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Sociedade Secreta Lesbos por contosdamel

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Palavras: 3662
Acessos: 1463   |  Postado em: 30/11/2021

CAPÍTULO 18 -O Acidente

 

 

O motorista da carreta rapidamente acionou o socorro médico. Quando Rebeca, Laurel e Rachel enfim acertaram o paradeiro da loirinha, encontraram a cena do acidente cercada por uma ambulância, carros da polícia e Amy em cima da maca inconsciente, recebendo os primeiros socorros.

 

 

Em poucos minutos, Peter e Sandra apareceram. A polícia os localizou pela seguradora do carro. O pai de Amy desceu pela areia em desespero, Sandra estava pálida, transtornada, foi amparada por Rebeca que não esperava reencontrá-la naquela situação. Seguiram a ambulância até o hospital, Peter fez questão de ir junto da filha, a todo tempo suplicando a Deus que não levasse seu maior tesouro.

 

 

As horas de espera por notícias de Amy pareciam intermináveis, mas enfim o médico apareceu procurando os Anderson para relatar o estado da filha.

 

 

-- O estado de Amy é grave, ela continua inconsciente, sofreu um traumatismo craniano que causou uma edema importante no cérebro, por enquanto, vamos apenas monitorar e tratar com medicações, evitando uma intervenção cirúrgica que é bastante arriscada no estado que ela está.

 

 

-- Nós podemos vê-la doutor? -- perguntou Peter angustiado.

 

 

-- Ela está na UTI, portanto, um de cada vez, por favor.

 

 

Depois de visitar a filha, Sandra percebeu a ausência de Esther ali, e perguntou a Rachel:

 

 

-- Querida, e Esther? Vocês a avisaram?

 

 

-- Ahm... Esther...

 

-- Não conseguimos localizá-la, Sra. Anderson, mas avisaremos assim que a encontrarmos -- respondeu Laurel, ao notar que Rachel não sabia o que dizer.

 

 

A notícia do acidente de Amy na mansão Gama-Tau deixou as irmãs de fraternidade angustiadas. Cada uma foi, segundo sua crença, orando, meditando, enviando boas energias para a loirinha tão querida por todas. Ellen e Vanessa se olhavam cúmplices do ato que certamente provocara tal acidente. O retorno de Rebeca e as duas amigas de Amy à casa da fraternidade foi esperado com ansiedade, todas queriam saber do estado de saúde da escolhida. As notícias não aliviaram, entretanto, a angústia das irmãs. Esther continuava sob os efeitos da substância tóxica que ingerira, sob os cuidados de Meredith e assim permaneceu até a manhã do dia seguinte.

 

 

Esther abriu os olhos com dificuldade, sua cabeça pesava uma tonelada, com muito esforço viu sentada na poltrona ao lado de sua cama, Rachel dormindo, estranhou a presença da amiga lá, e balbuciou:

 

 

-- Rach...

 

 

Rachel acordou bruscamente, e sentou-se perto da amiga, preocupada perguntou:

 

 

-- Você está se sentindo bem?

 

 

-- Tirando esse bloco de concreto de cima de minha cabeça e esse gosto de cabo de guarda-chuva da boca, sim... Nossa, o que houve? Dormi quanto tempo?

 

 

-- Desde ontem à noite você está dormindo, amiga.

 

 

-- Nossa, não sabia que estava tão cansada! Preciso ver a Amy, será que ela ainda está dormindo? Vou acordar minha loirinha... Ei e você? Está dormindo aqui por quê? Nicole te expulsou da cama de novo?

 

 

-- Esther não se levante... Espera um pouco, precisamos conversar.

 

 

-- Ai, Rach, você sabe que adoro nossas conversas, especialmente essa hora da manhã e com a ressaca que estou, mas dessa vez vou passar viu... Morrendo de saudade de minha namorada, doida pra encher aquelas bochechas rosadas dela de beijos ... Fui grossa com ela... Preciso me desculpar, não tenho mais culpa em estar com ela, acabou essa história de vingança!

