Capitulo 55 - Plenas
O dia amanheceu incrivelmente lindo, já eram quase vinte e uma horas quando finalmente cheguei em casa, ou melhor, na casa de Aline. Desde que sai do hospital, pensava em uma forma de amansar a fera quando a encontrasse.
Quando Aline me convenceu a aceitar o convite para trabalhar no hospital, eu sabia que teria que lutar muito para ser reconhecida como uma excelente Engenheira de Segurança do Trabalho, e não ser tachada como a mulher da chefa. No começo foi bem difícil, eu ficava incomodada com os olhares tortos, com os cochichos pelos corredores, mas com o passar do tempo consegui conquistar a todos e mostra que o meu lado profissional jamais teria ligação com o meu relacionamento com a Aline, sempre deixei claro que as duas coisas eram completamente distintas.
Passado alguns meses, tudo estava na sua normalidade, eu revezava meu tempo entre a minha casa e a casa de Aline. Nosso dia de folga, na maioria das vezes ficava em casa, descansando, curtindo as crianças, e raramente saiamos para festas ou baladas. Sempre que sentíamos saudades da turma e de um pouco de agitação convidávamos a turma para um churrasco, ou um jantar. As companhias eram sempre as mesmas, Fernanda, as crianças, Flavia, Karina, Carlão, Paulinho, Rick e a Lu.
Na mesma época que comecei a trabalhar no hospital, a Flávia aceitou a proposta de ser secretária da Aline, e segundo minha namorada, ela estava se saindo muito bem. Tanto que Aline estava tentando convence-la a prestar vestibular. A oportunidade que Aline deu a Flávia mudou radicalmente vidas das minhas duas amigas, o que me deixava muito feliz e orgulhosa do ser humano que Aline demonstrava ser dia após dia.
Quando acionei o controle e o portão abriu, vi que tudo estava silencioso demais, poucas luzes estavam acessas. Provavelmente Aline estava descansado no quarto, pois havia saída do hospital mais cedo, o que não era algo habitual. Ela havia se queixado de dor de cabeça, e como eu estava finalizando um projeto, ela havia vindo sozinha para casa.
Minha preocupação era apenas por ela estar indisposta, porque desde o episodio no dia do testamento, o Igor não dava noticias, o pouco que sabíamos era através da Fernanda. A ultima noticia era que ele estava enfrentando problemas com a policia, pois havia boatos de que ele estava envolvido com escândalos envolvendo um politico. Desde a ultima vez que o vimos, ele não havia procurado a Aline, o que nos causou certo alivio. Mesmo sabendo que ela sentia falta do irmão, ela raramente falava o nome dele.
Estacionei a moto ao lado do carro dela, e quando entrei, comecei a me preocupar com aquele silêncio. Fui até a cozinha tomar água, e vi que tudo estava muito bem arrumado, nada fora do lugar. Parece que minha namorada esqueceu que eu iria chegar morrendo de fome, mas enfim, após um banho, iria pedir alguma coisa para jantarmos.
Subi as escadas, e comecei a ouvir uma música, o que achei estranho, pois dor de cabeça e barulho não combinam muito.
Abri a porta devagar, fazendo o mínimo barulho possível para não acordar a Aline e para a minha surpresa, a cena que vi me deixou paralisada.
Aline estava deitada, parecia estar adormecida, e quando olhei para a varanda tinha uma mesa posta. Tudo organizado nos mínimos detalhes. Então comecei a entender que ela havia inventado a dor de cabeça, com o pretexto de vir para casa cedo e preparar a surpresa. Achei melhor tentar tomar um banho e somente depois acordar ela. De volta ao quarto, ainda de roupão, me aproximei da cama e comecei a fazer carinho no rosto dela.
_Amor, você demorou acabei dormindo.
_Desculpa meu anjo lindo, não passou pela minha cabeça que teria uma surpresa linda dessa me esperando.
_Eu que iria te fazer uma surpresa, e acabei sendo surpreendida.
_Que surpresa? Posso saber?
_Iria levar minha namorada linda pra jantar, afinal de contas seis meses de namoro merecem uma comemoração.
_Você lembrou amor?
_Jamais esqueceria o dia em que você entrou de vez no meu coração, na minha vida. Na verdade, isso aconteceu de fato, no dia em que te vi pela primeira vez na construtora.
_Sou completamente apaixonada por você, mesmo quando me dá um bolo_ brincou me fazendo gargalhar.
_Podemos comemorar outro dia, uma segunda vez, e começarmos uma comemoração entre quatro paredes.
_Nem pensar mocinha, preparei uma mesa linda e vamos desfrutar dela, coloca uma roupa enquanto eu vou pegar nossas comidinhas.
_Seus desejos sempre serão uma ordem para mim.
Como meus planos de levar Aline para jantar fora, foram por água abaixo, coloquei uma bermuda branca e uma camisa florida, e como íamos ficar no quarto fiquei descalça, a convivência com Aline me fez adquirir também esse hábito de andar o tempo todo sem sandália. Coloquei apenas um perfume mais suave, e sentei na varanda enquanto esperava por ela.
_Amor, me ajuda!_ ouvi a voz de Aline.
_Nossa que tabua de frios linda.
_Tem um espumante na geladeira aqui de cima, pega pra mim.
Voltei com o espumante e fui ajudar ela a terminar de organizar a mesa. Sentamos e eu abri o espumante, nos servi e enquanto degustávamos e bebíamos, iniciamos uma conversa leve sobre assuntos diversos. Quase uma depois e com um pouco mais de coragem, avisei que iria ao banheiro e quando estava voltando percebi que ela estava distraída observando o céu. Aproveitei e retornei na ponta dos pés para o quarto e peguei a minha surpresa para ela.
