Quarenta e nove
- Avó? – Bianca pergunta, incrédula.
Sua voz saiu um decibel mais alto que o calculado e tinha no rosto uma expressão de espanto e choque, além de uma notável chateação, que manchava seus olhos de vermelho. Estava sentada na beira do sofá, no meio entre Fábio e Teresa, e os dois estavam com as mãos encostando nela. Mais confusa que sua fala só mesmo seus pensamentos, atormentados, que gritavam.
– Você... é a mãe da minha mãe, Catarina...? – Bianca continua, as palavras se atropelando pelo nervosismo – Mas... Como... Por que esperou tanto tempo para me contar? Mamãe morreu faz anos! – sua voz saiu embargada pelo choro, incontrolável, que ela empurrou com o dedo quando começou a desabar em lágrimas – Não achou que eu merecia saber que não estava sozinha nesse mundo? – questiona, sentindo o tom um pouco infantil. Apertou a mão do marido, num pedido silencioso de desculpas; nunca esteve sozinha desde Fábio, mas não era nesse sentido que falava, e ele sabia.
- “Avó”? – Beatriz pergunta, igualmente desacreditada, quase ao mesmo tempo.
Assim como Bianca, Beatriz estava com o rosto quase transtornado, modificado por sentimentos confusos que marcavam a testa com rugas, e faziam o lábio de baixo tremer sem querer (num biquinho involuntário, prenunciando o choro). Só por isso colocou a mão na boca, apertando onde o espasmo se dava, a outra segurando firme os dedos de Fernanda, que alisavam sua mão.
Balançava a cabeça em negativa sem parar, mas provavelmente não percebia o gesto. Seu coração batia tão forte que dava para ver o tecido da camiseta se mexendo.
Sua mente tentava encaixar aquela informação, bombástica (absurda, quase!) no quebra-cabeça mental de sua vida, que se estendeu diante dos seus olhos, que incredulamente encaravam Cícera. Não conseguia, e por isso desviou o olhar.
Como assim, Cícera (a Cícera!), que esteve ali desde que se entendia por gente, que sabia de absolutamente tudo de sua vida... sempre soube de tudo da sua história e nunca disse nada? Sentiu uma punhalada, quase física. Se sentiu amarguradamente traída.
– Esteve aqui esse tempo todo... Não sei nem o que dizer – Beatriz continua, as mãos suspensas no ar, os olhos agitados pelo chão da sala, fugindo do olhar de Cícera, que olhava para ela – Esteve aqui desde sempre... – murmurou, uma lágrima deslizando até a parte de baixo do queixo – Esteve aqui desde sempre! – repetiu, e finalmente a encarou. Sabia que seu rosto transmitia todo o desapontamento que sentia – Não acredito nisso...
Sem pensar, Beatriz olhou para Bianca, no mesmo instante em que ela a encarou. A sala, tão espaçosa, agora parecia apertada, sufocante, até! Talvez por isso se sentiram próximas, ainda que estivessem sentadas em paredes opostas. Cada uma estava envolvida em seu próprio turbilhão de pensamentos, e não desviaram o olhar.
Distraídas, as duas levaram a mão à têmpora, quando uma enxaqueca as atingiu simultaneamente. Teresa, que não ousava abrir a boca (só para respirar, porque estava nervosa com aquela cena toda de novela), viu o gesto sincronizado e quis sorrir. Mas se manteve séria, e olhou para Fábio, que parecia mergulhado em seus assuntos mentais.
De alguma forma, ele se sentia diretamente parte daquilo – não apenas como marido de uma das irmãs, mas também porque durante anos foi portador de parte do segredo da mãe delas, e nem sabia a profundidade daquilo.
