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Sociedade Secreta Lesbos por contosdamel

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Palavras: 2494
Acessos: 835   |  Postado em: 29/11/2021

CAPÍTULO 17: DESVENDANDO O PASSADO

No barco Ñina, Sandra chegava pontualmente para encontrar Esther, que já a aguardava no deck. Pediu que a Sra. Anderson descesse à cabine, e num clima tenso, iniciou a conversa.

 

 

-- Não mudei minha opinião sobre a senhora, mas desde nosso último encontro, descobri algumas coisas que me deixaram bastante intrigada. Preciso que a senhora me esclareça algumas coisas, por favor, não que eu vá acreditar na sua palavra, mas me ajudará a entender alguns fatos.

 

 

-- Se você não vai acreditar na minha palavra, como posso ajudar? Por que deveria lhe dizer algo?

 

 

-- Pensei que a senhora quisesse contar sua versão dos fatos sobre o que houve...

 

 

-- Então você está assumindo que há outra versão dos fatos que não foi a que sua mãe contou?

 

 

-- É... -- confirmou Esther sem graça.

 

 

-- Então me fale o que te intrigou na história de sua mãe.

 

 

-- Por que você marcou a data de casamento com meu pai quando supostamente foi à Nova Iorque pegar a herança de seu avô para alugar um apartamento para vocês duas?

 

 

-- Não marquei data de casamento com Wiliam, sequer o vi em Nova Iorque nessa época. Terminei tudo com Wiliam semanas antes de decidir morar com Carmem.

 

 

-- Mas e as fotos no jornal?

 

 

-- Eram fotos antigas, do jantar de noivado, quando vi o jornal circulando no campus, liguei para a redação do jornal, me informaram que as fotos foram enviadas pelo próprio Wiliam.

 

 

-- Mas por que ele faria isso?

 

 

-- Queria me separar de sua mãe, e conseguiu afinal.

 

 

-- Por que você não disse isso a minha mãe?

 

 

-- E você acha mesmo que não tentei? Mesmo com minha alma sangrando depois de vê-la na cama com Wiliam, a procurei para conversarmos, mas ela não me recebeu. Depois disso, viajei, voltei à Nova Iorque e fui para casa de meus pais no campo. Fiquei dois meses lá, quando voltei disposta a esclarecer a história, sua mãe já tinha deixado Prescott, uma amiga dela me disse que ela não revelou aonde iria, mas me falou da gravidez.

 

 

-- Você a amava tanto e simplesmente não a procurou?

 

 

-- O que você faria no meu lugar? Carmem me disse na frente de todos que foi para a cama com Wiliam só para me atingir, me fez ofensas terríveis na frente de todos. Senti-me humilhada, pisada, ferida mortalmente pela mulher que eu amava. Tinha acabado de romper com minha família para assumirmos nossa relação, ela sequer me escutou, e logo armou um plano para me ferir...

 

 

-- Mas como sua amiga sabia de coisas íntimas de vocês e falou tudo aquilo?

 

 

-- Carol, por muitas vezes por saber onde nos encontrávamos, nos espionava. E como odiava as Gama-Tau, sentia inveja porque todos os meninos do campus desejavam as meninas Gama, além de populares com alunos, eram também populares com reitores e professores. Quis expor a Gama-Tau, e para isso usou Carmem. Só algum tempo depois descobri que ela não era confiável, me expôs várias vezes ao ridículo diante da fraternidade falando de minha relação com Carmem, a tal ponto que me obrigou a sair da Beta-Lo no último ano de faculdade, quando eu já estava namorando Peter.

 

 

-- Mas como minha mãe não desconfiou de tanta gente que queria vocês separadas?

 

 

-- Depois do escândalo que foi nosso rompimento, não falei mais com Carmem, o pouco que eu sabia dela era pelos outros. Na maioria, fofocas sobre o seu comportamento, a única fonte confiável era Rebeca, que se mostrava bastante preocupada com ela.

