VEGAS por AutoraSoniaG
Sonhos Secretos.
"Vou disparar seu coração com o meu jeans apertado
Ser o seu sonho de adolescente essa noite
Deixo você colocar as mãos no meu jeans apertado
Você me faz sentir como em um sonho de adolescente
Você me deixa tão excitada que não consigo dormir"
(Teenage Dream)
A noite chuvosa foi o cenário perfeito, o som e o frio eram testemunhas do que estava prestes a acontecer. O desejo não podia ser mais contido, a necessidade de ter o toque, e o cheiro já era evidenciado nos olhos azuis.
Megan se aproximou lentamente sem deixar de lhe fitar os olhos, ela se perdia na imensidão verde brilhante, brilhava a tal ponto que pôde se vê no reflexo dos mesmos. Neste momento não existiam mais armaduras, a aproximação voluntária era uma concretização do que estava sentindo.
A mão de Megan foi de encontro a um rosto tímido porem receptível, acariciou a face com o polegar delicadamente, Catherine fechou os olhos e suspirou de forma leve.
Palavras não foram ditas, pois o diálogo do silencio era feito divinamente. Na sala à meia luz os corpos estavam frente a frente, quase colados, Catherine estremeceu diante do olhar repleto de desejo, Megan mordeu os lábios deixando-os rosados, a loira sentiu o coração bater forte, e não resistiu à vontade de beijar a boca que já lhe era oferecida.
As bocas se encontraram em um beijo terno, calmo, mas por pouco tempo, pois o desejo que sentiam estava longe de ser algo sereno. O beijo ganhou lesividade, as sugadas de lábios foram aperitivas para o encontro de línguas, Megan envolveu a cintura da loira com o braço, colando seus corpos e com a outra mão segurava a nuca, mantendo um ângulo perfeito.
Catherine estava entregue, sem forças para lutar contra aqueles estranhos sentimentos. Ela não conseguia definir o que estava havendo dentro de si mesma, se todas aquelas sensações eram anseios, curiosidade ou um intenso desejo. Tudo que ela sabia é que estava descobrindo da melhor forma.
As línguas dançavam em um ritmo quente, ambas invadiam a boca uma da outra travando uma briga extremamente sensual.
Megan empurrou Catherine até uma das paredes do cômodo, encaixou sua perna entre as da loira. Mordeu seu queixo e saiu roçando os lábios em seu maxilar. Beijos ch*padas e lambidas eram espalhadas pelo pescoço alvo, subiu até a orelha delicada, mordeu e sussurrou:
— Sonhei com este momento desde o primeiro dia em que a vi. — Falou em um tom provocante.
— Eu não sei o que dizer... Só sinto. — Catherine arfou quando mais beijos foram espalhados em seu pescoço.
Megan puxou a perna esquerda de Catherine para cima e envolveu em sua cintura afim de aprofundar o contato dos quadris, suas mãos subiram por dentro da blusa da loira pegando firme em seus seios. Um sorriso surgiu em sua boca ao ouvir os gemid*s manhosos.
— Não sei fazer isso. — Catherine disse.
— Eu te ensino...
Megan a pegou em seus braços e foi em direção ao quarto. A deitou delicadamente na cama, retirou peça por peça até a loira ficar completamente nua. De joelhos, começou a beijar o corpo bonito. Um encontro de bocas foi iniciado, os corpos entraram em contato total. Com os sex*s colados Megan iniciou um movimento de vai e vem, lento, porém forte.
Foi impossível conter a ânsia de sua boca quando viu o que estava em sua frente, abocanhou um seio de Catherine fazendo—a arfar e aumentar o atrito de seu quadril com o de Megan, que por sua vez colocava mais força no esfregar dos sex*s. Lambidas, ch*padas e mordidas foram dadas nos seios apetitosos da loira, fez caminhos com a língua em seu colo e pescoço.
— Você é uma delícia, Catherine. — Sua voz estava mais rouca e ofegante.
Megan desceu a mão direita para entre as pernas de Catherine, tocou em seu sex* e sorriu. — Tinha razão sobre deixa-la molhada.
Stevens juntou suas bocas ferozmente, e ao mesmo tempo penet*ou o sex* de Catherine com dois dedos sem dificuldade. Catherine gem*u alto e arqueou as costas da cama tamanho tesão. Megan a socava devagar e profundamente. Catherine a agarrava lhe arranhando as costas. As estocada foram acelerando e mais gemid*s eram espalhados pelo quarto. — Assim está gostoso? — Perguntava entre gemid*s e beijos.
— Sim. — Catherine se sentia terrivelmente envergonhada, mas não podia negar o quanto aquilo estava bom.
Megan acelerou as estocadas, ouvia-se o atrito enlouquecedor do vai e vem com o suco da excitação Catherine.
— Goze!
Catherine ouvia a ordem encantada. Logo espasmos violentos a atingiram. Megan tirou os dedos rapidamente, desceu para entre as pernas ainda trêmulas da loira, e abocanhou o sex* pulsante. Catherine gritou ao sentir uma língua a invadir sedentamente lhe fazendo goz*r mais uma vez.
