- Duda, a tua irmã não tem um pingo de respeito, acredita quê ela está lá no quarto de hóspedes completamente nua fazendo safadeza com outra mulher? - a Monique falou brava assim que entrou no quarto a noite chegando da clínica.

- Sério? E quem é a dona? - perguntei fingindo indignação.

- Não sei, escutei gemidos estranhos, então ao girar a maçaneta da porta, me deparei com a tua irmã entre as pernas de uma garota, mas na posição em que estavam, o quarto na penumbra, e pela distância não deu para vê quem era. Eu quase gritei de susto, mas fechei a porta rápido e corri para cá. -  eu sorri de um jeito safado e antes que ela dissesse qualquer coisa a beijei com fome.

- Pára Duda! Vá lá bater na porta daquele quarto e avisar para a Angel que daqui a pouco os teus pais vão chegar com o Dudu, e ainda temos aquela reunião no salão do condomínio! - eu a soltei só o tempo dela entrar no chuveiro.

- Amor, assim vamos nos atrasar! - a Monique protestou quando a abracei por trás acariciando os seus seios, enquanto me esfregava no seu bumbum e beijava o seu pescoço. - Ah quê delícia! - ela gem*u quando a virei de frente abocanhando um dos seus seios.

Sem demora eu fui descendo com os beijos, passando pela barriga até alcançar a fenda completamente lubrificada e pulsante. Eu lambi, ch*pei, ela abriu mais as pernas colocando uma delas em meu ombro, e eu a penetrei com a língua.

- Aí! - ela gritou. Eu meti com mais força enquanto ela mexia os quadris alucinada. - Entra em mim amor! - pediu, me puxando para si. Eu me ergui o suficiente, segurando uma das pernas dela com o meu braço, e já com o membro bem ereto a penetrei devagar, iniciando um vai e vem frenético. - Ai que gostoso meu amor! Aí,ai,ai! - ela gemia. Ainda encaixada nela nos conduzir até a cama e continuei com as estocadas firmes até senti que estava perto de goz*r, retirei sobre o seus protestos, a fiz ficar de lado e mergulhei nela novamente.

- Você é muito gostosa minha mulher! - eu falei me mexendo dentro daquela cavidade quente e úmida, enquanto acariciava o seu clit*ris duro e inchado. Eu estava quase lá, mas saí de dentro dela novamente. Eu gostava quando ela me cavalgava, e quando me deitei de costas, logo ela entendeu o recado, pois sem demora sentou e começou a descer e subir rebol*ndo, enquanto o meu p*nis entrava e saía da sua vulva encharcada. Nos olhavamos nos olhos quando nosso gozo veio forte e se misturou.

- Eu estou acabada meu amor! - eu falei quando ela desabou no meu peito.

- E eu não estou diferente, mas temos que nos banhar e descer para a reunião do condomínio, pois já estamos atrasadas. - falou enquanto beijava os meus seios.

- Desse jeito não vamos saí daqui tão cedo! - eu falei a puxando para mais um beijo, pois se a deixasse continuar com as carícias, logo estaríamos com tesão novamente.

Quando finalmente descemos a Agnes e a Jéssica já nos esperavam na varanda.

- Nossa! Quê caras felizes! Pelo jeito não foi só a Angel e a Ana que visitaram o paraíso hoje! Vocês precisavam vê a cara das duas quando desceram as escadas, a Ana então quase não nos enxerga! - a Jéssica brincou, e a Monique me olhou desconfiada, mas nada disse. Afinal estávamos atrasadas para a "tal reunião".

Eu fiquei para trás com a Agnes, depois corremos para entrarmos sorrateiramente por uma porta lateral e vê as carinhas surpresas das nossas esposas ao adentrarem no salão e todos gritarem. "Surpresa!"

- Ai meu Deus! - a Monique exclamou colocando a mão no peito.

- Caramba! Como eu não desconfiei! Até comentamos hein Moni; quê o trabalho na clínica e a preocupação com as fazendas estavam preenchendo toda a cabeça da Duda para ela esquecer o teu aniversário, e já tinha perdido as esperanças da Agnes me fazer uma surpresa! - a Jéssica falou eufórica.

- Verdade, nos enganaram direitinho. Eu achei que o senhor seu Francesco estava maquinando algo junto com a dona Mariah, mas nem desconfiei do óbvio, esta reunião no meio da semana..-

A festa só rolou até as vinte e três horas, pois no dia seguinte tínhamos compromissos. Antes de dormir a Monique me segredou que o pai dele teria um chilique quando descobrisse que a sua caçulinha estava namorando com a minha irmã; também confirmou que desconfiou que a mulher que ela vira na cama com a minha irmã mais cedo poderia ser a sua própria irmã, mas achou que talvez a Ana não seria tão ousada. Ao que eu retruquei que ela não se preocupasse, pois se eu fui ao me declarar para ela no meio da rua diante de uma arma apontada na direção da minha cabeça; a minha irmã era muito mais diplomática e corajosa para se sentar com os meus sogros e pedi a Ana em namoro. E com certeza o "Bravo" não faria tantas objeções.

