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  • CAPÍTULO 41: Res non verba

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LEIS DO DESTINO - TEMPORADA 1 por contosdamel

Ver comentários: 3

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Palavras: 2286
Acessos: 1524   |  Postado em: 08/11/2021

Notas iniciais:

Fatos e não palavras. Citada quando se pleiteia a ação imediata e não promessas. 

CAPÍTULO 41: Res non verba

Com a respiração acelerada, Natalia caminhou para o interior da republica, procurando as melhores palavras para continuar aquele telefonema:

 

-- Está ocupada agora?

 

-- Não. Já cumpri minha tarefa de boa moça hoje, socorrendo uma caipira ferida.

 

 

-- Importa-se em dar meia volta e me ajudar a achar meu quarto? Ainda me sinto tonta.

 

 

            Diana não pensou duas vezes. Estacionou o carro e correu em direção à república, encontrando Natalia à porta. Os olhares expressaram tudo. O brilho deles denunciava o que ambas lutavam para controlar. Mas tal luta foi vencida pelo desejo, pela paixão e pelo amor que rompeu qualquer fosso que o tempo e a distância pudesse alargar e Diana avançou em direção a Natalia jogando por terra o mínimo vestígio de dúvida sobre a intensidade do sentimento que as unia com um beijo apaixonado, completo, visceral.

 

 

            A fusão das bocas, a exploração das línguas parecia coadjuvante diante da emoção experimentada pelas almas embebidas na intemperante ânsia de se entregarem uma a outra como se jogadas a seu carma, ou simplesmente pela necessidade de cumprir seu intento, abraçar seu destino em estarem unidas.

 

            Tanto para falar, mas tão pouca disposição para interromper a linguagem transcendental dos sentidos. A saudade tonante conduziu o casal até o quarto de Natalia, que livre de pudores empurrou Diana para sua cama e em seguida sentou-se sobre os quadris da outra com suas pernas encaixadas ali, se desfez da sua camiseta e jogou seu tronco contra o de Diana, com uma volúpia que inflamou a níveis incontroláveis o corpo da loirinha.

 

            Amor e paixão, corpo e alma, razão e vontade estavam prontos, fundidos naquele harmonioso movimento de mãos, bocas, seios, quadris. Desnudas, transformaram aquela reconciliação em uma excitante coreografia. Diana se derramou no roçar dos sex*s, Natalia se deixou inundar no veemente prazer molhado entre suas pernas. As peles quentes, os gemidos roucos e as declarações de amor entrecortadas por gritos de prazer culminaram com o ápice em comum, manifestado pelos músculos trêmulos, os espasmos intermitentes e sorrisos absolutamente libertos.

 

 

            O silêncio falou muito naquela cama. Diana e Natalia abraçadas trocaram carícias delicadas na face e colo enquanto mergulham no olhar uma da outra. Olhares honestos, puros que sorriam a sensação plena de felicidade.

 

-- Eu senti tanto sua falta Di... Meu peito parecia sufocar roubar minha respiração...

 

-- E quanto a mim, desejava roubar você dos meus próprios sonhos, te arrancar das minhas lembranças e te abraçar e nunca mais deixar você se afastar.

 

            Diana abraçou Natalia com a força que descrevera e cochichou com a voz embargada:

 

-- Não vou deixar você se afastar de mim nunca mais... Eu te amo.

 

            Comovida Natalia sorriu, segurou o rosto de Diana e disse:

 

-- Não vou me afastar de você meu amor, quero estar com você assim todo tempo, grudadinha no seu corpo.

 

            Natalia beijou Diana com ternura, transmitindo a mais absoluta segurança daquelas palavras. Nesse instante a porta se abriu, e Carla foi entrando dizendo:

 

-- Não é possível que você ainda esteja dormindo Nata... Ai meu Deus!

 

            Carla tomou um susto e tapou os olhos com as mãos ao ver as amigas nuas na cama. Enquanto Natalia e Diana puxavam os lençóis a fim de se cobrirem.

 

-- Eu e essa minha mania de entrar sem bater... – Carla pensava alto completamente constrangida.

 

-- Cacá nós estamos cobertas pode tirar a mão dos olhos. – Natalia disse enquanto se vestia por baixo dos lençóis.

 

-- Eu... Eu vou deixar vocês à vontade...

 

            Diana foi a primeira a levantar, vestindo apenas a camisa e a calcinha acudiu a colega aturdida pela situação. Trancou a porta e se aproximou de Carla dizendo:

 

-- Você nos encontrou completamente à vontade, esse não é o problema. – Diana brincou.

 

-- Ok tem algo errado aqui. Muito errado. Parece que entrei numa cena do jogo dos sete erros, e já achei o que não faz parte dessa cena: você Diana! Como assim?

 

            Carla brincou ainda incrédula com o que via. Natália se levantou, envolveu seus braços no pescoço de Diana e disse:

 

-- Não tem nada errado Cacá. Agora está tudo mais do que certo.

 

            Beijou Diana depois de encará-la apaixonadamente.