- Eu sinto muito pela decepção de vocês, de verdade – Cícera sorri, embora de maneira acanhada, olhando primeiro para uma e depois para a outra – Não era meu direito falar nada antes da hora (Deus sabe como quis, como foi pesado carregar esse segredo). Mas eu não podia, sempre foi um assunto de Catarina que eu deliberadamente não quis me meter (igualmente não podia, não me dizia respeito). Fiz o que estava ao meu alcance, e olhei por vocês. A Bia mais de perto, porque jamais te deixaria crescer sem essa vigília, filha – ela olhava para Beatriz, que encarava algum ponto do teto – Bia, minha querida! – agora olhava para Bianca, que também não lhe retribuía o olhar – Você merecia saber, tanto quanto sua irmã, Beatriz. Entendo a sua frustração, sinto o que se passa no seu coração, minha filha. E me compadeço, acredite! Mas preciso que entenda que para que esse segredo deixasse de ser um segredo, muita coisa antes precisava acontecer, amadurecer. As coisas têm um tempo certo. Em primeiro lugar, as pessoas que causaram esse afastamento entre vocês (e por que não dizer, “entre nós”?), não podiam mais ser uma barreira. Não quero entrar no mérito do julgamento, mas para mim, minha filha Catarina fez besteira, tomou decisões difíceis, quase imperdoáveis, ainda que compreensíveis para a época, para quem ela era e para o que vivia... e que afetou todas nós – Cícera deixa uma lágrima cair sobre o colo – Para que aquilo fosse desfeito, precisávamos esperar (e vocês nem sabiam da espera!). Era preciso aguardar a partida de Catarina, e a de Antônio, que também era um impeditivo (provavelmente até maior!) – ela olha rapidamente para Beatriz, e volta a olhar Bianca. Nenhuma delas a olhava de volta – Vocês também precisavam amadurecer. Tinham cada uma a sua cota de avanços a conquistar, cada uma em sua jornada. Era o tipo de coisa que tinha um tempo certo para madurar, não dava para ser nem antes e nem depois. Estou certa de que não saberiam lidar com isso há alguns dias! Imagine só se estendermos esse prazo para anos...
- Eu nunca... Eu não... Eu... – Beatriz balbucia, mexendo com as mãos em busca de palavras que pudessem expressar a confusão que se instalara em sua cabeça. Sentiu a mão de Fernanda repousar em sua perna, e isso a aquietou um pouco, mas não a ajudou a articular melhor suas frases. Sua cabeça estava uma bagunça! – Eu teria sabido lidar com isso! – foi tudo o que conseguiu dizer, no fim, e viu Bianca assentir com a cabeça. Foi a primeira vez que se sentiram “do mesmo time”.
- Não teria, Bia! – Cícera sorri, e não pareceu claro com qual das duas falava, porque olhava para ambas – Somos seres que nunca param de evoluir, estamos sempre avançando, nessa caminhada que nunca cessa. Hoje você não é quem foi ontem, e só hoje tem condições, estrutura, “psicológico”, como você mesma diz, para compreender essas questões. Para aceitar – disse, e ouviu Beatriz suspirar – E mesmo que insista em discutir este ponto, a questão não é essa. Ou não é só essa. Eu prometi à Catarina que respeitaria suas decisões, ainda que não concordasse com elas. E prometi que quando fosse a hora uniria vocês duas, e que não quebraria o seu próprio juramento antes disso. Eu não tinha permissão de falar o que não podia falar!
Beatriz quis dizer algo, mas não ia ficar batendo de frente com aquilo. Jamais desejou algum embate com Cícera, e não seria agora que agiria diferente. Quis abraçá-la, mas não se moveu. Só abaixou a cabeça e chorou.
Cícera se levantou e silenciosamente sentou-se ao seu lado. Passou o braço por cima de seu ombro e sentiu o corpo de Beatriz ceder, amolecendo em sua direção, se encaixando no abraço. Pareceu que era novamente apenas uma criança, sentindo no cheiro daquele gesto a segurança que sentiu a vida toda, a tendo ali perto dela.
