Fronteiras por millah
Capitulo 30 A princesinha samurai
Lina me levou para a academia no primeiro andar e começou a me ensinar vários golpes e maneiras de se defender.na hora lembrei de Marga que com um pouco menos de paciência me deu uma dolorosa lição.eu preferi Lina.
--quando precisar se defender a primeira coisa que tem que lembrar é que sua força não é a coisa mais importante para se preocupar. Se aplicar muita força pode se machucar então para nós mulheres já basta usar um pouco da cabeça.
--eu já vi você agindo e é assustador. Você deu uma cabeçada no cara e acho que ele morreu.
--..é mas eu sou alta pra cacete e você é baixinha então essa regra se aplica mais a você.
Marga que estava de passagem parou antes de subir as escadas para os quartos e preferiu retornar seus passos e a cara amarrada para nos observar na porta da academia foi o ápice da curiosidade. Nossos olhares não a incomodaram, mas tentamos não ligar e continuar.
--o que eu tô falando é, há varias formas de derrubar um cara, chutando suas bolas, furando seus olhos ou dando uma porr*da no pescoço bem aqui na frente. Tenta.—Lina estava bem esperançosa que eu tentasse e acertasse então me preparei.
--(rs)—Marga riu no seu cantinho porque ela sabia justamente que eu não podia contra Lina mas eu engoli seco e me posicionei como ela um dia me ensinou para tentar.eu respirei bem fundo alias.
Dei um soco rapidamente defendido por ela, tentei outro que também foi relativamente deprimente de fraco tanto que Lina defendeu sem esforço.
--tenta na minha cara!—mandou ela e tive que parar.
--e se eu te machucar?!—perguntei.
--pode tentar isso não vai acontecer.(rs)
Fiquei receosa e me preparei para usar um pouco mais de força mas de tanta concentração em Lina me dando a cara para acertar que não vi Marga já do meu lado me acertando um soco no estomago que me dobrou de dor.
--mas que porr* Marga..—reclamou Lina.
A dor invadia minhas entranhas e me curvei segurando minha barriga dolorida.
--isso é um soco de verdade se você não se lembra.—Marga nem sabia o quanto aquilo doeu em mim.tanto que preferi não me mover ate passar.
--você ta bem Mari?—Lina se abaixou tentando me ajudar mas fechei meus olhos tentando controlar aquela dor.Marga era forte demais.
--para de dar mole pra ela Lina! A garotinha pode quebrar um cara se quiser mas a você ela não quer te machucar?—perguntou Marga cheia de sarcasmo.
Eu podia ta curvada de dor mas olhei bem pra ela e como eu tava puta por ver ela com aquele sorriso estampado na cara buscando ver cada detalhe que eu sentia de dor.
Me ergui tão rápido para pegar ela que só senti Lina me segurando impossibilitando do meu chute pegasse nela. Marga riu de mim.
--viu só?(rs)—ela riu enquanto Lina me segurava e também ria da reação.
Eu ainda tinha dor mas para ela seu soco que quase estourou meu estomago não foi nada e comigo mais calma Lina me soltou.
--realmente..aquilo foi um soco.(rs) posso te ensinar algo mais efetivo baixinha.—disse Lina esperando minha resposta.
--..por favor.—respondi me reposicionando sem dar importância a Marga continuando a nos assistir.
--vai continuar?
--vou!—respondi na hora fechando bem meus punhos e totalmente decidida a aprender alguns golpes.
--palhaçada da porr*.—Marga saiu da academia inconformada porque eu ainda ia continuar a treinar com Lina e eu nem entendia porque agora ela reagia assim comigo. Simplesmente porque eu disse não a sua ideia de estudo aos mortos?
--(rs) se quer saber, só você deixa ela irritada assim.—me revelou Lina.
--engraçado, porque já vi ela esmurrar muita gente antes de me conhecer.
--(rs) então vamos continuar baixinha.