 

-- Eu sabia! Quer dizer... Eu suspeitei. Ai merd*! Esse meu gaydar ainda vai comprometer minha heterossexualidade!

 

-- Como assim você suspeitava?

 

-- Eu achei que era coisa da minha cabeça, o desconforto entre vocês quando estavam no mesmo ambiente, os olhares, quando vi a Diana fotografando você em um dos nossos treinos eu tive certeza, mas achei loucura por que você estava sempre comigo, quando se encontrava com ela?

 

-- Como assim me fotografando no treino?

 

             Natalia perguntou sorrindo para Diana que fazia careta como quem fora pega em flagrante.

 

-- Meu amor, você fez isso? – Natalia insistiu.

 

-- Hurrum. – Diana respondeu tímida.

 

            As duas se encararam de novo e aproximaram os rostos para mais um beijo quando Carla as interrompeu:

 

-- Alouuu, estou aqui ainda! Dá pra parar de se pegarem na minha frente?

 

-- Por que Cacá? Ciúme ou inveja? – Diana brincou.

 

-- Nenhuma coisa, nem outra! Diana!

 

            Carla estapeou o braço de Diana.

 

-- Como foi isso? Diana você roubou a namorada do seu amigo? Mas... Então foi por isso que a amizade entre vocês acabou não é?

 

-- Se alguém roubou a namorada de alguém, foi exatamente o contrário, mas, é uma longa história, a Nat te conta depois com calma. Linda, preciso ir, passo a noite para sairmos, tudo bem?

 

-- Claro meu amor.

 

******

 

-- Que lugar é esse?!

 

            Natalia disse olhando em volta.

 

-- Um pedaço de um pub londrino mesclado a outro pedacinho de um reduto cultural de Nova York... Um dia te levo a esses lugares para você concordar comigo.

 

-- Mess? Quer dizer bagunça não é?

 

-- Isso, mas é uma bagunça organizada, você vai ver.

 

            Diana segurou Natalia pela mão e a levou até o bar, apresentando-a a John. O clima de romance entre as duas era tão suave e doce, a cumplicidade era tão natural que nem parecia que ficaram tanto tempo separadas.

 

            A surpresa da noite ficou por conta de Natalia, ao ver sua psicóloga comandando As anfíbias. Depois do choque, e de alguns minutos boquiaberta, a moça se entregou ao carinho de Diana que assistiu ao show inteiro ao seu lado, hora envolvendo sua cintura, e beijando seu pescoço, hora puxando-a para dançar.

 

            Rosana de cima do palco deu seu jeito de enviar seu apoio à reconciliação que tinha seu dedo, ou seria sua flecha?

  Equalize Pitty

Às vezes se eu me distraio
Se eu não me vigio um instante
Me transporto pra perto de você
Já vi que não posso ficar tão solta
Me vem logo aquele cheiro
Que passa de você pra mim
Num fluxo perfeito

Enquanto você conversa e me beija
Ao mesmo tempo eu vejo
As suas cores no seu olho, tão de perto
Me balanço devagar
Como quando você me embala
O ritmo rola fácil
Parece que foi ensaiado

E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é
Eu vou equalizar você
Numa frequência que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim

Adoro essa sua cara de sono
E o timbre da sua voz
Que fica me dizendo coisas tão malucas
E que quase me mata de rir
Quando tenta me convencer
Que eu só fiquei aqui
Porque nós dois somos iguais

Até parece que você já tinha
O meu manual de instruções
Porque você decifra os meus sonhos
Porque você sabe o que eu gosto
E porque quando você me abraça
O mundo gira devagar

E o tempo é só meu
E ninguém registra a cena
De repente vira um filme
Todo em câmera lenta
E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é

Eu vou equalizar você
Numa frequência que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim (2x)

 

 

            E na mesma frequência Diana e Natalia deram continuidade ao namoro. Não fizeram alarde sobre estarem juntas, não precisavam da aprovação ou consentimento de alguém, se preservaram pelo simples fato de manterem sua privacidade a salvo, no entanto, não saíram da condição de rivais diante dos colegas de faculdade, estavam sempre juntas, motivando o surgimento de especulações e fofocas, que àquela altura pouco importava para ambas.

 

            Carla precisou de alguns dias para processar aquela informação, mas logo apoiou as amigas e mais que isso as protegia, recomendando a Ricardo que não comentasse ainda com os amigos Lucas e Pedro sobre o novo casal da turma.

 

            A rotina tomou uma nova conotação entre elas. Nada era comum, cada beijo, cada declaração de amor, cada gesto simples era algo extraordinário. Estavam na vida uma da outra intrinsecamente, vislumbrando um futuro juntas. Construíram planos, sonhos, e o mais importante acreditavam na realização de cada um deles. A mãe de Diana monitorava de perto o namoro, cobrindo as duas de recomendações, conselhos e exortações. Cada vez que Natalia precisava voltar para república Diana protestava, fazendo tais momentos constantemente raros.

