• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Um Novo Começo: O Despertar de Alice
  • Capitulo 63

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Preciso Dizer Que Te Amo
    Preciso Dizer Que Te Amo
    Por escrita_em_atos
  • A Revolução
    A Revolução
    Por Alex Mills

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Um Novo Começo: O Despertar de Alice por maktube

Ver comentários: 9

Ver lista de capítulos

Palavras: 4074
Acessos: 2980   |  Postado em: 30/10/2021

Capitulo 63

 

Capítulo 63º

Alice

            Meus dias têm sido bem movimentados, precisaria de no mínimo setenta e duas horas, pois apenas as 24 não estão sendo suficientes. Entre a faculdade, a empresa e agora a boate tenho percebido que quase não sobra tempo para Rebeca e eu aproveitarmos algum momento a sós.

            Decidi então preparar uma surpresa para ela. Temos a consulta para saber o sex* do bebê e depois disso pensei em leva-la para conhecer a casa nova. Apesar de ter ficado surpresa com o presente das minhas mães, eu já estava me preparando afinal conheço bem as duas e sabia que em algum momento isso iria acontecer. Mais cedo ou mais tarde.

            Antes de sair de casa deixei o café da manhã pronto e um bilhete. Adoro cuidar de Rebeca, pois sei que ela já passou por tanta coisa que nada mais justo do que ela ser tratada como merece.

- Como foi sua noite depois daquele jantar? -  Anna falou se aproximando de mim.

- Em paz. Por incrível que pareça Rebeca me pareceu aceitar bem a novidade.

- Ela não faria desfeita na frente das suas mães, mas jurei que em casa ia rolar uma DR.

- Nada de brigas. Para minha sorte.

- Está preparada para essa prova?

- Espero que sim. – respondi me sentando.

            A prova foi até fácil, isso foi o que eu achei. Mas Anna está reclamando desde que saímos da sala.

- Estou de saco cheio dessa faculdade. – revirou os olhos.

- Eu sei. Mas chega de reclamar do purgatório. Preciso de sua ajuda.

- Para?

- Quero levar a Rebeca na casa nova. Preciso que você organize um almoço romântico.

- Adoro o quanto você é cadelinha. – implicou.

- Eu sei. Mas e aí, vai me ajudar ou não?

- Vou, afinal o que seria do Robin sem o Batman.

- Está querendo insinuar que você é o Batman?

- Exatamente, e ai de você se me corrigir, vai precisar preparar a surpresa sozinha. – chantageou.

- Não estou falando nada. – ela riu.

- Ótimo. Agora me diz o que quer.

            Comecei a falar sobre minhas ideias e ela foi concordando com tudo. Estávamos a quase quarenta minutos conversando e nem percebi o quanto estava atrasada para a consulta. Notei apenas quando meu celular tocou e era Rebeca.

            Imediatamente tratei de me desculpar, mas percebi que ela não estava bem. Algo havia acontecido e para meu desagrado com se não bastasse o Pedro para me atormentar agora das cinzas surge Diego, o ex-noivo dela.

            Mas bastou alguns minutos em ligação para notar que ela se acalmou. Isso é de uma importância sem igual para mim, saber que tenho esse super poder de acalmar Rebeca quando algo não sai como planejado.

            Encerramos a ligação e eu dirigi até a clínica de Letícia. Assim que entrei avistei Pedro. Incerta se deveria me aproximar dele acabei sentando ao seu lado.

- Alice. – me cumprimentou.

- Pedro. – respondi e peguei o celular que vibrou. Li a mensagem que Rebeca me mandou avisando que iria se atrasar. – Rebeca vai demorar um pouco.

- Eu sei, ela acabou de me avisar. – bloqueou o celular e colocou no bolso.

- Olha, a gente não precisa ser amigos, mas temos que ter uma boa convivência. Pelo bebê. – ele riu de forma sarcástica.

- Essa palhaçada de vocês não vai durar muito tempo. Sei que vai bastar a criança nascer e as coisas mudarem para você desistir e perceber que não passa de uma patricinha mimada, vai voltar para casa das duas mães.

