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Under The Influence Of Love por Silvana Januario

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 2251
Acessos: 1521   |  Postado em: 17/12/2021

Notas iniciais:

Olá meninas, tudo bem?

 

Primeiramente, gostaria de pedir desculpas pela demora em postar os capítulos. Preguiça e correriam me dominam nesse último mês do ano.

 

Para compensá-las, postarei dois capítulos!!!

 

Espero que gostem.

 

Abaixo, duas músicas que cito ao final deste capítulo:

 

Simply Red - Ev´ry Time We Say Goodbye.

https://www.youtube.com/watch?v=U72iffShLT8

 

Simply Red - The Air That I Breathe.

https://www.youtube.com/watch?v=H4sJw2sJXoI

 

Beijos e excelente leitura!!!

Capítulo 14 – Verdades Secretas.

 

Então esse era o famoso Bóris Monte Belo. E não é que o homem é um tipão? Cabelos levemente grisalhos, alto, porte atlético e um sorriso bem simpático. Estendi o braço e nos cumprimentamos. Ele emendou.

 

-- Estava ansiosa pra te reencontrar.

-- Me reencontrar?

-- Hoje será o dia em que saberás muita coisa.

-- E por que eu iria acreditar em você?

-- Se você está aqui é porque eu tenho algum crédito. Venha comigo até o escritório.

 

Passei a segui-lo silenciosamente até o escritório. Quando entrei, percebi que era muito a cara dele. Todo em cinza e preto com alguns detalhes em branco. Ele fez sinal para que eu sentasse, foi até o bar e perguntou.

 

-- Gostaria de uma bebida?

-- Não, obrigada.

-- Fique à vontade para pegar, pois vai precisar.

 

Ele sentou-se no sofá ao meu lado e cruzou as pernas elegantemente. Aproveitei para perguntar.

 

-- De onde me conhece? Não me lembro de você.

-- Bom, como eu disse, está na hora de você saber algumas coisas.

-- Que coisas? - Perguntei ansiosa e intrigada.

-- Acho que seu pai não falou que nos conhecemos desde a adolescência. Contou?

 

Como assim? Meu pai e o Bóris se conhecem há uns 20 ou 30 anos? Claro que estou pretérita com isso.

 

-- Não. Ele nunca contou.

-- Eu pensei que meus pais fossem pessoas de bem e que não iriam se opor, caso eu assumisse a minha homossexualidade. Acontece que eles vivem de aparências e acabaram me expulsando de casa. Ainda bradam aos quatro ventos que meu irmão é melhor que eu. 

-- E o que o meu pai tem a ver com isso?

-- Ele me ajudou. Antes dos seus avós se mudarem para a Argentina, me deram abrigo e ajudaram com os estudos.

-- E como retribuição, você quer tomar o haras da minha família? - Perguntei sarcasticamente.

-- Eu chegarei lá ainda. - Também me respondeu sarcasticamente. - Eu e seu pai éramos muito amigos. Inclusive, ele me ajudou bastante na adoção da Aretha e do Marvin. Até a sua mãe ajudou muito.

-- Prefiro não falar sobre ela.

-- Mas tem algo que precisa saber sobre ela. Afinal de contas, ela é a principal causadora do fim da minha amizade com seu pai.

-- O que sabe sobre a fuga dela? Tem a ver com isso?

-- Vamos por partes. Também tem a ver com isso. - Ele tomou um gole generoso do whisky e voltou ao bar, pegando a garrafa e deixando na mesa de centro. - Eu adotei os meninos quando eles tinham 10 anos. Você tinha uns 5 ou 6 anos e sua mãe já tinha ido embora na época. Eu estava começando a colocar meu nome na escala dos empresários mais influentes graças ao nome da minha família. Fiz péssimos negócios na época e ainda coloquei dois bandidos em minha casa que fizeram aquela barbaridade com a minha menina.

-- Aretha me contou o ocorrido.

-- Me senti culpado por anos. Todos nós fizemos análise, apenas Aretha continua.

-- O que minha mãe tem a ver com o fim da sua amizade com meu pai?

-- Tudo começou quando eles se conheceram... Segundo seu pai, foi algo fulminante. E eu era apaixonado por Teodoro Moretti e eu sei que ele me correspondia.

-- Meu pai, gay? Impossível. - Mais chocada, impossível.

-- Seu pai é bissexual, Diana. Ou gay, sei lá. O que eu sei é que, sua mãe apareceu e ficou entre nós. Ela sabia que eu o amava e deu um golpe. Um dia, apareceu grávida e eles casaram.

-- É inacreditável tudo isso.

-- Mas eles perderam a criança. Uns seis meses depois, você estava no ventre de sua mãe. E eu... Cada vez mais longe de seu pai. Mas o pior ficou pra depois.

