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VEGAS por AutoraSoniaG

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Palavras: 2339
Acessos: 520   |  Postado em: 05/01/2022

Inimigo duplo.

A dor começou de forma aguda, as costelas fizeram um pequeno "traque", o braço incomodou enormemente, mas tudo isso deixou de importar quando uma imensidão azul tomou conta do seu campo de visão. 
Catherine estava ajoelhada ao lado de Megan, as mãos da loira estavam inquietas, queria toca-la, mas tinha medo de agravar seu estado.


— Megan, por favor, não se mexa! 


Catherine pegou o celular de forma atrapalhada, seus dedos tremiam, discou o número da emergência. Pedia para que Megan não se movesse, ela não chegou a desmaiar, mas a quantidade de sangue que cobria seu rosto era preocupante. 


Não demorou muito até que ambulância chegasse. O corpo de Stevens foi imobilizado, ela reclamou de dor quando tocaram em seu braço esquerdo, foram poucos minutos até que seguissem com ela para o hospital. 
Catherine andava de um lado para o outro, Megan havia sido levada para ser examinada fazia quase uma hora, a loira estava aflita e preocupada. 
Uma movimentação no corredor chamou sua atenção. Kate e Holly pareciam procura-la, ela acenou e as duas seguiram em sua direção. 
— O que aconteceu? — Kate indagou abraçando a amiga.

— Megan foi atropelada por um ciclista maluco. 
— Um ciclista? Como assim? 
— Eu não sei, foi tudo muito rápido. Megan estava vindo em minha direção e de repente um cara surgiu do nada e colidiu com ela, os dois caíram... Ela começou a sangrar e... Foi horrível. 
— E o ciclista? 
— Não sei, fiquei muito nervosa, não reparei para onde ele foi. — A loira dizia aflita. 
— Fique calma, vai ficar tudo bem. 
— Ela se machucou muito?— Holly indagou. 
— Ainda não terminaram a avaliação. 
— Você acha que ela pode morrer? — Holly estava aparentemente nervosa. 
— Morrer? — Catherine sentiu o coração apertar. 
— Será que as duas podem parar com isso?! É óbvio que ela não vai morrer, talvez ela só tenha fraturado algumas costelas. — Kate disse. 
Nesse momento uma mulher de aparência cansada se aproximou do trio,  era alta,  tinha cabelos e olhos castanhos, não aparentava ter mais de 30 anos. 
— São familiares de Megan Vause? 
— Sim, ela é minha esposa. — Foi a primeira vez que Catherine assumiu ser casada com Megan de forma espontânea. — Como ela está? 
— Ela sofreu alguns arranhões, um corte superficial no supercílio, fraturou uma costela e terá de ficar com o braço imobilizado por duas semanas. Fora isso, ela está bem. 
— Só isso? — Holly disse recebendo olhares espantados como resposta. — Digo, ainda bem que foi só isso, fico muito feliz que ela não tenha sofrido nada mais grave. — Desconversou. 
—Ela terá que ficar em observação, mas em dois dias já poderá voltar para casa. Ela será levada para o quarto agora, dentro de alguns minutos poderão vê-la. 
 
A médica se foi deixando uma grande sensação de alívio. Catherine estava realmente preocupada, e saber que Megan estava bem fez com que ela sentisse certo conforto, mas só ficaria de fato tranquila quando visse seu real estado.
Não demorou até que fossem guiadas até o quarto, quando a porta foi aberta todas puderam conferir o estado de Vause. 
Megan estava acordada olhando para o teto, mas ao ouvir passos voltou seus olhos para suas visitas. Catherine observou com pesar o corte no rosto dela, agora coberto pelo curativo, tinha também  o braço imobilizado em uma tipoia azul. 
— Tudo bem? — Catherine perguntou ao se aproximar da cama.

 — Estou com algumas dores, mas bem. — Respondeu meio sonolenta. 
— Fiquei preocupada, você estava sangrando muito. 
— Só queria entregar sua carteira. 
— Eu sei, obrigada. — A loira disse de forma amena.
Megan sorriu, seus olhos estavam pesados, os medicamentos começavam a fazer efeito. 
— Você se importa se eu dormir? — Indagou já de olhos fechados. 
— Não. — Catherine segurou sua mão. 
— Que bom... 