- Você não me conhece. Não fale como se soubesse qualquer coisa sobre a minha vida. Eu sei bem o que eu quero. E o que eu quero é a Rebeca. Mesmo que para isso tenha que suportar a sua presença na minha vida. Eu a amo. Nada pode mudar o que sinto. Então você tem duas opções, respeita o que temos ou surta. Fique à vontade para escolher o que achar melhor. Mas não espere que eu saia da vida dela.

            Nesse momento Rebeca passou pelas portas de vidro. Se desculpou pelo atraso. E claro que eu fiz questão de provocar o Pedro só um pouquinho. Ela percebeu minha intenção e me deu um olhar me repreendendo. Mas eu apenas sorri divertida.

            Iniciamos a consulta e Pedro fez questão de deixar claro que era o pai da criança. Claro que meus olhos reviraram em um grau que quase não consigo mais trazê-los de volta. Mas o que me incomodou mesmo foi ver Pedro observando Rebeca quase nua. Sei que não tinha nada de novidade nisso, afinal fizeram uma criança e posso garantir que não estavam vestidos, mas naquele momento isso me perturbou.

            O momento mais emocionante foi sem dúvidas descobrir que é menino. Nesse instante percebi o quanto já amo aquele garotinho, sem nem ao menos conhecer seu rosto. E isso só me deu ainda mais vontade de ter outros filhos com ela. Acertamos os detalhes da próxima consulta.

- Podemos começar a comprar as coisas. – Pedro indagou assim que saímos do consultório.

- Pedro, você pode começar a comprar separado. As coisas que ficarão lá em casa Alice e eu compraremos. Já disse que nosso elo é a criança, mas apenas isso. Depois do que fez eu não me sinto confortável com a sua presença constante na minha vida. – ele arregalou os olhos surpreso pelo que ela disse, confesso que até eu fiquei. Não esperava que ela fosse tomar essa atitude, tanto que já havia parado de bater nessa tecla.

- Rebeca, isso é um absurdo. – respondeu indignado.

- Não. Absurdo foi o que você fez. Isso que estou decidindo agora é apenas a resposta da sua ação. O filho é nosso, e você vai participar da vida dele. Mas não da minha.

- Você está adorando isso, não é? – indagou furioso em minha direção.

- Eu? Não fiz nada. Seja homem e aceite as consequências das suas atitudes.

- Você não vai ficar com o meu filho. – afirmou feroz.

- Gente. Vocês estão em um ambiente cheio de pessoas. – Letícia apareceu tentando amenizar a discussão.

- Me desculpe. Estamos de saída. – Rebeca indagou pegando minha mão e saindo.

- Você vem comigo. – falei quando chegamos ao estacionamento. 

- Preciso ir trabalhar.

- Não precisa não. Você vai passar a tarde comigo. E nem adianta discutir. – segurei sua cintura. – Faz o que estou dizendo. – beijei o canto de sua boca.

- Droga! Odeio as armas que você usa para me convencer das coisas.

- Ótimo. Então entra no carro e vamos comigo.

- Onde vai me levar?

- Via ser uma surpresa. – disse isso entrando no carro.

            Ela ocupou o banco ao meu lado. Os seguranças iam no carro dela um pouco atrás de nós. Mas claro que ela ficou minutos no telefone, resolvendo coisas da empresa.

- Quando chegarmos você vai desligar esse telefone. – afirmei.

- Sim. Prometo. Mas apenas se disser aonde estamos indo. – sorriu.

- Estamos indo conhecer nossa casa nova. – afirmei.

- E como vamos comer? Lá tem móveis?

- Amor, eu providenciei o almoço. E a casa tem alguns móveis. Vamos precisar dar um pouco da nossa cara, mas os que têm vão nos permitir um pouco de conforto por hoje.

- Tudo bem.

            Não demoramos a chegar ao destino. Rebeca tirou o sinto sem parar de encarar a casa que estava bem a nossa frente.

- Isso não é uma casa, é uma mansão. – afirmou. – É basicamente a casa das suas mães.

- Isso é bom, daqui a pouco seremos três. Depois podemos ser mais.

- Quer dizer mais filhos?

- Exatamente. Agora vem. – falei saindo do carro.

