Em que estado os corpos ficam quando estão necessariamente satisfeitos? Eu com certeza não tenho palavras para explicar mais é exatamente assim que me sinto. Acordei faz uns dez minutos e tudo que consigo olhar são as costas nuas da mulher mais linda do mundo. 

O cobertor caprichosamente começa a cobrir seu corpo a partir do seu delicioso bumbum, seus cabelos negros caem em seu rosto deixando visível apenas parte do seu queixo, sua respiração é tranquila e ritmada, ela é o retrato do irresistível e tentador. Não podendo mais ser contidas minhas mãos vão para suas costas, onde meus dedos fazem círculos em sua pele, insatisfeitos com esse pequeno contado descem rumo ao cobertor, o qual tiro do meu caminho deixando à mostra sua maravilhosa bunda. 

Ora Emma, você fará mesmo isso? Pergunto a mim mesma, um sorriso brota em meu rosto. Sim, com certeza farei. Levo minha boca até sua nádega direita e dou uma leve mordida seguida de um beijo, depois vários outros, até que sinto o corpo em baixo de meus lábios reagir. 

Meus beijos começam uma subida lenta, até se perderem no vão do pescoço alvo, o qual mordo com vontade arrancando um gemido rouco de Savannah.

 Em segundos estou sendo girada e agora é o corpo dela que está sobre o meu, seus olhos verdes mais escuros que o normal e como recompensa por tê-la acordado ganho um beijo de tirar o folego.

Ela puxa o cobertor que escondia minha nudez e agora ambas estamos expostas, sua boca morde meu queixo e desce rumo a meus seios já rijos, suas mãos passeiam pelas laterais do meu corpo enquanto as minhas puxam seu cabelo. Sua deliciosa boca suga meu seio com avidez, sua língua morna contorna o bico sensível e gemidos já não podem ser mais omitidos. Mãos passam por minhas coxas as arranhando de leve, sinto o corpo dela se afastar centímetros do meu, apenas para dar espaço para sua mão inquieta encontrar meu sex*.

— Veja só, você já está pronta para mim.

Sua voz rouca em meu ouvido, um arrepio prazeroso se espalha pelo meu corpo, tiro minhas mãos de seus cabelos e também toco em seu sex*.

— Assim como você está pronta para mim?

— Você vem deixando assim desde aquele banho. Agora terá que saciar toda essa fome que tenho de você. Vire-se!

Cumpro sua ordem sem relutância, fico de costas para Savannah, ela abre minhas pernas e se posiciona entre elas, sua mão massageia meu clit*ris, sinto seu sex* molhado contra minha bunda e quando seus dedos me penetram empino a mesma contra seu sex* o qual ela esfrega em mim com prazer. 

Tento alcançar alguma parte do dela, mas me sinto sem forças, um prazer jamais sentido atravessa meu corpo.

— Mais forte!

Savannah atende meu pedido suas estocadas se tornam fortes e rápidas, afundo meu rosto no travesseiro tentando sufocar os gemidos, acabo mordendo o mesmo. Sinto o sex* de Savannah agora contra minha coxa, está quente e úmido, sem mais aguentar meu corpo contrai, até que gozo e sinto que Savannah gozou também, ela cai em cima de mim, nossas respirações ofegantes.

— Acho que preciso disso todas as manhãs.

— Você está me sufocando.

— Desculpe. — Ela sai de cima de mim e se deita ao meu lado.

— Você é muito pesada. 

— Está me chamando de gorda? — Ela pergunta divertida.

— Não, você é apenas muito grande.

— E você é uma delícia. — Fico vermelha. 

— Fica mais deliciosa com as bochechas cor de rosa. — Ela ri e acabo rindo também.

— Preciso de um banho. — Digo levantando.

— E eu preciso voltar para meu quarto. Ainda é cedo, acho que ninguém acordou ainda. — Esqueci completamente dos outros.

— Será que nos ouviram?

— Se depender de você sim.

— Como assim se depender de mim?

— Oh! Savannah… Assim… Assim… Mais forte.

— Eu, eu… não falo assim! — Digo cruzando os braços e Savannah cai na gargalhada.

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Tomei um demorando banho, meu corpo ainda sobre o efeito dos últimos acontecimentos, algumas marcas seguem para reforçar as lembranças, tenho marcas de ch*pões pelo pescoço, seios e barriga, algumas costas. Meu corpo está deliciosamente dolorido, fora que a fome que sinto é sem dúvida anormal, principalmente a fome que tenho de uma certa pessoa.