Os olhos verdes abriam lentamente, a luz vinda do teto irritou a visão de Megan, tentou se mexer, mas seu corpo doía demais, gem*u. Sentiu uma mão ser posta sobre seu ombro, virou para o lado esperando ver Catherine, mas foi a figura de Holly quem surgiu. 
— Decepcionada? — Indagou irônica. 
— Onde está Catherine? 
— Ela foi trabalhar, tinha uma reunião muito importante, mas para seu consolo ela não queira ir, queira ficar ao seu lado. Resumindo seu plano deu certo. 
— Você quer dizer, essa parte do plano. — Megan disse furiosa. 
— Mudamos uma detalhe ou dois. 
— Primeiro não devia ser um ciclista, segundo eu não devia me machucar tanto. O que aconteceu com Marco? 
— Ele teve um problema com a motocicleta, não chegaria a tempo e você disse que precisávamos agir logo. 
— Nós tínhamos coreografado tudo, seria apenas um empurrão e alguns arranhões. 
— Acho que agora temos algo bem mais realista. Além da mais motocicleta, bicicleta.... Ambas atropelam bem. — Holly disse recebendo um olhar fulminante de Megan. 
— Eu poderia ter morrido! 
— Deixei bem claro para o ciclista que era um atropelamento leve. 
— Onde você arranjou esse ciclista? 
— Em um parque, falando nisso você me deve 50 dólares, foi o preço que ele pediu para passar por cima de você. 
— Você quer que pague por meu próprio atropelamento? 
— São 50 dólares, você quer que eu arque com essa despesa? 
— Você tem o contato desse cara? 
— Por que? 
— Irei precisar dos serviços dele. Quanto você acha que ele cobraria para atropelar você?! 
— Foi o seu plano, não venha reclamar agora. Você está viva e Catherine está preocupada, então tudo deu certo. 
— Mas meu corpo dói. 
— O amor dói!  Lembre-se. Sem dor, sem ganho. 


Após dois longos dias, Megan foi levada para casa. Catherine era uma espécie de guarda fiel, não saia do seu lado, cuidava de tudo, deixou até mesmo que Stevens ficasse em seu quarto.
Helga ficava com ela, enquanto Catherine trabalhava, Megan se aproveitou da situação descaradamente, pedindo tudo que era possível para ela. Holly passava bastante tempo com a amiga, isso significava horas extras na cozinha para Red.


— Estava delicioso, o melhor sanduíche que já comi — Holly dizia lambendo os dedos. 
— Você disse isso dos últimos cinco sanduíches que comeu. — Megan disse sentando na cama. 
— Não tenho culpa se ela faz sanduíches tão bem. — Olhou para a Helga — muito obrigada, Baba. 
— Meu nome é Helga. — Megan riu. 
— Ora, mas você cuidou tão bem de mim. 
— Pode sair, Helga. Holly não vai precisar de mais nada. 
Helga saiu bufando, em seus olhos cintilava ódio, se ela pudesse já teria matado as duas mulheres a sua frente. 
— Pare de provocar, Nicols. 
— Você sabe que não resisto, ela fica tão adorável querendo me matar. 
— Talvez ela acabe fazendo isso. — Megan levantou, uma pontada na costela a incomodou. 
— Ainda está sentindo muita dor? 
— Não, mas a costela incomoda um pouco. Semana que vem devo ficar praticamente sem dor. 
— Isso não é bom. 
— Como assim não é bom? 
— Catherine vai perder o interesse. 
— E o que você quer que eu faça?
— Eu quero que você ataque. Vamos, você sabe como fazer. Você precisa conseguir antes que os hematomas sumam. 


Naquela noite Catherine estava absolutamente cansada, entrou no apartamento já tirando os saltos. Jogou o corpo sobre o sofá, os últimos cinco dias estavam sendo muito cansativos, não vinha dormindo bem, sentia dor nas costas e nos pés, queria apenas um banho quente, mas lembrou-se de Megan, não tinha tido notícias dela o dia todo, mas não foi preciso esperar muito para saber que estava bem. Stevens surgiu da cozinha, equilibrando uma bandeja em uma das mãos, a loira se apressou em ajuda-la. 
— Megan, você devia estar na cama. — Repreendeu. 
— Estou cansada de ficar na cama. E fazer chá não vai me matar. Beba. — disse indicando a xícara. 
— A médica pediu repouso, e Helga poderia ter feito chá pra você. 
— Abusei muito da boa vontade dela esses dias,  acho que ela  me odeia. 
— E Provável. — A loira riu de leve. 
— Devia fazer isso mais vezes. 
— O que? — Catherine indagou confusa. 
— Sorrir. 
— O chá está delicioso. —Desconversou. Megan riu do tom avermelhado das 
bochechas dela. 
— Minha mãe me ensinou a fazer o chá mais delicioso do mundo. 
— Ela também ensinou sobre modéstia? 
— Talvez eu não tenha prestado atenção nessa parte.
— Onde sua mãe está agora? Preciso que ela lhe ensine algumas coisas. 
— Ela morreu. 
Catherine de repente não sabia para onde olhar ou o que dizer,  infelizmente não conseguiu fugir do clichê. 
— Eu sinto muito. 
— Ela me ensinou coisas boas, tenho certeza que me daria algumas palmadas pelo que fiz com você. Não é culpa dela o que eu sou hoje, eu sei que essa não era à vida que ela sonhava para mim. — Bebeu o chá. — Mas, foi apenas isso que consegui ser. 
— Você não precisa viver dando golpes por aí, você pode trabalhar honestamente. — Megan riu. 
— Esse tipo de conversa faz Holly passar mal.
— Só a Holly? 
— Quando eu era bem mais nova, queria fazer faculdade e ter minha própria empresa, mas com a morte da minha mãe acabei tendo que me virar sozinha, a faculdade ficou em segundo plano e minha empresa... Bem, ficou meio impossível. 
— Quando você passou a enganar pessoas? 
— Eu não enganava pessoas, elas iam ao casino, queriam conhecer tudo, eu mostrava tudo a elas. 
— Megan.... — A loira a encarou. 
— Certo. Às vezes eu usava um pouco de trapaça. — Catherine suspirou. 
— Darei dinheiro a você, algo que possa usar para abrir seu próprio negócio. 
— Não! — Se levantou. 
— Será uma boa quantia. 
— Você deseja tanto assim se livrar de mim? — Catherine ficou surpresa. 
— Não foi isso que eu quis dizer... Mas, você não poderá ficar na minha casa para sempre. 
—Então me dê uma chance. Uma chance de mudar, ser melhor. 
— Estou dando, o dinheiro fará você investir em algo. 
— Não posso aceitar, dei um golpe em você, esse dinheiro seria adquirido de forma errada. 
— E o que sugere? 
— Um emprego! 
— Emprego? 
— Sim, me deixe trabalhar com você, na sua empresa. Posso até cuidar do lixo do escritório. 
— Megan, eu não sei se.... 
— Por favor, eu quero fazer algo certo. O cuidado que você teve comigo durante o acidente me fez ver o quanto você é maravilhosa, não merece ser extorquida. Então, me deixe começar de novo, mas do jeito certo. 
Megan olhava para Catherine com expectativa, os olhos azuis se fixaram nos verdes tentando achar sinceridade em todas aquelas palavras. A loira suspirou profundamente. 
— Tudo bem, mas não será um alto cargo. 
— Obrigada! 
Stevens a abraçou, Catherine correspondeu de forma desajeitada,  o braço imobilizado ainda preocupava a loira. 
— Você começa quando seu braço estiver melhor. 
— Estarei bem em poucos dias, farei de tudo para me recuperar o mais rápido possível. 
— Calma Megan, não precisa exagerar. 
— Não vai se decepcionar Catherine, eu prometo. 
— Espero que não, você só terá uma chance. 
— E tudo que preciso. 