            A casa era de fato linda. A fachada branca com alguns detalhes em pedra. A garagem aberta, que cabe ao menos cinco carros. Segurei a mão de Rebeca e caminhamos em direção a porta de entrada. Que de longe era grande, mas perto parecia triplicar o tamanho. Destranquei a porta e dei passagem a Rebeca.

            O piso em mármore refletiu nossa imagem. A sala era enorme, pois mesmo com um imenso sofá ainda caberia muita coisa.

- Sala da Anna Rickman? – indagou divertida. 

- Quase. – sorri para ela. – Quer olhar as coisas agora ou prefere ir comer?

- Comer. – afirmou rindo.

- Imaginei.

- Uau! Como você teve tempo para fazer isso?

- Não conto meus segredos.

- “De nada pela ajuda. Assinado Batman.” – ela leu o recado de Anna. – Você está pedindo ajuda até dos super heróis?

- Lógico. – dei um passo em sua direção. – Para te ver sorrir eu pinto o céu de outra cor. – afirmei enlaçando a sua cintura.

            Ela sorriu inclinando a cabeça em direção a minha e me beijou. A mesa estava linda, com uma decoração em vermelho e branco. Algumas rosas enfeitavam. E claro a maravilhosa comida do Santé. Puxei a cadeira para que ela se sentasse.

- Obrigada, amor. O cheiro está ótimo.

            Iniciamos nossa refeição em um clima descontraído. Mas claro que em algum momento teríamos que falar sobre os acontecimentos do dia.

- Pedro ficou surpreso com o que falou. Na verdade, eu também. Não imaginei que fosse enfrenta-lo. – ela se mexeu na cadeira, incomodada.

- Hoje eu tive uma manhã péssima. E ele ainda vem com aquele papo de comprar coisas juntos. Não dava, né?

- Eu sei. Adorei você deixando-o com o rabo entre as pernas. – busquei sua mão.

- Notei o quanto gostou. – sorriu para mim.

- E quanto ao Diego?

- Esse é outro assunto chato.

- Basta uma ligação, uma ligação e ele está no olho da rua. – afirmei.

- Não quero isso.

- Mas não vou permitir que ele te deixe mal sempre que se encontrarem.

- A presença dele me incomoda, e as coisas que ele disse. – a voz dela embargou.

- Amor, me deixa resolver isso. – supliquei.

- Vou pensar. Mas chega de falar de coisas ruins. Vamos falar sobre o bebê.

- Continuo dizendo que deve se chamar Ariel. Assim a gente não sabe se é menino, menina, sabão ou a pequena sereia.

- Alice! Você me mata. – começou a gargalhar daquela forma linda, jogando a cabeça para trás.       

            Naquele momento viajei para a primeira vez que eu a vi. Irritada com a blusa que eu manchei. Mas aqui, nesse momento, diante de mim, eu sou o motivo do seu riso frouxo. Da gargalhada que faz a barriga doer, isso me aquece o coração. Não, mais que isso, me aquece a alma. Me enche de amor, um amor que transborda.

- Casa comigo? – falei sem conseguir controlar o que pensei. Ela parou de rir e me encarou com um misto de surpresa e felicidade.

- Casar? Como assim casar?

- Casar. Eu quero caminhar com você ao meu lado, aliás com vocês. Não consigo me imaginar de outra forma. Eu amo você, vocês. – corrigi rapidamente. – Você torna meus dias melhores, você me torna alguém melhor. Quero construir uma vida com você, quero essa casa cheia de crianças. Quero te acordar com beijos todas as manhãs. Continuar preparando seu café, quero cuidar de você. Te fazer a mulher mais feliz do mundo.

            Ela tinha os olhos banhados em lágrimas. Apertou minha mão, acredito que buscava acalmar os ânimos para me responder.

- Eu caso. Mas não pense que vou aceitar esse pedido assim. Mereço mais. – brincou.

- Ótimo. Agora sei que sua resposta vai ser sim. Então posso preparar uma surpresa. – falei me levantando e segurando-a pela mão. – Agora me beija.

