Capitulo 20
— Emma?
— Ham… Olá, Penélope. — Nesse momento gostaria de ser um, avestruz.
— Algum problema? — Penélope pergunta, seu rosto tão vermelho quanto o meu.
— Não, não… Eu apenas me desequilibrei e acabei caindo em cima de você. — Digo tentando sair o mais rápido possível.
— Teria sido melhor ter caído em cima de Savannah, não acha? — Penélope ri sutilmente.
— Não sei do que você está falando.
— Ora Emma, já vivi tempo suficiente para saber quando duas pessoas estão apaixonadas e vocês com certeza estão.
— Não sei o que fazer para viver isso. — Entrego os pontos.
— No momento você não precisa fazer nada, apenas espere até que o momento certo chegue, o amor tem seu próprio tempo.
— Obrigada Penélope.
A conversa com Pen foi muito útil, antes eu estava sem pressa para ser de Savannah, depois agi com pressa demais.
Não soube ouvir meus sentimentos do jeito certo, fiquei tão desesperada que pedi ajuda a Dome e isso foi completamente idiota. Assim que saímos da dispensa avistei Dominique e Savannah na mesa de jantar, ambas estavam conversando animadamente, o nariz de Savannah apresentava um pequeno inchaço. Dome evitou olhar-me a todo custo, eu estava apenas esperando uma oportunidade para esgana-la.
Todos estavam muito comunicativos durante o jantar, eu apenas falava vez ou outra, me sentia cansada, com dor de cabeça e com desejos assassinos demais. Dispensei a sobremesa, fui diretamente para o quarto, tomei um remédio para dores musculares e apaguei, acordei apenas no dia seguinte, vozes e mais vozes eram ouvidas por todo o ambiente, levantei me sentindo muito melhor.
Tomei banho e vesti short e camiseta, o dia mais uma vez estava quente, desci para tomar café, todos já estavam presentes e animados.
— Bom dia pessoal.
— Bom dia. — Todos respondem em uníssono e caímos na gargalhada.
— Emma, Savannah me contou sobre o pequeno acidente no sótão ontem, deixe que finalizo o trabalho lá, acho melhor vocês se dedicarem só a pintura de agora em diante. — Tom fala divertido.
— Agradeço a Tom. — Savannah responde bem-humorada.
— Muito engraçadinhos os dois. — Digo e começo a atacar as panquecas.
— Emma sempre foi muito medrosa, uma vez ela saiu correndo completamente pelada porque um pequeno morcego entrou no banheiro.
— Amélia, por favor.
— Gostaria de ter visto essa cena. — Savannah me encara.
— Foi uma visão torturante. — Dome diz.
— Pior do que a sua pelada no lago com aquelas garotas no verão passado? — Pergunto.
— Que garotas? Como assim pelada? — Paige encara Dome.
— Amor, isso ficou no passado.
— Não quero saber Dominique, aliás não me dirija a palavra tão cedo. — Paige se levanta da mesa.
— Emma…
— Lembre-se Dome, ataque, não deixe tempo para reação.
Dome sai atrás de Paige, minha vingança foi realizada, ela demorará horas para ser perdoada. Assim que terminamos o café, Savannah e eu nos dirigimos para garagem onde pegamos as tintas, dessa vez Amélia escolhe um vermelho mais discreto.
— Você foi uma menina má. Dome sofrerá para convencer Paige.
— Eh, eu sei, mas posso viver com essa culpa.
— O que ela fez para deixar você tão brava?
— Acredite, você não vai querer saber. Agora menos papo e mais pintura.
— OK, Senhorita Clark.
A manhã passou rapidamente, pintamos boa parte da frente da casa, Savannah se recusou a me deixar subir na escada, então ela assumiu esse lado e eu fiquei na parte de baixo. Depois do almoço finalizamos a primeira parte. Eram 17:00 quando resolvemos parar.
— Savannah querida, você poderia ir até à loja de conveniências para mim?-Amélia pergunta assim que entramos.
— Claro, preciso apenas de um banho antes. Quer vir comigo Emma?
— Não posso, preciso ajudar Penélope com a torta de maça.
Já se passava das 19:30 quando finalmente terminei de ajudar Penélope, a mesma agradeceu imensamente por minha ajuda, apesar de achar que não fiz muita coisa.
— Vamos ao cinema? Vi filmes ótimos em cartaz. — Dome desce as escadas abraçada com Paige.
— Contém comigo Penélope e Tom. — Tilly diz.
— Irei com vocês. — Amélia nos surpreende.
— Esperarei Savannah, quem sabe ela queira ir também. Encontro vocês lá.
