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I found love in his eyes por AutoraSoniaG

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Palavras: 2514
Acessos: 1698   |  Postado em: 21/11/2021

Notas iniciais:

Atenção! Este capitulo contém tema sensível " assassinato de menores", caso isso lhe cause algum gatilho, por favor pule o capitulo.

Capitulo 26

— Mamãe… mamãe.
— Estou aqui meu amor. — Minha doce Emy está radiante em seu belo vestido, seus cabelos balançam com o vento.
— Mamãe ela voou, está muito longe agora.
— Quem voou Emy ? — Pergunto passando a mão nos seus cabelos.
— A borboleta amarela com asas azuis.
— Que tipo de borboleta é essa? — Digo rindo.
— A que faz você sorrir.

 

***********************************************************************************************************************************************************

 

 

— Savannah, acorde. — Sinto um corpo contra o meu, ao abrir os olhos vejo Nancy.- Acorde amor.
— Já estou acordada. — Digo levantando e me afasto do seu corpo.
— Temos um dia cheio hoje. Vamos passear pela cidade, sei o quanto adora isso.
—  Preciso ir ao departamento. — Digo indo em direção ao banheiro.
— Amor, você acabou de voltar. Precisamos recuperar o tempo perdido. — Ela me abraça e começo a me sentir sufocada.
— Eu preciso descobrir onde está o desgraçado que matou Emy.
— Esqueça isso Savannah!
— Como assim esquecer? Você perdeu a noção das coisas Nancy? Nossa filha foi assassinada e você me diz para esquecer?
— Emy se foi, nós ficamos, ela não iria querer que deixássemos de viver.
— Cala a boca agora!
— Savannah?
— Eu não irei desistir de encontrar aquele monstro. 
Entro no box, deixo a água cair sobre meu corpo, me sinto tão cansada. Encaro as coisas ao meu redor e aqui não parece meu lugar, essa não parece mais minha casa, não me sinto em um lar, minha esposa, não é mais quem costumo desejar. E com se eu tivesse perdido meu espaço perfeito, meu local de encaixe. Só consigo pensar em Emma.

Onde você está agora? O que seus olhos estão vendo? Será que está sorrindo? Será que atendeu meu pedido? Saio do banho e visto um jeans qualquer, camiseta preta e pego meus óculos escuros. Encontro Nancy na cozinha. Ela está preparando o café matinal. Meus pensamentos vão até Emma, ela não sabe preparar café, um sorriso escapa dos meus lábios. Emma sempre deixa tudo cair.
— Do que está rindo? — Nancy pergunta confusa.
— Nada, eu apenas me lembrei de algo.
— Preparei torradas e seu suco preferido. — Sento e começo a me servir.
— Obrigada. — Tomo um pouco de suco, mas acabo não conseguindo ingerir.-  Não tem açúcar?
— Você não gosta de suco com açúcar.
— Aprendi a gostar com Emma. Ela odeia adoçante... — Encaro Nancy, seus olhos agora marejados. — Desculpe.
—  Gostaria de um pouco de ovos mexidos?- ela pergunta
— Sim, obrigada.
— Esse contém sal, caso Emma faça com açúcar. — Ela é bem capaz de fazer mesmo, penso.
— Com sal está ótimo.- Termino o café da manhã e me preparo para sair. — Estou indo, nos vemos mais tarde. — Digo pegando minhas coisas.
— Savannah, por favor esqueça isso.
— Eu nunca vou esquecer Nancy. Preciso ir.
— Não vai me dar um beijo? — Os olhos dela me olham com expectativa.
— Claro. — Aproximo meus lábios e beijo rapidamente em sua bochecha.- Tenha um bom dia.
Vou até à garagem e encontro minha Ford Ranger cabine dupla, senti saudade dessa belezinha, minha moto ainda está em San Francisco, espero que Tilly cuide bem dela. Entro em meu carro e acelero rumo ao departamento, se passaram muitos meses tenho várias coisas a resolver, a principal será descobrir quem matou minha filha. Tento forçar minha memória, mas o que consigo são apenas fragmentos.

