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Administrando possibilidades por SValdez

Ver comentários: 4

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Palavras: 2112
Acessos: 1454   |  Postado em: 25/02/2022

Capitulo 19

Capítulo 19

 

 

 

Segunda-feira amanheceu de forma caótica. Houve uma queda de luz no prédio, o que fez com que os despertadores não tocassem e Lianna e a tia se atrasaram para pegar o primeiro ônibus que as levaria ao trabalho. Lianna já estava nervosa, alguma coisa lhe dizia que isso era indicativo de problemas para o seu dia. Sua tia riu e a acalmou dizendo que não deveria ser supersticiosa. Precisaram pegar um carro por aplicativo, o que não estava no orçamento já apertado da família. Mas era a única opção, já que se fossem esperar o próximo ônibus, se atrasariam mais de 2 horas. A tia não podia se ausentar por muito tempo, pois havia um surto de gripe no hotel e várias camareiras apresentaram atestado e ela precisava cobrir as faltas. Lianna tampouco podia se atrasar, pois teria uma reunião importantíssima com vários fornecedores os quais eram extremamente ocupados e difíceis de conseguir reunir.

 

Chegou no hotel quinze minutos atrasada. Desculpou-se com Graça assim que entrou na antessala. Manoela lhe lançou um olhar estranho quando ela entrou, esbaforida, na sala que dividiam. Com um sorriso de canto de boca, a morena disse:

 

-Hum, será que minha mãe vai fazer chamada de vídeo para reclamar que a "Administradora Perfeitinha" recém chegou?

 

Lianna revirou os olhos, mas tentou explicar-se, embora soubesse que não precisava.

 

-Faltou luz no meu prédio. Os despertadores não funcionaram. Esse é o motivo do atraso. Moro muito longe.

 

-Uhum. Sei. – Manoela baixou o olhar para as pastas que analisava quando a outra mulher entrou.

 

Lianna sentou-se à sua mesa, passou as mãos pelos cabelos. Respirou profundamente tentando tirar da cabeça o pensamento persistente de que tudo daria errado naquele dia. Abriu a tela do notebook e apertou o botão de ligar. Nada aconteceu. Apertou novamente o botão. Nada, a tela continuava preta e inanimada. De olhos arregalados permaneceu alguns segundos olhando para a tela, sem saber o que fazer. Aquilo não podia estar acontecendo com ela.

 

Do outro lado da sala, Manoela a onservava de forma discreta. Um pequeno sorriso ameaçava despontar em seus lábios.

 

Saindo do estupor em que se encontrava, a administradora pegou o telefone e ligou para a assistente.

 

-Graça, há algo errado com meu computador. Sabe se alguém do TI se encontra no prédio?

 

-Ah, Lianna, acho que talvez o Geraldo esteja no setor. Vou ligar para lá e pedir que ele vá aí.

 

-Muito obrigada, Graça. 

 

Após terminar a ligação, ela levantou-se e nervosa começou a caminhar de um lado para outro. Apertava os dedos. Colocava os cabelos atrás das orelhas. Se aproximava da janela, olhava rapidamente para baixo e tornava a andar em círculos. Manoela a examinava discretamente.

Pigarreando, chamou-lhe a atenção:

-Hey, pretende abrir uma cratera no chão? Tenho certeza que minha mãe não lhe paga para ficar gastando o tapete, andando de um lado para outro!

-Manoela, por favor, hoje não! Você sabe que temos uma reunião muito importante hoje com os novos fornecedores e meu computador acabou de me abandonar! Não é o momento para você vir me atacar...

A morena tornou a observá-la atentamente. As faces coradas. As mãos levemente trêmulas que insistiam em arrumar os fios que caíam displicentes do penteado que ela usava. As mangas da camisa que ela enrolara até aos cotovelos, coisa que nunca vira acontecer, pois a garota estava sempre impecavelmente vestida, igual uma bonequinha de cera como dissera para Marlene outro dia durante uma conversa. 

-Ok, de que forma posso te ajudar então?

Lianna parecia ter sido atingida por um raio. A boca entreaberta, os olhos muito abertos não piscavam. Ouvira mesmo o que achava que ela tinha dito? Claro não... No entanto, Manoela a fitava expectante, parecendo aguardar uma resposta. Nesse momento o telefone tocou e ela usou disso para se livrar da inércia que a situação lhe impusera. Era Graça avisando que o técnico do hotel havia ido ao hospital pois tivera um mal súbito. Ela agradeceu à Graça e se perguntou secretamente se um meteoro cairia em sua cabeça para completar o dia. Ela voltou-se e percebeu que Manoela ainda a observava.

-O técnico não se encontra na sede... - ela falou em um fio de voz para a filha da dona do hotel.

-Típico.

Ao olhar interrogativo que Lianna lhe lançava, Manoela completou:

-Quando eu era mais nova e precisava de alguma ajuda quando minha mãe me mandava presentes eletrônicos, Geraldo nunca podia me ajudar. Estava sempre ocupado, "trabalhando". - ao proferir a última palavra, ela fez o sinal de aspas com os dedos. 

