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Fronteiras por millah

Ver comentários: 2

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Palavras: 2501
Acessos: 603   |  Postado em: 04/12/2021

Capitulo 28 Aquela sua parte presa no casulo

 

Pela manha o café estava pronto e quando cheguei a cozinha encontrei Marga mais uma vez com a mesma cara amarrada de ontem. Deveria estar aproveitando a ressaca tomando seu café puro e eu não sabia se era uma boa ideia sentar ao seu lado com ela me encarando com tanto ardor mas Lina me poupou dessa escolha cruel ocupando o banco ao seu lado. Fiquei com o banco a frente.

--to morrendo de fome.—dissera Lina animada.

--bom dia Lina.—minha mãe respondeu trazendo dois pratos com ovos mexidos e torradas.—onde você estava ontem? Deveria ter trazido sua chefinha pra casa.

--ontem eu tive que consolar uma amiga.—disse ela e todas olhamos para ela bem curiosas.

--amiga é?—falou Marga depois de um gole do café.

--claro, já que Mari preferiu ficar naquele quarto e a gente não pode se divertir.—olhei bem para Lina e seu sorrisão no rosto. Minha mãe ate parou para encarar Lina melhor.parecia que ela adorava provocar minha mãe com seus ciúmes.

--(rs) que historia é essa de se divertir com minha filha?

--play mãe,só play.—respondi sempre lembrando do duplo sentido de nossas conversas.

--eu precisava acalmar a gatinha fazer o quê se sou tão irresistível.—respondeu Lina toda convencida.

--engraçadinha.

Marga não dizia uma palavra ou sequer reagia ao bom humor daquela conversa ela so ficava me encarando e era tão assustador. Ela degustava seu café e no fundo parecia pensativa. Ela tinha um semblante da morte. Será que ela pensava no que aconteceu de madrugada ou nem se lembrava? Ou será que lembrava e estava puta por isso? Ou ia, além disso? Eu só conseguia lembrar da minha falta de coragem ao virar meu rosto. O cheiro dela, o olhar e boca tudo voltava na minha mente de uma vez e fiquei ali viajando lembrando de tudo.

--posso saber por que ta me olhando desse jeito?—perguntou ela seca pra mim e o silencio naquela cozinha foi penetrante. Minha mãe parou de servir o café e Lina de mastigar.

--que jeito?—indaguei a ela pois não vi maldade alguma no jeito que eu olhava para ela.pelo menos ela não lia mentes e isso era uma grande vantagem pra mim.

Contudo Marga me fuzilou com aquele olhar e era nítido que ela possivelmente nem lembrava daquilo. Ela levantou do banco e pegou a jaqueta preta já a vestindo.

--Lina hoje eu vou verificar os portões e o estoque e espero que me encontre na antiga quadra de basquete antes do meio dia. Quero testar umas armas.—disse ela pronta para sair.

--já que vai descer para os portões eu vou com você.—minha mãe terminou o ultimo gole de café e deixou a cozinha.

--no que vai testar? Você acabou com os alvos da ultima vez.—perguntou Lina a Marga.

--aparece la pra ver.

--e eu vou fazer o que?—perguntei.

Todo mundo olhou para mim e para todas a resposta parecia obvia só que não para mim.

--depois de ontem acho melhor você ficar quietinha no seu quarto.—disse Marga e isso não só me insultou como me enfureceu. Ela tava puta mas eu também podia ficar.

--nem pense em jogar essa merd* encima de mim Marga! Não depois de ontem!—assim que falei ela riu debochada com as mãos no quadril mas eu senti uma pontada de desespero naquele sorriso. Ela lembrava bem de ontem do começo ao fim.

--ontem..eu fiz o que tinha que fazer.—disse ela seriamente.

--não estou falando disso.—ela fechou o riso estampado do rosto quando me aproximei mas minha mãe se colocou entre nós.

