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Fronteiras por millah

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Palavras: 3353
Acessos: 625   |  Postado em: 11/12/2021

Capitulo A garota e suas mais novas noticias

 

Eu a olhei desacreditada. Ela sorria debochada e nem parecia que segundos atrás iria ser pega por aqueles contaminados. Seu cansaço agora se justificou e eu só imaginava o quanto ela correu para chegar aqui.

--que merd* você pensa que ta fazendo vindo aqui? Cadê sua mãe?!?!—perguntei.

--minha mãe não importa. Quero minha parte do dinheiro que Marga me prometeu.—respondeu ela e era loucura.

--você é burra?veio aqui atrás de dinheiro?—perguntou minha mãe desacreditada.

--vou comprar minha passagem para ir embora daqui com minha mãe. Muita gente diz mil coisas de vários lugares que estão sendo protegidos pelo exercito mas eu sei para onde ir. Minha mãe sabe..—ela sorria tão misteriosa que foi impossível não ficar curiosa.

--para onde?—perguntei.

--...para a reserva.—aquela informação saiu da boca dela como um meio de sua própria salvação daquela selva de pedra em ruinas que havia se transformado nossa cidade, parecia uma luz no fim daquele túnel sombrio e cheio de infectados. Enquanto ela sorria animada minha mãe a encarava em sua seriedade. O mundo movia suas forças para ajudar os necessitados.--enfim onde ela esta?

--já passa das dez deve estar na quadra de basquete.—a informei ainda com uma pulga atrás da orelha com Milena.

--fazendo?

--não sei, talvez testando algumas armas.

--eu vou lá.

--Milena hoje ela não ta muito bem.

--e você quer que eu volte amanha? Ou talvez deixe um recado?(rs) ela vai me ouvir. Não roubei um banco a toa.—falou ela já subindo a rua.

--espera, pensei que ela tinha te pago assim que saiu daqui naquele dia.

--você acha?—retrucou ela virando a mim.--Com você fodida da cabeça ela teve tempo para me pagar?

Ela subiu não querendo ouvir mais nada e eu a segui. Ela estava com tanta pressa que quase corria para alcança-la. Sua mochila parecia vazia e pronta para se encher de dinheiro pelo visto.

--posso saber mais dessa reserva?

--eu não sei muita coisa só o que minha mãe me disse. Eles estão ajudando as pessoas só que as mais próximas e prosperas. Médicos importantes, cirurgiões específicos, estudiosos e pessoas capazes de garantir nossa sobrevivência, só gente que tem algum valor para eles. Minha mãe disse que a reserva é um local intocável por essa doença e como uma das medicas envolvidas no descobrimento da react ela ganhou uma chance mas ainda precisamos chegar ate lá.

--e você sabe onde fica?—perguntei já ansiosa mas Milena parou e olhou para mim.

--(rs) desculpa Mari, mas para pessoas como você e todo mundo aqui essa informação não vale nada.—Milena era uma retardada, ela ainda tinha esse pensamento classista como se estivesse tudo bem sabermos de um lugar intocável para fugir desses contaminados só que por não termos grana não éramos aceitos?

--você veio aqui atrás de dinheiro o que só coloca você na mesma posição que a gente. Vai comprar a entradas de vocês?—me irritei mas ela também se exaltou.

--isso não é da sua conta.—respondeu ela sem muita saída.

--se existe um lugar seguro deveria nos informar.

--vocês tem o morro da prata. Acredite os jornais e pessoas ainda vivas la fora só falam de como o morro esta bem protegido e o resto da cidade um verdadeiro inferno. bastou um dia e de uma hora pra outra tudo se acabou em mordidas. Há algo nelas que deixa todo mundo maluco, algo os fode por dentro.do nada os doentes dos hospitais saíram atacando as pessoas e logo depois essas na mesma hora atacavam outras e mais outras..foi uma contaminação bem diferente das primeiras.

--o parasita react..tenho cuidado do posto desde que sua mãe sumiu.

--qual é?!vai culpar minha mãe agora por tudo??!Tem gente que não aguenta tanta pressão sabia?

Chegamos a quadra e para minha surpresa Marga tinha uma boa frota protegendo o local e Milena só passou por estar acompanhada por mim.

