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I found love in his eyes por AutoraSoniaG

Ver comentários: 1

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Palavras: 2351
Acessos: 2086   |  Postado em: 07/11/2021

Capitulo 9

Acordo com uma terrível dor de cabeça, sinto todo meu corpo completamente exausto, todos os meus músculos doem devido à tensão constante. Estou em frangalhos por tentar não pensar em Anastásia, porque quanto mais tento não pensar, mais eu penso, estou em um loop infinito. 

A culpa me invade por desejar tantas coisas que não deveria, quando fecho os olhos lá estão os lábios dela, o corpo nu.... Os seios.  Meus sonhos são repletos de toques, bocas que se beijam com urgência, quando a vejo me sinto péssima por deseja-la e por pensar no que tem por baixo de suas roupas.

Resolvo levantar e deixar minha cama, hoje é apenas terça-feira, e meu único objetivo é que o sábado chegue logo para poder me esconder em baixo das cobertas por mais tempo e não sair até me sentir realmente pronta para encarar o dia. 

Antes de ir trabalhar pratico um pouco de Yoga no jardim, preciso liberar esse desconforto em meu corpo.  A manhã está agradável, o sol reina mesmo com um brilho tímido. Estico o corpo para cá e para lá, a tensão vai sendo amenizada lentamente.

— Bom dia, Emma. — Abro um dos olhos e vejo Sarah.

— Bom dia. Já está indo?

— Sim, Penélope, chegará em breve. — Ela olha para o relógio. — São quase 9:00 da manhã. Achei até que não havia mais ninguém em casa, o telefone está tocando a um bom par de minutos. Acabei atendendo, pois, não paravam de ligar. Um rapaz chamado Jimmy está desesperado atrás da sua irmã, desculpe por atender, mas pensei que algo grave havia acontecido.

— Obrigada por atender, na verdade, até eu perdi a noção do tempo, estou mais que atrasada para o trabalho. — Digo recolhendo minhas coisas.

 

Subo às escadas com rapidez, mas antes de ir para o banho, resolvo falar com Dominique. Abro a porta do quarto, ela está jogada sobre a cama.

 — Hey, acorde menininha maluca.  — Digo passando a mão por seus cabelos esvoaçantes.
— Humm.... Não! 
— Vamos Dome, Jimmy ligou, disse que você precisa ir para o escritório. - Jimmy era o adorável assistente dela, ele ama homens como Dome ama mulheres.
— Droga! Tenho uma audiência daqui.... Que horas são?
— 8:4o
— Caramba! - Dome pula literalmente da cama, mas antes cai duas vezes. — Eu sei que você está rindo Emma, cai fora do meu quarto.
— Você é tão adorável ao acordar, Dominique.- Digo me levantando e indo em direção a saída. — E Paige?- arrisco perguntar.
— Quem é Paige?   — Eu sabia! Ela sempre faz isso quando se machuca, finge que nunca existiu.
— Ninguém, ninguém.
Saio pelo corredor e paro diante da porta do quarto de Anastásia, ponho a mão sobre a maçaneta, mas paro ao ouvir vozes.


— Quem machucou você? Eu sei que alguém arrancou partes de você, algumas foram devolvidas e outras não. O que aconteceu naquela noite? — Reconheço a voz da Dra.Tilly.  — Do que você estava fugindo?

Alguns segundos de silêncio, então escuto o som de algo sendo quebrado, depois uma porta bate fortemente, acredito que seja do banheiro e mais objetos parecem ser destruídos, sem pensar entro no quarto. Tilly está sentada em uma poltrona perto da cama.

— O que está acontecendo aqui?- Pergunto reparando em um dos jarros quebrados.
— Ela está reagindo Emma, o que você vê aqui é o retrato do que se passa dentro dela. Só não imaginei que seria uma reação tão agressiva, sinto pela sua mobília. — Ela diz tranquilamente.
— Por que fez perguntas tão cruéis a ela?
— Foi necessário. Ela precisa liberar a tensão.  — Somos surpreendidas pelo barulho de vidro sendo partido.   — Acredito que vá  precisar de um espelho novo.   — Tento ir até Anastásia, mas Tilly me impede.   — Deixe ela se acalmar sozinha.

 Alguns minutos se passam até que ela resolva abrir a porta, suas mãos apresentam cortes e estão sangrando. Pego gaze e álcool, enfaixo suas mãos enquanto Tilly tenta organizar o quarto, logo Penélope aparece para nos ajudar. 

Toda essa situação me deixou extremamente assustada, ao ver o estado em que ela deixou o banheiro, tive a dimensão de o quão perigoso isso pode ser, ela parecia um animal selvagem, mal consegui olhar para ela, e não nego que me senti aliviada quando finalmente sai de casa.


São 10:00 da manhã, e estou presa no trânsito, meus pensamentos ainda presos nos acontecimentos de hoje mais cedo, ligo para Jennie avisando sobre meu atraso. 

Procuro uma música no rádio, olho para a movimentação da rua, até que minha atenção se prende em uma loja, olho para o relógio mais uma vez, meu atraso será bem maior do que o previsto, porém resolvo estacionar.

