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  • CAPÍTULO 56- LIÇÃO 50: Confira o que há em baixo do tapete

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MANUAL NADA PRÁTICO PARA SOBREVIVER A UM GRANDE AMOR por contosdamel

Ver comentários: 7

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Palavras: 2999
Acessos: 2046   |  Postado em: 25/12/2021

CAPÍTULO 56- LIÇÃO 50: Confira o que há em baixo do tapete

No trajeto para o prédio de Marcela eu fui tomada por sentimentos conflitantes: o remorso por causar sofrimento em Ivy e uma perturbadora angústia por supor a dimensão de sua mágoa legítima, a sensação de perda na constatação de que jamais poderia rever o Ben, que dirá acompanhar seu crescimento. Por outro lado, eu experimentava a percepção serena de estar fazendo a coisa certa, nada mais certo do que me entregar ao amor que mudara minha vida.

 

 

 

            Por mais inseguranças que ousassem se levantar, tentando contra as certezas que cresciam dentro de mim a cada dia, a cada decisão tomada, eu repetia mentalmente que não havia corrida mais certa que não fosse correr para o amor, diferente do que fiz quatro anos atrás, quando fugi para a racionalidade ambiciosa de uma grande carreira.

 

 

 

            E por falar em inseguranças... Eu poderia listar as que eu lutava para não sucumbir a elas. Até aquele momento, eu e Marcela não conversamos sobre futuro, sequer ousamos um passo mais avançado no nosso presente, o que havia de mais urgente era a minha situação com Ivy agora resolvida. Mas, e o depois? Lembrei claramente das nossas conversas de anos atrás sobre casamento, a lembrança do anel de noivado que nunca saiu da caixa, certamente escondida em alguma parte do meu apartamento no Rio. Isso tudo parecia outra vida, éramos mulheres diferentes, com vidas diferentes agora.

 

 

 

            Eu não era só mais velha que Marcela, eu estava em uma idade que biologicamente me caracterizava como um produto prestes a expirar a validade em se tratando de fecundidade, e esse assunto nunca foi sequer mencionado por mim e por Marcela. Desde minha convivência com Ivy e Ben, esse instinto cresceu em mim a ponto de me impelir a decidir acerca da maternidade, mas, eu nada sabia sobre Marcela, tampouco sabia se era o momento para decisões ousadas sobre o nosso status.

 

 

 

            Podem supor que meu trajeto até aquele endereço não foi nada tranquilo. Meus pensamentos e sentimentos fervilhavam. Se eu pudesse descrever quem eram os meus personagens de “Divertidamente”, naquele pequeno percurso, eles estariam se estapeando alternando meu humor de confuso para radiante.

 

 

 

            O porteiro que já me conhecia, apenas acenou autorizando minha entrada, por certo Marcela já havia tomado providências para desburocratizar minhas entradas cada vez mais frequentes por ali. À sua porta, eu esperava “taquicárdica” que Marcela atendesse a campainha. A demora não deve ter passado de 5 minutos que para mim, foi uma eternidade entre toques insistentes no interruptor e batidas na porta. Marcela abriu aquela porta abruptamente com cara de poucos amigos, sua expressão foi o gatilho para eu disparar um discurso mal ensaiado de desculpas:

 

 

 

-- Mah, me perdoa. Eu não poderia supor que Ivy tivesse coragem de vir ao Brasil nessas circunstâncias, eu não sabia como agir com ela, com meus pais, com você. Foi um constrangimento desnecessário, e eu sei que foi minha culpa, você tem todos os motivos para estar brava comigo, eu estaria no seu lugar, mas eu devia explicações a ela, como devo a você... Não podia fazer isso de uma maneira irresponsável...quer dizer mais irresponsável...

 

 

 

            A expressão de Marcela não se alterava diante de minha fala acelerada, eu praticamente não respirava entre uma frase e outra, apreensiva por não conseguir ler os olhos estreitos dela, que permanecia segurando a porta, então continuei:

 

 

 

-- Eu sei que está tarde, você deveria estar descansando, amanhã trabalha cedo, e o certo seria eu te ligar, ou mandar mensagem antes de vir, e conversarmos calmamente sem atrapalhar sua rotina... Mas eu segui meu coração para te dizer que eu entendi seu recado mais cedo, e vim te dizer está tudo definido... sem desculpas...sem postergação, como deveria ter sido desde que te reencontrei.

