Capitulo 16
Suavidade, meus lábios foram agraciados por um toque tão suave que tenho dificuldade em definir qual sensação me invade no momento.
A boca de Savannah toca a minha, não consigo mais manter meus lábios fechados para ela, então começamos um beijo de verdade, suas mãos antes na minha cintura agora sobem uma para meu cabelo, e a outra repousa sobre meu rosto, sua língua já está magicamente dominando a minha, minha respiração se torna pesada enquanto abro ainda mais a boca para que Savannah sinta meu gosto e eu o dela.
Sua língua é uma mistura de álcool e algo deliciosamente doce. Minhas mãos afundam eu seu cabelo e ficamos tão grudadas que posso sentir seu coração acelerado, ela começa a dar pequenas mordidas em meus lábios e gemidos baixos saem de minha garganta, a cada segundo tenho mais vontade de me pressionar contra seu corpo. Nossas bocas giram descontroladas uma sobre a outra, meus pulmões suplicando por ar, mas a ideia de me afastar parece dolorosa demais.
Savannah começa a dar passos para frente, me empurrando para algum lugar, não abro os olhos nem deixo seus lábios, apenas me deixo levar. Sinto minhas costas baterem contra algo sólido, ela para nosso beijo, nossas testas ficam coladas e nossa respiração ofegante, meu peito sobe e desce com tanta rapidez que fico assustada.
Segundos depois começamos de novo, as mãos dela vão para minhas coxas, meu corpo arrepia na mesma hora, fico com muito calor, aperto sua cintura assim que suas mãos sobem sem pudor para minha bunda, começo a arfar no meio do beijo, dedos habilidosos apertam meu seio direito sobre o vestido, acabo gemendo e Savannah ataca meu pescoço, sua coxa fica entre as minhas, em seguida ela levanta pressionando contra meu sex*, apoio-me em seu ombro, quando a mão dela puxa minha calcinha para o lado sinto meu único fio de consciência ser ativado, me afasto dela como se ela fosse fogo e estivesse prestes a me queimar.
Mesmo com a confusão de luzes coloridas que tomam conta da pista de dança consigo ver os olhos de Savannah completamente escuros. Ela se aproxima de mim novamente, penso em me afastar mais uma vez, porém ela segura em minha mão com delicadeza.
— Rápido demais? — Ela sussurra em meu ouvido, meu corpo reage.
— Desculpe. — Digo já querendo chorar, estou tão confusa.
— Não precisa se desculpar, está tudo bem. — Ela me abraça. — Tudo no seu tempo, estou muito feliz pelo que você me proporcionou hoje, muito feliz mesmo. Vamos voltar para nossa mesa? — Damos as mãos e voltamos para mesa, Penélope e Tom estão distraídos com suas próprias coisas enquanto Tilly continua no bar, agora ela está beijando o cara ruivo.
— Onde estavam? — Tom pergunta.
— Dançando. — Savannah responde tranquilamente.
— Não vi vocês, aliás quem é que consegue ver algo com essas luzes malucas?- Tom faz uma cara engraçada e me sinto ainda mais aliviada por eles não terem nos visto.
— Vamos para casa?- Penélope pergunta, seus olhos denunciando seu cansaço.
— Minha Penélope finalmente entregou os pontos.
— Tom querido, você entregou os pontos bem antes de mim.
— Isso não é verdade.
— Você estava dormindo cinco minutos atrás.
— PEN!
Todos caímos na gargalhada, Tom e Penélope são um casal adorável.
Quando finalmente resolvemos ir embora já passa das 3:00 da manhã, Tilly resolveu esticar ainda mais a balada e acabo voltando somente com Savannah, ela parece sóbria o suficiente para dirigir.
Uma hora depois chegamos em casa, mantive o silêncio todo o caminho, na verdade, não falo nada a um bom tempo, assim que entramos tento imediatamente ir para meu quarto, mas sou impedida por Savannah.
— Por que está tão calada?
— Savannah está tarde, estou cansada e ..
— Arrependida? — Ela diz, sua voz tem um tom frio.
— Confusa.
— Muito diferente.- Um sorriso de desdém nasce em seu rosto. Savannah se dirige para o sofá e liga a TV.
Fico observando seu olhar concentrado, sua expressão séria, sua boca forma um bico adorável o que acaba me divertindo, encaro seus lábios e a vontade de senti-los novamente toma conta de mim.
