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I found love in his eyes por AutoraSoniaG

Ver comentários: 1

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Palavras: 2379
Acessos: 1706   |  Postado em: 22/11/2021

Capitulo 28

 


— Tem um corpo aqui. — Me diga que você está brincando com minha cara, Owens.
— Me ajude a quebrar o restante do tronco. — Começo a arrancar pedaços da casca. — Onde está sua faca? — Ben começa a procurar na mochila. 

Por ser mais forte Ben começa a arrancar os pedaços da casca com as próprias mãos, o fato de estar oca facilita. 

— Vá com cuidado.
— Estou tentando.
— Socorro… — a palavra é quase um sussurro.
— E uma criança. — Digo já arrancando pedaços maiores do tronco.
— Que coisa é essa? — Ben pergunta ao ver líquido vermelho escorrer quando terminamos de retirar grande parte da casca. Um odor horrível atinge nossos sentidos. — Por Deus, tem algo morto aí dentro.
 Enfim conseguimos abrir um buraco de espessura considerável. Coloco meu braço dentro do tronco e seguro nas pernas do que aparenta ser uma garotinha, meus olhos mal acreditam no que veem. A menina está coberta de sangue, só se destaca o castanho dos seus olhos, ela chora muito.
— Calma! Você está a salvo agora. — Digo. — Como você se chama?
— Anne.
— Anne. Quantos anos você tem?
— Nove — Ela diz entre soluços.
— Como veio parar aqui querida? — Ben pergunta se ajoelhando ao lado dela.
— Estava acampando com meus irmãos. Então um homem apareceu e nos levou.
— Para onde?
— Eu não sei ele vendou nossos olhos.
— Onde estão seus irmãos? — Pergunto. Ela começa a chorar novamente, seu corpo dessa vez começa a tremer, ela não fala apenas aponta para árvore oca. Pego a lanterna e sigo em direção ao tronco, o mau cheiro só pode significar uma coisa. — Ben, chame a polícia local, temos duas pessoas mortas.

********************************************************************************************************************************************

 


“Matt Walker, Jenna Walker e Anne Walker foram encontrados em um troco de árvore oco, os corpos de Matt (17 anos) e Jenna (15 anos) foram encontrados decapitados, as pernas quebradas, assim como os braços, seus corpos foram postos um sobre o outro, provocando a quebra da coluna de Matt. Jenna também teve o pescoço quebrado e perfurações, uma, no coração e outra no pulmão. Anne (9anos) apresentou sinais de desidratação, sendo a única sobrevivente. Os três desapareceram a seis dias, segundo a autópsia, Matt e Jenna morreram três dias atrás, os três tiveram a pele das mãos arrancada. ”
 
Releio partes do meu relatório, quatro dias após os corpos terem sido encontrados fizemos mais uma varredura pela floresta, dessa vez não conseguimos nada. Esse já era meu nono dia em San Francisco, trouxe toda uma equipe para cá, sentia que as respostas estavam naquela floresta só precisávamos procurar com cuidado. Erick Dennes parece ter virado fumaça, mas sei que ele está por aqui. Os corpos dos irmãos Walter são a prova de que ele estava ou ainda está em San Francisco. Meu telefone começa a tocar, é Nancy.
— Alô?
— Savannah quando voltará para casa?
— Ainda não sei Nancy, estou cheia de trabalho aqui, é provável que demore algumas semanas.
— Semanas? Então quando virá exatamente me ver?
— Só voltarei quando as investigações terminarem.
— Posso ir vê-la? Sinto sua falta.
— Estou muito ocupada Nancy, não poderei lhe dar atenção. Nos falamos quando voltar para Los Angeles.
— Mas…  
— Preciso desligar agora, se cuide. — Desligo.


 Encosto meu corpo ainda mais contra a cadeira, me sinto tão cansada, preciso de um banho e cama. Vou até o banheiro, o lado bom de trabalhar no seu próprio quarto é que você pode descansar a qualquer momento ou não. Pego uma das malas que Tilly trouxe da casa de Emma, nem cheguei a abrir todas depois que voltei para Los Angeles, quando a vi em um canto do quarto resolvi traze-la comigo tamanha a pressa não vi seu conteúdo.

 Abro a mala e me deparo com alguns pijamas, a maioria pretos, começo a retira-los da mala, até que um em especial chama a atenção, lá estava   aquele coração de tamanho exagerado e terrivelmente brega. Um sorriso escapa ao ver a frase que ainda diz uma verdade sobre mim “Sou da Emma”, contorno cada letra com os dedos, aquela foi uma noite intensa e feliz. Agora, parece tudo tão distante, ainda me sinto sendo de Emma, mas ela não pertence mais a mim. Amasso o tecido em minhas mãos, minha garganta aperta, mas seguro as lágrimas, hoje eu não chorarei por você Emma Clark, hoje não.

 Coloco o pijama no fundo da mala e deixo em baixo da cama tentando deixar meus sentimentos igualmente guardados.  Já passa das 2:00 da manhã e tenho pouco tempo para dormir, entraremos na floresta amanhã novamente, uma quantidade maior de agentes participará da busca, tenho certeza que encontrarei algo amanhã. Deito e me entrego ao descanso que tanto preciso.
 

