Porque os bebê crescem tão rápido ? Eles parecem ter um tempo diferente do nosso.

Meus filhos iriam completar um ano, e eu não via lógica em fazer festa para bebês que não sabem nem seu próprio nome, porem minha querida família resolveu comemorar, e eu já imaginava minha casa sendo invadida por aqueles seres terríveis que me atropelaram no aniversário passado.

Dessa vez eu não iria participar da organização da festa pois meu trabalho estava corrido, e como a casa estava uma zona, eu tive que levar meus quatro pupilos para o trabalho, e o que imaginei ser um dia agitado, se tornou divertido pois meus colegas sempre entravam em minha sala para brincar com meus filhos.

~*~

A volta para casa foi regada a musicas e até bebês cantores. Era um " tá tá tá" retado.

Chegando, a sala de festas estava organizada para animação de Gabriel e Maria que correram para Beatriz que arrumou ambos. Eu deixei os bebês por conta da babá.

Em meu quarto fiquei por um tempo embaixo do chuveiro onde fui surpreendida por uma ruiva nua que grudou em minhas costas.

- Se preparando para ser atropelada novamente ? - Mirian estava de costas enquanto eu abraçava seu corpo e beijava seu ombro.

- Meu Deus eles iram me matar.  - suspiro ao pensar nos pequenos terroristas.

- Não vão, eles te adoram.  - viro a morena de frente para mim.

- Eles adoram me ver sofrer.  - sinto o beijo em meu pescoço, que foi descendo por meu corpo até eu ver  a mulher de joelhos me olhar.

- Então vamos te animar antes... - ajoelhada sou observada por Mirian que morde os lábios ao sentir minha língua em seu sex*.

- Delicia.  - ela me olhava enquanto sua língua passava por meu clit*ris já duro.

- Sua boca é maravilhosa Beatriz mas preciso lembrar que não temos muito temp... - meus olhos se fecham ao sentir sua língua adentrar meu sex* fazendo meu corpo se contrair.

Vejo Mirian de olhos fechados mordendo seus lábios enquanto apertava um de seus próprios seios.

A língua de Beatriz estava me enlouquecendo, e abrindo meus olhos, vejo a mulher me encarar e ch*par forte meu ponto fazendo meu corpo tremer e o gozo forte me arrebatar deixando minhas pernas fracas.

Agarro a morena ainda ofegante que me beija com fome e tenta retribuir o meu feito, porem, saio ficando do lado contrário a mulher recostada a parede que parecia querer me atacar a qualquer momento.

- Não me olha assim. Como você mesmo falou, não temos tempo.  - me aproximo devagar sentindo a pegada forte em minha cintura e um beijo guloso dado por Mirian que me virou chocando meu corpo contra a parede.

- Mirian, me solta.... - sua mão prende meu cabelo, sua boca lambe minha orelha e logo ch*pa meu pescoço.

Mas com um suspiro forte a morena para, e larga meu corpo ligando o chuveiro no frio ficando embaixo do mesmo sem desgrudar seus olhos de mim.

Continuei recostada à parede com a respiração falha enquanto assistia a morena terminar seu banho. Em silêncio a mulher sai do banheiro me deixando só para que eu desse início ao meu banho, que não foi demorado apesar do fogo que jazia em meu corpo.

Ao sair, Mirian já estava arrumada e seu perfume inundava o quarto. Olho a mulher dos pés a cabeça me arrependendo de não ter deixado ela tomar meu corpo lá dentro do banheiro mesmo.

- Para de me olhar assim. Se você não se vestir eu vou te jogar nessa cama e te foder até de deixar dolorida.  - vejo a ruiva fechar os olhos e após um suspiro ela os abre e segue para o closet.

Se eu já estava com tesão, ele triplicou ao ouvir Mirian falar daquela forma, por isso, ainda seguindo minha razão fui me vestir. Após vestida sigo com Mirian para a sala encontrando algumas crianças, e ao ver meus bebês meu sorriso se alarga ao vê-los já vestido e rodeados de crianças.

- Isso foi arte do João né ? - olho Renan e Calebe que estavam vestidos de gatinhos e tinham até rabinhos.

- Com certeza. Quando ele bateu o olho nas roupinhas já saiu falando que os meninos ficariam lindos nelas. E ele estava completamente certo. - Mirian não continha o sorriso ao olhar abobalhada para as crianças.

Deixando a morena ainda parada, sigo para cozinha ajudando minha sogra que estava rodeada de crianças que não parava de lhe pedir coisas.

