Capitulo 17
Minha família tem um grau de originalidade impressionante, penso que toda avó teria simplesmente se retirado ao ouvir que sua neta estava tentando fazer um bebê, mas Amélia certamente não é, e nunca será uma avó normal.
— Essa eu quero ver. — Amélia sobe as escadas em uma velocidade incrível deixando Savannah e eu para trás.
— Amélia, acredito que você não entendeu a situação. — Tento alcança-la.
— Emma, não me venha com historinhas. — ela para na porta do quarto de Dome, gemidos podem ser ouvidos.— Que pouca— vergonha é essa?
— Suponho que Dome esteja tirando o atraso.
— Savannah.
— Dominique... Abra já essa porta!
— Amélia, acho melhor voltarmos depois.
— Emma, não podemos deixar Dome se reproduzir com qualquer um.— Savannah dá uma gargalhada tão alta e rouca que acelera meu coração, fico totalmente hipnotizada por esse som.
— Ela não vai se reproduzir, pelo menos não se continuar usando o que está usando no momento.— Savannah fala e me faz cair na risada.
— Será que vocês podem me explicar o que está havendo aqui?— Dome aparece praticamente pelada e com cara de poucos amigos.
— Que história é essa de bebê Dominique?— Amélia pergunta tentando entrar no quarto.
— Amélia, pare!— Dome tenta mantê-la do lado de fora, mas fé inútil.
— Oh céus! Doutora Paige?— Um silêncio ensurdecedor toma conta do ambiente, Paige está seminua, seus cabelos desalinhados e seu rosto vermelho.— Ainda bem que é você, pensei que Dome estava tentado engravidar de um qualquer.— Amélia põe a mão no coração e respira aliviada.
— Será que alguém pode me dizer que porr* é essa?— Dome fala exasperada.
— Savannah disse que você estava tentando fazer um bebê, pensei que você estava trancada no quarto com alguém sem futuro, mas agora que vejo que finalmente tomou juízo e está se relacionando com alguém bom de verdade, sinto que posso morrer em paz, Paige é uma ótima moça e será uma excelente mãe.
— Sua velha maluca! Primeiro você vai enterrar todas nós e segundo não pretendemos ter filhos.
— Amélia que tal um chá? Posso fazer um para você.
— Emma querida, eu te amo, mas seu chá é horrível, mas aceito uma fatia de torta, principalmente se Savannah tiver feito.— Rejeitada por minha própria avó.
— Venha comigo, Amélia.— Savannah oferece o braço que é prontamente aceito.
— Savannah querida, me chame de vovó.— Dome e eu ficamos de boca aberta.
— Você nunca deixou que a chamássemos assim.— Dome fala e fica com um bico.
— E ainda não quero que me chamem, mas gosto como soa na voz da Savannah.— Às duas vão para cozinha.
— Você está vendo isso Emma?
— Sim, nossa própria avó nos trocou por um pedaço de torta. Desculpe por essa cena Paige.
— Tudo bem. Adorei conhecer esse lado da Amélia, ela me acha digna de Dome e isso com certeza é muito importante para mim.
— Viu Emma? Já tenho a benção de Amélia, agora vamos para Las Vegas nos casar.
— Eu não quero me casar em Las Vegas, quero tudo muito bem— planejado.
— Isso pode demorar muito e quero me casar logo.
— Porque a pressa amor?
— E Dominique, porque a pressa?— Encaro Dome.
— Só quero oficializar tudo de imediato.
— Ela tem medo de me perder.
— E meu maior medo. — Dome diz e sinto um medo real em seu tom.
— Dome preciso falar com você, esperarei na biblioteca.
— Mas eu e Paige ... vamos...
— Agora, Dominique.
Desço e vejo Savannah e Amélia conversando animadamente, às duas estão comendo generosos pedaços de torta. Savannah é tão atenciosa que entendo todo o fascínio de Amélia, é algo raro ela gostar de alguém tão rápido e de uma maneira tão intensa, esses olhos verdes fazem milagre.