A administradora não tinha certeza de que Manoela falava sério. Ela esperava mesmo que o técnico responsável por todos os equipamentos do hotel fosse até seu quarto configurar video-games, celulares e outras bugigangas de adolescentes? 

-Então aprendi a me virar com essas coisas... Quer que eu dê uma olhada? - Manoela continuou falando.

Lianna começou a pensar que devia estar dormindo, imersa em algum dos seus sonhos malucos de praxe. Ou talvez estivesse em coma e toda sua vida fosse uma invenção. Estar delirando após inalar algum gás tóxico que algum maluco soltara na cidade, também parecia uma possibilidade bem plausível naquele momento. Não podia ser real essa Manoela solícita. Não se fosse se basear em como ela lhe tratara desde que se conheceram.

Como Lianna não respondera, apenas a olhava com olhos enormes, parada no meio da sala com se estivesse congelada, Manoela foi até a mesa da outra, sentou-se à mesa e começou a inspecionar o notebook. Após longos minutos apertando botões, revirando o equipamento, ligando na tomada e várias outras coisas, ela cruzou as mãos sobre a barriga, recostou-se na cadeira e falou com o semblante muito sério.

-Minha opinião de técnica e especialista é que esse notebook não está ligando.

A administradora estupefata e com as mãos na cintura retrucou:

-A sério? Quase uma hora depois minutos e você me diz isso?

As duas se encararam muito sérias para no momento seguinte explodirem em gargalhadas. Lianna se dobrava sobre si mesma rindo até faltar-lhe o ar. Manoela ria da outra mulher e ao inspirar, deixou escapar um barulho muito engraçado, o que fez as duas rirem mais ainda.

Graça ouviu o barulho e entreabriu a porta perguntando se estava tudo bem. Lianna enxugou os olhos com as costas das mãos e confirmou que tudo estava certo, mas que o computador ainda não funcionava. Graça fechou a porta prometendo continuar tentando contato com os outros técnicos que atuavam em outros hotéis da rede.

-Ai meu Deus... Fazia tempo que eu não ria assim! Como eu dizia ele não está ligando, mas se for algo no software eu posso tentar reparar o sistema. Acho que tenho um pendrive com o sistema para fazer a recuperação lá no meu quarto, já volto! 

Dizendo isso ela se retirou, deixando uma Lianna com as faces coradas do riso e muitas dúvidas na cabeça. Custava-lhe acreditar que Manoela a ajudaria.

 

*******

Manoela entrou na sua suíte e encontrou Marlene arrumando seu closet. Beijou a velha senhora na bochecha e perguntou se ela sabia onde estava seu pendrive.

-Minha filha eu não faço ideia do que você está falando! É um perfume?

Sorrindo Manoela explicou o que era, a senhora lembrou onde estava e entregando na mão da outra mulher indagou com os olhos apertados:

-Que expressão estranha é essa no seu rosto, menina?

-Que expressão, Marlene? Estou trabalhando. O computador de Lianna estragou e vou tentar arrumar como sempre arrumo o meu ...

-E Lianna é a moça que sua mãe contratou para trabalhar com você?

-Sim.

-A mesma de que você passa todo o tempo em que está acordada reclamando?

Manoela bufou e revirou os olhos.

-Menina, o que você está aprontando?

-Não estou aprontando nada, Marlene. Credo. Não posso ajudar ninguém?

Mas Marlene reconhecia aquele brilho nos olhos dela.

 

*******

 

 

Algum tempo depois Manoela retornou, plugou um pendrive no notebook e começou a digitar numa rapidez impressionante. Lianna, que estava na janela olhando a movimentação intensa do centro da cidade, chegou por trás da cadeira dela e ficou atenta a tudo que ela fazia. Não entendeu nada, um fundo preto com letras brancas, nenhuma imagem, ela digitava uma série de comandos ininteligíveis para a administradora. Dentro de minutos o notebook ligou e ela suspirou aliviada. Manoela inclinou-se na cadeira e espreguiçou-se levantando os braços e entrelaçando as mãos no alto. Havia um sorriso satisfeito em seu rosto que Lianna podia ver através do reflexo da tela do computador. Extremamente grata, ela pousou uma mão no ombro da outra mulher e agradeceu. Ao simples toque de sua palma contra a pele da outra mulher, Lianna viu-a saltar para longe a encarando séria. Parecia tensa. Não entendeu.

-Obrigada, Manoela. Salvou o meu dia. Eu não imaginava que você entendia dessas coisas...

-Não foi grande coisa. - a outra pareceu levemente envergonhada, algo totalmente novo para Lianna.

-Claro que foi, Manoela. Muito obrigada mesmo. - ela aproximou-se da outra e ela praticamente correu para a mesa dela no outro lado da sala.