 

 

Rachel chegou a ficar penalizada diante da alegria da amiga, que estava inocente da situação que a aguardava. Estava feliz porque finalmente a amiga desistira da vingança que acabaria com seu romance com Amy, mas triste porque outras pessoas estavam tentando fazê-lo e dessa vez colocou a vida da loirinha em risco. Antes que Esther levantasse da cama, Rachel segurou sua mão e disse:

 

 

-- Minha amiga, é sério. Muito sério. Antes que você vá ver a Amy, você tem que me escutar.

 

 

-- Rach, você está me assustando...

 

 

-- Minha querida, Amy sofreu um acidente ontem, está inconsciente na UTI. Sofreu um traumatismo craniano grave... A vida dela está em risco.

 

 

-- O quê? Mas como? Quando foi isso? Por que vocês não me avisaram antes?

 

 

Esther foi dizendo isso se levantando da cama sem dar ouvidos a Rachel que insistia:

 

 

-- Esther, isso não é tudo, por favor, me escute!

 

 

-- Rach, nada é mais importante do que eu estar perto da Amy agora!

 

 

Vestiu a primeira roupa que encontrou e saiu em disparada pela casa, sendo impedida por Rebeca de deixar a mansão naquele estado para pilotar: nervosa e com a suposta droga ainda circulando no corpo.

 

 

-- Eu levo você ao hospital, acalma-se -- disse Rebeca.

 

 

Na sala de espera perto da UTI, Esther logo avistou Peter e Sandra sentados no sofá, abraçados cochilando, correu ao encontro deles, ansiosa por notícias de Amy:

 

 

-- Sr. e Sra. Anderson?

 

Acordaram assustados, mas ao ver Esther, ambos se levantaram e a abraçaram.

 

 

-- E então? Como ela está? -- indagou nervosa.

 

 

-- Estável, ao menos não piorou. Daqui a pouco vão repetir a tomografia do crânio para ver como está a edema do cérebro -- respondeu Sandra.

 

 

-- Eu posso vê-la?

 

 

--Venha comigo, vou pedir ao médico que permita que você a veja.

 

Sandra saiu pelo corredor abraçada a Esther, que tremia pelo medo de que algo mais grave acontecesse a Amy. Pela janela de vidro, viu sua loirinha ser removida para realizar o exame, não se conteve ao ver seu rosto machucado, e aqueles olhos azuis tão brilhantes como esmeraldas, cerrados. Aguardaram horas até o resultado de o exame sair, e enfim receber boas notícias:

 

 

-- O inchaço do cérebro reduziu consideravelmente, acredito que nas próximas horas Amy recupere a consciência, vamos torcer -- informou o médico otimista.

 

 

Os pais de Amy vibraram com a notícia junto com Esther e Rebeca. Enquanto o médico explicava a importância do tratamento nas próximas horas, uma enfermeira se aproximou informando que Amy estava acordando. O médico pediu que o aguardassem, precisava examiná-la antes de qualquer coisa. Retornou em seguida portando a boa notícia que Amy  estava consciente e orientada, pedindo para ver os pais.

 

Peter e Sandra se apressaram para ver a filha, carregando Esther com eles, segundo orientação da enfermeira, apenas os pais poderiam entrar primeiro. Pela janela de vidro da UTI, Esther observava emocionada Amy abraçar seus pais abrindo um sorriso discreto para eles. Ansiosa para entrar, bateu no vidro a fim de chamar Sandra, despertou por consequência a atenção de Amy, que virou seu rosto imediatamente ao vê-la dizendo algo aos seus pais, algo que os surpreendeu.

 

Sandra saiu do quarto e com receio falou à Esther:

 

-- Esther, Amy... Não quer vê-la.

 

 

-- Não quer me ver? Mas por quê?