 

 

************************************************************************************************************************************************************

   Dez Meses antes.


— Mamãe, não quero ir para cama.
— Você tem aula amanhã cedo.
— Eu não quero ir para escola, quero ir prender bandidos com você.
— Tenho certeza que sim, mas sua mamãe Nancy vai ficar brava.
— Ela me odeia!
— Emma, não diga isso! Sua mãe ama você!
— Não, ela só ama você. Promete que vai ficar com mama Nancy para sempre?
— Porque quer que eu prometa isso?
— Porque se você prometer, ela irá me amar. Você promete mamãe?
— Prometo.

 

*********************************************************************************************************************************************************

 

 

 

Chego ao departamento, muitas pessoas me cumprimentam, ganhou alguns abraços e apertos de mão. Vou para minha sala, encontro tudo exatamente como deixei o que se torna um alívio.
— Sua grande filha da mãe!- Ouço uma voz dizer e não preciso me virar para saber de quem se trata.
— Sentiu saudades Ben?
— Nunca mais faça isso comigo Savannah!
— Sabe que não posso prometer ficar longe de confusão. — Digo e nos abraçamos. Ben Goin é certamente o amigo e parceiro mais leal que já tive.
— Eu quase enlouqueci quando você sumiu.- Ele diz segurando em minhas mãos. — Me diga. Como foi parar em San Francisco?
— Não faço ideia. Eu simplesmente acordei e me deparei com um par de olhos azuis inesquecíveis.
— Quem era ela?
— Eu não disse ser ela.
— Conheço você Savannah, sei que serão sempre elas e não eles.
— Ponto para você. O nome dela é Emma Clark, ela é doce, inteligente, linda e charmosamente desastrada.
— Mesmo acordando de um coma você consegue mulheres sensacionais. — Rimos.
— Onde ela está agora?
 — Eu espero que em San Francisco.
— Como assim você espera? 
— Ela estava de malas prontas para sair do país. Quando fiquei sabendo pedi para que uma amiga em comum tentasse impedir. Cheguei a dizer estar implorando para ela ficar. Não consigo explicar, mas sinto que ela não deve ir, é como se eu pudesse perde-la definitivamente.
— E se ela não tiver ido?
— Vou acabar pegando o primeiro voo para San Francisco. Eu estou enlouquecendo sem ela.
— E Nancy?
— Não sei Ben, eu estou presa a ela por um único laço.
— Talvez você devesse deixar a garota de San Francisco partir. Nancy lhe deu Emy e agora a vida tirou ela de vocês, Nancy só tem você. Savannah, eu vi todo o amor que cercava sua família, era um amor real. Esse amor de agora, pode ser passageiro, dê um tempo para esses sentimentos. 
— Talvez você tenha razão. Vou me dedicar exclusivamente ao caso de Emy, irei descobrir quem está por trás disso e quando isso acontecer, irei ter um cadáver com uma bala alojada no crânio.
— E outra no rabo.  Esse tiro farei questão de dar. — Somos interrompidos por batidas na porta.
— Entre.
— Com licença, Savannah. — Vick minha assistente diz. — Tem uma pessoa que deseja vê-la, ela se identificou como Dra. Tilly.
— Peça que entre. — Vick sai e segundos depois surge com Tilly ao seu lado. — Hey, você veio mesmo.
— Eu disse que viria. — Tilly sorri e me dá um abraço, mas rapidamente volta sua atenção para Ben, o mesmo está fitando-a com muito interesse, parece que meu charmoso amigo de olhos cor de mel e pele morena conquistou o interesse da Doutora.
— Tilly, esse é Ben Goin, Ben, essa é Tilly minha amiga e psicóloga.
— Prazer. — Eles falam ao mesmo tempo, e ficam sem graça.
— Vou deixa-las a sós. — Ben se vai, mas antes olha para Tilly novamente.
— Sente-se.
— Obrigada. Como está se sentindo?
— Um pouco deslocada. 
— E normal. Está tomando seus remédios?
— Sim. Isso é uma consulta?
— Desculpe. Força do hábito. Só quero saber como você está lidando com tudo isso.
— Sinto falta de San Francisco, mas sei que estou fazendo a coisa certa.
— Se sacrificando?
— Eu devo isso a minha filha. 
— Não, você deve isso a sua consciência. Savannah sei que prometeu salva-la e não conseguiu, mas isso não quer dizer que você deva cumprir uma promessa com outra.
— Tilly…
— Você pretende deixar Nancy e voltar para Emma?
— Eu não sei. — Digo deixando de encarar Tilly.
— Então por que me pediu para não a deixas partir?
— Eu fiquei desesperada, Ok? Eu só não queria que ela ficasse ainda mais longe de mim! Eu sei que sou uma egoísta, droga Tilly, eu não posso perder Emma, mas também não posso tê-la.
— Então a deixe ir.
— Não consigo.
— Você fez uma escolha Savannah e Emma também. Ela foi para Amsterdã.
— Mesmo eu implorando para ela ficar? — Pergunto desapontada.
— Eu não cheguei a dizer o que me pediu, Emma não me deixou nem começar.
— Ela me odeia.
— Não, ela só te ama demais. E melhor que ela fique longe por um tempo, enquanto a você se dedica a esquecer, esse é o preço.