 

            Foram semanas tranquilas, doces, os quais encheram Natalia e Diana de esperança sobre sua vida juntas. Semanas que despertaram ilusões, despertaram a ingenuidade sobre um relacionamento livre de preconceitos e empecilhos.

 

            Em uma tarde de domingo, enquanto Diana estava deitada no colo de Natalia que compenetrada lia um livro afagando os cabelos da outra, um assunto veio à tona depois de uma observação da loirinha.

 

- Amor, suas roupas estão ocupando metade do meu guarda-roupa acho que preciso me desfazer de umas coisas...

 

- Hurrum.

 

-- Acho que posso colocar uma escrivaninha lá no quarto para você, perto da janela, é melhor do que você estudar aqui na sala não é?

 

-- Hurrum amor.

 

-- E aqui estão suas chaves.

 

-- Hurrum...  – Natalia pausou por segundos indagando em seguida - Han? Minhas o que?

 

-- Suas chaves. Como você vai entrar em casa quando eu estiver trabalhando?

 

-- Mas...

 

            Natalia jogou o livro sobre o sofá, retirou os óculos de leitura e encarou Diana com uma interrogação na face.

 

-- Você está tentando me dizer alguma coisa Di?

 

-- Está tão óbvio assim? – Diana brincou.

 

-- Acho que você precisa ser mais clara... – Natalia segurou um sorriso emocionado.

 

-- É que eu acho que sua mochila já está muito gasta pra você ficar sacrificando a coitada entupindo-a de roupas, sapatos, livros... É por pena da sua mochila mesmo, acho que você deveria aposentá-la desse cargo e deixar suas roupas aqui de vez, a maioria já está aqui mesmo...

 

            Natalia balançou a cabeça negativamente deixando um riso iluminar seu rosto.

 

-- Esse é o seu jeito romântico de me convidar para morar com você meu amor?

 

-- Aaaff... – Diana revirou os olhos. – Tudo bem protagonista de novela das seis... Você quer um pedido romântico?

 

-- Naturalmente! E olha que estou te dispensando da viagem ao interior para pedir ao meu pai... – Natalia fez pose direcionando o rabo de olho para Diana.

 

            A loirinha se levantou para em seguida se ajoelhar diante de Natalia sentada no sofá.

 

-- Natalia Ferronato Martins, a senhorita me daria a honra e imensa felicidade de compartilhar comigo esse pequeno espaço de seis cômodos, ocupar o lado direito da cama, aquele virado para a janela, tomar posse de duas gavetas do meu guarda-roupas, encher minha geladeira com frutas e verduras e seus tuppewares irritantemente organizados, e deixar seu perfume o dia todo espalhado pelos meus lençóis, travesseiros... Enfim, quer morar comigo meu amor?

 

            Natalia que já desistira de conter as lágrimas, respirou profundamente tentando achar controle para falar, suspirou alto e perguntou:

 

-- Só duas gavetas do guarda-roupas?

 

            Diana deixou escapar um sorriso ansioso.

 

-- Podemos misturar nossas calcinhas na mesma gaveta... Só se você me prometer não guardá-las em saquinhos de pano!

 

-- Combinado.

 

-- Então...

 

            Diana esperou aflita a resposta de Natalia.

 

-- Você tem alguma dúvida do meu sim?

 

            Natalia puxou Diana pela gola da camiseta, arrancando um beijo sôfrego, fazendo a loirinha se sentar em seu colo com as pernas abertas.

 

-- Isso é um sim?

 

            Diana mordiscou os lábios de Natalia, intercalando com beijos delicados.

 

-- Sim, sim, sim.

 

            Natalia abraçou Diana, procurando espaço pelo seu pescoço para acariciá-lo com sua língua. Antes de coroar aquele momento especial entre as duas, Natalia interrompeu as carícias quentes e interrogou:

 

-- Você não vai me dar nenhum anel? Que pedido foi esse?

 

-- Não foi um pedido de casamento...

 

-- Não?

 

-- Ainda não... Você ainda tem que passar em alguns testes.

 

            Natalia fez cara de poucos amigos.

 

-- Mas, se um anel é importante para você... Não tenho, mas, deixe-me pensar... Você tem um segundo furo na orelha?

 

-- Sim...

 

            Diana tirou da sua orelha uma pequena argola com minúsculos brilhantes e substituiu o brinco simples que estava na orelha de Natalia por ela.

 

-- Pronto, eis as nossas alianças de brilhante.

 

            Natalia se jogou nos braços de Diana numa entrega emocionada, marcando aquele momento para sempre nas suas vidas.

Fim do capítulo


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Comentários para 41 - CAPÍTULO 41: Res non verba:
Lea
Lea

Em: 29/12/2021

E a doutora Rosana foi mais que um cupido.

Carla se mostrou ser muito amiga!

Estou radiante diante da reconciliação delas. Espero que agora dê tudo certo,chega de sofrimento por favor autora.

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LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 10/11/2021

Esse momento entre elas é muito fofo! ;)

Responder

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Dolly Loca
Dolly Loca

Em: 08/11/2021

Está sendo um prazer enorme reler essa história!!!

Responder

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