• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • I found love in his eyes
  • Capitulo 23

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • 3xTPM – Ciclo longo
    3xTPM – Ciclo longo
    Por caribu
  • Maktub
    Maktub
    Por Sam King

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

I found love in his eyes por AutoraSoniaG

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 2473
Acessos: 1808   |  Postado em: 17/11/2021

Capitulo 23

 


Um fato sobre o termo “Perfeito” ele nunca durará para sempre, por mais que você pense que tem tudo sob controle, certa hora a vida dará um jeito de abrir seus olhos. Só gostaria de saber porque meus olhos foram abertos de forma tão brusca, a dois minutos atrás eu estava flutuando em nuvens cor de rosa e agora sinto toda dor que a gravidade pode proporcionar depois de uma forte queda.
— Esposa? — A palavra escapa dolorosamente.
— Exatamente, sou Nancy Owens, e essa ao seu lado é minha esposa Savannah Owens. — Olho para Savannah, ela parece ainda mais surpresa e perdida do que eu.
 — Owens? — Pergunto diretamente a Savannah.
— Sim, esse é meu sobrenome, mas não lembro de ter me casado.
— Como assim não se lembra de ter casado? Que brincadeira é essa Savannah?
—  ela sofreu um forte trauma seguido de um acidente, parte da memória dela foi apagada, bloqueada, ainda não sabemos.- Tento explicar a situação.
— Savannah você não se lembra de nada? Não se lembra de mim?
— Não! Me desculpe, mas eu não consigo me lembrar de nada. Não sei quem é você, mas posso garantir que qualquer relacionamento que possa ter existido entre nós está acabado, peço que me perdoe por estar sendo tão direta, mas estou completamente apaixonada por outra pessoa, no caso Emma.

Savannah segura em minha mão, um alívio sem tamanho toma conta do meu corpo.

 — Espero que entenda e respeite isso, e se tentar machuca-la novamente vai se arrepender. — Ainda com a mão presa a minha Savannah faz um gesto para Dome que começa a juntar nossas coisas, enquanto Paige acerta nossa conta. 

Passamos pela mulher, ela se mantém no mesmo lugar, sua expressão reflete descrença total. Nos dirigimos a saída e quando estamos prestes a entrar no carro ouvimos a voz da mulher novamente, ela anda rapidamente até nós.


— Você não se lembra nem mesmo de Amy, nossa filha? — Savannah se vira bruscamente, sua expressão agora é de puro choque.
— Filha? ­
— Ela estava com você na noite do sequestro.
— Sequestro? — Savannah e eu perguntamos em simultâneo.
— Vocês estavam voltando da festa de aniversário de Sofia Mendez, amiga de Emy, quando um carro se chocou contra o seu. Quando a polícia chegou vocês já tinham sido levadas, passaram todos esses meses a sua procura, praticamente reviraram Los Angeles de cabeça para baixo. Só consegui encontra-la graças ao Senhor Bloom, ele me deu todas as informações e acabei seguindo você até aqui.
— Sugg… Michael Sugg? — Pergunto.
— Exato. — Maldito Michael.
— Onde está a menina? — Savannah diz.
— Eu não sei… Achei que encontraria às duas juntas.- Nancy diz, seus olhos indo de encontro ao chão.
— Eu não me lembro de você ou da criança, nem sei se o que está falando é de fato verdade. Você se diz minha esposa, mas não sinto que seja, nem mesmo tenho marca de aliança e eu jamais, jamais esqueceria o fato de ter uma filha. — Savannah abre a porta do carro, mas antes que ela entre Nancy segura em seu braço.
— Posso provar que somos casadas, assim como posso provar a existência da criança. — Nancy tira o celular da bolsa, ela mostra algo que suponho ser uma foto para Savannah. — Essas somos nós no natal do ano passado, veja como estávamos felizes. Veja essa é Emy. — Savannah fica ainda mais branca do que já é, seus olhos examinam a foto e lágrimas transbordam dos seus olhos, ela se lembrou de algo.
— Emy. — Savannah diz, seus dedos tocam a tela do celular, seu rosto molhado.  
— Savannah, você está bem? — Pergunto, minha mão toca seu braço.
— Minha filha, Emma. — Ela me mostra a foto.