            Fez o que pedi e o beijo se iniciou calmo, mas intenso. Só que aos poucos as mãos dela buscaram minha pele por baixo da roupa enquanto gemia de encontro a minha boca.

- Faz amor comigo? – suplicou.

- Sempre.       

            Afirmei e caminhamos para o segundo andar. Ao chegar no corredor Rebeca me empurrou contra a parede, retirando minha roupa com urgência. Suspirou tocando a ponta dos dedos na minha pele.

- Você é tão linda que as vezes parece não ser real. – falou beijando meus ombros em seguida.

            Me virei pegando-a em meu colo. Abri a porta do quarto e entramos. Rebeca ria divertida torcendo para que eu não a deixasse cair.

- Os treinamentos com o Batman estão servindo, você está mais forte. – brincou.

- Você não viu nada. Que tal um banho?

            Ela apenas acenou concordando. Terminei de tirar minhas roupas e ela fez o mesmo. Não demorou e nossos corpos já estavam molhados debaixo do chuveiro. A disputa não era pela água, mas sim quem mandava. Rebeca me deixou de costas para ela, meus seios tocando a cerâmica fria. Ela beijou minha nuca apertando minha bunda e eu gemi alto.

- Você é deliciosa. E eu sou completamente louca por você, baby girl. – meu corpo inteiro estremeceu ao ouvir seu tom de voz rouco e cheio de tesão e amor.

            Suas mãos deslisaram pelos meus ombros e encontraram meus seios os massageando com cuidado e precisão. A língua dela deslizava no meu ouvido, me dizendo coisas safadas outras vezes me lambendo.

- Me fode. Por favor. – supliquei sentindo meu ventre doer.

- Tudo o que você quiser, baby. – sussurrou deixando sua mão deslizar entre minhas pernas.

            Seus movimentos foram precisos e ágeis. O alivio de senti-la ali foi imediato, mas logo a vontade incontrolável de goz*r me invadiu com força. Os toques dela enquanto massageava meu clit*ris eram enlouquecedores, assim como a voz rouca me pedindo para rebol*r para ela.

- Sua gostosa, rebol* para mim, me mostra como você está louca para que eu te faça goz*r.

- Assim? É assim que você quer? -  rebolei de encontro aos dedos dela.

            A sintonia de nossas respirações era linda de se ouvir, ritmada, intensa e enlouquecedora. A loucura, o frisson, a pele na pele. Senti meu corpo dar sinais de que eu alcançaria o orgasmo.

- Ahhhh! Eu te amo. – gritei ofegante sentindo o pulsar dentro de minhas pernas.

            Rebeca me segurou com uma das mãos, caso contrário eu teria desfalecido no chão.

- Vamos para a cama. – sussurrou.

            Fiz exatamente o que ela me pediu. Fomos para o quarto ela me olhava sedenta, me sentia um animal prestes a ser comido pelo predador. Nem me importo de ser preza de uma linda predadora como Rebeca.

- Deita. – ordenou e eu automaticamente obedeci.

            Engatinhou sobre a cama até me alcançar. Deixou seu corpo cair sobre o meu, sem desviar seus olhos. Eu poderia me perder facilmente naquela imensidão verde. Gemi quando percebi o quanto ela estava excitada.

- Não. – impediu meu movimento. – Eu vou te ch*par. – sorriu com maldade e eu senti o ar faltar dos meus pulmões.

            Fechei os olhos sentindo sua língua deslizar da minha boca, paro queixo, depois os seios, barriga, coxas e por fim minha intimidade. Arqueei o corpo quando ela me preencheu sem aviso nenhum. Gemi segurando seus cabelos enquanto com maestria a boca dela me leva ao paraíso.

- Amor, não seja malvada. – reclamei quando percebi que ela parou.

- Você sempre é malvada comigo. – falou com ar de riso. – Agora é a minha vez.

            Nesse instante senti dois de seus dedos me penetrarem. O incomodo durou alguns segundos pois em seguida ela iniciou movimentos com a boca, em uma sincronia com suas estocadas. Zero condições que eu tenho de raciocinar e tentar explicar o que senti com isso. Meu corpo estava completamente descontrolado, necessitado, ansiando por mais e mais. Ela me dando mais e mais.