-- Calma que eu estou zonza. Se você e meu pai estavam se afastando, como ele te ajudou com a adoção?

-- Foi aí que voltamos a nos reaproximar. Até sua mãe ficou próxima e me ajudou com tudo o que eu precisei. Foi uma verdadeira batalha. Mas eu e seu pai cortamos relações de vez quando sua mãe sumiu.

-- Ela caiu no mundo com um homem rico.

-- Ele nunca falou disso pra você?

-- Ele só disse que ela, um dia, deixou uma carta pra ele. E, óbvio, esta carta não existe mais.

-- Sei que esta carta não existe. Seu pai queimou na minha frente, ao mesmo tempo que jogava algumas coisas na minha cara. Foi nesta briga que ele soube do meu amor e começou a nossa inimizade.

-- Tá, mas o que você tem a ver com isso?

-- Eu conheço com a palma da minha mão o homem que fugiu com sua mãe.

-- Como é?

-- Fausto Monte Belo, meu irmão mais novo. Foi com ele que sua mãe fugiu.

 

Não acredito que a família Monte Belo e a Moretti esteja interligada desde a década de 80. É muita informação pra eu processar.

 

-- Agora eu passo a entender algumas coisas. 

-- Esse é o motivo de seu pai me odiar. Ele acha que fui conivente com o caso deles, por eu ser irmão do Fausto. Mas eu nem sabia de nada, até porque, mal falava com Fausto. Ainda mais depois que fui expulso de casa. E ele sempre teve medo de papai, jamais iria desobedecê-lo e ir falar comigo.

-- Ainda estou chocada com tudo isso. - Levantei, peguei um copo e me servi de whisky. - É inacreditável. Parece roteiro de novela.

-- A vida real machuca muito mais. Nunca esqueci das palavras que seu pai direcionou a mim.

-- E aí, como vingança, resolveu tomar o haras de nós?

-- Agora eu vou contar a história do haras pra você.

-- Foi pra isso que eu vim.

-- Sua mãe fugiu levando uma grana com ela. Uma grana que seu pai usaria pra coisas do haras, da casa de vocês que ainda estava em construção. Mas ele não queria fazer empréstimo no banco. Então o ajudei.

-- Como assim, o ajudou?

-- Eu emprestei uma grana alta para ele. E pedi pra ele deixar algo como garantia do pagamento.

-- E ele deixou o haras... - Constatei incrédula.

-- Isso mesmo.

-- Isso é descabido, inacreditável e fantasioso demais.

-- Fantasioso ou não. É verdade e eu tenho provas. E contra elas, não há argumentos.

-- Por que eu devo acreditar? Não foi o que Aretha e meu pai disseram. Quem está mentindo nisso tudo?

-- Seu pai está mentindo. Presumo que ele não contou nada sobre isso. E Aretha sabe o que eu deixo que ela saiba. O que ela te contou foi a história que falei pra ela. Ela não sabe toda a verdade.

-- Não!

-- Diana, acredite. Eu estou dizendo a verdade.

-- E por que não tomou o haras ainda?

-- Por amor. Eu ainda amo o seu pai... E Aretha gosta de você.

-- Isso não é amor!

-- Você não sabe nada sobre o amor! Você não teve que abrir mão de coisas por amor. Eu nunca me relacionei sério com outros homens, pois o que eu sinto por seu pai não deixa. E, apesar de toda a mágoa que sinto, eu não o esqueço. E eu não quero tomar o haras de vocês.

-- Não? Tem certeza? 

-- Eu quero ter algo que me ligue ao seu pai pra sempre. Se eu reivindicar o que me é de direito, jamais colocarei vocês na rua. Eu passei por isso e é horrível. Eu só queria o seu pai por perto.

-- Mesmo ele te odiando?

-- Mesmo ele me odiando.

 

Um absurdo atrás do outro e eu quase tendo uma vertigem. Principalmente quando a porta do escritório se abre e eu vejo aquela ruiva em trajes esportivos, levando a minha imaginação a viajar naquele corpo maravilhoso.

-- Pai? Desculpe entrar assim sem avisar. É que... - Parou de falar assim que nossos olhares se encontraram.

-- Aretha...

-- Diana. - Esboçou um sorriso. - Que surpresa.

-- Vim arrancar a verdade do seu pai.

-- Que verdade? - Perguntou com um semblante surpreso.

-- Te falo depois, filha.

-- Bom, não quero atrapalhar. Depois nos falamos, pai.

 

E, da mesma forma que ela entrou no escritório, ela saiu. Deixando meu coração saltando no peito e perdida no que eu estava fazendo na casa dela. Decidi que era a hora de eu partir. Ir pra casa e confrontar meu pai quanto a veracidade dessa história. Saber até que ponto é verdade o que esse homem disse.