— Você está me dando uma bronca, não é?

— Não, tudo que quero é ajudar, mas você precisa escolher um caminho antes que possamos continuar com isso.— Tilly se levanta e estende sua mão para mim, trocamos um aperto de mão. — Boa sorte Savannah.

Tilly se foi, mas suas palavras ecoaram por muito tempo em minha mente, já que minha escolha foi Nancy eu deveria aceitar a partida de Emma, todas as minhas forças seriam voltadas para encontrar o assassino de Emy, se eu não poderia ter o amor, eu teria a vingança.

 

***********************************************************************************************************************************************************


Dois meses depois.


— Isso não está certo Ben, droga! Veja esse homem não tem o mesmo perfil que lhe falei.
— Savannah, veja a altura condiz com o que você descreveu.
— Eu disse 1,95. Esse homem tem aproximadamente 1,75.
— Não dá para saber com clareza, nós temos fortes suspeitas.
— ESTE NÃO É O HOMEM QUE PROCURO! — Perco a cabeça e jogo fotos e mais fotos no chão.
— Fique calma, Savannah!
— Não me peça calma! Estamos nessa a dois meses e até agora não temos pistas.
— Vamos conseguir, você lembrou de detalhes importantes.
— Mas, não foram o suficiente. 
— E melhor ir para casa descansar.
— Me desculpe.  Você está certo, preciso dormir um pouco.
— Eu sempre estou certo.


Uma hora depois chego em casa, vou diretamente para o banho. Encho a banheira e me sinto melhor ao entrar em contado com a água e a espuma. Meu corpo está cansado, assim como minha mente, resolvo tirar os rostos de dezenas de assassinos dos meus pensamentos, tento pensar em coisas agradáveis, em questão de segundos o rosto angelical de Emma surge, seus olhos azuis, seus lábios macios, seu corpo bonito. Lembranças de suas mãos tocando em mim, surgem com força, nossos banhos na banheira, seus dedos curiosos contornando minhas curvas. Gemo ao sentir mãos massageando meus ombros. Meu coração se enche de calor.
— Emma… — digo sem pensar e as mãos em meus ombros me empurram de forma bruta.
— O quê?
— Nancy?
— Exatamente Savannah, Nancy! Sou eu, sua esposa. E a mim que você deve chamar quando está no banho, é a mim que você deve amar e desejar. — Nancy se aproxima de mim perigosamente, suas mãos vão parar em meu pescoço e ela começa a apertar. — E a mim e somente a mim que você pertence. — Seguro em seus pulsos, seus olhos estão cheios de fúria. — Eu amo tanto você Savannah.- Ela solta meu pescoço. — Não me deixe, por favor. — Nancy entra na banheira com roupa e tudo. — Prometa-me que não me deixará, jure por Emy. — Ela descansa sua cabeça em meu peito, fico completamente sem reação.
Minutos depois ajudo Nancy sair da banheira, tiro suas roupas molhadas e lhe entrego um roupão. Ela se agarra a mim como uma criança assustada, começo a perceber que Nancy tem mudanças de humor constantes, preciso falar com Tilly sobre isso. Peço para que ela se deite e ela o faz, sua mão segura firmemente a minha até que seus olhos fecham e ela cai no sono.
Levanto e vou em direção ao escritório, pego alguns relatórios e começo ler, alguns dos casos descarto rapidamente. Sei que tenho alguns inimigos devido às prisões que fiz, aos esquemas que denunciei e os psicopatas que consegui vencer em seus jogos psicológicos. Mas dessa vez não encontro as pistas, mesmo sabendo que elas estão aqui em minha cabeça. Sinto que estou deixando algo passar, esses dois meses foram um fracasso total, leio as informações horas a fio até que meus olhos não aguentam mais o cansaço.