Quando cheguei de volta na varanda, a abracei por trás, e ela se aconchegou nos meus braços, sem nem ao menos perceber o que estava para acontecer.
_Amor, lembra do dia em que nos conhecemos?
_Jamais irei esquecer, por quê?
_Quando te vi, tinha certeza que me apaixonaria por você, que todos os filhos que eu tivesse seria com você.
_Eu senti um frio na barriga, pra mim era tudo muito novo, sentir atração por uma mulher e ainda por cima até então desconhecida, foi assustador. E quando eu me peguei pensando em você o tempo todo, eu sabia que era um caminho sem volta.
_O meu deslize quase me destruiu, foi algo que me machucou muito, eu fugi de uma regra que sempre segui, nunca trair. Foi uma fraqueza, um erro envolver outra pessoa por estar chateada, confusa. Magoar você doeu demais, eu sofri muito com a distância, e percebi que iria conseguir viver longe de você.
_Amor, já falamos sobre isso, decidimos colocar uma pedra sobre esse assunto...
Enquanto Aline falava, eu permanecia abraçada a ela, com a cabeça apoiada no ombro dela e estendi os braços para frente abrindo a caixinha com duas alianças de ouro branco, deixando no campo de visão dela. Nesse momento Aline parou de falar, o silêncio era absoluto. Aos poucos ela foi virando o corpo e ficou de frente para mim.
_Eu troquei as alianças, as outras trariam lembranças. Dra. Aline Caire, a senhorita aceita ser minha esposa, a mãe dos meus filhos, a mulher que vai andar do meu lado a vida toda.
_Claro que aceito, é o que mais quero nessa vida.
Colocamos as alianças, e as lágrimas escorriam marcando o que seria inicio de uma vida nova.
_São lindas, e eu amei a surpresa.
_Era pra ser em um restaurante legal, mas...
_Foi perfeito...você é perfeita e eu te amo demais.
Antes que eu falasse qualquer coisa, Aline segurou o meu rosto e encostou os lábios nos meus. Eu a trouxe para junto do meu corpo e aprofundei o beijo. Se antes beijar Aline era algo que me satisfazia muito, agora parecia ter um gosto especial.
Interrompi o beijo apenas para olhar nos olhos dela, se eu pudesse eternizaria esse momento, para no futuro mostrar aos nossos filhos o quanto estávamos felizes. Minha felicidade era tanta que eu não conseguia parar de chorar e Aline não estava diferente, ninguém mais do que nós duas sabia da importância daquele passo que estávamos dando.
Peguei-a no colo e fui na direção da cama, não conseguia parar de beijar a mulher da minha vida. A sensação que eu tinha era de sentir uma corrente elétrica passando por todo o meu corpo.
Coloquei Aline na cama e deitei ao lado dela, eu não conseguia parar de olhar pra ela, e comecei a encher ela de beijos, na testa, no queixo, por todo o rosto. Ela apenas sorria, e sentindo o seu estado de excitação, resolvi provocar ela um pouco mais distribuindo beijos pela barriga ainda coberta, pelas pernas que tanto eu amava, tanto quanto todo o restante daquele corpo maravilhoso.
_Amor! Não faz isso!_ Aline falou dengosa.
_O que? Beijar você.
_Não minha vida, me torturar.
_Tem noção de como eu estou? _A voz rouca denunciava o quanto ela estava excitada.
_Noção eu tenho, mas preciso ter certeza pra poder seguir em frente.
Não esperei pela resposta dela, comecei a erguer a saia, e sem pedir permissão tirei a calcinha minúscula que ela usava. Não consegui esperar nem mais um minuto para começar a passar a língua no monte entre as pernas dela. Respirava próximo, torturando ela mais ainda, e era possível ver o liquido escorrendo antes mesmo de fazê-la goz*r. Usei uma das mãos para abrir os grandes e pequenos lábios, enquanto tocava os seios dela com a outra e apertava o bico extremamente intumescido. Aline apertava os lençóis, tamanha era a sua excitação, o gozo com certeza não iria demorar. E eu tinha necessidade de sentir nossos corpos se tocando, eu precisava sentir o calor do corpo dela.
Com muito esforço, parei o meu passeio por aquela bucet* maravilhosa, e tirei o vestido dela, o tesão era tanto que eu mesma tirei a minha roupa, e o meu tesão era tão ou mais visível do que o dela.
Voltei para o centro de prazer da Aline, e comecei a ch*par o clit*ris mesmo sabendo que ela não conseguiria segurar por muito tempo. Meu tesão era intenso que eu esfregava o meu rosto na bucet* dela, cheirava, mordia levemente, me perdia no cheiro, no toque. Aline gemia muito, se contorcia e quando eu parava para respirar ela reclamava.
_Amor, não faz isso, me faz goz*r.
E cedendo a vontade da minha noiva, voltei a ch*par ela com mais fome ainda, lambia toda a extensão e não suportando mais, comecei a me tocar, e já sentindo que não iriamos segurar o gozo por muito tempo, pedi.
_Minha vida abre os olhos, quero goz*r me tocando e quero que você veja.
Aline pareceu acordar de um torpor e olhou pra mim de forma única, como ela sempre fazia quando estávamos fazendo amor. Nesse momento, tive a sensação de flutuar e g*zei intensamente levando ela pelas mesmas sensações. Quando tirei a ultima gota do gozo dela, relaxei em seus nos braços, e me permitir passear em outro universo.
De olhos fechados e repousando a cabeça no seu peito, não resisti a vontade de externar o que eu estava sentindo.
_Eu te amo.
Fim do capítulo
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Marta Andrade dos Santos
Em: 09/11/2021
Eita !
Resposta do autor:
M<rta, parece que agora vai...
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