Quarenta minutos depois já estou descendo as escadas, optei por calça jeans e blusa de mangas compridas, deixei o cabelo solto para esconder as manchas roxas em meu pescoço. 

Encontro Tom e Penélope, Amélia aparece logo depois, assim que me sento a mesa começo a atacar as panquecas, Amélia me olha com um sorriso indecifrável o qual tento ignorar. Continuo comendo até que meus olhos são atraídos magneticamente por uma figura alta, assim como eu ela também veste jeans, sua camiseta é branca e como sempre vinha acompanhada de um decote profundo.

 Savannah se senta ao meu lado sua mão aperta minha coxa discretamente e um sorriso bobo se abre e toma conta do meu rosto. Minutos mais tarde Paige e Dome surgem, mãos dadas e sorrisos cúmplices.

— Bom dia pessoas.- Dome fala enquanto puxa a cadeira para que Paige se sente, quanta educação.

— Bom dia a todos.- Paige diz.

Todos se cumprimentam, algum tempo depois Tilly e Amélia se juntam a nós, começo a relaxar, pelo visto ninguém notou o que aconteceu entre mim e Savannah. O café fica ainda mais delicioso com a paz de espírito que me invade.

— Adorei o cinema ontem. Pena que a chuva atrapalhou um pouco na volta, meu carro precisa ser lavado urgentemente. — Tom diz certa hora.

— Savannah, notei que você chegou antes da gente.- Dome diz, meu coração dispara na mesma hora.

— Alguns minutos antes. — Savannah mente.

— E onde você estava?

— No quarto.

— Estranho, fui até seu quarto e não a encontrei. Na verdade, procurei por você na casa toda, menos no quarto da Emma.- Dome fala tranquilamente, Savannah fica vermelha e eu... bem, comecei um ataque de tosse, um pedaço de panqueca errou o caminho.

— Levante os braços, querida.- Paige se posiciona atrás de mim e segura meus braços a cima da cabeça, Savannah me passa um copo com água.

— Obrigada.- Digo após parar de tossir.

— Como eu estava dizendo.- Dome começa outra vez.- Não encontrei você Savannah. Onde você se meteu? 

— Chega Dominique! Todos nós sabemos onde ela estava, ouvimos tudo daqui.

— Amélia...- digo levando às mãos ao rosto.

— Emma, querida, nós sabemos, vocês não foram muito silenciosas. Gostaria de dizer que não há nada de errado, Savannah é uma moça maravilhosa.

— Será que vocês podem parar de me constranger?

— Olho... Savannah… Mais… Mais... Forte.- Dome entra em ação e todos caem na gargalhada, inclusive Savannah.

— EU NÃO FALO ASSIM! — Digo me retirando e indo em direção a varanda.

Sinto-me tão envergonhada, às vezes eu só queria ter uma avó e uma irmã normais. Ando de um lado para o outro tentando criar coragem para entrar novamente em casa e encarar todos aqueles rostos. De todos ali Dome a que menos quero encarar, ela certamente vai fazer mais e mais piadas e também tenho medo que Savannah acabe se chateando e deixe de gostar de mim e isso no momento seria insuportável.

— Emma? — Sou surpreendida por Dome.

— Me deixe sozinha, Dominique!

— Me desculpe, ok?

— Paige e Amélia forçaram você a pedir desculpas?

— Paige ameaçou fazer greve de sex* e Amélia começou me dar palmadas.

— Você não tem jeito.

— E sério, peço que me desculpe. Ninguém ouviu seus gemidos, bem, na verdade, eu ouvi quando cheguei perto do seu quarto, mas todos desconfiaram da ausência da Savannah e o fato de você está com cara de quem fez sex* a noite toda não ajudou muito.

— Você me constrangeu seriamente.

— Emma, eu constranjo você seriamente desde que começamos a usar fraldas. Mas, eu amo você, eu realmente quero que seja feliz com Savannah, ela é uma grande mulher, em todos os sentidos. ­

— Você é um ser humano muito especial Dome, louca, mas especial.

— Vem cá, vamos bancar as irmãs legais que se abraçam após uma briga.- Acabo rindo de Dome, por fim nos abraçamos, toda raiva e vergonha que estava sentindo desaparecem.

— Que lindo.- Paige diz, ao seu lado está Savannah.

— Amor, podemos quebrar a greve agora?

— Não.

— Mas, eu pedi desculpas e até nos abraçamos. — Isso não significa que o que você fez pode ser facilmente esquecido. Venha, vamos voltar ao trabalho.- Paige e Dome se vão.

— Greve?- Savannah pergunta.— Ela vai ficar insuportável.

— Desculpe pela cena de mais cedo.