            Não sei se aguentaria mais tempo daquela deliciosa caricia. Meu corpo vibrou intensamente quando ela intensificou os movimentos, me levando ao delírio e ao melhor orgasmo que já tive na vida. Gemi alto, prendendo meus dedos em seus cabelos. Ela sorriu satisfeita indo deitar ao meu lado.

- Você queria me matar? – indaguei com a voz falha.

- Seria uma ótima forma de morrer. – brincou rindo.

- Engraçadinha. Não sabia que tinha tanta habilidade assim. – deitei em seu peito.

- Temos uma vida inteira para descobrir coisas juntas. Afinal vamos casar, não é?

- Sim. Mas antes preciso oficializar o pedido.

- Exatamente. Até lá continuamos apenas namorando. – brincou.

- Concordo. E por falar em namorar, agora é a minha vez. – ela sorriu divertida já sabendo o que viria a seguir.

            Me surpreendi quando ela confessou no meu ouvido ter goz*do junto comigo sem precisar se tocar. Bastou ouvir isso para meu corpo inteiro reagir. Mas claro que eu daria mais a ela. Pois sei bem que não foi suficiente, na verdade nunca parecia suficiente.

            Deixei meu corpo cair ao lado do dela. Lá fora o sol já começava a se esconder. Perdemos a noção do tempo. Receber a liberação para extrapolar no sex* foi a melhor parte de chegar o quarto mês.

- Eu estou morta. – confessou Rebeca. – Queria uma sobremesa.

- Podemos ir ali na cozinha das suas sogras e assaltar a geladeira. – falei brincando.

- Não seria uma má ideia.

- Aposto que elas vão adorar nos ter em casa para o jantar. – insisti.

- Não temos roupas aqui.

- Claro que temos, trouxe uma bolsa no carro.

- Você sempre planeja tudo direitinho, não é?

- Sim. Sempre. – afirmei rindo. Beijei seus lábios.

- Meu celular. – falou sufocada.

- Deixa tocar. – insisti sem nos separar.

- Não posso, já sumi horas demais.

- Tudo bem. – indaguei rindo. – Vou para o banho. – sai da cama. Senti os olhos dela sobre meu corpo.

- Oi Amélia. – escutei ela dizer antes que eu entrasse no banheiro.

            Deixei a água tocar minha pele e fechei os olhos sentindo meus músculos relaxarem um a um. Não demorou e a porta do box foi aberta. As mãos de Rebeca me agarraram.

- Mudanças de planos. Amélia nos convidou para ir jantar com elas.

- Tudo bem. Desde que meu dragãozinho seja alimentado. – brinquei e ela beliscou minha bunda. – Aí.

- Isso é para você parar de me chamar de dragão. – reclamou.

- Mas estou vendo você quase soltar fogo pela boca. – insisti.

- Pirralha, eu te mato. – semicerrou os olhos e me agarrou.

            Ficamos nessas provocações bobas até que decidimos ir embora. Rebeca preferiu dirigir e eu acabei não me importando, pois sei que ela tem andado irritada por não poder estar dirigindo todos os dias como fazia.

- Será que as duas vão anunciar que vão morar juntas?

- Tomara que sim. – Rebeca disse rindo.

            Assim que entramos avistei Letícia conversando com Nina, tia de Rebeca e Amélia. Minha namorada me olhou curiosa.

- Boa noite. – falei e as quatro viraram para mim.

            Maria, esposa de Nina estava com Elisa no colo. Amélia sorria vendo as duas. Mas quando falei todas me olharam.

- Bequinha, com você está linda. – Nina falou se aproximando e abraçando a sobrinha. Do outro lado da sala Amélia ria com Elisa no colo.

- Oi tia, que surpresa a senhora aqui. – Rebeca falou olhando para Amélia.

- Quando sua irmã me ligou não tive como recusar o convite. Mas essa barriga está linda.

- Obrigada. E só para constar é um menino.

- Que maravilha. Seu pai deve ficar orgulhoso.  – comentou e nos trocamos um olhar. – O primeiro homem da família.