-Agora que o seu drama está resolvido. Vou terminar os gráficos para a minha parte da apresentação. E não, não terminei ainda, mas não precisa acrescentar isso no relatório para minha mãe, já está quase pronto. Em 15 minutos lhe envio por e-mail para sua aprovação.

Lianna balançou a cabeça confusa, mas sorrindo dirigiu-se à sua mesa na intenção de finalmente ultimar as coisas para a reunião.

Antes que pudesse fazer qualquer coisa, Manoela a chamou solicitando ajuda para definir alguns pontos da apresentação que fazia. Lianna ficou surpresa novamente. A outra raramente lhe pedia ajuda e, quando isso acontecia, geralmente lhe enviava um e-mail como se não trabalhassem na mesma sala.

"Se Fernanda estivesse aqui diria que essa mudança toda é porque deve ter tido uma ótima noite com aquele rapaz da festa de Nicole!" - riu do próprio pensamento e foi ajudar a outra mulher.

Assim que terminou de explicar as questões e deu a apresentação da morena por encerrada -aliás estava ótima, tivera que acrescentar pouquíssimos dados -, Graça bateu na porta e avisou que a reunião começaria em 5 minutos.

Ambas as mulher pegaram suas pastas e notebooks e se dirigiram para o salão onde aconteceria o evento.

Graça viu-as entrar juntas, sem nenhuma animosidade aparente e achou a situação extremamente estranha. Observou Manoela desconfiada.

Assim que todos chegaram, a reunião começou. Vários representantes dos prováveis novos fornecedores do hotel apresentaram dados e propostas. A maioria muito boas e condizentes com as medidas que Lianna pretendia implementar no hotel de forma a modernizá-lo e iniciar um novo modelo de gestão. Logo chegou a vez de Lianna falar. Ela ligou o notebook no sistema de projeção e quando tentou abrir a apresentação que faria, um erro pulou na tela: Arquivo corrompido.

Um suor frio começou a escorrer por suas costas quando na terceira tentativa, ela desistiu de abrir o arquivo. Controlando-se pediu dez minutos de pausa para os demais integrantes da reunião. Assim que todos saíram, exceto Manoela e Graça, ela voltou-se para a filha da dona do hotel.

-Manoela, você sabe resolver isso?

-Não, se o arquivo corrompeu, não há o que fazer. -falou calmamente. Lianna não tinha motivos para duvidar dela já que ela lhe ajudara mais cedo. -Provavelmente o problema que fez ele apagar mais cedo deve ter corrompido alguma parte do SSD...

-Graça, me diga que conseguiu um técnico, por favor! - Ela voltou-se para a mulher mais velha quase implorando.

-Infelizmente não, Lianna. Os nossos técnicos estão todos em treinamento em outra cidade. Apenas Geraldo havia permanecido por aqui... Posso solicitar um técnico para alguma empresa de informática, mas geralmente demora... Devo cancelar a reunião?

Lianna ficou estática, as mãos na cintura, concentrada no chão, como se ele fosse lhe fornecer todas as respostas.

Manoela e Graça a fitavam esperando por sua resposta.

-Não, eu dou um jeito! - ela falou baixo, já que os outros participantes da reunião começavam a retornar.

 

Nos próximos 45 minutos, Manoela assistiu, perplexa, Lianna comandar a reunião sem apoio nenhum, apenas utilizando da sua memória e boa comunicação. 

Além de boquiaberta ela estava irritada, jamais esperava que isso aconteceria. Como ela imaginaria que a outra era tão competente? Como saberia que caberia tanta informação naquela cabecinha castanha? 

Disfarçando os seus pensamentos, ligou o seu computador para que Lianna usasse a apresentação que ambas fizeram. Ouviu a administradora a elogiar por seu trabalho, mas tudo parecia soar muito longe. Ela teria que se esforçar mais se queria mesmo se ver livre de Lianna.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá! Demorei, mas voltei! Minhas férias acabaram e o trabalho na vida real me absorveu!

 

Boa leitura!

Bom carnaval para quem curte!

 

Beijos


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Comentários para 19 - Capitulo 19:
patty-321
patty-321

Em: 03/03/2022

Lianna e fodastica, mesmo com a Manu sacaneando ela arrasou.maus um ponto pra ela. E a Manu correndo dela, porque será? Essa hetero me parece fanta. Kkkkk

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 03/03/2022

Lianna e fodastica, mesmo com a Manu sacaneando ela arrasou.maus um ponto pra ela. E a Manu correndo dela, porque será? Essa hetero me parece fanta. Kkkkk

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 26/02/2022

Essa Manu é uma cobra mesmo , mais sério que Lianna não tinha salvo uma apresentação tão importante no email em nuvem ? Kkk Senti a falta na Nick nesse capítulo


Resposta do autor:

Né? É muita confiança num computador  kkkkk

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paulaOliveira
paulaOliveira

Em: 26/02/2022

E ainda tem gente que torce por essa peste.
Capítulo sem #Licole é um saco.
Resposta do autor:

:(

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