Lina e eu ficamos por um bom tempo treinando mas eu não conseguia me irritar o suficiente para alcançar o mesmo nível de raiva que eu tinha com Marga e apesar das ótimas táticas de combate que ela me mostrou eu não me sentia pronta para usar nenhuma.
No outro dia no café da manha minha mãe já tinha uma cara melhor e minha sorte é que Marga ainda não tinha aparecido e eu poderia conversar com ela a vontade.
--bom dia.
--bom dia mãe.
--o que quer comer?
--nada..por enquanto.
--certeza?
--sim mãe.eu to sem fome hoje.—me sentei ainda dolorida e depois daquele soco da Marga acho que ela remexeu com todas as minhas tripas mas minha cara afetada fez minha mãe se atentar a minha mão na barriga.
--o que aconteceu com você?
--..nada.
Haviam poucas coisas que eu conseguia esconder da minha mãe já que ela era uma grande observadora e voltou a cozinhar com seus olhos atentos em mim.
--a proposito, o que aconteceu ontem com você?—perguntei ganhando sua atenção.
--..fiquei pensando a respeito dos portões. O portão norte depois que Milena saiu apareceu alguns contaminados e um deles alcançou o braço de uma das mulheres da guarda...foi muito rápido e eu tive que..matar ela.—dissera ela com o olhar perdido. Logico que ela estava indignada pelo que fez.
--ela se transformou?
--ela não queria. Eu vi seus olhos ficarem vermelhos de tanto sangue que saia deles. As veias ficaram roxas por todo o corpo e tomavam seu rosto. Ela ia se transformar se eu..—minha mãe estava perdida nos próprios sentimentos. Seu olhar estava vazio ao lembrar.
--por que não me contou isso ontem?
--não quero ver você perto dessas coisas.—ela veio a mim e me abraçou.me apertou tanto como se me protegesse de todo mal resguardada naqueles braços.—eu fui uma maluca te deixando no posto.
--não vou negar que não tenho medo deles...mas não podemos ter..principalmente você.—ela se separou dos meus braços e me olhou bem.—deve estar vendo cada loucura perto daqueles portões que eu não sei se eu aguentaria presenciar.eu não consigo nem dar um soco que preste imagina..—eu sentia vontade de chorar mas minha mãe se atentou ao rubor do meu rosto e sorriu.
--eu sou forte por você e eu vou te proteger de tudo Mari. Sempre! Todo mundo só fala dos portões agora e apesar de seguros nos trouxe essa fatalidade e aquelas coisas não descansam. É horripilante.
Pela sua cara enojada as lembranças dos contaminados não eram nada boas. Rita por exemplo já começava a roxear. Posso dizer que sempre fui curiosa e isso foi o que me incentivou a querer ser medica, e mesmo assustador o trabalho que Marga queria me dar, aturando as náuseas, sentindo sempre que minhas crises viriam de uma vez me aterrorizar, eu precisava contar sobre isso a minha mãe.
--Marga disse que me queria...estudando eles.—falei receosa e minha mãe ate paralisou.
Minha mãe parou de imediato o que estava fazendo e me olhou seriamente.
--estudar eles? Ela quer que você estude o comportamento deles para quê?(rs) a única coisa que essas pessoas contaminadas merecem é a morte e ponto. Só assim para descansarem em paz. Depois de todo o sofrimento vivido é o justo.
--logo teremos que sair do morro em busca de mais comida. Deve ser por isso que ela ta tão interessada. Ela quer que eu comece por Rita.
--Rita ainda esta transformada?(rs) é inacreditável.
De repente Marga apareceu e estava cheia de energia já se aproximando de nós na cozinha e pegando uma fruta da fruteira para comer.
--bom dia Helena, Mari, como vai o estomago?—perguntou ela a mim já mordendo a pera em mãos e tentando não sorrir. O humor sádico dela estava aguçado hoje.
Minha mãe só precisou juntar os pontinhos e um pouco de raiva para pegar Marga pela camisa e joga-la contra a parede.