 

 

-- Ela não disse, Esther só pediu que não permitíssemos sua entrada.

 

 

-- Nós discutimos, mas foi uma bobagem, não acredito que Amy esteja me castigando por isso...

 

 

-- Querida, Amy sofreu um trauma sério, ainda está fraca, deixe que ela melhore saia da UTI e vocês conversam com calma...

 

 

-- É, a senhora tem razão, mas pode dar um recado pra ela?

 

 

-- Claro.

 

 

-- Diga que eu a amo, e que sinto muito pelas coisas que eu disse, foi uma idiotice, e que ela tem razão, sou uma grossa... Mas, que a amo de verdade.

 

 

Sandra sorriu, balançou a cabeça positivamente e se despediu de Esther, que encontrou Rebeca no corredor a aguardando.

 

 

-- Agora, minha querida, que você já viu que Amy está bem, temos que conversar. Mas vamos para casa, lá conversaremos melhor.

 

 

Na mansão Gama-Tau, a notícia da melhora de Amy trouxe alívio a todas. Rebeca chamou Laurel, Rachel e Meredith para seu quarto, para uma conversa particular com Esther.

 

 

-- Esther, ontem aconteceu algo estranho, e esse é o real motivo de Amyi não ter te recebido no hospital -- afirmou Rebeca.

 

 

Rebeca foi então narrando o que houve com a ajuda das demais, Laurel fez questão de frisar sua opinião acerca do possível envolvimento de Ellen nisso, enquanto Rachel advertiu sobre a importância de Esther não perder o controle, porque era isso que Ellen objetivava. Todas as tentativas de acalmar a morena foram inúteis, à medida que Esther escutava a versão do ocorrido, lágrimas de raiva e revolta se misturaram a dor de saber que o acidente de Amy foi consequência dessa intriga e ainda o medo de perder seu amor para uma armação suja lembrando-se da recusa de Amy em recebê-la no hospital.

 

 

Por mais que as irmãs insistissem para ela usar a racionalidade e achar um jeito de provar a Amy que tudo foi uma armação, Esther só repetia: “Eu vou quebrar a cara dessa vadia, ah se vou”.

 

 

O fim de tarde na Gama-Tau reuniu a maioria das irmãs, Esther segundo orientações de Rebeca não saiu do quarto até que decidiu retornar ao hospital para saber notícias de Amy. No térreo, as meninas reunidas em torno de Ellen chamaram sua atenção, foi então que ela ouviu Ellen contar:

 

 

-- Amy está bem, meninas, falei com ela, amanhã ela deve ir para o quarto e aí todas vocês poderão visitá-la, exceto nossa presidente... A escolhida dela não quer ver a cara dela por lá...

 

 

Ao ouvir isso, Esther ficou completamente possessa de raiva, não se conteve, e partiu pra cima da irmã de fraternidade, gritando:

 

 

-- O que você está dizendo aí, sua biscate?

 

 

-- Nossa, o que é isso presidente? Ofender assim gratuitamente uma irmã?

 

 

-- Não me venha com seu sarcasmo, Ellen! Estou farta de você!

 

 

-- Mas o que foi que eu fiz? Só disse a verdade... Amy não quer ver sua cara Esther! Finalmente ela viu quem você é... Uma mulherenga que leva qualquer uma pra cama!

 

 

-- Sua vadia! O que você disse a Amy?

 

 

Esther disse isso já sendo segurada por Nicole e Natalie que pedia que alguma irmã chamasse Rebeca e Rachel.

 

 

-- Não disse nada! Não precisou, ela viu! Você infringiu a regra... Perdeu a escolhida, perdeu a namorada, sua vagabunda galinha!