 

 

 

-- Sabe o que eu acho, Luiza?

 

 

 

            O olhar indecifrável de Marcela me fez estremecer, a pergunta então, me instigou a melhorar aquele discurso estabanado:

 

 

 

-- Calma Mah, antes de me dizer alguma coisa, deixa eu ser mais clara... – Respirei fundo – Ivy não era um obstáculo, mas eu tinha que encerrar esse ciclo por respeito a ela e a você. Eu vim aqui para te dizer que eu te amo, sempre te amei, e que não há nada nesse mundo que me faça desistir de lutar por você... Se quiser um tempo para digerir essa situação, eu vou te dizer que não tenho mais tempo para te dar, por que eu não posso mais ficar um dia longe de você.

 

 

 

-- Luiza, sabe o que eu acho, de verdade?

 

 

 

            Nessa hora, ah! Eu já estava suando por partes nada convencionais. Eu tive a certeza de que Marcela ia me dar uma tremenda lição de moral e de maturidade, me deixando “no chão, no frio da solidão”.

 

 

 

-- Que...que... o que você acha? – até gaguejei.

 

 

 

-- Eu acho... Acho que você precisa... De uma cópia da chave desse apartamento... Por que você fala demais antes de entrar, depois de me acordar as duas da manhã...

 

 

 

            Marcela me puxou pela cintura me tirando o fôlego em um beijo visceral. Minhas pernas tremiam com a descarga de hormônios que foram disparados na minha corrente sanguínea, pela emoção, pelo estresse, pelo tesão daquele momento. Sentindo os tremores do meu corpo e certamente minha palidez, Marcela me segurou firme contra a porta já fechada.

 

 

 

-- Eu estava esperando você me interromper... Não esperava que fosse assim... Mas, eu também acho que passou da hora de você me dar uma chave...

 

 

 

-- Já que estamos concordando em alguns pontos... acho também, que eu preciso te amar agora. – Marcela falou respirando ofegante junto ao meu ouvido.

 

 

 

-- Concordo plenamente.

 

 

 

            Racionalmente, eu sabia o quanto eu e Marcela precisávamos conversar, talvez, explicitar alguns detalhes que ocultamos para não furarmos nossa bolha. Mas, quem liga? Amar Marcela era minha prioridade, e eu estava fascinada, apaixonada e ainda mais excitada por aquela atitude cheia de volúpia que ela apresentava, dominando-me sem pudor.

 

            Eu me deixei ser dominada, a verdadeira definição do tanto faz, minha gente! Ativa, passiva, relativa. De pé, de quatro, de joelhos, sentada. De frente, de costas, de lado... Marcela ditou e meu corpo só disse: vem.

 

 

 

            A gente se amou como se não houvesse um amanhã, cheio de pacientes esperando por ela, sem meus pais me cobrando explicações, sem minhas enroladas para me mudar de Londres para o Brasil, sem a burocracia de voltar ao meu emprego de origem...Ops... Meu emprego, no Rio de Janeiro. Alerta spoiler! Como seria nosso relacionamento, à distância? Obviamente, nenhum pensamento do tipo veio enquanto Marcela me dominava, mas esses seriam os assuntos sensíveis nos dias seguintes com algumas cerejas no bolo, por que se não tivesse confusão e drama, não seria minha vida.

 

            Na manhã seguinte, ou seja, duas horas depois de cochilarmos, o descontentamento de Marcela ficou evidente quando ousei falar sobre o que aconteceu na noite passada no meu apartamento.

 

 

 

-- Mah, eu não quero que a gente recomece, ou continue nossa história, deixando qualquer sombra do nosso passado devidamente esclarecido, para não dar margem para abismos entre nós, ou qualquer constrangimento, com Ivy, Paula...

 

 

 

-- Luiza, estes assuntos não estão encerrados?

 

 

 

-- Sim, estão, né? Desde que nos reencontramos evitei dar detalhes da minha relação com Ivy, você foi excessivamente sucinta falando sobre a Paula, e essas pessoas não são simplesmente apagadas das nossas vidas. Ainda existem coisas práticas pendentes, por exemplo, você é sócia da Paula nessa clínica em Ribeirão, eu tenho que voltar a Inglaterra para recolher pertences, existiam planos, e isso vai exigir que nos encontremos, a cada quinze dias você está com a Paula em Ribeirão...