--pode parar as duas! Depois de ontem eu quero pelo menos ver um ambiente de paz nessa casa e para acabar de vez essa birra eu quero ver as duas prestando homenagem as pessoas que morreram. Sério, sei que as famílias delas esperam isso e acho que mais que necessário ambas se apresentarem a elas. um pronunciamento de vocês será ótimo. Pelo menos para os que ficaram será um ato honroso.—minha mãe como sempre estava certa.

Marga suspirou pesadamente e mais uma vez me olhou impacientemente raivosa.

--ta esperando o que? Bora!—ela era tão educada só que não.

 Descemos ate a quadra esportiva e Marga ordenou as mulheres do morro a convocarem as famílias dos contaminados e com a quadra vazia eu pude perceber uma ansiedade incomum. Ela olhava para mim enquanto ia de um lado a outro, perdida em seus pensamentos, e o balançar de cabeça e o risinho foram o fim para mim.

--o que foi?—perguntei.

--Não aconteceu porr* nenhuma ontem.eu sei!—ela falava tão nervosa que quase parecia um crime.

--então não precisa se irritar ja que sabe né?..olha,eu só queria fazer mais alguma coisa ao invés de ver todo mundo fazendo algo.

--mas que merd*!eu vou ter um maravilhoso trabalho pra você depois dessa porr* pode ter certeza. Sua mãe quer paz então vamos fingir que eu to de bom humor hoje.

--você é uma idiota mesmo. Prefere esconder que se preocupou com cada pessoa que matou do que admitir que estava justamente bêbada por causa disso.

--(rs) você é uma piada mesmo.me mata de rir.

--não custa nada admitir Marga.

--e isso vai mudar alguma coisa Mari??!Chorar por eles vai trazer cada um de volta??Deixa de ser otaria.

O silencio invadiu a quadra com toda aquela delicadeza dela sem paciência comigo e eu me sentia uma idiota por ainda falar com ela sobre meus sentimentos.

--eu só queria esquecer ok.eu atirei em todas aquelas pessoas, uma por uma..foi estranho saber que a morte era tudo que elas mais queriam..costumo ver a maioria implorar o contrario pra mim.—ela pegou um cigarro da cartela no bolso da jaqueta e o acendeu se afastando de mim.—agora, esquece essa merd* que aconteceu.--era uma maldita parede de gelo, a própria muralha de got.

Logo chegou gente na quadra e com a arquibancada com duas fileiras ocupadas de entes queridos que exibiam semblantes chorosos Marga já se preparava para falar com eles, já eu sabia que tinha decepcionado muitos ali. Era nítido,eu sentia os olhares ressentidos para mim.

Marga por outro lado..

--sei o quanto é difícil estarem aqui diante de nós. Vocês que confiaram a vida de seus parentes na gente na esperança de que com nosso trabalho um pouco de esperança surgisse. Eu agradeço a confiança mais ainda neste momento. Infelizmente mesmo com todo o empenho da Mari, depois de dias estudando e aplicando seu esforço para dar o máximo de tempo e menos sofrimento para seus pacientes, vimos nossas chances se esgotarem diante desta poderosa doença. Essa garota fez de tudo para vê-los vivos. Salvou alguns..teve crises de ansiedade temendo cada evolução da doença, ate chorou e lutou para impedir esta tão brutal decisão e infelizmente minha..cada descoberta para ela só me diziam que ela era a mais indicada ao cargo.se tornou um membro de tamanha confiança para mim, porém não pudemos com esta doença, pois no fim ela é apenas uma garota que se esforçou para manter esta esperança viva por mais um dia, por nós..eu jamais envolveria vocês ou a ela neste fim tão trágico e tão duro que tive que cometer. Hoje sei que todos sofrem a perda deles. Pessoas boas que não mereciam este fim porem diante nossas descobertas foi a melhor escolha para eles e só digo que também foi aceita por eles. Viemos aqui para unicamente dizer que todos os mortos tiveram uma cremação limpa da qual cuidei pessoalmente e assim como vocês eu preferia enterrar nossos mortos com respeito mas o contagio nos tirou a despedida por mais sofrida que fosse...ela era muito bem vinda. Isso é tudo por enquanto.