 

 

Esther estava convencida de que Sandra teve a mesma culpa pelo sofrimento de sua mãe do que ela mesma e sentiu uma tristeza imensa ao saber que seu próprio pai foi responsável pelo sofrimento da mãe. Ainda tinha dúvidas sobre a reação dos Anderson diante da existência dela, mas isso era outro ponto que Sandra poderia ajudá-la a desvendar.

 

 

Sandra, por outro lado, experimentava mais uma vez a dor de perder seu amor, o que sempre desconfiou: foi vítima de uma armação. O que Esther lhe revelou confirmou o que ela suspeitava, sentiu-se uma covarde por não ter buscado a verdade naquele tempo, deixando assim a mulher que amava sofrer a amargura da decepção, da traição e ela sentindo o mesmo.

 

 

Durante alguns minutos, ficaram caladas na cabine do barco. No seu coração, Esther chegou a sentir um profundo alívio por não se ver mais obrigada a magoar seu amor para ferir Sandra, um peso era descarregado de sua alma. Se existiam culpados era Michelle, a tal Carol, e seu pai. Em meio às suas reflexões, Esther percebeu Sandra enxugar as lágrimas, gentilmente ofereceu-lhe um lenço de papel, e retomou a conversa.

 

 

-- A senhora se incomoda se eu fizer mais uma pergunta?

 

 

-- Claro que não, pode fazer, Esther.

 

 

-- Meu pai... Por que ele me procurou? Se ele era tão mau caráter assim, como teve coragem de enfrentar a família para me procurar, me assumir?

 

 

-- Seu pai se arrependeu, Esther. Wiliam não era um mau caráter, era muito apaixonado por mim. Ficou revoltado, transtornado por saber que Carmem e eu estávamos juntas, sentiu-se diminuído, humilhado. Transferiu seu curso para Harvard, anos depois quando descobriu que sua mãe estava grávida de um filho dele quando deixou Prescott, fez de tudo para encontrar vocês. E só conseguiu achá-las graças a Michelle.

 

 

-- Michelle?

 

 

-- Sim... Não me pergunte como, mas ela que localizou Carmem. Infelizmente, quando Wiliam encontrou vocês, sua mãe já estava doente, e os pais dele não permitiram que ele usasse o dinheiro dele para trazer sua mãe e tratá-la aqui... Quando ele conseguiu o dinheiro com o tio Joseph, foi tarde demais... Então ele trouxe você para cá.

 

 

Esther levantou-se abruptamente, andou de um lado para o outro demonstrando tensão diante daquelas informações, despertando a curiosidade de Sandra que indagou:

 

 

-- O que foi, Esther?

 

 

-- Está claro que Michelle estava por trás de tudo isso. Deve ter tido a ajuda dessa Carol, o que me intriga são essas atitudes mesquinhas que meu pai teve... Esse vínculo dele com Michelle, a ponto de ela encontrar minha mãe para ele... Isso não está fazendo sentido.

 

 

-- É, tem algo muito estranho nisso mesmo. Mas, você sabe tantos detalhes assim da vida de Carmem... Ela te contou tudo isso?

 

 

-- De certa forma sim...

 

 

Esther caminhou até sua mochila e tirou de dentro dela o diário de sua mãe. Ao vê-lo, Sandra se emocionou imediatamente.

 

 

-- O diário de Carmem!

 

 

-- Você o conhece?

 

 

-- Sim, claro! Muitas vezes ela o levava para nossa cabana... Posso vê-lo?

 

 

Esther entregou-o nas mãos de Sandra, que o acariciou qual objeto sagrado... As lágrimas vertiam rapidamente, sentou-se e delicadamente folheou aquele velho caderno com a saudade estampada nos olhos ao contemplar a grafia de Carmem. A reação de Sandra diante do diário de Carmem comoveu Esther de tal maneira, que a morena foi tomada de um carinho indescritível pela “loirinha” de sua mãe. Num impulso e num gesto incomum partido dela, sentou-se ao lado de Sandra com um olhar de afeto, olharam-se por segundos, emocionadas. Para Sandra, aquele momento foi marcante. As memórias de Carmem em suas mãos, e ao seu lado, os traços idênticos de sua filha. Não resistiu e a abraçou. Esther retribuiu o abraço comovida, selando o perdão e o fim de sua vingança contra Sandra Anderson.