 

-- Melhor eu ir embora, Bóris. O que eu soube aqui, é mais que suficiente pra eu arrancar algo de meu pai.

-- O que eu posso dizer é que minha filha só mentiu porque eu a manipulei. E seu pai tem os motivos dele pra ter escondido isso de todos. Eu estou dizendo a verdade.

-- Não dá pra acreditar. Justo você me dizendo a verdade.

-- Espero que faça proveito dela, Diana.

 

Saí da casa dele com a cabeça mais embaralhada ainda. Aretha ainda tentou falar comigo, mas eu disparei com meu fusquinha. Não estava com cabeça e psicológico bom pra encará-la mais uma vez.

 

                                                -----//-----

 

Cheguei ao haras gritando por meu pai. Mas ninguém apareceu. Nem Bárbara estava em casa, o que eu estranhei de imediato. Corri até o escritório para ver se meu pai estava lá e nada. Acabei voltando pra casa e fui direto para o quarto, peguei meu pijama, roupa íntima e fui tomar banho. Como mania, levei meu celular pro banheiro e aproveitei pra colocar uma música que sempre lembrava dela, principalmente quando nos despedimos. Aos acordes de Ev'ry Time We Say Goodbye do Simply Red, me permiti chorar e lembrar da ruiva mais incrível que já conheci.

 

                                                  -----//-----

 

Saí do banho um pouco mais serena e fui levar a toalha pra secar na lavanderia. Aproveitei para dar mais uma olhada e saber se meu pai havia chegado... E nada. Então eu voltei ao quarto, onde uma surpresa me aguardava em minha cama. Uma carta, um bilhete e um pen drive. No bilhete, os seguintes dizeres.

 

"Antes de ler esta carta, conecta o pen drive para ouvir a música que escolhi especialmente para o momento".

 

Liguei o pen drive numa caixinha USB que eu tenho e começou a tocar a música The Air That I Breathe, também do Simply Red. E aí, mais um choque na noite com o teor da carta.

 

"É duro te olhar, você me olhar e infelizmente não ser do mesmo jeito. Eu te olhando com os olhos cheios de amor e você me olhando com os olhos de amizade. É duro sentir por você o que eu estou sentindo. E você, no máximo, sentindo um enorme carinho. Queria poder te abraçar e deixar você sentir meu coração disparar, o meu corpo balançar, as mãos trêmulas.

 Mas quando te abraço é diferente. É um abraço meio distante. Tentando controlar meus sentimentos e muitas vezes com medo de você perceber o que eu sinto. Sem falar no ciúme que eu sinto quando as pessoas vão falar com você e eu não posso fazer nada. É difícil ficar na expectativa de acordar ao seu lado e saber que você não compartilha do mesmo desejo. Sempre tentei alegrar o seu dia.Vivo tentando fazer com que eu seja importante pra você. Sei que sou, de certa forma, mas não do jeito que eu gostaria. 

Assim como você é tão importante que quando não te vejo o dia não parece mais o mesmo. É como se faltasse alguma coisa e quando não falo com você, o meu dia parece incompleto. Faço tudo para chamar sua atenção. Até coisas erradas eu fiz com este intuito, mas é mais forte que eu. E eu sempre dou um jeitinho de falar com você. Qualquer coisa tola somente para ter o prazer de olhar pra você, de ver o seu sorriso, admirar o seu jeito... 

Diana, há muito tempo, sinto aqui dentro do meu peito um sentimento tão grande, tão puro e intenso que não sei como ainda não pirei. Não são dias, não são meses... São anos sentindo um aperto no peito todas as vezes que você aparecia com uma namorada nova. Um ciúme quase descontrolado ao saber que estava com uma nova paquera, uma vontade absurda de querer estar no lugar de cada mulher que você beijou, que você amou. 

E, diante de mais uma decepção sofrida, resolvi me declarar. Quem sabe, o que sempre procurou sempre esteve tão perto de você e você nunca percebeu? Quem sabe, agora é a minha vez de mostrar o amor? Só te peço uma chance contigo. Não posso prometer que não irei falhar, que não lhe farei sofrer. O que posso prometer é que lhe farei tudo, dentro do possível, para te fazer feliz."

 

E, pela letra, reconheci na hora de quem se tratava e fiquei chocada.

-- Bárbara é apaixonada por mim?

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Lancei a braba e saí correndo...


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Comentários para 14 - Capítulo 14 – Verdades Secretas.:
Lea
Lea

Em: 10/02/2022

O capítulo das descobertas!!

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 25/12/2021

Isso explica tudo.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 17/12/2021

Quantas revelações

Agora vamos ver como as coisas vão ficar

Responder

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