— Tudo bem, estou completamente adaptada a família Clark. Além disso, foi menos assustador do que a conversa com Red.

— Que conversa com Amélia?

— Tive que prometer não machucar você.

— Não acredito nisso, Savannah minha família é maluca e vou entender totalmente se…

— Emma, eu amo sua família maluca e acima de tudo eu amo você.- Fico surpresa com suas palavras. — E estarei mais que disposta em assumir um relacionamento sério com você, mas antes quero que termine com Michael, pois não serei um tipo de amante ou um segredo em sua vida, quero que todos saibam sobre nós.- Não posso definir o tamanho da minha surpresa.- Então?

— Terminarei com Michael. — Um sorriso largo toma conta do rosto de Savannah, ela me abraça forte e correspondo com a mesma intensidade.

— Vamos voltar ao trabalho antes que Amélia apareça por aqui.

— Ela ameaçou você com aquela faca grande que tem na cozinha?

— Não, ela disse que esmagaria minha cabeça com um martelo. 

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Terminamos o trabalho de pintura pela manhã, assim como Dome e Paige com a decoração, Tilly ajudou Tom com a pintura lateral e no fim da manhã a casa de Amélia parecia nova, ela se mostrava muito satisfeita. Nossa recompensa foi um churrasco a beira do lago, dessa vez todos trouxeram roupa de banho, até mesmo eu. Savannah me convenceu a entrar na água e finalmente aprender a nadar.

— Venha Emma. — Ela dizia.

— Savannah, meus pés deixam o chão nessa parte, é muito fundo para mim.-Era fim de tarde e sol começava a se pôr.

— Confie em mim.- Savannah trajava um biquíni cor de vinho, seu cabelo negro vez ou outra caia em seu rosto, ela estava simplesmente tentadora.

— Confesso que estou com medo.

— Você não estava com medo minutos atrás quando estava grudada em mim.- Estamos em uma parte mais afastada do lado, os outros estão na margem. ­

— Me sentia bem segura agarrada em você.- Pisco para ela.

— Talvez você só precise de um incentivo.- Ela sorrir e meu rosto começa a esquentar, imediatamente olho para seu corpo. — Você gosta do que vê?

— Sabe que sim. — Digo tentando me aproximar, mas o medo me impede.

— Vejo que você precisa de um incentivo um pouco maior. — Savannah leva as mãos para trás e desfaz o nó da parte de cima do biquíni, seus seios tentadores ficam expostos.

— Savannah…

— Venha pegar Emma. — Começo a me mover em sua direção, sinto meus pés perderem apoio, mas não me importo, sigo a instruções de Savannah e consigo chegar bem perto de onde ela está, porém, quanto mais me aproximo mais ela se afasta.

— Savannah, fique parada para que eu possa alcança-la. — Digo frustrada.

— Assim seria muito fácil.

— Voltarei para margem então.- Começo a nadar em direção a margem.

— Senhorita Clark? — Me viro para ela e nada, nada mesmo conseguiria me preparar para surpresa que tive.

 Ela tem a parte de baixo do biquíni girando em seu dedo indicador. Comecei a nadar em sua direção no mesmo instante, Savannah se movia para o meio do lago, mas eu estava conseguindo acompanhar, em um ato de pura coragem mergulhei ainda mais fundo e quando voltei a superfície estava na frente dela. Ela levou um pequeno susto, mas rapidamente sua expressão mudou para orgulho quando me viu praticamente atravessar o lago.

— Hey, você conseguiu.

— Agora quero meu prêmio.- Passo meus braços por seu pescoço e junto nossas bocas, mesmo com a água fria do lago eu me sentia quente, muito quente. Minhas mãos passeiam por seu corpo nu e um desejo sufocante crescia em meu interior.

— Emma... Savannah… hora de ir.  — Dome gritava da margem do lago, a noite dava seus primeiros sinais. 

— Acho que seu prêmio vai ter que esperar. — Savannah começa a colocar seu biquíni.

— Vou cobrar.

— Prometo pagar com juros. — Meu corpo reagiu no mesmo instante em que vi o olhar carregado de desejo que ela me lançou. — Agora faça um belo laço.- Ela se vira e volto a amarrar seu biquíni.

 Antes que eu me afaste Savannah enlaça minha cintura, nossos corpos se juntam novamente e ela desce sua mão até meu sex*, minha boca se abre de surpresa e prazer, ela o aperta levemente e diz com voz rouca.

— Mais tarde.

Ela se vai e me deixa para trás, mesmo dentro de um lago gelado ela consegue me deixar pegando fogo.

Fim do capítulo