--o que ela ta aprontando?    

A pergunta de Milena veio em boa hora. Marga havia enchido a quadra com caixas e mais caixas de madeira abertas e carregadas de armas e elas se espalhavam pelo pátio para nosso espanto. Não era a toa que diziam que ela a rainhas das armas pois um de seus principais negócios se referia a venda e compras de armas e ali havia de diversos tipos e ate modelos antigos que muito enfeitavam o pátio e deixavam Milena fascinada com tanto poder.

Porem,além da sua coleção a mostra Marga destravava seu fuzil de assalto e nem com nossa presença a qual ela avistou bem antes de dar as costas a nós ela não se intimidou em atirar no paredão. Os tiros disparados em altíssimo som me fez fechar os ouvidos enquanto Marga atirava freneticamente, porém com o fim dos seus tiros avistei algo caindo além de suas balas ao chão, algo que estava acorrentado do lado de lá.

Dei mais alguns passos tirando do meu campo de visão Marga toda imponente com aquela poderosa arma em mãos para avistar Rita acorrentada no chão.

Minha visão quase ficou turva vendo os vários furos agora em seu estomago. O sangue que corria pelo piso quase me fizeram desmaiar.

--o que ta fazendo com ela?—perguntei quase passando mal.

--testando minhas armas.—respondeu ela com um tom brando feito para se parecer inocente.

--você disse que cremou todos Marga! Mentiu não somente para aquelas pessoas mas também para mim!

--perai,quando eu a achei no posto ela não era mais uma pessoa. Ela era essa coisa.

--e acha certo o que fez??!!

Meu esporro foi interrompido por um grunhido intenso de dor e raiva vindo de Rita e o som de sua corrida ate nós me fez me afastar assim como Marga que deu um passo para longe mas me segurou no lugar para ver Rita ser puxada de volta pela corrente em seu pescoço que derrubou seu corpo ao chão. Todo aquele sangue e toda aquela força a fizeram levantar novamente e insistir em nos pegar.

Seus dedos estavam bem próximos de nossas caras e sua nervosa vontade de nos pegar era imensa. Seus dentes batiam e mastigavam ansiosos por cada mordida que poderia conseguir de suas tentativas frustradas. Seus olhos se dividiam entre mim e Marga e apesar de tão perto me vi protegida por Marga que me segurava tão forte em meu braço que chegava a doer.

--eu queria ver o que ia acontecer.—disse Marga me olhando e enfim soltando meu antebraço.

Logo a risada macabra e debochada de Milena se aproximando nos tirou daquela troca de olhares e nos viramos a ela.

--isso foi macabro mas engraçado. Posso tentar?—perguntou ela ganhando toda a atenção de Marga para ela.

--que merd* você ta fazendo aqui?—Marga virou-se a ela e Milena não se intimidou.

--vim buscar meu dinheiro.—retrucou ela firmemente.

--pra porr* Milena.

--não, nem vem com essa.eu ajudei e aturei o surto que foi aquele assalto a la Robin hood.eu quero o meu dinheiro Marga!

--cadê a porr* da sua mãe ein? Como ela deixou uma patricinha sair da zona chique para a porr* do morro da prata!?Deve ter enlouquecido com os zumbis né?—debochou Marga e Milena bufou e abaixou a cabeça.

--ela ta bem..o quanto pode mas essa não é a conversa que vamos ter Marga.—respondeu ela retornando seus olhos furiosos a Marga.

--onde esta o garoto?—perguntei a Marga lembrando que ele também se transformou.

--eu não ia atirar em um garoto Mari. Você é doente por acaso?—retrucou Marga indignada.

--você o matou?—perguntei duvidando de cada palavra dela.

--você o deixou com o peito aberto e os órgãos a mostra é claro que não ia deixa-lo andando por ai.ele não me seria útil.

--quando eu penso que você não pode ser mais desgraçada do que já é você vai la e me surpreende. Te ser útil Marga? Em quê?

--para o seu trabalho. Milena, vem comigo.                                                                                

--não, vocês não vão para lugar algum antes de me dizer que trabalho é esse?!—me coloquei a frente de Marga e ela me olhou a bufar.

--não percebeu? Você vai cuidar dela e de todos os outros.