- Entrem meninas. – Leticia tomou a frente, mais uma vez interrompendo aquele momento constrangedor.

             Cumprimentamos Maria e nos sentamos no sofá. Eliza brincava no tapete, mas volta e meia vinha me deixar um dos seus brinquedos. Rebeca mesmo conversando com Maria e Letícia, sempre que podia estava nos observando atentamente.

- Então, convidamos vocês aqui para informar que Letícia e eu decidimos morar juntas. – Amélia falou de uma vez só.

- Que maravilha. – Rebeca comemorou, ficou de pé e foi abraçar a irmã. – Fico feliz por você, maninha.

- Eu sei. – acenou.

- Espero que vocês possam caminhar juntas sempre. Assim como eu caminho com Maria. – a senhora sorriu para a esposa.

- Obrigada titia. – Amélia agradeceu.

- Será que podemos comer? Tem uma bebê aqui com fome, não é? – Amélia indagou para Elisa que sacudiu a cabeleira ruiva. - Foi o que eu pensei. – completou rindo.

            O jantar foi regado a conversas e muitas risadas. Ver a interação e o cuidado de Amélia para com Elisa me fez desejar ter o mesmo com o bebê de Rebeca. Espera, o bebê é nosso ou dela com Pedro? Mesmo falando em casamento ainda não chegamos a conversar sobre qual vai ser o meu papel na vida dessa criança.

- Não perca tempo se preocupando com isso. – Nina disse para mim. – Rebeca ama você, o bebê também vai te amar. E vocês serão as mães dele, mesmo que ele não seja seu de sangue. – segurou minha mão.

- Obrigada. – sorri agradecida.

- Tia Nina, será que podemos conversar?

            A mulher me olhou e assentiu. Em seguida caminhou atras de Rebeca. Amélia me olhou já sabendo o que seria o assunto. Aproveitou que Letícia e Maria iniciaram uma conversa e veio até mim.

- Acha que esse é um bom momento para tratar aquele assunto?

- Não. Mas hoje ela teve um dia difícil.

- O que aconteceu?

- Primeiro o Diego apareceu.

- Diego? O crápula do ex-noivo?

- Exatamente. Ele vai trabalhar para as minhas mães.

- Ele não pode ficar perto dela.

- Vou tomar providências. Não se preocupe. Depois que descobrimos o sex* do bebê, Pedro e ela discutiram.

- Nossa. Macho só me irrita.

- Não é? – rimos cumplices.

- Fico feliz por ela te ter.

- Eu também fico. – afirmei. – Eu a pedi em casamento.

- Sério?

- Sim.

- O que ela disse?

- Que sim. Mas merecia uma surpresa. – comentei rindo e Amélia sorriu comigo.

- Ela é fã de grandes gestos. – falou rindo.

- Rebeca, espera. – virei na direção da voz.

- Amor, estamos indo embora. – falou pegando a bolsa.

- Rebeca, o que houve? – Amélia indagou.

- Eu só preciso ir embora. Você vem? – se virou para mim.

- O que você disse? – Maria indagou a esposa.

- Apenas a verdade. – Nina respondeu.

- Essa não pode ser a verdade. – Rebeca respondeu entre dentes.

- Rebeca, filha. – Nina insistiu.

- NÃO ME CHAMA DE FILHA. – gritou.

- Amor, vamos embora. – segurei seu braço. – Depois a gente se fala. – olhei para Amélia.

            Levei Rebeca para fora da casa. Ela entrou no carro sem dar uma única palavra. Mas estava chorando. Dei partida e esperei que ela se acalmasse para assim me contar o que aconteceu. Alguns minutos se passaram e ela indagou:

- Desculpa por aquilo.

- Não precisa se desculpar. Você está bem?

- Não. Parece que o ciclo de coisas ruins na minha vida não tem fim.

- O que houve, amor?

- O que houve é que a tia Nina acabou de me contar uma história absurda. – falou com agonia e caindo no choro.

- Calma, respira fundo. Não precisa me contar o que ela disse.

- Preciso, preciso por que eu vou explodir se não contar.

- Tudo bem. O que ela disse?

- Que é minha mãe.   