Dirijo— me para biblioteca, preciso conversar com Dome sobre a questão do casamento de Paige, se ela estiver por trás disso e não tiver deixado Paige ciente as coisas podem ficar complicadas.
— Emma?— Dominique entra momentos depois. — O que você quer falar? Diga rápido, Paige está me esperando.
— Você tem alguma participação naquela confusão no casamento?
— Não sei do que está falando.— Dome não olha em meus olhos, claro sinal que está mentindo.
— Dominique, não venha com essa. Você convenceu aquele homem a procurar Cris no dia do casamento?
— Eu não pedi para que ele fosse ao casamento. Eu só disse que ele devia ser corajoso e assumisse o que sentia, mas em nenhum momento em sugeri o dia do casamento.
— Como você soube desse romance?
— Sai com Ellen uns três dias antes do casamento, Jimmy estava conosco. Ele era amigo do cara, quando chegamos ele estava tomando todas, começou a dizer que iria perder o amor da sua vida, que ele iria se casar com uma médica, imediatamente liguei os pontos e foi aí que comecei a tentar convence-lo a procurar Cris, no dia do casamento eu já tinha entregado os pontos.
— Paige sabe?
— Claro que não!
— E quando pretende contar?
— Eu não vou contar, ok?!
— Quando ela descobrir...
— ELA NÃO VAI DESCOBRIR!— A reação de Dome me assusta, ela está com medo de perder Paige, principalmente agora.
— Dome, não tente esconder isso.
— E a minha vida Emma, não se meta!— Dome se vai.
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— Problemas?— Savannah entra minutos depois trazendo um pedaço de torta.
— Dome não disse a verdade para Paige e nem vai dizer.— Digo apoiando o corpo na mesa.
— Ela sabe dos riscos Emma.— Ela se aproxima juntando nossos corpos.
— Essa história pode acabar mal.
— Assim como poder ter um final feliz.— Savannah começa distribuir beijos por meu pescoço.
— Não comece…
— Você quer que eu pare?— Sua mão aperta meu seio.
— Não!
Nossas bocas se atacam, Savannah fica entre minhas pernas, suas mãos seguram minhas coxas nuas enquanto as minhas seguram seu cabelo. Nossas línguas começam uma dança furiosa. Começo a explorar o corpo de Savannah por baixo da blusa, meus dedos inquietos contornam seu sutiã. Ela começa a puxar a parte de cima do meu pijama, segundos depois já estou sem ela, ela beija o vão entre meus seios, sua mão começa a arranhar minha coxa e sem pensar levo as minhas para sua bunda e aperto com força arrancando um gemido de sua garganta. Sinto meu sutiã ser abaixado, em seguida uma boca feroz começa a sugar meu seio, minhas costas arqueiam e começo a gem*r e dizer coisas desconexas. Meu coração acelerado, sinto vontade de apertar meu próprio sex* para aliviar um pouco da tensão, mas Savannah está entre minhas pernas, instintivamente aperto meu corpo contra o seu, sua mão como que entendo meu pedido começa a me estimular por cima do decido fino do short do pijama. Quando a mão de Savannah está prestes a tocar meu sex*, dessa vez por dentro da calcinha empurro seus ombros, sinto medo de ir tão longe.
— O que foi?— Savannah pergunta confusa.
— Estou com medo de todas essas sensações.
— Eu também.
— Desculpe por frustrar você.
— Desculpe por ser tão impaciente, prometo me comportar.
— suas mãos têm vida própria, elas sempre acabam no mesmo lugar.
— E um bom lugar. Mas, vou mantê-las bem longe de você, pelo menos até você ter certeza do que quer.
— Quão longe?— Pergunto com um certo desespero.
— Bem Longe.
— Savannah?
— Boa noite, Emma.
Fim do capítulo
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