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  • CAPÍTULO 52- LIÇÃO 46: Nada é por acaso, nem sempre é preciso ter razão

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MANUAL NADA PRÁTICO PARA SOBREVIVER A UM GRANDE AMOR por contosdamel

Ver comentários: 8

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Palavras: 1528
Acessos: 1511   |  Postado em: 01/12/2021

CAPÍTULO 52- LIÇÃO 46: Nada é por acaso, nem sempre é preciso ter razão

Bem que eu tentei ler alguma informação sobre minha amnésia alcoólica nas expressões de Marcela, mas, ela não facilitou.

-- Suponho que você queira tomar um banho...

-- Por que? Estou fedendo?

 

            Procurei sentir meu próprio cheiro, conferindo o odor do meu corpo e das minhas roupas, enquanto Marcela alcançava no armário do banheiro uma toalha limpa e me entregando:

 

-- Estou sentindo daqui o cheirinho da cachaça...

-- Ai Deus, que vergonha...

            Eu pensei alto. Peguei a toalha sem conseguir encarar Marcela que saiu sem muitas explicações fechando a porta do banheiro. Agora era entre mim e o chuveiro, na árdua missão de recobrar as memórias perdidas da noite passada, olhar para a água caindo não ajudou muito, minha última lembrança era com Celina, no lobby bar, alguns flashes surgiram com trechos de conversas que tive com Celina, mas, nada explicava o fato de eu estar no apartamento de Marcela.

            Algo me angustiou mais urgentemente, o que abreviou meu banho reflexivo: a preocupação dos meus pais. Certamente eles estavam sem notícias minhas, e eu sequer sabia se eu ainda tinha celular. Saí rapidamente do banheiro à procura do aparelho, quando Marcela entrou no quarto me tranquilizando:

-- Seu celular descarregou, está ali canto, no carregador.

-- Meus pais devem estar me procurando no IML essa hora, que horas são?

-- Pouco mais de 16h...

-- O que!? Eu dormi quanto tempo? – Subi uma oitava no meu tom agudo mostrando meu desespero.

-- Você não dormiu né, Luiza. Estava praticamente desmaiada.

-- Meu Deus!

            Quando liguei meu celular, conferi a hora no display:

-- Marcela, são 9 da manhã...

            Olhei para Marcela que a essa altura já estava mais relaxada e deixou o sorriso escapar.

-- Eu nunca vou esquecer essa noite, nunca te vi bêbada, olha... Nunca esperei dizer isso, mas, você devia enfiar o pé na jaca mais vezes.

-- Tá doida, Marcela? Eu não me lembro de nada! Nunca mais vou beber! Celina vai me pagar por isso! O que eu fiz? Como eu vim parar aqui?

-- Você apareceu na minha porta, com a Celina, propondo uma ménage a trois.

-- O que?! Não! – Berrei assustada.

-- Calma, Luiza.

 

            Percebi Marcela segurando o riso, enquanto eu procurava loucamente vestígios de mensagens e de ligações perdidas e recebidas no histórico.

-- Eu te liguei! Foi minha última chamada feita...

--É, você me ligou para me dizer que eu era amor da sua vida.

            Empalideci, engoli seco, não só por que a ressaca dava seus sinais com uma sede desgraçada. Até engasguei com a saliva que consegui reunir pra deglutir aquela informação.

-- Depois apareceu aqui na minha porta, como falei, acompanhada da Celina, e...

-- Você aceitou?

-- Aceitei o que, Luiza? – Marcela indagou claramente segurando o riso.

-- Fazer a ménage...

            Marcela gargalhou.

-- Luiza, você acha mesmo que eu trans*ria com duas mulheres bêbadas? Por mais que fosse tentador...

            Arregalei meus olhos enquanto Marcela sorria de maneira divertida.

-- Duas mulheres lindas, realizando uma fantasia sexual... Tentador! Porém, o que eu ia conseguir era mais uma bêbada para arrastar desmaiada depois de vomitar meu banheiro...

--Eu vomitei no seu banheiro?

-- Nos dois banheiros...

--Marcela, me perdoe... Que vergonha... Eu não sou assim...

-- Luiza, você já cuidou de mim em um porre, cuidou de uma amiga minha de pileque também e a gente mal se conhecia, relaxa...

--Mas eu não sou uma jovem universitária né...

-- Acho que o álcool não liga para sua titulação, doutora. Vem comer alguma coisa, ou pelo menos tomar um café, um analgésico...

            Marcela fez um sinal com a cabeça.