 

Sandra e Esther firmaram uma aliança com o intuito de esclarecer a relação de Michelle com aquela rede de intrigas. E, principalmente, para livrar Esther do castigo que aquela mulher se tornara. Esther ainda prometeu à Sandra que permitiria que Peter se aproximasse, protegeria Amy da insanidade de Michelle e concordaram que não era a hora de revelar a Amy que elas eram primas.

 

 

Esther voltou à mansão Gama-Tau depois de almoçar com Sandra em um restaurante perto do cais. Trocaram memórias sobre Carmem, Sandra principalmente, já que o tempo de convivência de Esther com a mãe foi tão curto. A morena ainda contou o seu tempo no orfanato, e de como seu avô conseguiu encontrá-la. O rosto de Esther já parecia mais leve, pela primeira vez em sua vida, o que dominava seu coração eram sentimentos bons, tudo que mais queria era correr para os braços de sua loirinha e abraçá-la.

 

 

Enquanto esperava Amy, Esther contou à Rebeca sobre seu encontro esclarecedor com Sandra. Para a surpresa da morena, nada que Esther falou sobre seus propósitos de vingança surpreendeu Rebeca. Esta, por sua vez, revelou que vinha disposta a interferir quando percebeu que entre as novatas estava a filha de Peter e Sandra Anderson e que na sua chegada constatou o seu romance com ela, tal coincidência logo despertou a atenção da veterana honorária, mas notou a pureza dos sentimentos de ambas, por isso não interveio.

 

 

Aos poucos as meninas Gama foram chegando, entre elas, Vanessa, ex affair de Esther, que há dias se mostrava bastante íntima de Ellen. Vanessa, como as demais irmãs da fraternidade, era uma mulher linda, com traços orientais, cabelos no estilo chanel e corpo magro. Era chamada pelas meninas de "gueixinha", mas de submissa, a moça não tinha nada. Ao ver Esther e Rebeca conversando na cozinha, gentilmente ofereceu um chá que ela mesma preparara, sem pestanejar, as líderes Gama aceitaram a gentileza da simpática irmã.

 

 

Poucos minutos depois, Esther reclamou de uma indisposição, pediu licença e subiu para seu quarto, pedindo que Laurel avisasse à Amy que ela a aguardava. Deitada em sua cama, Esther mal percebeu o momento que caiu no sono, sentia tontura, um cansaço profundo, atribuiu isso ao acúmulo de sono pelas noites anteriores tão mal dormidas. Praticamente desmaiada na cama, a ruiva não percebeu quando Vanessa entrou em seu quarto, se despiu e fez o mesmo a ela, em seguida deitou-se abraçada a Esther.

 

 

No térreo da mansão, Amy chegava com Rachel e Nicole, tão logo adentrou na casa, Ellen a chamou com o pretexto de pedir-lhe ajuda na organização do jantar, elogiando seu talento para cozinhar massas. Amy não costumava negar pedidos de cunho doméstico das irmãs, assim, atendeu ao pedido de Ellen que a manteve ocupada por um bom tempo, até que Laurel deu o recado de Esther. Apesar de chateada pela discussão da noite anterior com sua amada, a loirinha não conseguia passar muito tempo afastada da namorada, subiu rapidamente os degraus até o terceiro andar da casa.

 

 

A cena que Amy viu ao abrir a porta do quarto de sua namorada foi a pior de sua vida. A loirinha ficou ali paralisada diante da cama de Esther, vendo o corpo que ela tanto amava nu, abraçado por braços que não eram os seus. Vanessa fingia dormir, abriu os olhos e cobriu-se simulando surpresa.

 

 

-- Oh meu Deus, Amy!