  A fachada vermelha e dourada é bem chamativa, entro e me deparo com um homem alto, ele deve ter mais de 2 metros, seus braços são mais grossos que todo meu corpo, ele não deve ter mais de 45 anos.

— Bom dia, em que posso ajudar?
— Ham... eu gostaria de comprar um daqueles- Aponto para um daqueles sacos que os lutadores usam para treinar socos.
— Um saco de pancadas? - Ele pergunta meio incrédulo. 
— Isso mesmo.
— Bem, temos vários modelos. Suponho que não seja para você.
— E para presentear alguém.
— Quanto a pessoa que você quer presentear tem de altura?
— Acho que quase 1,80.
— Grandinho.
— Na verdade, é para uma garota.
— Ela luta profissionalmente? - Ele diz me guiando por um longo corredor, cheio de sacos de pancada.
— Acredito que não, é mais para aliviar a tensão. Entende?- Ele ri, gosto do jeito dele.
 — Acho que tenho exatamente o que você procura. Veja, esse aqui, é um saco de pancada amador, tem 90 cm e é ótimo para praticar diversos golpes.  — Ele me mostra um saco vermelho, achei a cor muito interessante e imediatamente decido compra-lo.
— Vou levar.
— Ótima escolha! Nós oferecemos o serviço de instalação, basta informar seu endereço que será entregue hoje mesmo.


Chego na floricultura com exatamente duas horas de atraso, mas valeu a pena. Tom o dono da loja em que comprei o saco de pancadas é uma excelente pessoa, ele mesmo irá instalar o suporte, ou seja, lá o que for que disse ser necessário para prender o saco de pancadas, também comprei luvas, dois pares, na verdade, um preto e outro vermelho, espero que Anastásia goste. Falei sobre o presente para Tilly, ela aprovou totalmente, disse que seria mais barato que uma mobília nova por sessão. Por fim, desvio meus pensamentos de tudo que não seja referente a minhas análises, mergulho de cabeça no trabalho. 

Quando meu dia finalmente chegou ao fim, já se passava das 21:00. Uma forte chuva começa a cair, estou sem capa e guarda-chuva, no curto trajeto até o carro já estou completamente ensopada, levei quase o dobro do tempo para chegar em casa. 

Jogo as chaves sobre a bancada da cozinha, estou faminta, cansada e molhada.

— Nossa!  O que aconteceu? Você está horrível! — Dome diz enquanto enche a boca de sorvete.

 — Que roupa é essa?  —  Ela está jogada no sofá usando um pijama com estampa de girafinhas, na parte da frente uma frase fora bordada "O tamanho não tem nada a ver com a qualidade do prazer".

 Ellen está ao seu lado com um penteado trançado, seu pijama é estampado com zebras, e sua frase é "O tempo só melhora certos sabores". E para terminar Anastásia se encontra sentada entre às duas, seu penteado se resume a Maria Chiquinha, seu pijama tem morceguinhos.

— O que acham que estão fazendo? - Meus olhos se enchem de lágrimas devido ao riso.
— Estamos fazendo a noite das garotas e Anastásia se juntou a nós.- Dome diz.
— Onde está Sarah?
— Dispensamos ela, hoje a Anastásia é nossa.  — Ellen responde.
— Onde acharam esses pijamas?
— E o Passatempo de Ellen, ela faz pijamas criativos. Aliás, aqui está o seu.- Dome joga um embrulho para mim, ao abrir encontro um pijama estampado com laranjinhas.
— Não entendi o lance da laranja.
— Pobre Emma, o lance da laranja é que você precisa ch*par para sentir o sabor, exatamente como deve fazer na.....
— Dominique, cale a boca agora!

Ellen e Dome caem na gargalhada, até a expressão de Anastácia fica mais suave, me dou por vencida e resolvo usar o pijama, mas antes tomo um banho rápido.

 A noite se resumiu a filmes, pipoca, refrigerante e sorvete. Anastácia comeu apenas pipoca, seus movimentos são mais ágeis a cada dia, isso me deixa orgulhosa. Acabo caindo no sono, não sei exatamente em que parte o filme, apenas me entreguei ao cansaço.

**********************************************************************

 

Acordo horas depois, meu corpo está agarrado a algo macio e cheiroso, sinto um braço em volta da minha cintura, abro os olhos lentamente, pisco algumas vezes até perceber para o que estou olhando, então me deparo com seios fartos, minha consciência finalmente começa a despertar. Levanto o olhar, uma imensidão verde me fita com tanta intensidade que começo a arfar.

— Bo... Bom dia, Anastásia.- Digo levantando rapidamente. — Desculpe por usar você como travesseiro.- Falo olhando para todos os lados menos para ela.
— Silêncio! - Dome resmunga se levantando do colo de Ellen que me olha divertida.
— E...Eu…vou me arrumar.  — Nesse momento Penélope chega.
— Bom dia garotas.  — Ela para um instante nos observando. — Belos pijamas. 