--nunca mais bata na minha filha entendeu?!!Nunca mais!!—minha mãe estava furiosa mas Marga não a temeu e manteve o mesmo semblante calmo no rosto.
--Helena, você é bem esperta ao ponto de saber que daqui pra frente seu anjinho protegido precisa aprender a se defender e a viver com aqueles contaminados lá fora. Ou você ainda acha que tem chance de tudo voltar ao normal??(rs)—ela empurrou minha mãe e ela a soltou.—e você Mari, não se esqueça, sua demora só vai fazer Rita ficar pior, bem podre como os zumbis da tv.por isso se apresse em sua decisão.
--por que não pode ser outra pessoa?—perguntei simplesmente.
--confio no seu julgamento.—retrucou ela.
--deve ser porque só você aguenta aturar ela filha.(rs)—minha mãe me respondeu cruzando os braços assistindo Marga arrumar sua camisa.
--eu duvido.—falei a observando.
--Mari tem um dom e eu admiro. Eu só preciso de um sim dela pra ser feliz. Pode ser? É pedir muito??—ela me olhou e por um momento tive que fugir do olhar de gata pidona.
--É. É pedir muito Marga.—retrucou minha mãe ganhando sua atenção se colocando a minha frente.
--(rs) eu prometo mãezinha ela não vai se machucar.—Marga tentou convencer minha mãe com um sorriso tão malandro e sedutor no rosto ao falar que minha mãe teve que rir com sua tentativa.
--(rs) isso é uma piada né? Você nunca cumpre suas promessas.—disse ela se afastando e Marga a seguiu como se apenas convencendo ela me ganharia no pacote.
--essa eu vou tentar cumprir.—respondeu Marga colocando-se bem mais proximo dela.
--aham.ta certo Marga.—minha mãe não se aguentava e o sorriso dela já estava estampado.
--vocês vão me deixar maluca!—falei ganhando o silencio de ambas.--(rs) agora a pouco você queria surrar ela e agora já estão cheias de risinhos uma pra outra.
--eu ainda quero surrar a Marga.—falou minha mãe e eu sentia firmeza nela.
--lá no fundo ela me ama. Pensa ai garota. Precisamos proteger o morro.
--ate parece cacete.
Marga partiu e minha mãe apesar de reclamar da Marga se perdia facilmente naquele rostinho malvado.
--da pra acreditar?—perguntou ela e de sua seriedade vi um semblante bem duvidoso pronto para fazer um belo sorriso mas bem receoso com minha atenção.
Deveria ser o delineado marcante nos olhos de pantera que Marga tinha, as roupas ao seu próprio estilo,o jeito de patroa enjoada também facilitava e quando eu a via assim tão na dela, tão imersa na imagem da Marga eu nada podia fazer. Elas tiveram uma historia e só comigo o buraco era mais embaixo.
--bom,eu vou para os portões e espero que não arrume nenhuma confusão. Principalmente com Lina.
--(rs) ok mãe.eu não vou.
Assim que minha mãe saiu voltei para meu quarto e lá com todo aquele silencio da casa me deparei com o diário de Roberta. Era incrível perceber que atualizei seu diário com tanto em tão pouco tempo. Ele esteve comigo enfrentando tudo isso e foi o que me deu uma base de onde começar.de estagio em estagio e saber que o pior da react não era a morte e sim aquela louca surpresa vinda dos mortos.
Tantas pessoas conhecidas perdidas para a merd* dessa doença. Pessoas que choravam e rezavam para sobreviver mesmo sem o ar em seus pulmões sem ter a boca cheia de sangue. Foi aterrorizante acompanhar cada segundo, cada tentativa fracassada e cada novidade. Agora mais dois estágios surgiram dos mortos e tudo que eu mais queria era ficar longe deste terror e nem toda a pressão que Marga me fazia mudar de ideia.com essas coisas eu me sentia inútil, presa no meu próprio sofrimento. O barulho do bater de dentes de Rita ainda me perturbava e se mantinha presente na minha mente. Ela estava a centímetros de arrancar minha orelha e tudo que impedia ela era a pouca força que meus braços ainda tinham. Eu não queria viver isso de novo. Não mesmo.