Sem dizer nada, Fernanda ajudou Bianca a se levantar, e cedeu seu lugar naquele canto. Ficaram as três um tempo em silêncio, Cícera no meio das Bias, as amparando, sem dizer nada.
- Minha sogra disse que não tinha sido exatamente decisão dela. Me contar – Fábio fala, se manifestando pela primeira vez. Falou como se falasse sozinho, acessando alguma lembrança que vinha um pouco esquecida, no fundo de alguma gaveta empoeirada de sua memória. Até então estava quieto simplesmente porque não sabia o que poderia dizer. Mas aquilo voltou como uma bofetada – Eu nunca entendi por que ela me contou, a gente não tinha muita intimidade, não era do tipo confidente... No final ficamos amigos, mas só no final. E não sei se “amizade” é o termo certo.
- Nem todas as sogras aceitam os genros logo de cara – Cícera comenta, e faz uma breve pausa, como se também acessasse alguma lembrança especial, porque sorriu – Catarina se convenceu de que você, Fábio, seria o elo que criaria a aproximação entre Bianca e Beatriz. Por isso te contou uma parte da história, como se plantasse uma sementinha. Só por isso, anos depois, partiu de você a iniciativa de unir as duas irmãs. E como se fosse planejado, quem te auxiliou foi justamente a Beatriz, e hoje você aceita melhor o fato de a sua cunhada ser homossexual. Isso é fundamental para a relação de todos vocês, para o entendimento entre as Bias – ela alisou a mão de Bianca, que estava no seu colo, e apertou o braço que permanecia nos ombros de Beatriz.
- Para mim, foi como uma bomba – Fábio continua – Essa informação, esse segredo. Quando me contou já foi bem no fim da vida, poucos dias depois ela morreu – ele desliza os olhos para Bianca, triste por falar aquilo. Depois olhou brevemente para Beatriz.
- Minha mãe contou para você e não disse nada para mim... não entendo – Bianca reclama, a voz saindo num tom chateado.
- Ela se envergonhava, Bia – Cícera responde, dando uma apertadinha de leve em sua mão – E não queria morrer brigada com você, ou que você a julgasse e a condenasse, como eu fiz. Eu pedi para que ela contasse para o Fábio. Pedi para que conversasse com você, também, mas ela só fez metade da metade das coisas.
- Então, você...
- Eu te conheço, Bianca! – Cícera sorri, olhando para ela – Sempre procurei me inteirar de você. Desde que nasceu, observo os seus passos. Paguei um preço alto cortando as relações com Catarina... me desculpe por isso. Pela falta de proximidade, eu digo.
- E eu? – Beatriz quer saber, mexendo um pouco o corpo – Nada justifica o fato de ter me escondido isso, Cícera! – reclama, com a voz bem baixinha e algumas lágrimas desabando dos olhos. Detestava chorar, e gostava menos ainda de fazer isso na frente de estranhos. Mas lá estava ela, chorando como uma menina magoada.
- Bia, você estava em processo de luto pelo seu pai até esses dias – Cícera responde, puxando o braço para baixo, para segurar na mão de Beatriz – Também tinha, como sua irmã, alguns avanços para conquistar. Os assuntos antigos e ml resolvidos precisavam se assentar, para que os novos viessem. Imagine que confusão ter de lidar com tudo isso ao mesmo tempo!
Beatriz não diz nada porque não havia o que dizer. Bianca ficou quieta pelo mesmo motivo.
- Catarina era só uma menina quando conheceu Antônio, pai de Beatriz – Cícera fala, como se contasse uma história – Mal tinha feito 17 anos quando foi trabalhar na casa dele, como empregada. Inclusive foi lá que conheceu Severino, pai de Bianca. Ele trabalhou como servente, numa reforma na casa de Antônio.
- Como um triângulo? – Teresa quis saber. Vinha se controlando para ficar quieta, mas aquilo era muito coisa de novela, e precisava entender. Adorava uma boa trama!