 — Você gostou da festa Emy? — Pergunto. Emy está no banco do passageiro, seu rosto cansado e animado ao mesmo tempo.
— Sim, eu queria mais bolo.
— Você comeu dois pedaços enormes. —  Digo rindo.
— Ainda tem espaço mamãe. — Meu riso se transforma em gargalhada.
— Você é uma gulosa.
Emy fala sem parar da festa e das brincadeiras, presto atenção nela e na estrada. Estou concentrada nos carros a frente, mas de repente sinto uma forte pancada na lateral do veículo, meu corpo vai para o lado, em seguida sinto minha cabeça bater fortemente, perco os sentidos.
— Mamãe, mamãe acorde. — E a voz de Emy ela está chorando. Minha cabeça doí muito. — Mãe, acorde!
— Emy? Você está bem? — Ela está sentada em minha frente, suas mãos assim como as minhas estão amarradas para trás. Estamos em um tipo de galpão.
— Está doendo.
— Calma, meu amor, vou tirar a gente daqui eu prometo.
— Acho que não. — Uma voz surge da escuridão.
— Quem está aí? — Pergunto.
—  Seu pior pesadelo. Você está com frio pequenina? — Ele diz segurando no queixo de Emy.
— Tire as mãos dela!
— Não seja tão agressiva, você está assustando a pequena Emy. —  O homem se vai, mas retorna alguns minutos depois. Em suas mãos um pequeno galão, ele se dirige a um tipo de porta, a qual é aberta. Ele volta e pega Emy no colo, ela chora muito.
— Solte ela! Solte ela agora!
— Mamãe...
— Emy, Emy... — O homem misterioso abre mais a porta, ele deseja que veja seus próximos atos. Ele amarra Emy a um tronco, em seguida joga combustível em seu corpo. — Não… NÃO! Por favor, não faça isso... Eu imploro.
— Você está com frio pequena Emy? Hummm... Acho que está. — Ele olha bem em meus olhos enquanto risca o fósforo, seus olhos negros, negros como as noites de tempestade, eles são frios e cruéis… O fósforo cai lentamente, até que se encontra com o combustível.
— Não...

 


— NÃO! Emy… — Acordo desnorteada, minha cabeça doí muito, mal consigo abrir os olhos, estou ofegante e suada, minhas mãos trêmulas. Começo a chorar, soluços escapam e uma dor sem tamanho atravessa meu coração. Em um ataque de fúria, jogo as coisas em minha mesa para todos os lados, rasco fotos dos possíveis assassinos de Emy, minha cabeça dando pontadas dolorosas, até que encontro a última foto inteira, minhas mãos amassam a fotografia até que…  
— Esses olhos... Esses... Malditos olhos... São os mesmos...
— Savannah o que houve? — Nancy pergunta, sua expressão chocada ao ver meu estado.
— Erick… Dennes
— Quem?  
— Erick, foi ele, ele quem matou Amy.

 

Fim do capítulo


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