De repente a campainha tocou e olhando pela minha janela vi Hyong na porta.
Desci e abri a porta e para minha surpresa ela me abraçou, bem apertado.
--eu tava louca para te ver e agradecer mais uma vez.—dissera ela soltando-se e com olhos a brilhar pra mim.
--(rs) a primeira vez não bastou?
--acho que sempre que te ver vou te agradecer.te devo minha vida.
--entra eu to sozinha aqui.
Ela entrou receosa e olhava para tudo bastante impressionada com todo o luxo da casa, contudo uma queda de energia também me chamou a atenção para a casa. Isso nunca tinha ocorrido mas depois de alguns segundos de espera vimos a luz retornar e falhar mais uma vez.
--o que ta acontecendo?
--não é possível que vão cortar a energia da cidade. Logo agora..
--talvez não tenha mais ninguém para cuidar.
Aquela ideia era assustadora, mas de fato toda a cidade ao redor do morro se mantinha bem silenciosa. Peguei um binoculo que Marga deixara sobre o balcão do bar e saímos.
Dali da frente da casa da Marga se podia ver boa parte da cidade e seu caos. Nem parecia a mesma de antes com os vários carros abandonados pelas ruas e sinais desligados. Eu podia ver lojas e prédios com luzes apagadas, de onde dava pra ver ainda alguns sobreviventes buscando respostas de suas janelas e outras que fugiam. algumas conseguindo sumir de meus olhos ainda vivas já outras pegas por aqueles contaminados que andavam em bando. Muita coisa queimava ou estava destruída. Mas ao longe uma explosão da qual deu pra escutar daqui.
--o que foi isso??—perguntou Hyong apreensiva.
--é a subestação de energia. Ela foi destruída.—eu via os militares saindo as pressas e entrando em seus caminhões enquanto o fogo tomava de conta do lugar.ao longe mais outra explosão. O que estava acontecendo?
Segui com meus olhos para as entradas da cidade e vi os bloqueios dos militares sendo retirados e muitos caminhões já de partida e pelo morro já se dava para ouvir as vozes curiosas pelo ocorrido.
--esta ajudando Marga com o morro?—perguntou Hyong e tive que olhar para ela curiosa.
--defina ajudar. Marga gosta de me dar ordens e agora quer que eu estude os mortos.(rs) depois de Rita me atacar eu vi a morte de perto. Não fiquei muito afim de ver ela novamente.
--Rita? Ela morreu??O russo sabe?—era obvio que foi uma surpresa para Hyong saber daquilo. Ela não tinha noção da dor que Rita passou no posto.
--...passou esse tempo descansando pelo visto. Rita esta transformada presa na antiga quadra de basquete. Eu tentei salva-la mas nada funcionou. O russo se enforcou quando ficou doente e Marga o matou.um cão infectado contaminou os dois.—foi pesado dizer tudo aquilo para ela quando nem eu tinha superado a frustração que ainda se mantinha presa a mim.
--..o que??—Hyong estava chocada mas se segurou para não chorar.
--agora Marga quer que eu a estude. Logo ela..
--por que? Os jornais na tv dizem que basta um tiro na cabeça como zumbis para matar eles, o que mais ela quer??—eu senti toda sua indignação em sua voz ao me perguntar.
--ela acha que não tem como tudo voltar ao normal. Bastou um dia para tudo virar de cabeça para baixo que é uma opinião que estou quase aderindo.
--não pode ser. Boa parte do morro foi embora pensando que há um local seguro com os militares.
--pois é. Tenho que achar Marga. Quer vir comigo?
--claro.
Descemos a rua e Hyong parecia perplexa com a revelação. Depois que Milena me contou aquela historia de reserva tudo que vier relacionado aos militares vai ser inútil para pessoas como nós. Nunca saberíamos onde esta essa reserva e eles muito menos se prestariam o trabalho para nos ajudar.