Mais uma vez ela me fez ficar feito boba admirando suas palavras. Marga dizia tudo aquilo de peito aberto e tão focada as palavras certas que me fez acreditar que aquela Marga de ontem bêbada realmente existia e não foi um surto. Aquela era ela dentro de toda a casca e raiva. A mulher tão cheia de emoções e que necessitava de um colo amigo para não se afogar nesse mar tão profundo que a preenchia.Todos agradeciam a ela e a mim se desculpavam ate mesmo a raivosa mãe do garoto veio a mim e me abraçou.

--me desculpe garota..todas nós temos nossas batalhas no fim não é?—dissera ela a me apertar em seus braços.

Eu só conseguia encarar Marga de longe nos observando.

No fim ela saiu sem ao menos falar comigo. eu tinha que parar de tentar entender Marga. Minha mãe com toda certeza já tinha descido para os portões e ficar sozinha na casa de Marga era a ultima coisa que eu queria e mesmo que ela tivesse sido enérgica me tirando do posto resolvi passar por la e falar com Esteban e por sorte o encontrei na recepção do posto.

--Mari,pensei que não voltaria te ver por aqui.

--é,ela me tomou meu cargo mas não vai me impedir de vir aqui. Como anda os pacientes?

--estamos esvaziando o posto. Os pacientes do estagio um estão melhorando com os remédios que você indicou da ultima vez e depois de algumas horas da medicação estão sem febre, sem tosse sem nada.

--esta fazendo um checkup antes deles deixarem o posto?

--claro.(rs) sem tumores e sem vermes nos cérebros. Acredite aquilo me traumatizou.

--(rs)

--não queria dizer isso mas fico aliviado da Marga ter levado todos os contaminados do estagio dois e três, inclusive os dois já transformados. Todo mundo ouvia os gritos da Rita e do garoto e nada podíamos fazer a não ser rezar para eles não escaparem das salas. Nem imagino as ruas fora do morro. Essas coisas soltas por ai.

--ela também os matou??

--...eu não sei dizer. Aquelas mulheres quando estão a mando dela não ouvem mais ninguém. Sei que elas os arrastaram para fora deste posto e colocou eles naquele velho furgão. Terá que investigar melhor.

--espero que os pacientes ainda internados saiam logo dessa.

--(rs) pelo ritmo da coisa logo o posto estará vazio.

Era bom ouvir aquilo.com o morro fechado era mais fácil controlar os contaminados e agora com pouca gente dentro dele os dias por ali não seriam mais tão corridos.na verdade ver o morro tão vazio sem toda aquela gente indo e vindo pelas ruas, toda conversa nas portas das lojas e mercearias me causava uma certa solidão. Muita gente foi embora do morro mas era estranho tudo mudar de repente.

Com o carregamento de comida que Marga comprou antes de fechar o morro fornecendo uma ajuda tudo ainda se mantinha calmo mas nem isso ia durar para sempre e já me atiçava saber como Marga ia adquirir mais comida.

De fato seu trabalho não era fácil. Desde que me lembro Marga cuida de muitos setores do morro. Dos recursos mais simples como agua encanada para todas as casas ate a segurança dos moradores, claro que uma parte odeia ter ficado na mão dela temendo represaria. Tomei direção aos portões e na descida do morro eu passava pelas casas e via nas tvs os olhos grudados das pessoas as noticias que corriam o mundo. Era a mesma coisa em todos os lugares. Sempre os gritos das vitimas sempre a correria. Eu estava botando toda minha confiança naqueles portões que Marga mandou construir. A cidade estava um caos, não me admiraria que todo mundo invadisse o morro para sobreviver. Já avistando o portão principal norte, encontrei minha mãe descendo de uma das torres de vigia e olhando para ela de regata preta e jeans colado e tênis, o cabelo amarrado em um rabo e a arma em mãos vi perfeitamente a Sarah Connor.ela mandava e desmandava na torre de vigia e era atendida prontamente e aquela seriedade não combinava em nada com a mulher que fazia meu café da manha de tão fofa que era.