-- Eu preciso ligar para minha mãe...

-- Nossa, isso sim é coisa de jovem universitária. – Marcela gargalhou.

-- Marcela, estou “morando” com eles, esqueceu?

-- Sua mãe não me deixou esquecer. Ela te ligou várias vezes ontem.

-- Você atendeu?

-- Luiza... Eu não invadiria sua privacidade em condições normais, mas, sua mãe ligou muitas vezes. Achei melhor tranquiliza-la, errei?

-- Não, não errou. Obrigada por isso também, Mah.

-- Então vamos tomar café?

            Fiz uma careta. Tímida eu perguntei:

-- Tudo bem eu andar pela casa assim, só de toalha?

-- Luiza você correu nua pela casa ontem!

-- O que? Eu? Não... – Gaguejei.

-- E depois se vestiu de novo, foi um tira e bota de roupa que eu perdi as contas...

-- Meu Deus... Eu não sei se quero mais recuperar as minhas memórias...

            Sentei na cama com as mãos na cabeça.

-- Tem certeza que não quer se lembrar do que me disse?

            Os olhos de Marcela cintilavam, seu sorriso era misterioso. Por alguns instantes tive a nítida certeza da satisfação dela com o meu evento de embriaguez. Alguns flashes vinham em forma de imagem, mas tudo muito confuso, mas eu sentia que a honestidade sobre meus sentimentos por Marcela foram a tônica do meu porre.

-- Venha, Luiza, vou te servir um café forte, mas antes, você precisa se hidratar.

            Marcela agia como uma boa anfitriã, beirava a formalidade, evitando se aproximar de mim. Como eu não me lembrava de muita coisa, eu tracei mil hipóteses para aquele comportamento: talvez tenha falado sobre a Ivy, sobre minhas incertezas acerca dos sentimentos de Marcela e sobre sua disponibilidade para investir em nossa relação.

-- Está tudo delicioso, Marcela, obrigada, mas, eu realmente não consigo comer. Não sei nem o que bebi, Celina me fez entornar tantos drinks...

-- Acho que ela deve ter bebido tanto quanto você. Ela não estava se segurando em pé, se a mulher dela soltasse, ela cairia.

-- Mulher de Celina? – Pareceu um gatilho, para eu me lembrar da motorista desconhecida do carro, um lampejo de memória.

--Foi assim que ela se apresentou. Não entendi nada quando interfonaram falando que haviam três mulheres na recepção pedindo para subir ao meu apartamento. Antes disso eu falei com ela quando você me ligou, ela me pediu o endereço para te deixar.

-- Ela pediu para me deixar aqui?

-- Ela me disse que ia te levar para a casa delas, mas, a seu pedido... E a pedido da Celina, você deveria vir para cá...

-- Ah Deus... – Coloquei as mãos no rosto escondendo meu constrangimento.

-- Por mais que eu adore te deixar no suspense sobre o que você fez ontem a noite, eu preciso ser honesta.

-- O que foi?

-- Eu gostei de ouvir que sou o amor da sua vida, mesmo que você tenha me dito isso totalmente bêbada.

            Fugi dos olhos de Marcela. Por mais verdade que a declaração contivesse, sobriamente eu ainda não sabia como agir. As questões eram as mesmas, apesar do meu desentendimento com Iyy ter evidenciado pontos de tensão em um relacionamento que eu julgava estável.

-- Devo acrescentar que Celina concorda com você sobre isso também.

            Não escondi o riso, acompanhada do sorriso de Marcela.

-- Falamos muito de você ontem, são as últimas coisas que me lembro.

--Supus isso, pelas palavras soltas que você soltou entre uma vez ou outra que você chamou “hugo” abraçada ao meu vaso sanitário.

-- Você pode me perdoar, Mah? Eu não tinha esse direito de vir para sua casa, atrapalhar seu descanso, ainda mais no estado que apareci...

-- Luiza, por favor. Para de pedir desculpas. Fazem 4 anos que sonhei em ouvir de novo o que você me disse ontem, e você me disse duas vezes.

            Essa foi a hora que a formalidade se foi, e vi a emoção nos olhos de Marcela e eu me vi impulsionada a me entregar àquela emoção.

-- Eu não costumo mentir bêbada.

-- E sóbria? Costuma?

-- Você sabe que não, Mah.

-- Então, fala de novo.

            Respirei fundo, fechei os olhos buscando a força para proferir a declaração, experimentando as consequências de exprimir meus sentimentos intactos por Marcela, era a impulsão de sair de cima do muro, e me jogar na incerteza do que isso acarretaria na minha vida:

-- Você é o amor da minha vida, Marcela.