 

 

 

-- Eu não estou com a Paula a cada quinze dias, Luiza. Eu trabalho no meu consultório lá a cada quinze dias. Mas, você tem toda razão sobre eu não saber nada sobre seu relacionamento com Ivy, sempre falou desses planos, e eu não sei do que se tratam, preciso saber?

 

 

 

-- Só se você quiser.

 

 

 

-- Luiza, eu perguntei se eu preciso, por que querer é logico que não quero. Já é bastante dolorido saber que você era praticamente casada com essa mulher, eu ressinto isso por que de certa forma eu nunca segui em frente de verdade, no fundo eu esperava um amor como o que sentia por você, para realizar tudo que eu sonhei viver com você, mas... Não aconteceu e parece que para você a Ivy foi isso.

 

-- Não vamos colocar as coisas nesse patamar. Vivemos coisas distintas, Mah. Momentos de vida diferentes. Nossos relacionamentos foram diferentes, mas, eu não quero que esse tempo que passamos separadas seja um ponto de tensão entre nós.

 

 

 

-- Tudo bem, Malu, o que eu preciso saber? Eu te conheço... O que aconteceu ontem nessa conversa com sua ex, que você está dando voltas para me contar?

 

 

 

-- A Ivy me pediu em casamento.

 

 

 

-- Ah, sério? Ela não só te fez essa surpresa romântica como também se ajoelhou com um grande anel de diamantes e te propôs casamento?

 

 

 

            Fiz uma careta confirmando a descrição da cena. Marcela bufou.

 

 

 

-- Luiza, eu começo a discordar de você, sabia? Não preciso saber disso.

 

 

 

-- Meu amor... Eu não quero te esconder nada.

 

 

 

-- Entendi, meu bem. Eu até pensei em te perguntar sobre essa conversa, mas, quando te vi acelerada, trêmula na minha porta, eu estava me deliciando com aquela cena, nem parecia a doutora Luiza, terror da farmacologia... Parecia uma aluna bolsista apresentando relatório de iniciação científica.

 

 

 

            Sorri sem graça, enquanto Marcela envolvia seus braços na minha cintura.

 

 

 

-- Você não acreditou que eu estava dormindo, não é?

 

 

 

-- Sua cara pouco amistosa não me deixaram duvidar nem por um segundo...

 

 

 

-- Eu estou mesmo melhorando meu talento na atuação – Marcela sorriu vitoriosa - Como eu ia conseguir dormir, sabendo que você estava com aquela inglesa apaixonada se declarando para você? Eu estava apavorada, Malu. Morrendo de medo de...

 

 

 

-- Que eu me enrolasse toda e não conseguisse terminar com a Ivy?

 

 

 

-- É, vamos resumir assim.

 

 

 

-- Não foi fácil, especialmente por que ela meio que deduziu as coisas com a médica do meu pai em um jantar íntimo... A propósito, você operou um milagre, doutora! Conquistou a dona Helena de uma maneira incontestável!

 

 

 

-- Meu bem, a cardiologia faz isso! A gente entende de coração, trata deles direitinho!

 

 

 

-- Ah, que engraçadinha, isso não é uma piada entre vocês, cardiologistas não né? Se for tenho que te avisar, é péssima!

 

 

 

-- Tem funcionado...

 

 

 

            Marcela fez graça arqueando as sobrancelhas, um movimento tão bobo, mas que a deixava tão mais linda, e me atestava como a mulher mais apaixonada da face da terra, que enxergava sedução em tudo que Marcela fazia.

 

 

 

            Os dias que se seguiram me aproximava da data limite da minha estadia em São Paulo, o que fatalmente nos colocava um ponto de tensão acerca do nosso futuro bem próximo, a distância entre Rio e São Paulo e nossas carreiras caminhando em lugares distintos.

 

 

 

-- Meu amor, daqui a alguns dias meu pai será liberado para voltar para casa, eu quero acompanha-lo, ver como está a casa dele em Petrópolis, se está adaptada para a nova condição dele, preciso saber como está o suporte para ele lá, leva-lo a consultas dos médicos que o acompanharão no Rio...