  Ela está radiante na mesma, usa um suéter vermelho e seu cabelo preto está maior, Nancy aparece do outro lado e entre elas uma criança que aparenta ter uns cinco anos, está sorridente, ela tem um braço em volta do pescoço de Savannah e outro no de Nancy, seus olhos são verdes e seus cabelos são castanhos. 


— Ela é linda. — Olho para Savannah e seu semblante está carregado de dor, suas mãos estão tremendo, em questão de segundos toda postura forte que Savannah sempre carrega se vai, seu corpo começa a tremer e ela cai de joelhos, tento segura-la, mas é em vão. Assim como no hospital o nariz dela começa a sangrar. — Savannah… — Seu olhar se torna vago, até que ela perde a consciência.

— Paige! — Chamo, no mesmo instante ela fica ao lado de Savannah, checa a pulsação e imediatamente disca um número no seu celular. — Savannah… — Beijo seu rosto, ela está muito fria.
— Afaste-se da minha esposa. — Nancy segura em meu braço.
— Tire essa mão de cima da minha irmã. — Dome se manifesta pela primeira vez. — Não vê o mal que causou? Por sua culpa Savannah está inconsciente.
— Eu apenas fiz que ela se lembrasse.
— Você causou um choque. Tem ideia do quanto isso é perigoso? — Pergunto.
— Seria muito conveniente para você que ela não se lembrasse de nada. Mas, eu acabei com seu plano, tenho certeza que quando ela acordar irá comigo e você não passará de um mero caso. — A dor que essas palavras me causam não pode ser descrita.
— Chamei uma Ambulância eles chegarão em breve. Também liguei para Tilly, ela nos encontrará no hospital. — Paige diz, minutos depois uma ambulância chega, vejo eles fazerem o procedimento da noite em que conheci Savannah, ela é posta em uma maca e imobilizada. Vou até à ambulância para pedir que me deixem ir com ela, mas dessa vez existe outra pessoa em meu lugar, Nancy já está ao seu lado, ela é a esposa, enquanto a mim não sei mais qual meu espaço na vida de Savannah.

 

******************************************************************************************************************************************************* ****

 

 


Nove agonizantes horas se passaram, estou na sala de espera ao meu lado, Nick, do outro lado da sala está Nancy, ela parece completamente tranquila, existe uma frieza em seu olhar que me intriga, a única vez em que vi um traço de calor vindo dela foi quando ela observava Savannah. Nem mesmo ao falar da filha ela demonstrava o mesmo interesse que dedica a esposa. Observo a figura de Paige surgir, tem um ar cansado, ela me lança um olhar meio envergonhado e se dirige diretamente a Nancy.
— Senhora Owens. — Paige diz, meu estômago revira no mesmo instante. — Sua esposa está acordada e deseja vê-la. — Como assim deseja ver Nancy. E enquanto a mim? Savannah não deseja me ver? Meu coração bate dolorosamente.
— Obrigada Doutora. — Antes de ir Nancy me olha e um sorriso de desdém surge em seu rosto.
— Calma Emma. — Dome segura em um dos meus braços.
— Poderei falar com Savannah depois que Nancy sair? — Pergunto a Paige.
— Acho melhor vocês irem para casa agora. — Ela diz, seus olhos encaram apenas Nick.
— Mas se ela quiser falar comigo quando Nancy sair? — Paige dá um grande suspiro.
— Emma, ela não deseja vê-la. — Minhas pernas cedem e deixo meu corpo ir de encontro a poltrona.
— Ela disse isso?
— Sim.
— Venha Emma, vamos para casa, você precisa descansar, todas precisamos.