Assim, passados alguns dias, a Angelina preparou um jantar na casa da sua mãe, e convidou os meus pais, a Ana, a Monique e os pais delas. E é claro que eu teria que está lá dando suporte.

- Ah, mas fizeram todo esse aparato, só para pedir a minha caçulinha em namoro? Não te falei Mariah, quê nesse angú tinha caroço! Por mim vocês já podem casar! - o meu sogro falou, assim que a Angel começou a ensaiar um discurso.

- Pai, mãe, senhor Francesco, dona Mariah e demais convidados... - segurou na mão da Ana que estava trêmula. - Eu... - e foi aí que o meu sogro a interrompeu, - pois é senhor Francesco, como eu iria dizer, mas já que o senhor adiantou vamos para a frente. Ana, você quer ser a minha esposa? - a Ana coitada, ficou vermelha, e sem palavras começou a chorar diante da minha irmã agora ajoelhada com uma caixinha de jóias na mão, contendo um lindo par de alianças em ouro.

- É claro que ela aceita! - o meu sogro falou.

- Pai, até parece que o senhor quer se livrar da Ana! Deixa ela falar! - a Monique reclamou nervosa.

- Eu não, mas ela não falava em outra pessoa, senão na tua cunhada que não saía de lá! Eu não nasci ontem, e percebi desde a primeira vez que pus os olhos na grandona aí, que ela gostava de coisas diferentes, só não imaginei que a tua irmã cairia no laço tão ligeiro. Agora dona Angelina; o quê eu disse para o Duda também serve pra você. Não me decepcione, machucando o meu bebê, senão ganha uma bala no meio da testa! - o meu sogro sentenciou.

- Eu aceito, não sou doida pra te deixar solta por aí, e correr o risco de alguma bonitona querer tomar o meu lugar. - a Ana falou ainda emocionada. E a minha sogra apenas sorriu. Ela já tinha conhecimento do namoro das duas, mas preferiu que a Ana e Angel contasse, ou melhor, confirmasse para o pai.

- É rapaz, quando deixei tu levar a minha primogênita, não imaginei que a tua irmã iria carregar a caçula, mas está tudo certo até agora; família de pessoas do bem, você provando a cada dia que merece a nossa confiança, a minha mãe e a minha irmã não puderam vir para o casamento, nem para o primeiro aninho da minha neta, mas daqui a alguns dias estarão conosco, e acredito que só voltarão para a Itália quando acontecer a festa. Eu sei o quanto a Monique é ciumenta, pois a Mariah até hoje ainda ciuma de mim. Agora só na cabeça delas que iremos trocá-las por qualquer rabo de saias, mas é bom para o nosso ego, e eu vejo que você também se diverte com isso, no entanto tenha cuidado, pois ela herdou os ciúmes da Mariah, mas o temperamento explosivo é meu, e você sabe disso como ninguém. - o meu sogro me segredou horas mais tarde enquanto conversávamos a sós.

- Eu gostei da mãe da Angel, muito liberal. Ela trabalha com turismo por isso vive mais viajando. - a Monique comentava enquanto voltavamos para casa.

- A dona Carmem é uma aventureira, isso explica esse sentimento de liberdade que encontramos na Angel. Só que agora ela encontrou alguém que vai podar as suas asas. - eu falei pensando se de fato a Ana conseguiria fazer isso.

- Eu acho que a minha irmã precisava de alguém para ela encontrar senso de responsabilidade. Você lembra como ela era quando nos conhecemos; completamente irresponsável concernente as coisas de casa, só queria saber de saí com as amigas, mas depois que conheceu Angel foi ficando caseira, e quando a Terê nasceu as duas disputavam juntas a atenção, o cuidado e o carinho para com a nossa filha; tanto que a Terê adora as duas. - a Monique observou.

Quando eu me deitei ao lado da minha esposa naquela noite, fiquei olhando-a dormir enquanto acariciava de levinho o seus cabelos dourados, e pensei: "a vida é mesmo maravilhosa. Quando fazemos de tudo para encontrar um amor ele nos escapa, mas quando nem o cogitamos, ele nos pega de jeito, e nos carrega por toda a eternidade."

O meu casamento com a Monique aqui nesse plano durou cinquenta anos. Nós vimos nossos filhos crescerem, casarem, nossos netos e até dois bisnetos nascerem. Os netos do Dudu com a Zana. Sim, a minha versão mais jovem encontrou no Exército não apenas uma carreira bem sucedida, também realizou o sonho que compartilhava com o meu pai, além de encontrar a sua alma gêmea a sargento Suzana de Morais. Aquela a quem carinhosamente foi apelidada pelas crianças de Zaninha, e nós adultos a batizamos como Zana. A Zana surprendeu-me, não apenas pelo nome idêntico,mas por ser tão parecida fisicamente com a minha doce Suzana do passado, além de ter os mesmos olhos negros como duas jabuticabas maduras. A Monique afirmou que foram essas características quê encantaram o Eduardo Jorge.