Marga deixou a quadra levando consigo Milena me deixando ali com aquela Rita que eu mal reconhecia. Suas tripas caiam pelos rombos que aqueles tiros deixaram e seu sangue fedia ao pingar ao chão.

O que mais ela queria saber sobre aquelas pessoas contaminadas? O mais importante já sabíamos. Eles eram um perigo a todos e atacariam sem hesitar.

Rita estava ali como mais uma prova. Ela não tirava os olhos de mim e o cheiro da morte estava grudado nela. Me enchia de calafrios e me lembrava da força que agora ela possuía quando me agarrou no posto. Quase entrei em transe observando-a.

--Mari.—o chamado de uma guarda quase me infartaram,ainda mais sua mão em meu ombro me trouxeram de volta para a realidade.--vai esperar Marga aqui? É que precisamos fechar a quadra.

--tudo bem eu vou sair.

Assim que deixei a quadra vi as mulheres de Marga trancarem a grade com uma corrente e um grande cadeado. A guarda se manteve a porta quando me afastei voltando a rua.se alguém soubesse..

De repente o barulho de uma moto de corrida se aproximou e era Lina finalmente chegando de sua ronda. Ela parou próxima a mim e desligou a moto para falarmos.

--o que foi aquilo na sua rota?—perguntei a ela e pela seriedade em seu rosto não eram boas as noticias.

--algumas entradas estão..cercadas desses zumbis desgraçados. Eles ficam batendo no metal e parece que ta atraindo mais deles. Das quatro entradas duas estão começando a aglomerar. Sorte que os portões são resistentes e nem se mexeram.

--tudo ta se complicando Lina. Não vai demorar para a comida que Marga comprou se esgotar e as famílias daqui precisarem de mais ajuda e pra piorar Milena apareceu aqui atrás de dinheiro.

--Milena?

--ela apareceu no portão norte e tivemos que abrir antes que ela fosse pega por esses infectados. Ela disse que Marga se esqueceu de pagar ela.

--dinheiro? O pau ta torando la fora e ela acha que vai resolver alguma coisa?

--parece que ela tem um plano de fuga da cidade. Isso só me deixa nervosa com nossa situação.

--(rs) o morro da prata é grande.—dissera Lina levando sua mão ao meu cabelo ajeitando uma mecha teimosa que caia no meu rosto e com seu sorriso eu sabia que logo ela me animaria.—ficaremos bem.eu te protejo.

--(rs) você?

--eu mesma! Se eles invadirem boto você na minha moto e caímos fora daqui.

--como se as coisas fossem fácil assim..tem minha mãe a Marga e o resto de todos nós.(rs)

--eu faço varias viagens.

--(rs) só você mesmo pra me fazer rir com tudo isso.

--quer testar? Sobe ai.—Lina parecia tão desafiadora me convidando a subir na moto que não resisti.

Subi na moto sob o olhar dela toda animada me vendo segura-la pela cintura ela e quando ela ligou a moto senti toda a adrenalina no primeiro instante que ela mexeu no acelerador. A potencia da moto e comigo pronta Lina acelerou e subimos a rua. Ela era rápida e o vento no rosto super agradável mas problemático.

--não deveríamos estar de capacete???—perguntei esperando que ela me ouvisse.

--(rs) é mesmo??relaxa..só por um pouquinho.

Ela acelerou mais uma vez não se preocupando com nossa segurança e me fazendo me segurar firme em sua cintura e mesmo seu pedido sendo um pouco difícil de atender tentei não ligar para este detalhe e me divertir.

Com ela entrando em becos e passando pelas praças e o mercado, fizemos nossa própria rota e toda aquela velocidade se tornou bem divertida pra mim. Lina tinha uma perfeita coordenação e controle sobre aquela moto e me fazia acreditar que poderíamos ser mais rápidos que o vento. Ela ria e os corredores passavam e nem parecia mas percorremos rapidamente todo bairro latino e um pouco do asiático e quando subimos em direção a casa de Marga parecíamos que íamos voar de tão velozes.

Teria sido incrível chegar ao topo sem antes avistarmos Marga e Milena descendo a rua principal. Milena já arrumava bem a mochila em suas costas e agora ouvia entediada o que Marga falava e falava bem incomodada. Poderíamos passar despercebidas mas assim que cruzamos por elas Marga assoviou e Lina parou na hora. Meu coração quase parou com a súbita parada.