***********************************************************************************************************************************************************

 

   — Mamãe…
— Estou aqui querida. — Emy estava novamente em seu vestido azul. Estamos na floresta e ela segura em minha mão.
— A Borboleta azul de asas amarelas está voltando. Ela irá me encontrar.
— Encontrar você? — Pergunto confusa.
— Ainda estou perdida.


 

************************************************************************************************************************************************************



Acordo com o som irritante do despertador, levanto rapidamente e tomo banho, desço para o restaurante do hotel, tomo um café da manhã reforçado. Ben chega minutos depois, não trocamos muitas palavras ele não é uma pessoa muito matinal. Acertamos os últimos detalhes e saímos do hotel. Assim que chegamos ao Hall me deparo com Dominique e Paige, ambas sorriem para mim.
 — Hey, superagente.
— Olá, grande advogada. — Digo rindo. — Como vai Paige?
— Muito bem! Anda tomando seus remédios?
— Amor, não seja desagradável.
— Estou bancando a médica novamente?
— Sim.
— Tudo bem, Paige.  Agradeço por sua preocupação. Permitam que eu apresente meu amigo, Ben Goin.
— Bom dia Senhoritas. — Ben aperta a mão de Dome e depois de Paige.
— Olá Ben.
— Você joga basquete grandão?
— Não, eu sou apenas um policial.
— Que desperdício. Alguém do seu tamanho seria muito bem aproveitado.
— Ben só tem tamanho, mas talento que é bom passa longe. O que estão fazendo por aqui?
— Faremos reservas para os parentes de Paige, o Canadá inteiro vem para o casamento.
— Dome, são só 40 pessoas.
— E muitos dólares.
— Acredito que dinheiro não seja problema para você Dominique. — Digo.
— Nunca diga isso quando a noiva estiver por perto.
— Amor, eu sempre soube da sua conta bancária e devo confessar que deixa você ainda mais atraente. — Paige diz em tom de brincadeira.
— E eu acreditando ser tudo devido aos meus lindos olhos. — Todos rimos, Dome era realmente impagável. — Você lembra da data do casamento certo?
— Sim.
— Bem, tem mais uma coisinha. Eu gostaria que você fosse minha madrinha de casamento, ao lado de Ellen, Jimmy e Emma.
— São muitas madrinhas. — Digo tentando disfarçar o desconforto que sinto ao ouvir o nome de Emma. — A noiva da Emma não gostará de me ver ao lado dela.
— Noiva da Emma? — Paige diz.
— E amor, a noiva da Emma.
— Mas… — Dome interrompe Paige.
— Realizaremos logo as reservas para metade da população canadense. — Dome arrasta Paige. — Até mais Owens. Ah!  O tema do vestido de madrinha é livre, mas espero que você consiga superar Jimmy.
— Tentarei.
Elas se despedem de mim e Ben, o qual ainda ri da irreverência de Dominique.
— Gostei da garota leão. — Ben, diz enquanto entra no carro.
— Garota Leão?
— Você não notou aquele cabelo?
— Ben, aquele cabelo é algo impossível de não ser notado.

***********************************************************************************************************************************************************

Chegamos ao local combinado para o início das buscas, cerca de 15 agentes já se encontravam no local, estavam apenas esperando por minhas ordens para começar a agir. Dividi os presentes em grupos e expliquei a estratégia de busca, todos se equiparam e seguiram floresta adentro, Ben liderava uma parte e eu outra. Ainda não eram 10:00 da manhã quando começamos as buscas.
Quatro horas depois entramos em uma espécie de colina, árvores enormes cresciam rumo ao céu, a colina é o mais longe que alcançamos até agora. Andamos um pouco em volta, até que proponho uma parada.


— Descansaremos um pouco. — Digo e os seis membros da equipe param. 
 Enquanto os outros descansam vou na direção da parte mais baixa, me apoio nas árvores para facilitar minha descida, ando cinco minutos em uma parte extremamente fechada.

 Os galhos são muito baixos e começam a me machucar, sigo até que encontro uma segunda colina, essa leva até um imenso buraco, ando até a borda e uma sensação ruim me invade. Minha cabeça como a doer de imediato e lembranças surgem em minha mente.

— Você está com frio pequena Emy? Hummm… Acredito que está…
— Não!
— Mamãe… — Fecho os olhos para não ver seu corpo em chamas.
— Abra seus olhos, observe a beleza das chamas. — Erick segura meu rosto e abre meus olhos com os dedos. — Veja quem você ama morrer…Estou tirando uma parte de você como você tirou de mim.
— Mamãe…
— Me mate, por favor me mate!
— Não, não… Você ainda terá que sofrer muito. 
— Seu desgraçado, eu matarei você com minhas próprias mãos. — Levanto e uso minha cabeça para bater no rosto de Erick, ele cai para trás. Tento me aproximar, mas minhas pernas estão amarradas, Erick passa uma rasteira, meu corpo vem a baixo, bato a cabeça e apago.


