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A Última Rosa por Vandinha

Ver comentários: 3

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Palavras: 2259
Acessos: 992   |  Postado em: 03/12/2021

Capitulo 64

 

A Última Rosa -- Capítulo 64


Jessica tirou a jaqueta, jogou na cama e, então, tirou os tênis. Entrou no banheiro, sem se preocupar em não fazer barulho. Michelle estava tirando o xampu do cabelo, sua cabeça embaixo da água e seus olhos fechados. A espuma descia por suas costas e quadril.

-- É você Jess?

-- Sim, amor.

Ela virou de costas, pegou o sabonete e começou a ensaboar-se. 

-- Já estou terminando.

Jéssica tinha uma visão maravilhosa do seu perfil, ela passava o sabonete pelos seios, na barriga e pelos braços. 

-- Não tem pressa, o seu depoimento é só às nove horas.

-- Mesmo assim, não quero me atrasar -- disse, deslizando as mãos sobre seus seios, então escorregaram para a barriga, os quadris e coxas -- Há quanto tempo está aí?

-- O tempo suficiente para admirar a mulher mais linda do mundo. 

-- Sabe que é indelicado espionar as pessoas -- disse, fingindo constrangimento.

Jessica riu.

-- Eu não estava espionando, só assistindo.

Michelle olhou-a e mordeu os lábios.

-- E até quando vai ficar só assistindo?

Jessica pensou alguns segundos.

-- Pensei que estivesse preocupada com o horário. Você sabe como termina os nossos banhos juntas.

-- Não se preocupe, não vamos nos atrasar.

-- Então tá -- ela arrancou a camiseta e jogou no chão, tirou as meias, abriu o botão da calça e largou-a, junto com a calcinha -- Depois não diga que não avisei -- ela empurrou a porta do box e entrou debaixo do chuveiro.

-- Não precisamos fazer amor -- disse Michelle, encostada na parede -- Só tomar banho.

Jessica pegou a mão dela e a puxou, de um modo que ambas ficassem debaixo do chuveiro. 

-- Sabe de uma coisa? Tenho uma ideia. Vire -- ela pegou o sabonete líquido e despejou um pouco nas mãos -- Vou ensaboar suas costas.

Michelle olhou-a de relance.

-- Desse jeito eu não vou resistir -- sua voz soou melosa.

-- Só as costas -- garantiu, Jessica. 

Michelle virou de frente para a parede, encostando as mãos no azulejo, à medida em que Jessica suavemente ensaboava-lhe os ombros, descendo pelas costas.

-- Humm, que delícia, Jess! -- disse enquanto a loira massageava seus ombros com as duas mãos.

-- Estive pensando, amor. Agora que você não precisa mais se esconder, posso voltar a te chamar de Maya, não é mesmo? -- ela indagou acariciando-lhe as costas.

-- Não sei amor...

Jessica percebeu que Michelle ficou tensa.

-- A ideia é que você seja inocentada. O doutor Gerson me garantiu que não teremos nenhuma surpresa.

-- Desculpe, não sei por que estou nervosa. Não estava assim, acho que é a aproximação do horário do depoimento.

-- Talvez porque tudo o que está relacionado à Maicon ainda te cause pavor.  

Ela deu de ombros e disse sem muita convicção: 

-- Talvez.

Jessica sentiu que Michelle começava a relaxar. Ela desceu as mãos, parando perto do quadril e a virou para olhá-la: estava tão linda com a água escorrendo pelo cabelo. 

-- Você esperou tanto por esse momento -- os olhos dela se encontraram com os olhos de Michelle -- Pense em tudo o que você passou desde que foi enganada por ele e sua "melhor amiga". Hoje é o dia da Maya voltar. 

--Tenho tanto medo do juiz decidir por também me punir. 

Michelle estava mesmo perturbada. Poucas vezes Jéssica a viu tão confusa e vulnerável.