Minutos depois todos saem, vou até o quarto trocar de roupa, quando de repente um clarão invade minha janela, uma chuva torrencial começa a cair, o tempo desse lugar é mesmo louco.
Olho pela janela e vejo o céu completamente tomado por nuvens carregadas, desço as escadas rapidamente, geralmente tempestades como essa resultam na falta de luz.
Foi só pensar que aconteceu, felizmente já me encontrava na cozinha, peguei uma lanterna em uma das gavetas e quando consigo liga-la quase morro do coração, uma figura vestida totalmente de preto e usando um capacete surge em minha frente.
— SAVANNAH!
— Você devia ter visto sua cara. — Ela ri, suas roupas estão completamente molhadas.
— Não acredito que encarou essa chuva. Pegarei uma toalha para você. — Digo indo até o quarto.
— Emma… — Savannah vem atrás de mim. — Não me deixe no escuro.
— Não acredito que a grande Savannah tem medo do escuro. — Digo rindo, mas ao olhar em seu rosto fico sem reação, ela está séria.
— Passei tempo demais no escuro. — O coma, droga Emma.
— Acenderei algumas velas.
— Não me deixe sozinha.
— Nunca, venha comigo. — Estendo minha mão e ela segura, pegamos algumas velas, voltamos para meu quarto e as acendemos depois espalhamos pelo ambiente.
— Melhor? — Pergunto entregando uma toalha. Ela mantém um olhar distante, de repente uma lágrima rola por seu rosto a qual me apresso em tentar segurar. — Não chore. — Mais lágrimas caem de seus olhos, abraço Savannah, suas roupas acabam molhando as minhas. Aperto ainda mais o abraço e sinto seu rosto afundar em meu pescoço, passamos longos minutos assim, até que ela começa a se afastar lentamente, seu rosto fica um pouco acima do meu, seus olhos verdes ainda carregam algumas lágrimas, limpo sua bochecha com o polegar e ela suspira.
Nos encaramos profundamente e nesse momento me lembro das palavras de Penélope, o amor tem sua hora e sinto que a nossa hora é agora.
Aproximo-me, ela acompanha meu movimento, porém não se move, mas quando minha boca toca a sua ela reage no mesmo instante. Nosso beijo é calmo e paciente, nada de pressa, nossas línguas passam de uma boca para outra, Savannah dá leves apertões em minha cintura vez ou outra. Levo minhas mãos para a barra de sua blusa, nossos lábios se separam apenas por alguns segundos até nos livramos da peça, ela também tira minha blusa e ficamos apenas de jeans e sutiã.
Savannah começa a andar em direção a cama, seu corpo guia o meu, quando sinto a parte de trás dos meus joelhos baterem na mesma, deixo meu corpo cair, sinto todo o delicioso peso dela sobre mim.
Nosso beijo agora está mais urgente e gemidos já começam a escapar de nós duas.
— Me diga que você não vai querer parar isso — ela pergunta beijando meu pescoço.
— vou até o fim com você.
Ela me olha surpresa, senta na cama sobre os joelhos e me puxa, sento em suas coxas, uma perna de cada lado de sua cintura. Ela volta a me beijar, suas mãos agora passeando por minhas costas, seus dedos libertam-me do sutiã, faço o mesmo com o seu, então Savannah aproxima nossos corpos e pelas primeiras vezes meus seios tocam os seus, ambos estão rijos e sensíveis.
A boca de Savannah volta a atacar meu pescoço, seus beijos descem e param em meu seio direito o qual ela dá leves beijos e depois coloca na boca e começa a suga-los com força.
Arqueio o corpo no mesmo instante e começo a gem*r, sua mão desce até os botões da minha calça, ela continua sugando meu seio, enquanto massageia o outro, me sinto quente e úmida.
A mão de Savannah abre minha calça sem dificuldade, a qual ela tenta baixar, decido ajuda-la, empurro a calça para baixo e tiro o restante com os pés, ela me olha divertida, aproveito e começo a tirar sua calça também, agora estamos apenas de calcinha.
Savannah volta a deitar meu corpo no colchão, dessa vez ela coloca sua coxa entre minhas pernas e pressiona contra meu sex*, gravo minhas unhas em suas costas e ela morde o bico do meu seio. Ela traz sua mão para a lateral da minha coxa, seus dedos seguram o tecido fino da calcinha puxando até rasgar.
— Savannah, eu adorava essa calcinha. — Digo arfando.
— Acredite, você fica melhor sem ela.