Ela havia conseguido, dentro de poucos dias estaria dentro da empresa, faltava pouco para conseguir seu objetivo, em breve teria tanto dinheiro que nem saberia o que fazer com ele. 
Foram exatos doze dias até que Stevens estivesse em plenas condições para trabalhar, nesse meio tempo ela se aproximara de Catherine, a loira se divertia com a curiosidade dela sobre a empresa, sobre trabalhar seguindo um horário fixo. Nesse meio tempo Watson começou a rejeitar os convites de Max para almoços e jantares, ela se distraia explicando gráficos, montando tabelas e até mesmo estratégias financeiras com Megan, as duas conversam durante as madrugadas como boas amigas. 
Catherine riu como nunca no primeiro dia de trabalho de Megan, ela estava tão formal que mais parecia um robô.
— Então é aqui? — Megan olhava para o imenso prédio, ele parecia se 
perder entre as nuvens. 
— Sim, é aqui. — A loira disse saindo do carro. 
— Você consegue ver o mundo inteiro lá de cima? 
— Quase. — A loira riu da pergunta dela. 
Seguiram prédio a dentro, Catherine andava de forma despreocupada, enquanto Megan olhava para todos os lados, parceria uma menina boba. Quando o elevador abriu suas portas no andar da presidência, quase enfartou, era um mar de luxo, todo o local cheirava a dinheiro. As duas seguiam para a sala de Catherine quando Carol surgiu. 
— O que essa mulher faz aqui? — Indagou furiosa. Megan notou Max ao seu lado. 
— Mamãe, nós já conversamos sobre isso. 
— Não, você não conversou comigo sobre isso. Eu quero ela fora daqui! 
— Falei com papai, ele autorizou. 
— Seu pai faz todas as suas vontades, mas dessa vez ele passou dos limites! 
— Calma, Senhora Watson. — Max disse. 
— Isso mesmo, fique calma. Sabia que stress causa rugas? — Megan disse fazendo Catherine segurar o riso. 
— Ora, sua... 
— O que está havendo aqui? — Bill Watson perguntou ao se deparar com a cena. 
— Você apoiou Catherine nessa ideia maluca? 
— Sim, e não é uma ideia maluca, por favor Carol, controle-se!
— Venha comigo, Senhora Watson. — Max pós a mão sobre o ombro de Carol. 
— Mas... — ela tentou argumentar. 
— Por favor. — Ele insistiu. 
Carol o seguiu até uma sala, Catherine agradeceu a ele com um aceno de cabeça o qual ele retribuiu. 
— Ele trabalha aqui? — Megan indagou. 
— Sim, começou faz pouco tempo. 
— E o que ele faz? 
— Diretor financeiro. 
Catherine rumou para sua sala, Megan a seguiu,  sua cabeça fervilhando... Como ela pegaria o dinheiro tendo Max em seu caminho? 
— Maldito, Max! — Balbuciou antes de iniciar seu primeiro dia de trabalho. 

 

Fim do capítulo


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