 

 

 

-- Eu sei, meu bem. É importante que ele reconheça essa nova rotina dele, e se precisar de indicações de profissionais do Rio, posso falar com algumas pessoas, mas, ele precisará retornar ao nosso serviço com alguma frequência.

 

 

 

-- Sei, já conversamos sobre isso. Mas, esse nosso retorno iminente ao Rio, nos leva a outra conversa...

 

 

 

Marcela respirou fundo, atestando a delicadeza do assunto.

 

 

 

-- Eu estava evitando o assunto, mas, não adianta fugir, não é?

 

 

 

-- Além de precisar acompanhar meus pais, eu preciso resolver minha situação na universidade, no grupo de pesquisa em Oxford...

 

 

 

-- Podemos conversar à noite?

 

 

 

-- Claro, meu amor.

 

 

 

-- Você vai estar aqui, quando eu voltar? Minhas consultas vão se estender um pouco mais hoje no HCor.

 

 

 

-- Vou passar o dia com meus pais, e volto para te esperar aqui à noite.

 

 

 

            Nosso grau de intimidade foi algo que se instalou tão naturalmente, como se os anos que passamos separadas fossem apenas semanas. Na nossa bolha, de fato, nada mudara, exceto nossa paixão que se renovava a cada novo beijo, mas, viver em bolhas não é seguro, por que as pessoas, o mundo, presente, passado e futuro são todos alfinetes para romper essa frágil camada.

 

Aquela noite foi uma mostra disso. Preparei toda a atmosfera romântica, para esperar Marcela. Nossos planos para os próximos passos de nossa relação careciam de decisões complexas, precisávamos de tranquilidade para que nossa conexão nos inspirasse e continuar nossa história sem atropelos.

 

A lingerie, o vinho, o jantar, as velas, tudo pronto. O barulho vindo da sala anunciava a chegada da minha namorada. Com o coração aos galopes, apareci para coroar o momento surpreendente. De fato, foi surpreendente, na sala, não encontrei Marcela, Paula estava sentada no sofá, se servindo do vinho que deixei à mesa.

 

-- O que você está fazendo aqui? – Perguntei irritada – Como você entrou aqui?

 

 

 

-- Com a minha chave.

 

 

 

-- Você ainda tem chave?

 

 

 

-- Você sempre faz perguntas óbvias?

 

 

 

-- Sendo bem óbvia e direta: você não tem nada para fazer aqui, não sei se você percebeu, mas, a situação mudou, eu e Marcela estamos namorando.

 

 

 

-- Ah, isso é mais uma tentativa da Marcela me chamar atenção. Vingança por que eu estava saindo com outra mulher em Ribeirão, não se iluda. Uma mulher da sua idade, deveria ser menos ingênua.

 

 

 

-- Sua tentativa de minar nosso namoro é patética. Não quero ser indelicada, na verdade, quero: sai desse apartamento, seja lá o que acha que está fazendo em São Paulo, tenho certeza que você pode pagar um hotel.

 

 

 

-- Claro que posso, eu vim aqui para te alertar, a procurar seu rumo, volta lá para a Inglaterra, não perca seu tempo com Marcela, nós temos uma relação de longos anos, nunca nos separamos, apesar de ser um relacionamento aberto, a gente se aventura com outras pessoas para não deixar a monotonia nos desgastar.

 

 

 

-- Não vou a lugar nenhum, não sei que teor de relacionamento vocês tinham, mas, acabou. Você está sendo ridícula reivindicando essa relação claramente falida com Marcela. O que tenho com ela é sólido, começou antes de que vocês se conhecessem, mas não preciso te dar explicações, só quero que saia daqui.

 

 

 

--Eu acredito mesmo que você esteja apaixonada por Marcela, ela é apaixonante. Mas, o que você acha que tem com ela, é ilusão, eu sou o porto seguro dela. Ela sempre volta, a prova está aqui: minha chave desse apartamento, assim como ela tem a chave do nosso apartamento em Ribeirão, se você conhecesse nossa casa lá, veria que temos uma rotina de casal. Ela já te disse que somos sócias na clínica, mas, te disse que a casa é nossa no papel? Temos um gato, sabia?

 

 

 

-- Isso não quer dizer nada, não caio nos seus blefes.

 

-- Acha que estou blefando? Então vai lá em Ribeirão, esse é nosso endereço.

