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Proibida pra mim por Zoe Lopes

Ver comentários: 2

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Palavras: 797
Acessos: 1138   |  Postado em: 06/12/2021

Notas iniciais:

Menines, 

tudo bem com vocês?

Mais um capítulo para iniciar a semana.

Bjs

Z

Capitulo 23

"PORQUE VOCÊ CHEGOU

E explicou o mundo pra mim"[1]

 

            O trabalho de parto foi intenso, mas rápido. Marília ficou ao lado da mulher durante todo o tempo e foi ela quem cortou o cordão umbilical e levou Manu para os braços da mamãe Amanda que a acolheu para a primeira mamada. Ela abraçou a família e chorou de emoção e alívio quando tudo terminou bem. 

            Depois que a pediatra fez todas as avaliações em Manu e Amanda estava sendo preparada para ir para o quarto, Marília pegou a bebê e a levou para mostrar aos familiares que estavam reunidos na sala de espera. A alegria da família contagiou o amanhecer no hospital. Amanda ficou na maternidade até o dia seguinte quando teve alta. Ao chegarem em casa, se depararam com a sala toda decorada com balões cor de rosa, ideia de Aninha e de André, é claro.

            Manuela estava dormindo e foi colocada no berço que estava no quarto das mães. Marília ajudou a esposa no banho e a deitou na cama para que descansasse.

            - Dorme, amor. Se a Manu acordar com fome, eu tento dar o peito pra ela.  Você precisa descansar. Sua mãe e a bisa estão providenciando o almoço e eu te acordo quando estiver pronto.

            Amanda concordou e Marília ficou velando o sono de suas meninas, pensando como uma coisinha tão pequena poderia trazer tanto amor para todos a sua volta. Nunca conseguiria agradecer à Amanda pela família que estavam construindo. Manu resmungou e a mamãe Marília a pegou no colo e a colocou para mamar. Ela demorou um pouquinho, mas conseguiu pegar o peito. A mulher fazia carinho na bebê enquanto cantava uma música baixinho. Amanda acordou e ficou admirando a cena que se desenrolava a sua frente. Não falou nada porque queria que aquela imagem durasse para sempre.

            Na certidão de nascimento de Manuela só constava o nome de Amanda. Marília não conseguiu registrar a filha e também se recusou a ingressar com uma ação de adoção da menina. A defensora conseguiu entrar em contato com uma advogada do sul do país que havia conseguido as primeiras decisões judiciais favoráveis à casais do mesmo sex* e entrou com uma ação para que a dupla maternidade de Manu fosse reconhecida. O assunto era muito novo e Marília foi pessoalmente conversar com o juiz responsável pelo caso. Ela explicou que sua família existia e tinha uma constituição diversa das tradicionais, mas que havia muito amor. Alegou que Manuela foi gestada por Amanda, mas que o material genético utilizado foi seu e falou de sua impossibilidade de engravidar. Apesar de todo o esforço e dedicação, a sentença não lhes foi favorável. Amanda ficou revoltada, mas Marília estava disposta a chegar nas últimas instâncias da justiça brasileira pelo reconhecimento de sua maternidade. Uma decisão favorável seria uma conquista para elas, sem sombra de dúvidas, mas também seria uma luz para várias famílias que passavam e que passariam por situações semelhantes.

            O tempo foi passando e Manu se mostrava cada dia mais esperta. As mães se desdobravam em cuidados para que a menina tivesse uma vida feliz e cheia de amor.  Ao fim da licença maternidade da médica, a família enfrentou o momento mais difícil depois do nascimento de Manuela. Precisaram contratar uma babá e, mesmo com a redução da carga horária de trabalho de Amanda, elas precisavam passar parte do dia longe da pequena. A adaptação foi difícil, em parte pela insegurança do casal em deixar a bebê com uma pessoa estranha, mas após o sofrimento inicial a rotina se estabilizou e o momento mais aguardado do dia era o do reencontro com Manu.

            Foram muitas as alegrias no primeiro ano de vida da princesa da casa e houve também muita apreensão. As mães tinham medo de perderem momentos importantes do desenvolvimento da filha por estarem trabalhando.

            A festa de um ano de Manuela foi feita na casa da família apenas para as pessoas mais chegadas. E foi lindo. A menina não entendia muito bem o que estava acontecendo, mas estava feliz indo de um braço para outro, recebendo todo o amor e carinho que lhe eram dedicados.

            Na semana em que a filha completou dois anos, a dupla maternidade de Manu foi reconhecida pelo tribunal em Brasília e uma nova certidão de nascimento foi feita constando o nome de Marília, de seus pais e a menina recebeu seu sobrenome. 

Pode parecer bobagem, mas naquele instante Marília sentiu sua maternidade por inteiro. Amanda abraçou a mulher e comemoraram a conquista. Finalmente, Manuela teve seu direito a ter duas mães respeitado. Marília deu entrada em sua licença maternidade que foi deferida e passou quatro meses curtindo sua menina.



[1] Espartódia. Nando Reis

 

Fim do capítulo


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Comentários para 23 - Capitulo 23:
patty-321
patty-321

Em: 03/05/2022

Nossa que emoção  mães de fato e direito.

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Lea
Lea

Em: 01/05/2022

Até me arrepiei,quanta emoção desde o nascimento,a amamentação,o reconhecimento da dupla maternidade. Foi tudo maravilhoso.

Aí me pergunto,como a Marília pode trair tudo isso,ser desleal com a sua família?? É revoltante!!

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