Levantou os olhos para encarar a imensidão verde. Megan estava sobre ela, sorrindo. Catherine tocou em seu rosto com as pontas dos dedos.
— Precisa me pagar por isso.
Catherine a encarou confusa.
Stevens então ficou de pé, e bem diante dos olhos de loira, seu corpo se transformou em um amontoado de notas de cem dólares, e em um piscar de olhos elas voavam por todos os lados.
Catherine levantou assustada, o coração batia descontrolado, afastou as cobertas, seu corpo estava suado. Levou as mãos à cabeça, o conteúdo do sonho sendo repetido diversas vezes em sua mente. As imagens mostradas com clareza, ela nua e Megan sobre ela.
Levantou, puxou a camisola preta por sobre a cabeça. Entrou embaixo da água fria. Sua testa encontrou apoio na parede, ficou um tempo considerável imóvel, apenas sentindo a água cair em suas costas. Estava se sentindo assustada. Saiu do banho, procurou uma outra camisola, deitou novamente, mas não conseguia dormir, em parte porque temia voltar a ter um sonho descabido, tinha medo do que sua mente poderia criar, ficou profundamente surpresa com o enredo que viveu ao lado da golpista que insistia em perturbar até seus sonhos.
Mais uma vez se pôs de pé, sentiu uma vontade incontrolável de beber água. Passou pelo corredor evitando fazer barulho, passou rapidamente pela sala, não arriscou conferir se Megan estava dormindo ou não. Bebeu dois copos cheios e bem gelados d' água, procurou por um comprimido pois certamente não conseguiria dormir sem a ajuda de um. Voltou na ponta dos pés, mas dessa vez não resistiu. Chegou bem perto do sofá. Megan estava jogada sobre ele, suas mãos sobre a cabeça, seus pés a ponto de caírem para o lado. Ela parecia muito desconfortável, a loira sentiu um certo remorso. Ela poderia simplesmente ter providenciado uma cama, ou algo mais confortável. Se aproximou um pouco mais, a posição da cabeça da esposa iria render um desconforto bem grande na manhã seguinte. Pensou em acorda-la, ou tentar mudar um pouco a postura de Megan, mas não teve coragem para tanto. Girou sobre os calcanhares e rumou para o quarto. Deitou, fez um amontoado de travesseiros e fechou os olhos. Antes que o sono chegasse se sentiu péssima por deixar Stevens na situação em que se encontrava, mas depois apenas resolveu se vingar por ter seus sonhos perturbados por cenas tão impróprias e que nunca, em hipótese alguma iriam acontecer.
Acordou de péssimo humor, uma chuva forte impediu que ela saísse para correr. Vestiu — se para ir trabalhar, olhou as horas e viu que ainda era cedo, resolveu então preparar um pouco de café.
Passou pelo quarto de Helga a porta estava fechada, era de fato cedo para acorda-la. Foi então em direção a sala, esperava encontrar Stevens jogada no sofá, mas o que viu passou bem longe disso.
Ficou paralisada no meio do cômodo, diante dos seus olhos surgiu o corpo alvo trajando sutiã e calcinha pretos. Catherine observou cada traço das costas, pernas e até mesmo o traseiro. Quando Stevens se voltou para ela, a loira quase precisou se apoiar na parede. Uma tatuagem na coxa e outra no braço, aqueles desenhos pareciam vibrar no corpo de Megan. A surpresa que ela viu nos olhos verdes, logo foi substituída pelo cinismo.
— Gostando da vista? — Indagou maldosa.
Catherine se perguntou se aquilo poderia ser mais um sonho louco, uma pegadinha de sua mente. Será que ela acordaria novamente assustada e suada? Mas logo constatou que não se tratava de um sonho, pois o calor que se alastrou em seu corpo quando Megan se aproximou era bem real.
— Por que está nua no meio da minha sala? — Perguntou se afastando.
—Não estou nua!— disse de forma despreocupada. — Eu estava trocando de roupa quando você apareceu e invadiu o meu espaço.
— Seu espaço? — A loira riu da ousadia.
—Bem, você só me deixa ficar aqui. Não tenho privacidade nem mesmo para me trocar.
—Você poderia simplesmente ir embora.
— Você me prometeu três meses, ainda faltam dois.
—Eu sei exatamente quanto tempo falta, estou contando cada segundo para me livrar de você. — Foi em direção a cozinha.
— Aposto que sentirá minha falta. — Seguiu Catherine.
— Se eu sentir sua falta, isso vai significar que eu enlouqueci. E, será que você pode fazer o favor de se vestir?
— Me sinto bem confortável assim. Mas se isso mexe com você...
— Você não mexe comigo! — Catherine disse entre dentes.
— Acho que está mentindo.— Megan chegou mais perto. — Aposto que está confusa nesse momento, porque quer tocar em mim, mas não entende a razão...
— Eu não gosto de garotas, desista Stevens . — Catherine disse ficando longe do corpo descoberto.