--o que será agora?

Marga veio a nós acompanhada de Milena e seu sorriso debochado.

--dando uma voltinha de motinha Mari?(rs)—Milena perguntou cheia de ironia e graça onde eu não via e Marga me encarou e mesmo desinteressada ao assunto ela alisava uma mecha de cabelo bastante pensativa mantendo sua atenção em mim. Evitei responder.

--Lina leva a Milena ate um dos portões. Um que ela não possa morrer assim que cruza-lo.—pediu Marga calmamente e pelo visto ela já estava por dentro de tudo.

--que animador.

 Assim que desci da moto vi o rosto corado de Lina devido a adrenalina e seu sorriso era o melhor.me arrancou um riso e ela assim que me viu fez o mesmo.ficamos duas bobas rindo a toa.

--olha sua cara.(rs) a gente devia fazer mais vezes.—disse ela rindo da nossa aventura.

Eu ainda sentia toda aquela energia boa e eletrizante no meu corpo e deveria estar pálida com tanta aventura.

--(rs) vai ter que me ensinar a pilotar um dia.—falei.

--vou adorar.

--que boiolice a de vocês.—Milena montou na moto e se segurou bem em Lina.—não vai ficar com ciúmes né?—perguntou ela a mim e suspirei.

--espero que chegue em casa viva.—minhas palavras fizeram Milena perder o sorriso mas fizeram Marga não conter o riso dela mesmo que por um segundo.

Lina acelerou e Marga já estava com a cabeça cheia me olhando tão pensativa.

--não tem mais nada pra fazer do que ficar dando voltas com Lina?—perguntou ela com um tom irônico.

--não vou brincar de medica com Rita.—retruquei.

--e acha que vou te deixar ficar zoando pelo morro justamente com Lina?

--por que se importa tanto com as coisas que faço com ela!!?

--preciso dela me ajudando a proteger o morro e você sabe disso.

--claro, o morro é tudo que temos.—caminhei em direção a casa dela e acho que foi a primeira vez que percebi que ela realmente me vigiava em relação a Lina.

--e fique feliz por isso.—Marga falou me seguindo e eu tinha que me controlar para não discutir com ela sobre isso.--sua amiguinha idiota jura que vai achar ajuda com os militares.(rs) eu tive que dar sua parte do roubo já que gastei boa parte com as compras do morro.

--e eu tinha uma parte?

--tinha, você estava lá né.

--(rs) que ironia.

--não tenho culpa se ela mais atrapalhou do que ajudou. Da próxima já sei quem chamo. A destemida Mari!

--nada disso.

--vai ter que se ocupar com alguma coisa. Esteban já me contou que logo os contaminados estarão curados e esse problema enfim terminado no morro e quanto a você terá que enfrentar sua nova realidade. Vai ter que por a mão na massa. Vai ter que nos ajudar a exterminar essas coisas da melhor maneira.

--você sabe muito bem como mata-los. Atirando bem na cabeça deles! Como fez no banco e com certeza fez com o garoto. Não vai me arrastar nessa. Não precisa de mim.

--(rs) eu espero. Uma hora você vai olhar em volta e perceber que mesmo presas aqui, temos todo o tempo do mundo. Quero dizer, até a comida acabar, a agua acabar, as balas acabar..ate a minha paciência acabar. Temos muito tempo ate lá né?

Marga só sabia me irritar. Depois de ver o quanto os contaminados mexiam comigo ela ainda me queria estudando a merd* dos seus comportamentos. Não fiquei ali para discutir com ela o que ela não queria entender. Ver Rita naquele estado me assustava e só me lembravam da força que ela tinha, e saber que dentro dela ainda existia algo pior e contagioso não me incentivava. No posto eu lutava para que as pessoas não se transformassem naquelas maquinas de matar e apesar do perdão dos familiares mortos, eu não parava de me sentir ainda culpada por tudo. Eu só queria ficar no meu canto e assim fiquei. De noite Milena me mandou uma mensagem com uma foto em casa, nem parecia que a longa historia de sua chegada em casa enfrentando ruas lotadas de contaminados desenfreados e a briga policial para manter uma ordem que não existia fizera ela correr desesperada ate chegar lá com aquele sorriso idiota.