O caminho de volta foi feito no automático, eu simplesmente segui Nick, minha mente parecia ter ficado completamente vazia, um mundo novo parece ter sido criado dentro do meu antigo, eu não conseguia assimilar as informações. Poucas horas atrás Savannah jurou que nada nos separaria e agora, ela diz não querer me ver. Como ela pode ter mudado de ideia tão rápido? Será que se descobriu apaixonada por Nancy? E enquanto a Emy? Não conseguia entender onde a menina se encaixava, apesar de Savannah ter se lembrado dela antes de se lembrar de Nancy o papel de Emy nessa situação não está nítido. 


— Chegamos. — Dome me tira dos meus pensamentos. Desço do carro e vou diretamente para meu quarto. A imagem de Savannah surge quando vejo o espaço que dividimos. Suas roupas no closet, seu lado da cama, seu cheiro junto do meu. As lágrimas que segurei por todo caminho agora não podem mais ser contidas, me jogo na cama, uma onda desenfreada de tristeza invade meu peito, soluços altos escapam mesmo tendo o meu rosto contra o travesseiro. Sinto minha cabeça pesar, assim como meu corpo que pede por banho e descanso, mas o turbilhão de sentimentos me deixa alerta a tudo. Sinto raiva, tristeza, solidão.  Savannah não quer me ver, preciso entender a razão disso. Como alguém que diz me amar pode decidir não querer me ver mais? Não faz sentido, ela precisa me dá uma razão.
Minhas divagações duraram a noite inteira, me assustei ao notar os raios do sol invadirem meu quarto, não consegui fechar os olhos por um segundo sequer. Tomei um banho rápido, coloquei um jeans e blusa qualquer, fiz um rabo de cavalo e peguei as chaves do carro.  Assim que desci as escadas encontrei com Nick.
— Onde você vai? — Ela pergunta.
— Ao hospital.
— Emma, deixe as coisas esfriarem.
— As coisas não irão esfriar dentro de mim até entender as razões de Savannah.
— Talvez ela só esteja tentando poupa-la.
— Eu não preciso ser poupada, aliás, eu não estou sendo. Me apaixonei por uma mulher, tive que vencer dúvidas e me redescobrir, me joguei de cabeça em uma relação que parecia finalmente se tornar sólida e quando achei que poderia simplesmente viver tranquila descubro que minha namorada é casada e que tem uma filha. Quinze horas atrás ela dizia me amar Nick, ela disse que nada nos separaria e agora ela decide que não quer mais me ver. Então com certeza ela não está querendo me poupar de nada, porque a dor que estou sentindo é a maior que ela poderia me causar. Ela me deve uma explicação e não voltarei para casa até saber o porquê de Savannah não querer me ter por perto. Vou até à garagem e entro em meu carro acelero rumo ao hospital, quarenta minutos depois estou na recepção.
— Oi! Poderia me dizer se Nancy Owens — Só de dizer esse nome me sinto enjoada. — Ainda está visitando sua esposa Savannah Owens? Ela deu entrada no hospital na madrugada de hoje. — Pergunto a recepcionista.
— Não, a Senhora Nancy acabou de sair.
— Tem alguém acompanhando Savannah Owens no momento?
— Não posso passar esse tipo de informação sem saber seu grau de parentesco com a paciente. — Droga.
— Emma? — Ouço Penélope me chamar e um vejo um raio de esperança surgir.
— Penélope, ainda bem que está aqui. Preciso ver Savannah.
— Emma, você não está na lista de visitas.
— Pen, por favor, eu imploro me ajude a entrar, preciso vê-la.
— Emma…
— Por favor, enlouquecerei se não falar com Savannah.
— Tudo bem, venha comigo.
Acompanho Penélope, ela me leva por um longo corredor, depois para em frente a uma porta, a sigo, ela pega um jaleco o qual me entrega.