-- ..e sua família?—perguntei a Hyong e ela voltou de seus pensamentos.
--todos ficaram. Jamais abandonaríamos o morro da prata que é nosso lar, desde que chegamos aqui não houve lugar que nos recebesse como em casa. Só estou surpresa que tanta gente tenha debandado.
--muita gente se foi e muita gente morreu por causa disso. Acho que elas não encontraram uma saída ou a terra prometida que tanto falam na tv. Agora Marga esta concentrando seus esforços para a defesa do morro e uma possível saída em busca de suprimentos.
--posso ajudar se quiserem.com os suprimentos. Posso trazer meus primos e irmãos. Conhecemos muitos depósitos de comida e frigoríficos graças ao restaurante. Sem contar que tenho um irmão que trabalha em um supermercado e tem as copias das chaves.
--a essa hora os supermercados já foram saqueados.
--(rs) o salão sim mas os depósitos é que tem o grande prêmio.com certeza ainda deve ter coisa trancada.
--(rs) seria uma boa. Vou falar com Marga sobre isso.
--nunca pensei que ela..(rs) iria querer ficar cuidando do morro.
--(rs) ela é maluca mas não seria capaz de deixar o morro desprotegido. Ainda há setecentas e cinquenta pessoas pelas nossas contas trezentas só de guardiãs. Acho que estamos controlando tudo muito bem.
Eu estava confiante nas minhas palavras ate passarmos pelo primeiro bar onde avistei Marga e Lina bebendo como duas desgraçadas.
--ta,eu falei cedo demais. Ela continua a mesma.—Hyong viu aquela cena e não se surpreendeu com o que falei.
Me aproximei da mesa onde ela e Lina dividiam a cerveja junto de uma caixinha de som que tocava alto um rock torando no talo a guitarra e a bateria nos meus tímpanos e assim que me aproximei a fumaça da churrasqueira passou por mim tentando roubar o ar de mim mas alcancei a mesa batendo minhas mãos sobre ela.
--não são nem dez da manha e vocês estão aqui?!!?—falei sem uma reação delas.
--não tem muita coisa pra fazer no domingo baixinha.—respondeu Marga sem muito animo.
--tem os portões, os suprimentos ou da mais nova novidade, a luz que acabou de faltar!—respondi bravamente ganhando o olhar desacreditado da Marga.
--já que esta tão por dentro do assunto, por que não faz pra mim?(rs) ela fala comigo como se fosse minha namorada.—ela riu e Lina em meio a risos contidos concordava escondendo seu olhar de mim.
--ela com toda certeza te influencia da PIOR maneira!—soquei o braço da Lina.
--(rs) foi a Lina que me chamou pra cá.—revelou ela e eu só podia ser uma palhaça.
As duas riram feito duas bêbadas debochadas e eu era a piada.
--sua mãe esta nos portões né?talvez ela saiba o que fazer.--Hyong falou e não só chamou minha atenção como a das duas idiotas a mesa.
Marga ate parou de rir e encarou Hyong como se fosse uma presa invadindo seu território.
--vai ajudar ela princesinha samurai?—Marga perguntou já se levantando e indo ate Hyong se posicionou a sua frente.
--não é uma espada de verdade, ela treina kendo.—avisou Lina a Marga e isso era mais uma novidade sobre Hyong que eu não sabia.
--ppff,a porr* de uma espada de bambu.(rs)—continuou Marga debochando dela e Hyong não estava gostando nada de ouvir aquilo mas permanecia.
--eu só quero ajudar.—retrucou Hyong seriamente.
--vamos aos portões. Talvez tenha alguém que nos ajude.
Dei as costas as duas na mesa e encontrei Hyong encarando tão bravamente Marga que precisei me colocar a sua frente para tirar dela aquela vontade que seus olhos me revelava.se pudesse ela atacaria Marga sem pensar mas lutou incrivelmente para caminhar comigo para bem longe delas.
Fim do capítulo
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