— Acorde, acorde Owens. — Desperto com o som da voz de Erick. Estou presa a uma cadeira, meus braços amarrados aos braços da mesma, as palmas das minhas mãos voltadas para cima. — Você é uma dorminhoca, quatro horas em um sono profundo. Precisei acorda-la, senti falta do verde dos seus olhos. — Encaro Dennes, ele tem o lábio inferior inchado. — Gosta do que vê? Você tem uma cabeça dura.  Não fique assim tão calada, sente falta da pequena Emy? — Lágrimas ficam presas em meus olhos. — Não chore! Veja a pequena Emy está aqui. — Erick puxa outra cadeira, existe um corpo coberto por um lençol. — Sente falta de olhar para ela? Ela está ainda mais bonita. — Ele puxa o lençol e o corpo carbonizado surge. 
— NÃO… EMY.
— Sabia que ela faria você falar. Irei deixa-las um pouco a sós. — Ele se vai.
— Emy, me perdoe, por favor me perdoe por não a ter salvo. — Choro descontroladamente, dor e mais dor atravessando meu corpo, o rosto desfigurado pode ser visto por mim mesmo quando fecho os olhos. 

Horas e horas se passam apenas eu e ela, a dor esmaga todas as coisas boas que já senti, nenhuma outra emoção consegue me atingir, apenas dor e raiva.


— Sentiu saudades de mim? — Erick retorna depois de não sei quando tempo. Ele traz uma pequena lâmina em uma das mãos. — Vocês conversaram bastante? Humm… Ainda silenciosa comigo. Então, eu serei forçado a fazer você usar essa bela voz, estou ansioso para vê-la implorar. — Mantenho minha expressão vaga. Sinto a lâmina encostar em meu dedo indicador, Erick segura minha mão e começa a cortar a pele da mesma, mas nenhum som sai da minha boca. Ele me encara surpreso, abre um corte mais profundo no meu dedo anelar, nenhum som. — Grite, grite para mim, mostre sua dor. — Uma bofetada atinge meu rosto, sinto gosto de sangue. — Implore para eu parar!
— Nunca.
— Ahhh… Maldita. — Tapas, socos, cortes, a imagem do corpo de Emy, nada foi capaz de me fazer falar ou gritar, eu estava oca.
— Farei você implorar Savannah Owens. — Erick rasca minhas roupas, me deixando apenas de calcinha e sutiã, está muito frio. — Quem sabe uma hipotermia ajude você a pensar nos seus erros. — Ele se vai novamente, cego pela raiva. Começo a tremer, os dedos dos meus pés perdem a cor rapidamente, ao olhar para baixo noto a lâmina que Erick usou, ele deixou cair e não percebeu. Encaro o pequeno objeto, meus olhos ainda vazios, eu poderia simplesmente me deixar morrer, não demorará muito, mais algumas horas de tortura e tudo estaria acabado, mas ao olhar para o corpo queimado a minha frente, notei precisar viver, eu viveria apenas mais um pouco para matar Erick Dennes. 
Impulsiono meu corpo para frente uma, duas, três… seis vezes, até que caio ao lado lâmina.

Apoio meu peso nas mãos e chego ainda mais perto, após muito esforço seguro a lâmina entre os dedos, depois seguro entre os dentes, encaixo novamente entre os dedos e começo a cortar a corda. Demoro quase uma hora para livrar um dos meus braços, após liberta-lo consigo soltar meus outros membros com rapidez. 

Fico de pé, minhas pernas falham na mesma hora, estou congelando, mas continuo tentando levantar, até que minhas pernas respondem. Saio pela mesma porta usada por Erick na primeira noite, me deparo com o troco onde Emy foi amarrada, não me atrevi a olhar para seu corpo novamente, apenas segui. 
Vi que estávamos em um tipo de caverna, o esconderijo fora construído na rocha, ando para fora da caverna, chove muito e está escuro. Sinto que estou em um tipo de buraco, raios iluminam o céu, percebo que terei que escalar, minhas primeiras três tentativas resultaram em queda. Comecei a usar algumas raízes como apoio, minhas mãos sofrem cortes, mas consegui chegar ao topo. Uma floresta surgiu em meu campo de visão, corri em direção as árvores, corri e andei por horas, até que comecei a ouvir carros, fui em direção ao som, atravessei o acostamento e senti meu corpo se chocar com algo, senti dor, muita dor e depois veio a escuridão.

 


­levo minhas mãos à cabeça, tudo está girando… O esconderijo de Erick fica aqui, o corpo de Emy está lá embaixo, vejo gotas de sangue atingirem meus sapatos, meu nariz está sangrando e meus olhos estão tão pesados. 
— Savannah? — E a voz de Ben. — Savannah… O que aconteceu?
— Baixo… lá embaixo…
— O que tem lá?
— Esconderijo… Erick… Baixo… — Não conseguia formular minhas palavras.
— Savannah… Savannah?
 

Tudo escureceu.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 28 - Capitulo 28:
Lea
Lea

Em: 24/02/2022

A Savannah está com algum tumor na cabeça??

Quanta crueldade desse lixo,esse cara é um lixo!!!

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