Contorno o sofá e me jogo no colo dela, a mesma me encara surpresa, sem deixar tempo para uma reação ataco sua boca, nada de calma. Seguro seus cabelos fazendo com que ela levante a cabeça, meus lábios pressionam os seus, passo a língua por seu lábio inferior e ela gem*, aproveito e coloco minha língua em sua boca, Savannah começa a ch*pa-la no mesmo instante. Suas mãos descem em queda livre pelo meu corpo até chegarem em minha bunda, ela aperta forte e começo a ficar molhada de um jeito completamente novo para mim, quando sua mão começa a subir por minha coxa paro o beijo.
— Savannah…
— Desculpe. — Ela diz envergonhada, porém um sorriso travesso surge em seus lábios.
— Isso prova que não estou arrependida. — Digo tentando recuperar o folego.
— Humm... não estou plenamente convencida.
— SAVANNAH!
— Vem cá! — Ela me chama com o dedo indicador.
Como se meu corpo tivesse vontade própria vou até ela, mais uma vez sento em seu colo, Savannah fita minha boca e eu a dela, ela me beija devagar e eu sigo seu ritmo, ela mantém suas mãos em minha cintura o que me deixa aliviada e frustrada. Ela para o beijo lentamente me dando leves selinhos.
— Sei que está confusa, sei que você precisa de tempo para se acostumar com essas novas sensações, mas estou disposta a esperar o tempo que você achar necessário e mesmo que no fim você não me escolha, vou lembrar para sempre de cada segundo que vivi com você.
— Eu não quero perder você, Savannah.
— Você não vai, estarei aqui enquanto desejar que eu esteja.
Ficamos conversando madrugada adentro, não sei exatamente quando ou como aconteceu, mas em determinado momento, estávamos deitadas no sofá, nossas pernas entrelaçadas, nossas bocas juntas vez ou outra, enfim meus olhos se fecharam, a calma tomando conta dos meus pensamentos frenéticos, que se embriagavam com o cheiro de Savannah.
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— Pare, ou elas vão acordar. — Vozes distantes invadem minha mente.
— Agora é tarde, veja estão acordando. — Essa voz parece com a voz de... DOME! Abro os olhos e me deparo com uma inconfundível cabeleira ruiva. Em um movimento rápido levanto meu corpo, esquecendo completamente que estava no sofá da sala dividindo o pouco espaço com alguém de quase 1,80, a combinação foi essa: pouco espaço, dois corpos abraçados, um deles faz um movimento brusco, resultado os dois vão ao chão.
Savannah se desequilibra e me leva junto, caio por cima do seu corpo, ela abre os olhos surpresa, ficamos nos olhando e rindo uma para a outra feito duas idiotas.
— Hamm… Pessoal? Ainda estamos aqui. — Vejo Dome com Paige, mal posso acreditar em meus olhos, ela ainda está trajando o vestido de noiva.
— Lor… Paige?
— Hello.- — ela diz sorridente.
— Você se importa de sair de cima de mim, Emma? — Savannah diz.
— Me desculpe. — Levanto sendo ajudada por Dome, sua expressão de felicidade é contagiante.
— Por onde andaram?
— Primeiro me diga o que vocês estavam fazendo agarradas no sofá? — Dome como sempre consegue me envergonhar.
— Não estávamos agarradas, Dominique!
— Estavam sim. — Paige diz com um sorriso.
— Bebemos demais e acabamos desmaiando no sofá. — Savannah fala.
— Emma sempre fica bêbada no segundo copo.
— Será que você pode me dizer por onde andou, Dominique?
— Por aí. Paige precisava conhecer um pouco mais do gosto do caos e digamos que ela sentiu vários de seus gostos. — Dome pisca para Paige que fica completamente vermelha.
— Amor, seja discreta!
— AMOR? — Savannah e eu falamos em simultâneo.
— Isso mesmo, estamos juntas, finalmente! — Dome se aproxima de Paige e beija seus lábios rapidamente. — Emma, essa aqui será sua cunhada. Em breve, ela será conhecida como Paige Miller Clark, minha esposa. — Acho que estou tendo alucinações.
— Parabéns, casal.- Savannah abraça às duas, ambas ficam ainda menores perto dela.