            O sorriso dela foi pacificador, ao mesmo tempo que eu temia os próximos passos, estar diante de Marcela, livre do peso de esconder o que eu sentia com meias palavras, me deu a certeza de que eu não tinha outra alternativa que não fosse lutar para que Marcela me aceitasse de volta em sua vida para continuar nossa história interrompida anos atrás.

-- Posso invadir seu espaço seguro para te abraçar? Você repetiu muito isso ontem... Pedia que eu não me aproximasse do seu espaço seguro e fazia até os gestos com as mãos formando um círculo ao seu redor...

-- Isso é conversa de bêbada, Marcela. Não tenho espaço seguro perto de você!

            Marcela gargalhou, ficou de pé e ficou de cócoras diante de mim com as mãos nos meus joelhos.

-- Você é o meu amor, Luiza. Sempre foi, sempre será.

            Segurei o rosto de Marcela e a beijei como se fosse um novo reencontro, agora com alguns ditames claros sobre o nosso futuro.

Fim do capítulo

Notas finais:

Um mini-capítulo para não descumprir minha palavra dada a Rafaela, sobre a postagem da quarta-feira.

No próximo capítulo de sábado, teremos mais acontecimentos que serão definitivos para o futuro de Luiza e Marcela.

Obrigada pelo carinho de sempre pessoal, até sábado!

Beijos


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Comentários para 52 - CAPÍTULO 52- LIÇÃO 46: Nada é por acaso, nem sempre é preciso ter razão:
Acarolinnerj
Acarolinnerj

Em: 04/12/2021

É aquilo, O álcool entra a Verdade sai!!!

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LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 03/12/2021

Mas geeente, que porre mais divertido! Tirando a parte de chamar o Hugo em dois banheiros (fosse eu a ter que limpar ja teria me juntado no chamamento hahaha), foi fofo ver a Luiza se declarando pra Marcela. Hora de despachar a mala Ivy, sem direito a devolução ;) Só que pelo tempo e grau de relacionamento me parece que isso seja coisa para se fazer cara a cara, resta saber se em Londres ou no Rio/Sp. Por telefone só a versão "o gato subiu no telhado" que Ivy ja percebeu...

Até amanhã, bj!


Resposta do autor:

Pois é Letícia, ainda tem mais relatos desse porre...kkkk e sobre o término com a Ivy, estou adiando por que ainda não decidi, menina!

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patty-321
patty-321

Em: 02/12/2021

O álcool  entrou e a verdade saiu.

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 02/12/2021

Cômico Luiza depois do porre kkkk.

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Rafaela L
Rafaela L

Em: 01/12/2021

Mel,percebi que os emojis não vão.

Onde tem interrogações, são corações

Até o próximo!

Responder

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Rafaela L
Rafaela L

Em: 01/12/2021

Mentira que a Rafaela sou eu, né???

Hoje não durmo!!! Linsojeadissima! Estupefata!! Obrigada,Mel??’???’?

Chegou  a notificação mais linda,da atualização em meu e-mail.

Mas,ser mencionada.Foi mais lindo ainda! Tô lendo "Aconteceu você" (pra n decorar Leis do destino rsrsrs juro que se fosse uma peça arriscaria ousar as falas de cor)É viciante demais tuas histórias!!!??’???’?

Sobre capítulo de hoje:

Luiza é maravilhosa hahahahah muito engraçada ela de porre.A Marcela ouviu tudo que queria! N sou a favor de ménage.O ciúme que vive em mim,n permite .Mas teria sido interessante ...no mínimo mais engraçado ainda,a julgar pela bebida das amigas. 

Falta encerrar de vez,com a Ivy..Quero ver qd ela lembrar mais dos flahses do que fez!!!

Eu peço capítulo extra,mas confesso que fico com dó, que acabe rápido ???” 

Boa noite! 

Aguardando quietinha o 53????

 


Resposta do autor:

Promessa é dívida!

Muito obrigada pelo carinho de sempre. Eu também não faria por motivos semelhantes, mas, nada contra quem o faz!kkkkk

Não seria o caso para essas duas (ou 3).

Aguarde o próximo capítulo, ainda em construção, beijos!

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theycallmeangel
theycallmeangel

Em: 01/12/2021

Que presente nessa quarta!! Adorei o capítulo e já estou ansiosa para mais! 

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 01/12/2021

Adorei!

Fantástico a Marcela curtindo com Luíza

Responder

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