Minha mãe voltou dos portões sem muitas palavras e subiu para o quarto sem querer papo com ninguém e como Marga não queria nem olhar na minha cara minha salvação foi Lina. Ela me fez rir contando como Milena quase implorou por sua moto e ela lhe deu um taco para se defender sem falar no tempo que jogamos e isso me fez esquecer todos os problemas.

--o que vai fazer agora já que não tem mais o posto? Vai ajudar sua mãe com os portões?—perguntou Lina se ajeitando no sofá da sala e como aquela pergunta me fodia por não ter uma resposta definitiva.

--do jeito que ela chegou puta não deve ser tão diferente do que vi.—me sentei ao seu lado e suspirei.

--não é mesmo. Esses desgraçados ficam tentando quebrar o portão com batidas e gritam como estivessem morrendo novamente. Uma das meninas atirou neles e apareceu mais..as vezes vemos um carro pela rua a fugir e eles simplesmente correm atrás.(rs) a coisa mais macabra que já vi. Por que eles querem nos atacar? Por que eles não cansam??e por que eles mesmo mortos eles estão lá?!você poderia responder essas perguntas.

--não Lina eu não posso..

--por que tem medo? Tem medo dessas coisas?

--não foi você que teve um deles bem encima de você ou correndo atrás para te matar.

--hey eu também estava lá.

--mas não viu como eu,como Marga. Para mata-los basta atirar na cabeça onde os parasitas ficam mas..foi diferente com o segurança mordido..aquilo foi mais rápido e..eu me senti merd* alguma segurando aquela porta. Como me senti merd* alguma com Rita tentando tirar um pedaço de mim. Eu não sou como vocês.

--qual é, você quebrou o Lucas naquele dia.

--eu tava descontrolada.

--mas quebrou! Só precisa catalisar essa força.

--(rs)

--sua amiguinha fez bem isso pra chegar em casa. Ela pode encher a porr* do saco mas ta correndo atrás daquilo que quer.

--e você acha que vai dar certo? Ela me falou de um lugar chamado reserva, onde os militares estão catando os melhores em cada ramo, agentes necessários para uma sociedade se manter caso..

--der merd*?(rs) ainda não esta obvio que deu?

--pela tv da pra ver que a policia e os militares estão juntos tentando conter os danos mas..se já estão pensando isso secretamente, por baixo de nossos narizes você não acredita que para eles todo o resto não importa? Roberta já sabia da react antes de muita gente e pelo que eu entendi ela já tinha conexões la,por isso o diário, por isso sabia tanto e te curou a tempo com os remédios certos. Ela queria mostrar serviço caso ficasse presa aqui.

--do jeito que Milena saiu daqui com aquela grana é obvio que eles estão cagando pra Roberta. Elas não precisariam disso se fosse o caso. Não são importantes porr* nenhuma.

--eu não sei...ela ta bem animada.

--não ta caindo nessa né?—Lina me olhou bem e eu queria não criar expectativas a respeito.

--e se precisarmos fugir? Ou achar outro lugar?

--(rs) para Mari. O morro da prata é o melhor lugar para se estar! Fechamos o morro a tempo e você viu, até os jornais mais grandes do pais estão dizendo isso.

--pode atrair a atenção errada que queremos.

--(rs) nós temos a Marga. Ninguém quer vir aqui e tentar a sorte. Somos um exercito que bota medo em qualquer gato pingado.

--se você diz..

--sabe,eu poderia te ensinar uns golpes.

--e-eu não levo jeito pra isso.

--vai, eu te ensino e temos o lugar perfeito para isso.—ela me estendeu a mão e eu sentia que aquele sorriso maroto era tudo que eu precisava para o resto daquele dia.

Fim do capítulo


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Comentários para 29 - Capitulo A garota e suas mais novas noticias:
Lea
Lea

Em: 21/05/2022

Queria tanto que a Mari enxergasse a Lina,e a Lina desse uma sossegada no histórico dela.

Nesse caos todo a Mari e a Marga se envolverem,vai ficar um clima estranho com a Helena!

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