Savannah empurra minha coxa para o lado me deixando mais exposta, meu sex* encosta no seu sob a calcinha que ela ainda usa, o que cria um atrito gostoso.
Savannah vai e vem sobre meu sex*, minha umidade molha sua calcinha de renda preta, seguro sua cintura com força pedindo por mais contato. Até que ela para, se livra da última peça de roupa e agora nossos sex*s se encontram sem impedimento, nossos gemidos ecoam pelo quarto, o sex* de Savannah toca o meu, ela começa a mover os quadris em círculos, seguro em sua bunda e aperto contra mim. Ela afasta nossos sex*s repentinamente.
— Não!
— Calma.
Sinto sua boca cair sobre a minha, seus dedos giram em minha barriga e vão descendo, descendo… descendo… Até que chegam em meu sex*.
Sinto ela passar o seu dedo indicador em minha entrada, mordo seu lábio sem querer. Savannah espalha minha umidade com a mão, um de seus dedos estimulam a minha entrada, até que ele está dentro de mim… Minhas costas deixam a cama e Savannah introduz um segundo dedo, estocadas fortes são dadas, vai e vem, entra e sai… Não consigo mais beija-la sinto minha mente atordoada de prazer.
— Savannah…
Ganhou três dedos fortes dentro de mim, enquanto o polegar dela faz movimentos circulares em meu clit*ris, meu ventre começar a formigar com mais intensidade.
— Savannah… eu… eu… vou…
— Não, ainda não.
Ela retira seus dedos de mim e me sinto completamente vazia, porém a sensação não dura muito porque ela leva sua boca até o meio das minhas pernas, sua boca ch*pa meu sex*, o prazer é indescritível. Sua língua gira dentro de mim, ela dá leves beijos em meu clit*ris e toda vez que isso acontece sinto fortes espasmos de prazer.
Quando Savannah começa a me sugar com mais violência me sinto prestes a cair de um precipício. O som de seus lábios em meu sex* é excitante, assim como seu gemido, quando ela resolve juntar seus dedos e sua língua praticamente no mesmo lugar. Sinto que estou prestes a enlouquecer com tantas sensações, dedos saem e entram em mim e uma boca deliciosa me ch*pa, sinto-me contrair, já não é possível evitar, me desfaço em um gozo intenso e único.
— Isso foi… Maravilhoso. — meu peito sobe e desce sem controle.
— Satisfeita?
— Não!
— Não?
— Não até fazer em você.
— Emma, você ainda…
Não dou tempo para ela continuar, giro e meu corpo fica por cima do seu, levo minha boca até seu seio e sugo exatamente como ela fez comigo, Savannah gem* na mesma hora, com a outra mão seguro seu seio esquerdo, prendo o bico entre os dedos e aperto.
— Em…Emma
Minha língua acaricia seu seio direito e ela começa a se contorcer em baixo de mim.
Sento em sua barriga, ela aperta meu seio com uma das mãos enquanto começo a rebol*r bem em cima do seu sex*, Savannah aperta os olhos e sua boca forma um perfeito "O".
Deito novamente sobre ela, minhas mãos agora procuram sua entrada, acho rapidamente, ela está tão molhada, dois de meus dedos entram em Savannah sem demora, eles entram e saem cada vez mais molhados, coloco um terceiro meus movimentos são rápidos e fortes.
Quando sinto seu sex* ficar apertado retiro meus dedos, dou leves beijos na barriga de Savannah e finalmente sinto seu gosto, sigo meus instintos ch*po devagar, depois mais forte, o gosto que invade minha boca é bom, muito, muito bom.
Minha língua sobe e desce, entra e sai, avisto seu clit*ris e o prendo levemente entre os dentes, Savannah goz* em minha boca e acho incrivelmente delicioso.
Caio ao seu lado, nossas respirações ofegantes, sinto sua mão segurar a minha, depois um lençol cobre nossa nudez.
Savannah olha para mim, sua outra mão acaricia meu rosto, seus olhos mais lindos do que nunca.
— Amo você. — Ela diz e meu coração salta de felicidade e surpresa.
— Eu também amo você Savannah. — Meus olhos pesam e observo os de Savannah se fecharem também, sinto que nós duas estamos em paz depois de muito tempo.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
EriOli
Em: 16/11/2021
Olá autora, como vai? Como não adorar sua história?
Um Q de mistério + alguns picos de divertimento. Dominique é irresistivelmente apixonante e temas melhores tiradas, me arrancando altas risadas! Parabéns! No aguardo por mais!!
Há braços!
Resposta do autor:
Grata por suas palavras, espero que continue acompanhando.
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