-- Mi, você não vai ser punida. Não há nenhuma possibilidade

Michelle não parecia acreditar. Ela baixou os olhos, mas Jessica a pegou pelo queixo e a forçou a olhar para ela. 

-- Ouça. Confie. Você não fez nada de errado.

-- Eu fugi, devia ter ficado e denunciado o Maicon.

Jessica se virou e desligou o chuveiro.

-- Vamos sair daqui -- ela pegou a toalha pendurada do lado de fora e envolveu ao redor dela, então saiu e pegou outra para ela no armário -- Melhora essa carinha. Vamos nos vestir e descer para tomar um café reforçado -- disse puxando-a pela mão -- Você é uma mulher forte que nunca se deixa abalar por nada. Mas como qualquer ser humano, tem o seu momento de vulnerabilidade -- Jessica inclinou-se e beijou-a na boca -- E é nesses momentos que a super Jess entra em ação.

Michelle colocou a mão no rosto dela, carinhosamente. Ela sabia que estava segura a seu lado, e que sempre estaria. Era hora de parar de choramingar e focar na audiência. 

-- Desculpa, Jess. Depois de tudo o que você passou, é até vergonhoso eu me acovardar dessa forma.

-- Não sinta-se envergonhada. Você sofreu demais com tudo o que aconteceu, foi uma experiência horrível. 

Michelle sorriu levemente.

-- Eu te amo tanto, Jess! -- sussurrou, acariciando-a no pescoço com tanta suavidade que ela quase gritou. 

-- Eu também te amo, Maya.

Seus lábios se encontraram de forma tão terna e doce que qualquer resquício de insegurança foi dissolvido, respirações misturadas. Era o tipo de beijo perfeito, com que qualquer mulher sonhava.

 



Vitória segurou a xícara com ambas as mãos e olhou para Pepe do outro lado da mesa.

-- Você não vai com elas para o centro?

-- Hoje não -- resmungou ele, antes de tomar um gole de café. 

A resposta do rapaz deixou a governanta surpresa. 

-- Eu hem! Está doente? Tá sempre enrabichado atrás delas!

-- Tenho coisas mais importantes para fazer.

-- Tipo?

-- Tipo, não interessa.

Vitória ouviu a campainha tocar e pousou a xícara na mesa para atender a porta.

-- Que saco! Quem será à essa hora?

A campainha soou novamente, com insistência, como se alguém a apertasse continuamente, de propósito.

-- Já vou, já vou. 

A visita parecia irritada com a demora. Vitória destrancou a porta e entreabriu-a com cautela.

-- Bom dia! 

-- Bom dia! Desculpa incomodar à essa hora, mas estou um pouco ansioso.

-- Um pouco? -- rebateu a governanta, com um desdém gelado -- O que deseja?

-- Fiquei sabendo que o Pedro está morando nessa casa.

Vitória levantou uma das sobrancelhas.

-- Aqui não mora ninguém com esse nome -- ela disse, convicta.

-- Sou eu -- disse Pepe, se levantando -- Pode deixar Vitória, eu atendo esse homem -- Com a cabeça erguida, ele caminhou até a porta.

A governanta sacudiu os ombros sem entender nada. Depois saiu.

-- O que o senhor faz aqui? -- Pepe perguntou, de forma um pouco agressiva.

De repente, os olhos esverdeados do homem encheram-se de lágrimas. 

-- Estou procurando por você há meses.

Pepe recebeu as palavras dele com frieza.

-- Procurando pra que? Para continuar me espancando?

-- Precisamos conversar, filho.

Pepe deu uma risada debochada.

-- Agora eu sou filho? Desde quando?

Jessica e Michelle desceram as escadas praticamente correndo.

-- Eu disse que tomar banho juntas sempre acaba dessa forma.

Michelle deu um soquinho de leve no ombro dela.

-- Ai, mas foi tão gostoso, Jess!

-- Delicioso!

Jessica e Michelle pararam a uns poucos centímetros de Pepe e o homem.

-- Ah, desculpa -- Michelle pediu, sem jeito.