 

 

A loirinha não se moveu, sequer desviou seu olhar para Vanessa, seus olhos eram fixos em Esther, que não se movia, não esboçava qualquer reação. As lágrimas de Amy não exteriorizavam um terço de sua dor, sua decepção. A tristeza era tanta que não tinha energias para acordar Esther e gritar sua decepção com ela, saiu do quarto às pressas, desceu cada lance de escadas como se eles não existissem, saiu da mansão e arrancou no seu carro em toda velocidade pelas ruas das fraternidades para um destino desconhecido para ela mesma.

 

 

Laurel e Rachel estranharam a atitude de Amy, correram para o quarto da presidente da Gama-Tau, seguidas por Rebeca. No quarto, encontraram Vanessa já vestida, se preparando para sair de lá.

 

 

-- O que está acontecendo aqui, Vanessa? -- indagou Rachel furiosa se apressando para cobrir Esther.

 

 

-- Não lhe parece óbvio, Rachel? -- respondeu Vanessa com ironia.

 

 

Rachel ficou sem ação, a leal amiga de Esther não sabia o que pensar, apavorada por supor o que Amy viu, não raciocinava direito. Xingou Vanessa de uma série de ofensas óbvias, o que pareceu não ofender a moça que saiu do quarto deixando Rachel falando sozinha. Rebeca observava o sono profundo de Esther, achando improvável que ali tivesse ocorrido o óbvio, uma vez que há pouco tempo a morena havia subido, depois de tomar um chá oferecido pela gueixinha. Laurel, por sua vez, tinha certeza que se tratava de uma armação, imediatamente lembrou-se da aproximação da oriental com Ellen e suas confabulações misteriosas fora da casa.

 

 

Rachel ainda nervosa com a situação tentava acordar Esther inutilmente, até Rebeca se aproximar da morena, sentou-se ao lado dela na cama, aproximou sua face das narinas de Esther buscando sentir o aroma de sua respiração, pegou suas mãos que estavam geladas, e enfim anunciou:

 

 

-- Ela não vai acordar tão cedo meninas. Esther foi drogada.

 

 

-- Drogada? Como assim? -- retrucou Rachel, assustada.

 

 

-- O hálito dela, a respiração dela tem cheiro de acetona, isso é uma reação típica depois da ingestão de uma erva insípida, já foi usada em rituais antigamente na nossa fraternidade. Quem usou isso para drogar Esther queria mesmo mantê-la apagada...

 

 

-- Foi ela! Foi a Ellen, Rachel! -- exclamou Laurel.

 

 

-- Ellen? Mas quem estava aqui era Vanessa, Angel -- afirmou Rachel.

 

 

-- Tem o dedo da Ellen aí, certeza! Há dias venho observando as duas pelos cantos cochichando. Ellen sempre quis separar Amy e Esther... Tenho até medo de outras intenções dela, quando Esther descobrir o que aconteceu vai querer matar a Ellen!

 

 

Rebeca sentiu um calafrio percebendo semelhanças nas histórias das respectivas mães e filhas. Ao lembrar o estado que Amy saiu da casa no seu carro, alertou as amigas da loirinha sobre o risco que ela estava correndo dirigindo daquele jeito, e assim saíram as três a procura de Amy, deixando Meredith cuidando de Esther.

 

Amy dirigia sem rumo e sem qualquer cuidado também. Chorava compulsivamente relembrando a cena que acabara de ver. Quanto mais sentia a dor da decepção, mais acelerava o carro ignorando as buzinas dos outros veículos que ela ultrapassava. A noite já escurecia a estrada e, num piscar de olhos, Amyi se desconcentrou ao se deparar com as luzes altas dos faróis de uma carreta. Não teve força para segurar a direção, dada a alta velocidade que dirigia, o Jaguar que ela conduzia girou na pista, capotou duas, três vezes no acostamento, caindo por fim nas dunas da praia.

Fim do capítulo


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Comentários para 17 - CAPÍTULO 17: DESVENDANDO O PASSADO :
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 29/11/2021

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