— Eu não sou uma garota Watson, sou uma mulher.
Megan foi rápida na aproximação, antes que Catherine pudesse perceber, seus rostos estavam perto.
— Curiosa? — Indagou ao perceber os olhos da loira em sua boca.
— Não..— engoliu em seco.
— Estou vendo que não. — Sorriu aproximando os lábios dos da loira.
— Catherine? — Coração de ambas bateram assustados. Helga surgiu na cozinha pronta para quebrar todas as partes possíveis do corpo de Megan.
— Tudo bem? — Continuou a indagação.
— Só gostaria de dizer que foi ela quem tentou me agarrar. — Stevens disse levantando as mãos. — Veja, ela até retirou minhas roupas.
Catherine ficou vermelha da cabeça aos pés, mesmo sabendo que Helga não acreditaria em Megan aquilo a envergou imensamente.
— Catherine jamais faria isso. Não se sinta tão irresistível garota. — Helga disse.
— Chega! — Catherine disse silenciando as duas. — Red, por favor faça um café bem forte, enquanto a você — olhou para Stevens . — Pode ficar no quarto...— Megan deu um grande sorriso. — Com Red.
— O QUE? — Disse incrédula.
— Providenciarei duas camas, assim você poderá sair do sofá.
— Eu não sei se você percebeu, mas eu me casei com você e não com Fere hairs.
—Red, cuide disso. — Catherine a ignorou, algo que ela fazia com frequência.
— Como quiser, Catherine
—Mais uma coisa— se voltou para Megan. — Esteja pronta às sete, temos o jantar na casa dos meus pais. Tente vestir.... Mais do que está vestindo agora.
Naquele dia, Megan não saiu de casa. Na verdade, aproveitou para dormir a maior parte do tempo, ela estava morrendo de saudades de uma cama, nem mesmo almoçou, seu corpo estava pesado e não tinha forças para mais nada a não ser a inércia.
Quando descansou tudo que merecia, rumou para cozinha onde comeu tudo que encontrou na geladeira, o que rendeu uma reclamação de Helga sobre bons modos.
As seis foi para o banho, não demorou muito, pois queira estar pronta exatamente no horário em que Catherine pediu.
Escolheu um vestido preto, com um decote de tamanho perfeito, do tipo que não mostra demais, nem de menos. Penteou os cabelos, deixando-os sobre um dos ombros, deixou a boca vermelha com a ajuda do batom, escolheu o perfume, e perfumou a pele nos pontos certos.
Faltando poucos minutos para as sete, foi para sala, onde ficou esperando por sua querida esposa.
Catherine não tardou, quando ela surgiu trajando um elegante vestido na cor vinho que ia até perto dos seus joelhos, deixou Megan encantada, até sentiu dificuldade em dizer alguma coisa, pela primeira vez desejou não dizer nada idiota para loira.
— Você está muito bonita.
— Obrigada. — Catherine disse surpresa. — Você também está muito... apresentável. — Megan riu.
— Apresentável parece bom.
Saíram no carro de Catherine, a loira não deixou espaço para conversas depois disso, apenas seguiram em silêncio até a mansão Watson.
Megan tinha um verdadeiro encantamento por aquela casa, quando Catherine passou pelos imensos portões, ela se sentiu em um cenário de sonhos, como se estivesse vivendo um enredo perfeito, onde dançaria no enorme salão, usando um belo vestido e na companhia de uma bela mulher, ela com certeza escolheria Catherine para esse papel, ela estava incrível naquele vestido.
Mas ao entrarem na casa, Megan soube que não poderia seguir o enredo que imaginou. Foram recebidas com cortesia, Bill e Tom eram amigáveis, mas Carol Watson não, ela era apenas civilizada.
— Você está tão bonita, querida.
— Obrigada, Papai.
— E você também, Megan.
— E muita gentiliza sua, Senhor Watson.
— Me chame de Bill.
—Bill. — Megan sorriu para ele.
Catherine seguiu de encontro a mãe, Megan preferiu ficar mais um pouco na presença do sogro, ela sabia que não era um bom momento para provocar Carol, pelo menos não por hora.
— Megan, eu gostaria de saber mais sobre aquela história das ações...
— E claro... — Megan se preparava para contar quando viu uma pequena movimentação.
Um homem alto, loiro e forte se aproximou de Catherine, ela o olhou por alguns segundos e simplesmente se jogou em seus braços. Megan viu com extremo desgosto a loira envolver o pescoço do homem com os braços, ele por sua vez enlaçou a cintura dela, tirando seus pés do chão, os dois riam e se abraçavam.
Nesse momento Stevens sentiu um olhar sobre si, olhou para o lado e se deparou com Carol a encarando, a mulher tinha uma taça de Champanhe na mão, levantou sutilmente em forma de brinde.
Megan se voltou mais uma vez para Catherine, sua esposa olhava encantada para o homem, imediatamente uma sensação ruim a abateu, mais problemas estavam chegando, agora ela tinha um concorrente.
Fim do capítulo
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