-- Bom dia! -- Jessica olhou para o homem, depois para Pepe -- Seu parente?

-- Meu pai -- ele respondeu, seco.

Jessica e Michelle ficaram muito surpresas e empolgadas.

-- Seu pai! -- exclamaram juntas.

Jessica estendeu a mão para cumprimentá-lo.

-- Sou Jessica, amiga do Pepe.

-- Me chamo Antenor.

Michelle recuou para ele entrar. 

-- Entra seu Antenor.

Pepe antecipou-se.

-- Ele já estava de saída.

-- Não, não, não -- disse Michelle, sorrindo -- Nós estamos atrasadas, mas fique à vontade.

-- Pepe, leve o seu pai para tomar um café, conversem, sinta-se em casa senhor Antenor -- disse Jessica, pegando a mão de Michelle, entrelaçando seus dedos nos dela -- Vamos logo, amor. Estamos atrasadas.

Então elas saíram, deixando Pepe com o pai.

-- Elas são... um casal?

Pepe sacudiu a cabeça e olhou para o rosto dele.

-- O que veio fazer aqui? -- ele perguntou, sério.

-- Me dê apenas alguns minutos da sua atenção. Por favor.

Pepe pensou por um instante e depois apontou para o corredor.

-- Vamos até o escritório, mas vou adiantando, o senhor tem apenas cinco minutos.

 



Jessica afundou o pé no acelerador.

-- Estamos quinze minutos atrasadas -- observou a ruiva sentada ao seu lado. 

-- Nada mau, considerando que saímos com meia hora de atraso. O fórum é do outro lado da baía, o que significa que vamos pegar um trânsito bem complicado.

-- Ai meu Deus, o que vamos falar para o doutor Gerson?

-- A verdade, ora!

-- Desculpa, doutor Gerson, mas eu estava muito nervosa e decidimos dar uma trans*dinha, para desestressar. E acabamos perdendo a noção do tempo -- falou Michelle, virando o rosto e sorrindo para os lindos olhos verdes. 

-- Vamos chegar a tempo, deixa comigo -- Jessica olhou-a de lado, observando o cabelo ruivo e os traços suaves na pele bronzeada -- Como consegue ficar cada dia mais linda? -- os olhos verdes dançaram risonhos.

-- É o poder da mente sobre o corpo. E a ajuda do pente e do batom, também! -- ela disse, sorrindo -- Preciso estar bem para encontrar o doutor Gerson pela primeira vez. Afinal de contas, quero causar uma boa impressão.

-- Você é perfeita até de pijama, pantufa e cabelo desgrenhado. Falando nisso, vai  abandonar a pintura do cabelo?

Michelle pensou um pouco antes de responder:

-- Eu amo o ruivo, mas acho que está na hora de voltar ao castanho natural.

-- Hum, eu amo você com o cabelo loiro, preto, ruivo... de qualquer cor, porém o natural me trará de volta a Maya da escola. A menina para quem todos os dias eu levava uma rosa -- ela parou o carro no semáforo.

Michelle sorriu saudosamente.

-- Então, está decidido! Amanhã a Maya voltará.

Jessica virou-se no banco e roubou-lhe um beijo com sabor de morango.

 



Pepe observava e sorria cinicamente, da poltrona onde estava sentado.

-- Agora, depois de tanto tempo, o senhor vem me pedir perdão? Não acha que é tarde demais?

-- Nunca é tarde demais para : Se arrepender, pedir perdão, ou para confessar para alguém que o ama -- ele baixou os olhos para o chão, procurando as palavras para expressar o quanto estava arrependido -- Quero corrigir os meus erros, tentar não cometê-los mais.

-- Porque está dizendo isso agora?

-- Não quero morrer sem que saiba que eu te amo, filho.

-- Um dia encontrei a minha mãe chorando de forma tão desesperada que pensei que o mano havia morrido ou havia descoberto uma doença grave. Meu coração foi à boca. Eu perguntei a ela e ela negou.