 

 

Nesse momento, a fúria de Esther deu-lhe a força de dez homens, desvencilhou-se dos braços das irmãs que a continham, e partiu para cima de Ellen, deferindo um sonoro tapa na face, derrubando-a na mesa de centro da sala de estar, não contente com isso, segurou a moça pelos cabelos, repetindo:

 

 

-- Eu vou fazer você pagar o que fez a Amy, sua desgraçada!

 

 

A essa altura, Ellen já conseguiu o que queria, tentou escapar de Esther temendo o ódio estampado em seus olhos. Mas não adiantou, Esther estapeou sua face arrancando sangue do rosto da moça, até que, enfim, Laurel, Rachel e Meredith conseguiram impedir a continuação do espancamento que Esther promovia. Deixaram Ellen jogada no sofá da outra sala, limpando o sangue da boca com um sorriso vitorioso nos lábios.

 

Rebeca observou decepcionada e angustiada, porque diante daquilo, Esther perdera seu cargo de presidente da fraternidade, com o risco de ser até mesma banida da Gama-Tau. Enquanto as amigas afastavam a ruiva para seu quarto, Ellen levantou-se ajeitou seus cabelos e disse em voz alta:

 

 

-- Estão levando ela pra onde? Aquele quarto pertence à presidente da Gama-Tau, coisa que Esther acabou de deixar de ser...

 

 

Ellen gargalhou mesmo com as dores da surra que acabara de levar. Rebeca então interveio:

 

 

-- Esther me espere na biblioteca, por favor, as meninas do conselho me acompanhem. E Ellen, quem decide quem é ou deixa de ser algo na Gama-Tau não é você, e seu comportamento também será alvo de investigação.

 

 

Na biblioteca o clima era tenso, Esther sentada em uma poltrona com as mãos entre os cabelos, de cabeça baixa, balançando um dos pés, enquanto Rachel andava de um lado para o outro resmungando:

-- “Eu avisei... Tantas vezes avisei!”.

As outras meninas igualmente tensas, mas em silêncio, enquanto Rebeca cochichava algo com Meredith no canto da sala.

 

 

-- Esther, você tem ciência do que fez? Num momento como esses de crise que estamos passando, você se descontrolar dessa forma e nos colocar na situação que obriga a destituir você do cargo de presidente da fraternidade? -- exortou Rebeca num tom claro de decepção.

 

 

-- Mas Srta. Travis, a Ellen sempre provocou Esther e dessa vez armou para separar Amy dela, isso não é justo! -- retrucou Rachel nervosa.

 

 

-- Rachel, isso pode até ser verdade, mas não podemos ignorar o que houve aqui. Vamos investigar Ellen, apurar se ela teve culpa nesse incidente com Esther. Até lá, a Gama-Tau ficará sob intervenção do comitê nacional. Esther, você tem que deixar o quarto da presidência, pode permanecer na casa até investigarmos os fatos, está proibida de se aproximar de Ellen, pegue suas coisas e fique no quarto com alguma veterana. Depois da apuração dos fatos, decidiremos se Ellen e você podem continuar na fraternidade, e convocaremos novas eleições para presidência -- disse Rebeca de forma bastante incisiva.

 

 

As meninas do conselho se entreolharam tristes, mas compreenderam que diante da circunstância não podia ser feita outra coisa. Esther não disse uma só palavra, permaneceu na mesma posição, até Rachel se aproximar quando Rebeca e Meredith deixaram a biblioteca para comunicar a situação às demais irmãs gama.

 

 

-- Amiga, por que você não me escutou? Tantas vezes alertei você...

 

 

-- Rach... Eu não me importo com a presidência da Gama-Tau, só uma coisa

me interessa nesse momento: provar à Amy que isso foi uma armação e tê-la de volta. Você tem noção do que estou sentindo? Minha namorada está lá no hospital, numa UTI, quase morreu por minha causa e está me odiando, certa de que a traí! Estou me lixando pra esse cargo, estou no meu último ano de universidade, em poucos meses teria mesmo que entregar o cargo... Só ficarei nessa casa até conseguir provas de que Ellen e Vanessa armaram pra mim. Depois, me mudo pra casa de meu avô, porque se eu ficar mais tempo nessa casa, mato Ellen e Vanessa em uma surra só!