            Freei o carro com tanta intensidade que quase os seguranças bateram em nossa traseira. Rebeca me olhava chorosa, aquela história havia bagunçado a cabeça dela. E isso era notório. Coloquei o carro para a lateral da pista. Pelo horário o trânsito estava tranquilo. Tirei o cinto e deixei que ela me abraçasse, seu choro era de dor. De algum modo aquela não me parecia a pior parte. Algo ainda mais macabro estava por trás de tudo isso.

 

           

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Vocês pediram eu obedeço. kkk

E esse babado todo?Alguém ai com palpites de como essa história vai acabar?

Beijosss

 


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 65 - Capitulo 63:
lay colombo
lay colombo

Em: 16/11/2021

Sinto q bem gatilho pra mim por ai


Resposta do autor:

Foi mal, não tive intensão. kkk

Beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 02/11/2021

Gente! Que babado.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Baiana
Baiana

Em: 31/10/2021

A Rebeca é fruto de um.estupro? E a mãe dela sabe e continua com o abusador? Me recuso a acreditar nisso


Resposta do autor:

Sim. Mas acredito que ela deve ter tido os motivos dela para continuar.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 31/10/2021

Eita, eita, eita, melhor forma de estreiar uma casa, ameiiiiiiiiiii.

Adorei o chega prá lá da Beca na besta quadrada, e espero que a loirinha de um fim na nova mala escrota que tu arrumou na história, ou seja, dois capítulo pro escroto Diego é o suficiente, um pra causar ódio na gente e o outro pra causar alegria com o sumiço dele, kkkk, dê um fim nesses machos escrotos logo, nunca te pedi nada, kkk.

E que bomba foi essa no fim, acho que a Nina foi abusada pelo pai escroto.

Ótimo capítulo, e vem casório por aí, eeeeeeeee.

Gostei da Letícia ter aceitado morar com a Amélia, quero extra desde o jantar negado até este jantar de comemoração.

Bora começar o " batatinha frita 1 2 3", kkk, #fimaosmachosescrotos

Bjs Cruellita


Resposta do autor:

Sabia que ia gostar. kkkk

tava na hora da Rebeca colocar o Pedro na casinha dele. Vou juntar os dois, só não sei para qual finalidade. kkk

Beijosss

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 31/10/2021

Oi autora 

Olha aí minha suspeita sobre o pai da Rebeca, só não imaginei que a Nina ser mãe da Rebeca. 

E que estreia na casa nova hein. 

Bora dar mais momento de paz para a Rebeca né. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

kkk. Que bom que acertou. Pois é a história toda vai ser revelada daqui a pouco.

A estreia foi em grande estilo

Beijoss

Responder

[Faça o login para poder comentar]

paulaOliveira
paulaOliveira

Em: 30/10/2021

PUTA QUE PARIU!!!!!!
Resposta do autor:

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Acarolinnerj
Acarolinnerj

Em: 30/10/2021

Minha autora Preferida obrigado por esses dois capítulos novos.

Sobre Diego e Pedro nojo...

 

Sobre a Alice ser um doce, Qro uma Alice pra mim também.

Agora esse babado da Tia ser mãe ????

 

Não demora Autora, Fiquei curiosa.

 

Xeruh


Resposta do autor:

De nada pelos capítulos e eu sei que se tivesse demorado mais vocês iam atras de mim. kk

Todas querem a doce Alice.

Vou postar hoje.

Xeru

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Reny
Reny

Em: 30/10/2021

Passada....tadinha de Beca, eita que tem cabelo nesse rolo viu....volte hoje mulher...por favorrr... beijos


Resposta do autor:

Vamos descobrir o tamanho do rolo no próximo capítulo.

kk

beijos. Volto hoje??

Responder

[Faça o login para poder comentar]

preguicella
preguicella

Em: 30/10/2021

Eitaaaaaa! A estreia da casa nova foi em grande estilo!

A tia é mãe, tem caroço nesse angu!

Amélia é das minhas, tb tenho ranço de macho!

Voltaaaaaaaaa
Resposta do autor:

Tô pensando em compra uma casa só para fazer isso tbm. kkk

Macho é triste.

beijo

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web