— Vista isso, não queremos levantar suspeitas. — Visto o jaleco, em seguida saímos eentramos em outro corredor, o caminho se torna conhecido assim que chegamos a Ala em que Savannah ficou da última vez, coincidentemente ela também ficou no mesmo quarto.
— Agora é com você, seja rápida. — Penélope diz. Respiro fundo, bato na porta e ouço o som grave da voz de Savannah.
— Entre. — Abro a porta e entro, ela está na cama sua cabeça voltada para a janela. — Quando poderei sair daqui? — Ela pergunta.
— Quando responder minhas perguntas. — Savannah se vira bruscamente.
— O que está fazendo aqui? Eu disse que não queria ver você. — Ouvir isso foi doloroso, mas eu não pararia agora.
— Você me deve uma explicação.  Você disse que nada nos separaria.
— Emma, vá embora!
— NÃO! Quero que me explique porque está fazendo isso!
— Tenho uma esposa, preciso ficar ao lado dela.
— Você a ama?
— Amo Emy e prometi ficar ao lado da mãe dela.
— Podemos explicar a Emy e…
— Ela está morta!
— Mo…Morta?
— Minha filha está morta e a culpa é minha! — Lágrimas surgem nos olhos de Savannah. — Por culpa do meu maldito trabalho perdi minha filha, se eu tivesse outra profissão ela não teria morrido. Emma, ele a matou, queimou minha menininha viva enquanto eu assistia tudo. Seus gritos de dor ainda ecoam em minha mente. — Estou em choque, tudo que consigo fazer é me jogar em seus braços.
— Não foi sua culpa, não, não… Você não podia fazer nada, às duas foram vítimas.
— Foi uma vingança, aquele maldito quis se vingar de mim. Não consegui proteger minha própria filha e agora ela está morta.
— Savannah, ouça, por favor, nós podemos lidar com isso. Você não precisa guardar essa dor e essa culpa não pertence a você. Amo você, me deixe ajuda-la.
— Eu não posso ficar com você, Emma. — Savannah me afasta do seu corpo delicadamente.
—  Você não me ama mais?
— Eu jamais deixarei de amar você.
— Então, porque quer me afastar?
— Prometi a Emy que ficaria ao lado de Nancy e não posso deixar de cumprir essa promessa, eu devo isso a minha filha.
— Savannah, por favor não me deixe. — A abraço com força, minhas lágrimas molham seu ombro.
— Emma, eu quis tanto poupar você disso. — Ela começa a chorar assim como eu. — Mas, eu preciso voltar para minha antiga vida e nela não tem espaço para você.
— Você sabe que não precisa ser assim…
—  Tem que ser assim. Por favor, vá embora!
— Savannah…
—  Voltarei para Los Angeles com minha esposa. Esqueça que existo, viva sua vida. — Savannah limpa as lágrimas e mantém sua cabeça erguida, seus olhos frios.
— Eu te amo. — Digo e sinto sua mão segurar a minha, ela me puxa e nossas bocas se encontram, nos beijamos e choramos ao mesmo tempo, nosso beijo tem paixão e raiva. Mordemos os lábios uma da outra.
— Eu te amo. — Ela sussurra.
— Fique comigo.
— Não posso.
 Eu sabia que nada mais poderia ser feito, ela não mudaria de ideia e eu não poderia competir contra a memória de Emy. Juntei toda coragem que poderia ter naquele momento e me dirigi até a porta, passei por ela lentamente, mas antes de fecha-la encarei aqueles olhos e meu coração terminou de ser quebrado.
— Adeus, Emma.
— Adeus, Savannah.

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 23 - Capitulo 23:
Lea
Lea

Em: 24/02/2022

Partiu minha alma,tanto pela criança como por essa separação!!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

EriOli
EriOli

Em: 17/11/2021

Uma despedida dolorosa no melhor estilo Shakespeare, mas como diria Guimaraes Rosa "tudo é a ponta de um mistério, inclusive os fatos", bem a proposito para este capítulo. Por essa nem o futuro esperava! Ansiosa pelo próximo!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 17/11/2021

Aí tem treta essa Nancy não é confiável.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web