 

 

-- Vamos te ajudar a provar sua inocência. Agora vamos pegar suas coisas, você fica no meu quarto, e vou ficar no quarto com Nicole.

 

 

-- Preciso saber como Amy está, Rachel...

 

 

Nesse momento, Laurel entrou na biblioteca e avisou:

 

 

-- Estou indo ao hospital, Esther. Vou tentar falar com Amy, não se preocupe.

 

 

No hospital, Laurel já encontrou Amy acomodada em um quarto privativo, não mais na terapia intensiva. Ao ver a amiga, Amy abriu um largo sorriso sincero:

 

 

-- Laurel! Vem cá amiga!

 

 

A ruiva sorriu e abraçou a amiga com cuidado. Enquanto Peter e Sandra saíram para comer algo, deixaram as amigas à vontade para conversar.

 

 

-- Como você está, loirinha?

 

 

-- Meu corpo inteiro dói, Laurel, mas o que me dói mais é a lembrança do que vi no quarto de Esther.

 

 

-- Amy... Não é o melhor momento para falar nisso, mas essa história está me cheirando à armação das grossas. Na verdade, tenho certeza disso.

 

 

-- Armação? Tenha paciência, Laurel! Você mesma já me disse que Esther não levava nenhuma mulher a sério, vivia pegando meninas...

 

 

-- E é verdade, mas Esther era assim até te conhecer... Olha Amy, quando você raciocinar direito, vai notar que estava tudo estranho demais. Nós tentamos acordar Esther de todas as formas e não conseguimos, Rebeca acha que ela foi drogada. Você acha mesmo que se Esther fosse te trair faria isso na cama dela enquanto deixou recado pra que você subisse?

 

Com essa observação de Laurel, Amy ficou pensativa, lembrando que sua namorada tinha sono leve, e sequer se mexeu quando Vanessa falou surpresa o seu nome. Mesmo assim, não queria falar com Esther, queria um tempo para digerir essa história, e pediu que Laurel desse o recado a ela. A ruiva não teve coragem de contar o que havia acontecido mais cedo na mansão, isso com certeza preocuparia demais Amy que ainda estava fragilizada pelo acidente.

 

 

E como desgraça nunca vem sozinha, Michelle voltou a importunar Esther, exigindo que a morena a encontrasse na sua casa de praia. Apesar de destruída interiormente, Esther relutou, mas acabou por concordar em encontrá-la, porque ainda desejava descobrir todo envolvimento de Michelle com o passado de sua mãe e Sandra. Chegou à casa de praia de Michelle na hora que ela marcou.

 

-- Gosto de você assim: obediente, pontual... Então sua namoradinha já bateu as botas?

 

 

-- Amy está bem, já saiu da UTI, mas acho que isso não te interessa, não é?

 

 

-- Claro que me interessa... E como está aquela chata da Rebeca? Soube que ela anda zanzando pelo campus...

 

 

-- Qual o seu problema hoje? Chamou-me aqui para conversar? Saber das últimas fofocas de Prescott?

 

 

-- Retribuindo seu gesto do nosso último encontro... Você pareceu gostar de conversar enquanto me embebedava, não é minha cadelinha?

 

 

-- Não sei do que você está falando...

 

-- Ora, Esther, não insulte minha inteligência! Você sabe do que sou capaz... Não me desafie! Porque posso sem muito esforço providenciar para que sua namoradinha não escape de um próximo acidente...

 

 

-- Não se aproxime da Amy! Você não sabe do que sou capaz, Michelle!

 

 

-- Nossa, tanto vigor para proteger a loirinha que nem te quer mais... Quando você vai perceber que você é minha pra sempre? E que só eu aceito esse seu caráter de vadia?