Eu comecei a escrever essa história vinte anos anos depois do meu casamento com a Monique, mas a concluí trinta dias depois da sua partida. Sim, a minha amada foi na frente, e eu fiquei para concluí a nossa história.

Antes de falecer em meus braços na nossa casa da fazenda em Ilhéus, a Monique me contou sobre a conversa com a Suzana.

- Meu amor, eu sei que está chegando o momento da minha viagem, e gostaria de te dizer o quê eu e a Suzana conversamos naquele dia no hospital: "Monique, a Eduarda é a melhor pessoa que eu conheci na vida, como homem ou mulher para se amar. Ela não ama apenas com o físico, mas com a alma e o coração. O destino não quiz a gente junto pra sempre, no entanto você tem agora esse privilégio. O Eduardo Jorge, o fruto do nosso amor, não foi planejado, mas o amei desde os primeiros momentos que desconfiei que ele estava dentro de mim; não será fácil para ele continuar sem mim; por isso te peço que o adote em teu coração como se o teu filho fosse. Eles jamais te verá como uma madrasta, mas te amará como uma mãe extra. Eu sei que você está grávida de poucos dias, mas já ama o teu bebê como se o pudesse pegá-lo no colo. (A Suzana afirmou tocando levemente em minha barriga, me provocando um leve tremor que se espalhou pelo meu corpo, causando uma sensação boa). Não me pergunte como eu sei, mas você dará a luz à uma linda menina, e vidas se unirão por amor a essa pequena. Você e a Duda não procuraram o amor que as uniu. O amor esse sim as encontrou, e acredita é eterno." Eu não tive palavras para responder a ela, apenas me inclinei, abracei delicadamente o seu corpo fragilizado e deixei algumas lágrimas correrem soltas. Alí eu não vi uma mulher fraca, mas alguém que entendeu que a sua carreira nesse plano havia terminado. Eu abriria mão da minha felicidade com você, se aquela mulher pudesse se recuperar, e você escolhesse viver aquele amor interrompido. Eu entendi que ela escolheu parti, para nos deixar ser felizes. Você nunca me perguntou sobre o conteúdo da nossa conversa, mas eu achei que você merecia saber. Por isso ao saí daquele quarto decidi que imediatamente começaria a ser não uma madastra para o Dudu, mas a sua mãe extra. E confesso, foi tão fácil, quê as vezes nem lembro que aquele homem não saiu da minha barriga. - a minha amada Monique partiu horas depois abraçada a mim. A sua passagem foi calma como um sono profundo. Um pequeno sorriso ficou formado nos seus lábios pálidos quando o seu coração parou de bater.

Eu chorei quando os nossos cuidadores quê eram um casal de enfermeiros confirmaram a sua morte e logo depois o médico atestou o óbito. A Monique havia me pedido que o seu corpo fosse cremado e as cinzas lançadas por mim, nossos filhos e netos, sob as sombras dos cacaueiros.

Nós havíamos mudado para a casa da fazenda assim que resolvemos nos aposentar. A Terê, junto com a Angélica filha da Jéssica com a Agnes, o Milton um dos filhos do Tião, a Paula filha do Ney, Gabriel filho da Cida nossa secretária, e a Isabel filha da Ana com a Angel deram continuidade ao nosso legado na clínica odontológica que se transformou num lugar de grande prestígio com atendimento sofisticado e humanizado.

O Eduardo Jorge e a Suzana de Morais Albuquerque se dividiram entre a carreira militar, o cuidado com os filhos e as fazendas. Eu a Monique foi quem praticamente criou os gêmeos do Eduardo Jorge, pois quando o casal se ausentava para as missões no Exército,eles ficavam mais nas nossas casas. Esses tomaram gosto pela vida na roça. Demócrito Neto se formou em engenheiro agrônomo, e o Jorginho em veterinária especialista em pecuária. Eles foram precoces tanto quanto eu em arrumar filhos, ambos com deizoito anos engravidaram duas colegas da faculdade com quem se casaram posteriormente. O Demócrito nos deu a Geovana e o Jorge o Fernando.

Essa história ficou pronta graças aos manuscritos que foram feitos aqui e alí. A minha secretária Judite digitou tudo em um computador tornando o formato acessível para vocês. Provavelmente enquanto você ler, eu já tenha partido para o outro plano, já terei ido ao encontro da minha amada, seguido o caminho de toda a humanidade...

Quando contamos uma história ou estória lhe damos um final, mas histórias reais não têm começo, nem fim... Porquê começaram a ser contadas lá atrás, não sei quando.... E terminaram lá adiante onde não conheço o seu fim... O quê posso dizer é que eu Eduarda (o), e Monique fomos felizes mesmo em meio as dificuldades que encontramos na estrada.

Fim

Fim do capítulo