapetes brancos tinham seu charme e eu diria ate um gosto luxuoso.eu poderia ter parado de notar detalhes ali quando me deparei com ela indo em direção ao banheiro já tirando sua blusa e todo o resto que me obrigaram a virar de costas. Que merd* é essa??

--então ela fica?—perguntei alto a ela tentando ignorar o que ela fazia.

--fica!—Marga respondeu e pelo menos não era outra loucura.

Deixei seu quarto e voltei a sala encontrando Lina e minha mãe cheias de perguntas para cima da Alice.

--então? Vou ter que esperar a dona do morro tomar banho para me ajudar?—Alice nem acreditava no que ela dizia quando perguntou isso a mim.

--ela disse que só vai ajudar quando a bomba explodir.—a avisei e Alice ficou puta.

--ela é uma VAGABUNDA!!—gritou ela ecoando o xingamento por toda a casa.

--ela vai ouvir!!—reclamei e Alice virou a mim furiosa.

--espero!—gritou ela já cansada de Marga.

--espera, deixaram uma bomba lá? O que aconteceu??—perguntou Lina curiosa.

--matamos vinte pessoas e nenhuma delas era o punk.—respondeu Alice tentando manter a calma.

--ela cismou com esse cara.—minha mãe estava na mesma situação.

 --com um estádio cheio de infectados não podemos dar brecha. Eu vi a situação e não é favorável a gente. Mesmo que eles não entrem aqui ficaremos cercadas sabe deus por quanto tempo.—as avisei e Alice olhou pra mim sem paciência

--e eu vou ser obrigada a esperar??!—perguntou ela.                                                                

--é isso ou rua loirinha.—disse Lina ganhando um terrível olhar dela para competir com sua marra escancarada.

Alice respirou fundo tão profundo quanto sua paciência podia suportar e ficou la naquele sofá com sua cara embirrada.

Minha mãe por outro lado subiu as pressas para encontrar Marga e Lina se afundou no sofá para vigiar Alice.

A poltrona me serviu bem para observar aquela disputa de olhares irritados. Um mais intenso que o outro implorando para que as horas se passassem.

--como ta a vida aqui Mari. Os portões ainda mantem a ditadura de Marga no morro?—Alice tinha um humor bem acido quando se tratava de Marga.

--estivemos pior.—respondi calmamente.--me tornei medica para ajudar os contaminados e salvei alguns do parasita.

--alguns?..porr* você salvou um monte de gente. Pode se gabar disso Mari. As coisas só estão do jeito que estão por sua causa.—retrucou Lina sem tirar os olhos de Alice.

--que estranho você dizer parasita..—Alice me intrigou.

--por que?—perguntei.

--divulgaram o vírus como uma gripe pandêmica. Fora da cidade, nos abrigos não se falam de outra coisa. Eles isolam os contaminados e os que são tratados ficam em quarentena. Os outros...o exercito matava. Muitas famílias foram separadas..e muitas pessoas mortas pela imbecilidade das tropas..bastava um arranhão sem justificativa e uma bala estava reservada pra você.

Lina e eu nos olhamos e aquele terror gelou meu corpo. Lembro bem o quão debilitados eles ficavam em outros estágios da evolução da doença e saber que estavam matando os doentes me encheu de calafrios.

--e quanto a..outros lugares??tipo..como esta a situação?—perguntei esperando ouvir noticias melhores.

--a mesma merd*. Não sei ate quando os abrigos vão resistir.—respondeu ela sem muita emoção.era obvio que ela tinha sua resposta.

--espera ai..então pra onde você vai com essa velha se conseguir resgatar ela?—Lina esperou a resposta de Alice tão interessada quanto eu.

--temos uma fazenda fora da cidade. Bem longe de todo esse problema. Ficaremos bem.

Anoiteceu e para nossa surpresa a explosão foi mesmo ouvida dali. Alice exibiu um sorriso aliviado no rosto apesar de todas sabermos do que se tratava. Punk blaze estava morto.

Marga apareceu na sala e o suspiro profundo acompanhado no fim por um sorriso.

--pronta para salvar a vovozinha chapeuzinho?—perguntou Marga a Alice e minha nossa ela era fria pra caralh*.

Fim do capítulo

Notas finais:

Gente me digam ai,o que voces estão achando da historia?


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Comentários para 36 - Capitulo 36 A espera pela decisão :
Lea
Lea

Em: 22/05/2022

Só observando!!

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 04/04/2022

Essa duas junto kkkkk.

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ClaudGisi
ClaudGisi

Em: 20/03/2022

Eu estou amando a história, é sério autora a história tá muito boa, prende a atenção do leitor.

 

Tô torcendo pra marga ficar com a Mari kskskks( pq eu acho que tem muita química), tipo Helena e marga é ... Nhe, assim como a Lina com a Mari.

 

Ansiosa pelos próximos capítulos

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 19/03/2022

Adorando e fico mais ansiosa a cada capítulo....Alice e Marga juntas mata qualquer um.....será que Alívio vai acabar voltando pro morro?

Responder

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