O choro da mãe era porque o senhor havia descoberto que eu sou homossexual e que ameaçou me matar. Eu disse a ela que era exagero, que o senhor nunca faria isso. Estava enganado. Eu não esperava do senhor um abraço, um, eu te aceito, te acolho, te amo e me orgulho de você, independentemente de qualquer coisa. Não, não. Eu esperava apenas que o senhor se esforçasse em compreender, tolerar e que estava disposto a fazer o melhor que podia. 

Antenor permaneceu em silêncio. 

-- Lembro-me bem daquela madrugada, destruído, fechei a porta do quarto e esperei o senhor chegar. 

-- Eu me arrependo tanto por esse dia.

-- O senhor me agrediu fisicamente, com socos e pauladas na cabeça. Depois, tentou me enforcar -- Pepe falou baixinho, lágrimas quentes rolaram dos olhos -- O que teria acontecido caso não tivesse me trancado no banheiro e chamado a policia?

-- Era tão difícil para mim entender. Meus amigos...

-- Seus amigos conservadores sempre foram muito mais importantes do que eu. Você acha que ser gay é uma ofensa a Deus, uma vergonha, uma aberração ou uma simples opção. Neste nível de ignorância eu acredito que seja inútil tentar argumentar. 

-- Eu vim até aqui para mostrar a você que estou disposto a abrir mão de tudo, dos meus "amigos" que ficam escandalizados com a homossexualidade, dos homofóbicos do nosso grupo religioso que desrespeitam e agridem você. Este tipo de gente não me interessa mais, porque quem julga o meu filho por amar pessoas do mesmo sex*, não merece a minha consideração, merece todo o meu desprezo.

-- Porque eu deveria acreditar no seu arrependimento?

-- Eu e a sua mãe sentimos muito a sua falta, o nosso amor por você é infinitamente maior do que a miséria humana que julga, aponta e condena determinadas formas de amar. O mundo pode virar-se contra você, mas nossos braços serão sempre um lugar seguro onde você será bem-vindo do jeitinho que você é.

Pepe atravessou a sala e parou em frente à enorme janela, olhando o oceano lá longe. Havia mágoa, havia desespero, havia dor em seu olhar.

Ele sentiu quando o grande nó começou a se formar em sua garganta, impedindo-o de respirar naturalmente.

-- Eu passei tanta vergonha, tanta humilhação. Sem dinheiro e sem emprego, eu cheguei a passar fome. O senhor faz ideia o que é isso? -- Pepe passou a mão pelo rosto molhado antes de continuar -- Mas, Deus foi bom comigo e me enviou um anjo para me ajudar. Deus também ama os homossexuais, sabia? A Jéssica me aceitou na casa dela, me deu um emprego e uma família de verdade. Essas pessoas que os seus amigos chamam de pecadoras, foram as únicas que me apoiaram em todos os momentos.


 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 64 - Capitulo 64:
Lea
Lea

Em: 04/12/2021

Perdoar não é fácil,ainda mais por tudo o que o "pai" fez com ele. Sei que a estória fala muito sobre o perdão, porém não será tão simples.

Tensão total,sobre a decisão do juíz sobre o caso da Michelle/Maya

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Mille
Mille

Em: 04/12/2021

Oi Vandinha 

Pepe de frente com o pai, mesmo com tudo que passou nas mãos do pai ele merece deixar as mágoas e perdoar. Deus foi generoso e deu ao Pepe uma segunda família. 

É hora da verdade e Maya enterrar a Michelle e ser livre.

Bjus e até o próximo capítulo ótimo final de semana 

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 03/12/2021

Como o Pepe sofreu! Meu Deus!

Agora ele precisa perdoar o pai! Sei que é difícil, mas deixa o ruim para lá! Ele vai ficará mais leve, mais feliz e vai viver sem essa mágoa que deve fazê-lo sofrer! 

Chegou a hora da verdade para Michele/Maya

Abraços fraternos procês!

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