Tomo um longo banho, meu corpo ainda sofrendo os efeitos daquele olhar. Assim que saio do banheiro ouço Dome chamar por mim.
— Emma, tem um armário aqui procurando por você.- Desço as escadas rapidamente e me deparo com Tom parado na porta, ele abre um sorriso assim que me vê. 
— Tom?
— Desculpe por não ter vindo ontem, aquela tempestade causou um verdadeiro estrago em meus horários. Onde coloco essa belezinha aqui? — Ele mostra o saco de pancadas.
— Na garagem, venha comigo.- Levo Tom até o local e ele faz seu trabalho rapidamente, em questão de minutos tudo está pronto. — Você é rápido.
— Anos de prática, mas se não incomodar gostaria de um copo d’água.
— Claro que não é incômodo.

Entramos na cozinha, Penélope está lá com Anastásia e Tilly.
— Bom dia pessoal. Esse aqui é o Tom.
— Bom dia Senhoritas e Senhora.- Ele diz, seus olhos recaem sobre Penélope.
— Senhorita também. — Ela fala sem graça e todos notamos o clima.
— Penélope, você se importa de fazer um suco para o Tom? Preciso mostrar algo para Anastásia.
— Agora mesmo, Emma.
— Tilly, pode nos acompanhar?
— Claro.
Anastásia, Tilly e eu saímos da cozinha e vamos até à garagem. Assim que entramos deixo que ela vá à frente.  Ao avistar o saco de pancadas, Anastásia olha para mim, sua expressão repleta de indagações.
— E para você, tipo, para aliviar a tensão. Também comprei essas luvas.- Abro a caixa que contêm as luvas pretas. Ela toca as luvas timidamente, sua expressão cheia de fascínio. — Vejo que gostou.

— Quando sentir necessidade de extravasar você pode descer e praticar.- Tilly diz.
Conversamos por mais algum tempo, até que me lembro que tenho que ir para o trabalho, me despeço de todos, entro no carro e vou para floricultura. Meu trabalho está bem adiantado o que me permitiu almoçar com Jennie, fazia tempo que não saíamos juntas, recebi uma ligação de Michael, ele chegaria na sexta e me convidou para jantar, o restante do dia correu sem mais emoções, o que me permitiu voltar mais cedo para casa.

— Família, cheguei.

— Oi e Tchau para você irmãzinha. — Dome fala descendo as escadas.
— Vai sair?- Ela está usando um vestido vermelho justo sem mangas e decotado.
— Sim, não se preocupe que Ellen e Dafne vão comigo.
— Acho que agora devo ficar mais preocupada.- Dome ri e beija minha bochecha.
— Sei me cuidar.


Ela se vai, sigo diretamente para o quarto de Anastásia, vou desejar um "boa noite" rápido, me sinto extremamente cansada, preciso dormir por umas dez horas seguidas para me sentir minimamente disposta outra vez.  Dou leves batidas antes de entrar no quarto, para minha surpresa Tilly ainda está presente.

— Tilly? O que houve?

— Olá, não aconteceu nada de mais, só fiquei para ajudar Anastásia em uma coisa.
— Que coisa?- pergunto meio confusa.
— Ela vai mostrar a você. Preciso ir agora.
Tilly se vai me deixando sozinha com Anastásia, ela está sentada na cama olhando para mim, em suas mãos ela segura um papel o qual estende em minha direção. 

Pego a folha, no início a caligrafia é quase ilegível, mas vai melhorando a cada tentativa, até que quase no fim da folha consigo finalmente entender o que está escrito "Obrigada, Emma". 

Meus olhos se enchem de lágrimas, me sinto tão feliz que me ajoelho em sua frente, jogo meus braços em torno do seu pescoço, depois começo a dar beijinhos em sua testa, bochechas e quase sem perceber planto um beijo em seus lábios. O contato é rápido, deve ter durando menos de um segundo, mesmo assim meu coração está batendo forte e descompassado.
— Me desculpe Anastásia, eu...Foi um impulso, juro que nunca mais vai acontecer! Não pense que quero me aproveitar de você. — Digo me afastando. — Perdoe-me. 

  Olho rapidamente para ela, sua boca esta levemente aberta, ela parece confusa e vermelha, no mesmo instante saio do quarto, me sinto totalmente perdida, minha cabeça fervilhando, estou tão distraída que nem percebo Sarah vindo em minha direção, acabamos nos chocando.


— Emma, tudo bem? Você se machucou?
— Não, não, estou bem. Cheque os novos remédios da Anastásia, Tilly deixou no quarto.
— Não se preocupe, ela já havia avisado.
— Bom, bom... Eh! Boa noite.
— Boa noite.


Chego no quarto e me atiro na cama, enterro meu rosto no travesseiro, lágrimas começam a cair, sinto-me culpada, mas a minha culpa atual é totalmente imprópria, pois não me arrependo do que fiz minutos atrás, na verdade, meu lamento é ter parado aquele beijo.

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 9 - Capitulo 9:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 07/11/2021

Emma minha fia tua está arrumada.

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