 

 

Michelle se aproximou de Esther enquanto falava arrancando suas roupas e a empurrando para o sofá. Beijou os lábios de Esther com a voracidade de animal feroz sugando e mordendo aquela boca carnuda. Apertou os seios da morena que não demonstrava qualquer prazer, até Michelle introduzir os dedos no seu sex* alternando entre movimentos fortes e rápidos. Sentindo a umidade tomar de conta da cavidade de Esther, desceu com sua boca até seu sex*, ordenando:

 

-- Goz* na minha boca, minha vadia...

 

 

Penetrou dedos e língua ao mesmo tempo se deliciando no líquido quente que emanava do corpo da morena que lutava para evitar sentir prazer com aquela mulher. Queria repudiá-la, mas não podia. Enquanto travava uma luta com seu próprio corpo, interrogava-se sobre como Michelle tinha tantas informações sobre o que se passava na Gama-Tau. Viu que era hora de lançar suas armas para descobrir o que Michelle mais escondia.

 

 

Puxou a cabeça de Michelle pelos cabelos até sua boca, ela sabia o quão doente eram os gostos daquela mulher, mordeu seus lábios, enquanto a despia com violência. Penetrou um dedo no sex* de Michelle e outro no ânus ao mesmo tempo após colocá-la sentada entre suas pernas, estocando com força no interior do corpo daquela mulher, que se contorcia de prazer. Deixou Michelle sem forças, jogada no sofá com seu corpo dolorido e levantou-se, caminhou até o bar. Serviu-se de uma dose de vodka e trouxe outra para Michelle dizendo:

 

 

-- Já cansou?

 

 

Michelle tomou a dose de bebida inteira num gole só e respondeu ainda ofegante:

 

 

-- Acabou comigo, hein... Mas claro que não me cansei de você. Sirva-me outra dose.

 

 

Esther sabia que bastava atiçar que logo Michelle se empolgava com a bebida, e era assim que ela ia obter mais informações. Serviu mais algumas doses, enquanto provocava-lhe roçando seu corpo nu no corpo de Michelle, até sentir que o álcool já fazia o efeito para ela esperado, então perguntou, com voz sedutora:

 

 

-- Então, Michelle, como você sabe tanto o que acontece na Gama-Tau? Tem alguém seu me espionando por lá, não tem?

 

 

-- Ora, minha cara... Investi muito alto em você para não ter minhas garantias... Lógico que há alguém trabalhando para mim lá.

 

 

-- Você me considera um investimento? Hum... Mas pro dinheiro que você tem, nem foi tanto dinheiro assim que gastou comigo.

 

 

-- Não estou falando só de dinheiro, falo de tempo, empenho para achar você...

 

 

-- Por que você me procurava, afinal? Com tantas meninas bonitas que você poderia ter, por que me procurou?

 

 

- Porque eu queria você, ter você é como consertar o passado, ter o que não consegui no passado...

 

 

Quando enfim Esther chegou ao ponto que queria na conversa, falar do passado de Michelle, o telefone da casa tocou, fato incomum. A própria Michelle se surpreendeu, e atendeu nervosa:

 

 

-- Alô. Mas você não chegava só amanhã? Calma, estou indo para casa.

 

 

-- Aconteceu alguma coisa Michelle?

 

 

-- Aaron chegou antes de viagem, preciso ir para casa.

 

 

Michelle saiu tropeçando nas roupas, descabelada, gritando pelo nome de um dos seus seguranças, Esther sorria com a cena, se divertindo imaginando como ela explicaria para o marido seu estado. Saiu da casa de praia de Michelle com o intuito de ver Amy no hospital. Temendo que a loirinha se recusasse a recebê-la mais uma vez, desistiu e retornou a mansão da fraternidade.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 18 - CAPÍTULO 18 -O Acidente:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 01/12/2021

Ellen não presta.

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