--Mari.—ela me avistou e veio a mim com alguns passos.—como foi a reunião?

--foi bem ate demais. Marga e sua oratória me impressionaram.

--você nem imagina o quanto ela consegue ser convincente.

--e como estão as coisas por aqui?

--pedi a Lina para fazer uma rota pelos portões de moto. Ela já deve estar dando a volta no morro.—ela falou tranquilamente ate o radio comunicador tocar e ela o desprender do jeans.—o que foi?

--os portões estão bem guardados e selados mas alguns..

--alguns o que?

Era possível ouvir batidas no metal dos portões e grunhidos fortes que gelavam minha espinha.

--Lina volta pra cá agora.—mandou minha mãe a Lina e pela cara dela o receio de sermos invadidos era bem real.

--os portões estão fechados mas..

--Lina vem pra cá!

De repente uma forte batida no portão a nossa frente nos fez virar a este. As minas já miravam para ele com suas armas mas com todo aquele bloqueio de metais protegendo as grades éramos incapazes de saber o que tinha do outro lado. Minha mãe por outro lado subiu na torre de vigia ao lado do portão e no mesmo instante buscou ver o que acontecia do outro lado.

--puxem a chapa de metal.—gritou minha mãe do alto da torre e uma mulher destravou uma parte do portão e puxou para o lado a chapa que o protegia revelando um pouco das grades e quem batia.

--Milena??—a reconheci assim que se agarrou as barras.

--abra o portão Mari. Por favor.eu quero falar com Marga!—ela estava desesperada olhando para os lados.

--isso é impossível. Ninguém entra ou sai dessa merd* pirralha!!—respondeu uma das minas irritada.

--(rs) eu não to falando com você empregadinha da patroa.to falando com a Mari! Abre logo essa droga!!—ela chutou o portão o que não melhorava sua situação.

--o que veio fazer aqui garota??—minha mãe desceu com um pulo e sua calma parecia angustiante para Milena.

--faça assim, abra o portão e eu conto.—dissera ela bem espertinha.

--volte para casa. Não tem nada aqui para você.—minha mãe não estava para brincadeiras mas aquela impaciência da Milena me preocupava.

 --acho melhor me atenderem porque se não vão me ver em pedaços daqui a pouco!(rs) e não é isso que você quer né Mari!?anda!!!—ela olhava para os lados e pela pressa eu só pensava em uma coisa.

Se isso era verdade ela só podia ter sido seguida pelos contaminados.

--mãe..—receosa a chamei e ela olhou pra mim nada contente.

--são ordens da Marga.—ela me respondeu.

--eu sei!

Minha mãe me olhou pensativa e a Milena também. A impaciência dela estava sendo sua dor de cabeça e pelos grunhidos ao longe logo seu fim chegaria.

--abram logo essa merd*. —minha mãe mandou e recebeu os olhares das mulheres de total medo. Como se a própria Marga estivesse ali contestando a elas.

--mas Marga..—falou uma delas quase gaguejando.

--eu sei!!!

Rapidamente o portão se abriu e assim se fechou na mesma velocidade e com Milena agora dentro do morro ver os vários contaminados que agora estavam do outro lado do portão mostraram a todas antes de fechar o metal o perigo que nos cercavam.

--(rs) isso foi foda.(rs) muito foda!—ela estava cansada e cheia de adrenalina com aquele sorriso idiota no rosto.

Fim do capítulo


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Comentários para 28 - Capitulo 28 Aquela sua parte presa no casulo:
Lea
Lea

Em: 21/05/2022

As expectativas de vida estão quase zero. E a Roberta, será que morreu? Milena é louquinha.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 05/12/2021

Milena é uma figura kkkk.

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