 

 

 

Paula escreveu algo no cartão e me entregou o cartão da clínica com um endereço escrito atrás.

 

 

 

-- Aparece por lá, veja com seus próprios olhos.

 

-- Não vou a lugar nenhum, eu confio na Marcela, e sobretudo no nosso amor.

 

-- Estou fazendo uma gentileza a você, você faz o que quiser com essas informações. Mas você vai saber, em poucos dias, Marcela vai te dizer que precisará passar mais dias em Ribeirão, por que nossa clínica está crescendo, esse era nosso acordo, depois que ela concluísse o mestrado, ficaria no HCor para ganhar mais visibilidade enquanto eu montava o serviço em Ribeirão. Você pode escolher entre viver essa dúvida ou tirar suas próprias conclusões.

 

-- Não tenho dúvidas, Paula. Não vou a lugar nenhum, a palavra de Marcela me basta, estamos juntas, e vamos continuar juntas.

 

 

 

Paula sorriu, com ar de superioridade. Deixou o apartamento, mas antes eu fui objetiva:

 

 

 

-- Deixe essas chaves aqui. Você não tem mais o direito de entrar nesse apartamento sem ser convidada.

 

 

 

-- Como você quiser.

 

 

 

            Ela jogou as chaves para mim, como se isso não tivesse qualquer importância. Bateu a porta, me deixando perturbada com essas novas informações, poderiam ser um grande blefe, contudo, o simples fato de Marcela tê-la como sócia, já me parecia um problema grande o suficiente para enfrentar.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Feliz natal, minhas queridas!

Provavelmente último post do ano. Preciso de alguns dias de férias, me desligar de tudo que me remete a computdores, por que aí a pessoa que é workaholic vai se sentir pressionada a produzir...kkkkk

Então, desejo a todas um ótimo natal, um 2022 cheio de realizações, principalmente um 2022 com um grande  FORA BOLSONARO nas urnas em primeiro turno!

Obrigada por cada comentário, pelo carinho e apoio que me deram no meu retorno ao site, vocês são maravilhosas!

Beijos e até ano que vem!


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Comentários para 57 - CAPÍTULO 56- LIÇÃO 50: Confira o que há em baixo do tapete:
LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 19/12/2022

Querida Mel, que sumiço!! Volta, por favor! Ou manda um sinal de que um dia voltará... Tuas fãs seguem aqui te esperando.  Beijo carinhoso.

Responder

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LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 15/01/2022

Querida Mel, saudades dos contos e da senhora. Férias e descanso merecidíssimos, aproveita bastante. Espero que volte em breve, manda notícias;)  E qu eessas duas se acertem de vez, chega de encrenca rsrs Bjo!

Responder

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Rafaela L
Rafaela L

Em: 26/12/2021

A Luiza claramente vai cair no blefe da Paula !

Racionalmente falando,sem deixar o ciúmes povoar a mente.Seria comum ambas terem comprado a casa.Pra dividir despesas da mesma,que são sócias da clínica.Sobre o gato.N sou expert nisso.Mas,adotaram por compartilharem muito tempo juntas.

Alguém avisa a drLuiza pra n surtar e ser racional bpor favorzinho!!!

Se investigar, a vida de Marcela ao invés de perguntar a própria.Vai magoa-la a troco de nada.

Falando em #Forabolsonaro #foragenocida #foraesgotosfera :

Está aberto a consulta pública da esgostosfera no site do MS, a votação pra crianças de 5 a 11 vejam lá por favor. Que elas tbm tenham direito a vacinar-se sim!! 

Feliz Natal,Mel!!!

Dias saudáveis e em paz!

Boa noite!

 

Responder

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theycallmeangel
theycallmeangel

Em: 25/12/2021

Aiaiai, vem confusão por aí!!

Mais um capítulo maravilhoso, Mel!

Feliz Natal, iluminado 2022 e fora bolsonaro! 

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 25/12/2021

Feliz Natal e um ano maravilhoso. Bjs

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 25/12/2021

Vixe Marcela é tão enrolada quanto Luiza eita.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 25/12/2021

Feliz Natal!

Feliz ano novo

Bom descanso para você! Aproveite esses dias

#forabolsonaro o mais rápido possível

Abraços fraternos procês aí

Responder

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