— Eu estou meio perdida, mas feliz por vocês.- Digo também abraçando às duas.
— Obrigada, garotas. Agora só falta vocês assumirem um compromisso também. Savannah se você pensa que vai ficar trans*ndo com minha irmã sem pedir a mão dela antes, está muito enganada.
— DOMINIQUE!- Dome, Paige e Savannah riem, enquanto fico ainda mais envergonhada.
— Vem amor, vamos fazer alguns bebês lá em cima. — Dome arrasta uma Paige sorridente para o quarto.
— Isso está mesmo acontecendo?
— Pelo visto sim, só espero que Dome tenha sido esperta o suficiente para colocar a verdade na frente dos sentimentos.
— Como assim?
— Quem você acha que está por trás daquela confusão no casamento? — Fecho os olhos já prevendo o que vem por aí.
— Dome, sua idiota!
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O dia começou com tudo, todos dormimos até metade da tarde, só acordei porque Savannah fez questão de bancar meu despertador, um despertador que beija bem, muito, muito bem.
Passamos todo o dia assim, entre beijos rápidos, parecíamos adolescentes apaixonadas sempre precisando de contato. Minha mente vez ou outra me lembrava de ser um erro, mas meu coração me fazia lembrar das sensações maravilhosas que ela me causava, nossos beijos sempre terminavam em Savannah chegando perto do meu ponto fraco e eu fugindo como se ela fosse quente demais e ela é mesmo quente, uma mulher tão sensual que faz você querer olhar para ela uma, duas… mil vezes. Toda vez que me afasto ela ri e fica frustrada, mas está tentando ser paciente. Meu corpo entra praticamente em combustão quando ela me toca, sinto um imenso desejo pulsar dentro de mim toda vez que encaro seus olhos.
— Por que está me olhando assim? — Pergunto, estamos na cozinha.
— Você me deixa com fome. — Meu coração acelera.
— Não fale assim!
— Assim como? — Ela se aproxima, seu corpo prende o meu na bancada da cozinha.
— Você sabe.
— Não devo insinuar que quero comer você? — Ela sussurra, depois morde a ponta da minha orelha.
— Pare. — Minha resistência sendo minada.
— Eu quero, quero muito comer você, Emma Clark.
— Savannah... — Sua mão puxa meu short do pijama. — Não faz isso. — sua boca cobre a minha, ela então começa a massagear meu sex* e sinto minhas forças desaparecerem.
— Emma? … Savannah? — Amélia entra na cozinha. Savannah e eu estamos muito próximas, felizmente não tanto quanto antes de ouvir sua voz.
— Aí estão vocês. O que está acontecendo aqui?
— Eh...eu estava ajudando Savannah.
— Com o quê?
— Ela tinha algo no olho. — Seguro o rosto de Savannah e começo a soprar em seu olho.
— Acho que saiu. — Savannah ri divertida.
— Tem certeza? — Continuo segurando em seu rosto puramente por gostar da sensação.
— Sim, obrigada. — Savannah se afasta e vai até Amélia, cumprimentando a mesma com um abraço.
— Amélia, o que faz aqui?
— Já que ninguém nessa família atende o telefone, tive que conferir se estavam todas vivas, e também tenho um convite, na verdade, uma intimação, quero todas vocês em minha casa, estou cansada daquela decoração, então quero mão de obra e companhia.
— Você mudou tudo faz seis meses. — Digo abraçando- a.
— Viu? Tempo demais. Espero vocês a partir de sexta, teremos muito trabalho e diversão. O lago está ótimo para banho.
— Lago? — Savannah parece interessada.
— Sim, um enorme. Emma não gosta muito, ela não sabe nadar.- Reviro os olhos.
— Ora, faço questão de ajuda-la com a decoração e Emma com a natação.
— E assim que se fala! Onde está Dominique?
— No quarto. — Digo.
— Ela irá adorar. — Amélia diz seguindo para o quarto de Dominique, mas antes que chegue as escadas é detida por mim e Savannah.
— Vocês enlouqueceram?- ela diz tentando se soltar.
— Você não pode subir.
— Por quê?
— Por.. Por...- Olho para Savannah pedindo ajuda.
— Porque ela está tentando fazer um bebê.
— SAVANNAH!
Fim do capítulo
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loyane hellen
Em: 14/11/2021
Tô viciada????mais por favor!!!??‘?????
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