Ao ver Beatriz se distanciar me aproximo dos gêmeos que quando me notam estendem seus braços assim como abrem um lindo e falho sorriso.

- Oi meus gatinhos lindos.  - pego ambos no colo que me surpreendem ao miarem igual ao bichanos.

- Meu Deus a mamãe vai morder vocês. - colocando os dois meninos animados no sofá, que não conseguiam conter suas gargalhadas.

- Não ficaram lindos ? - João se aproximou da amiga, e fica observando abobado seus gatinhos felizes.

- Sim, estão uma fofura.  - abraço João, e deixando ele tomando conta dos meninos, sigo para atender a porta, mas antes de chegar sou cercada por meus pequenos inimigos.

- Hoje tem doce tia ?  - pergunta uma criança suada de tanto correr e ainda ofegante assim como os demais.

- Não. Da outra vez vocês quase me matam.  - cruzo meus braços olhando para todos que fingirem não entender.

- Mas foi você que roubou nossos doces.  - diz outro menor.

Paro para olhar aqueles seres minúsculos de braços cruzados me olhando aguardado uma explicação.

- Eu não roubei nada. Vocês quebraram o potinho e eu peguei os doces.  - digo convicta ainda olhando a turma à minha frente.

Tento sair da roda que se formava ao meu redor, porem pequenas mãos barram minha passagem e uma cadeira pequena é posta no meio.

- A gente plecisa conversar.  -  o que parecia ser o comandante do bando, aponta para a cadeira que não cabia nem a metade da minha bunda, onde logo me cento.

- Isso é um julgamento ? Vocês iram me bater ? - pergunto vendo as mine pessoas que me olhavam sérias.

- Não somos animais tia. Estamos aqui pala negociar.  - diz o menino andado ao meu redor.

- Quantos anos você tem criança ? - olho para o menino que me mostra os cinco dedos indicando sua idade.

- Hum... Tem certeza ? - questiono o olhando e vejo um sorriso falho transparecer em sua face.

- Sim. E a siola só sai daqui quando confirmar que vai ter os doces.

Vejo a roda se fechar e uma turma de crianças me olharem de forma séria, o que me deu vontade de rir, pois todos estavam de braços cruzados tentando me amedrontar.

- Tá bom. Vai ter os doces, mas vou ter que comprar. E agora preciso ir, tenho que atender a porta.  - meus " mine amigos" ao comemorarem pulam em meu colo me derrubando da pequena cadeira, mas me libertam ao ouvir Mainha gritando
" quem quer cachorro quente " ai já podem imaginar a manada que se formou em direção a mais velha né ?

Depois de me arrumar, abro a porta e fico estática ao ver Juliana com uma barriga enorme.

- Vai me deixar aqui na porta Mirian ? - questiona Juliana ao ver a morena parada a porta com os olhos fixos em sua barriga.

- O que é isso ai ? - pergunto ao apontar para sua barriga.

- Comida, resolvi me encher antes de vir para cá. O que você acha que é Mirian?! - diz a gravida já um pouco impaciente e com deboche cruzando os braços.

- Mas como ? - eu ainda não estava acreditando.

- Com o dedo. - rebate a gravida.

- Deixa de ser ignorante Juliana. Ô mulher cavala Deus é mais! - abro a porta para a gravida que me empurra ao passar, e então, dou conta da presença de Penélope logo atrás.

- Não liga. Foi por inseminação e ela está com o humor terrível.  - diz a mulher ao passar pela morena deixando dois tapinhas em seu ombro.

A chegada de Juliana causou um alvoroço na sala, principalmente para João e Mainha, que adoravam a mulher, Beatriz também acolheu deixando de lado seu antigo ciúmes. E aproveitando o momento fui comprar ao doces ou seria linchado por varias crianças que não chegavam nem a metade do meu joelho.

Não demorei muito, e quando abri a porta da sala com a sacola de doces nas mãos, me assustei ao ver a quantidade de crianças que me aguardavam na porta, e como ainda tinha amor a minha vida, eu sai correndo mas foi o meu erro pois a manada de pequenos me derrubou novamente levando a sacola de doces.

Ainda sentada tentando intender o que ocorreu, olho para meu corpo e suspiro aliviada ao perceber que ainda estava com as partes do meu corpo intactas e também as roupas.

Me limpando sigo para sala onde todos estavam reunidos numa conversa gostosa que prolongou para o resto da noite.

Fim do capítulo