- Não exatamente. Ou sim – Cícera não soube dizer porque a filha nunca teve um relacionamento com Antônio, propriamente dito – Ela namorava com Severino quando engravidou de Antônio.
- Sei – Teresa responde, mas na verdade, não tinha entendido.
- Sabemos que toda história tem um ponto de vista, e o que eu sei disso tudo foi que Antônio sempre deu em cima de Catarina, mas eles nunca tiveram nada, até porque eram de mundos completamente diferentes, além do enorme abismo entre as idades, que os distanciava. Mas ele a assediava. Essa é a palavra correta – Cícera faz uma pausa, pois aquele era um assunto doloroso – E ficou furioso quando Severino apareceu – ela fica quieta novamente, e suspira antes de continuar – A muito custo minha filha me falou o que aconteceu, o que ele fez com ela. Acho que só contou porque não teve outro jeito, esse foi o assunto que a afastou para sempre de mim – a mulher abaixa a cabeça e o tecido de sua camisa logo ganha alguns pontos mais escuros, do choro que caía – Catarina foi forçada a fazer sex* com ele – sua voz saiu tão fraca que foi difícil escutá-la – Ainda era virgem, e aí engravidou – Cícera ergue a cabeça, o rosto banhado pelas lágrimas. Algumas eram de culpa – Minha filha enfrentava problemas sérios e eu custei a perceber, morando debaixo do mesmo teto... Soube quando a gravidez já beirava o quarto mês, que foi quando a barriga começou a aparecer. Nessa época Antônio mandou Severino para uma chácara do interior que ele tinha... inventou alguma obra, não me lembro bem. Foi a única coisa que fez em prol de Catarina, mas desconfio que tenha sido mais para benefício próprio. Acredito que desde o começo planejou pegar o bebê para criar, Antônio era um homem astuto; trabalhei muitos anos para ele, o conhecia bem. E Catarina, inocente, cedeu às pressões que ele fez, às ameaças... Brigamos feio quando me contou, quando disse o que ia fazer. Não aceitei... preenchi a vaga de empregada, deixada pela minha filha.
- Minha irmã disse uma vez – Teresa se manifesta – ... que a vizinha, benzedeira, tinha parado de atender o povo por problemas pessoais. Nunca entendi como se larga a bruxaria – ela riu, mas timidamente. Cícera sorriu também; sabia a importância de Teresa ali.
- Nunca parei de atender. Tem fila na porta a qualquer hora do dia, mesmo quando não estou em casa – Cícera responde, e Teresa assente. Sempre que visitava a irmã, vizinha de muro, via mesmo um movimento na frente da casa ao lado – Mas tenho um trabalho que me mantém algumas horas afastada de casa, deste outro trabalho.
- Bruxa e anjo da guarda – Teresa ri, sua risada preenchendo o ambiente e fazendo as pessoas sorrirem, porque foi contagiante – A bruxa dos chás... – ela fala, ficando séria, se referindo ao incidente no mercado, mas pareceu ser por outro motivo. Cerrou os olhos, encarando a mulher, que retribuía o olhar com um sorriso generoso.
- Meu pai chantageou minha mãe. Estuprou minha mãe! Ótimo começo – Beatriz resmunga, como se falasse sozinha – Falo às vezes para os pacientes que os traumas começam na gestação... E muitos se formam mesmo ali, e se estendem pelos primeiros anos de vida, quando nosso caráter se forma. Ansiosa para saber o que o Arthur pensa disso – ela diz, se referindo ao amigo e terapeuta, e só Fernanda entendeu.
- A imposição feita pelo seu pai fez sua mãe abandonar toda e qualquer intenção de te procurar, Bia – Cícera explica – Eu mesma só considerei correto contar tudo isso depois que seu pai se foi. Respeitei esse acordo absurdo que ele e Catarina selaram porque não me achei no direito de interferir.
- Faz mais de ano que meu pai morreu! – Beatriz resmunga conseguindo, com o choro, comover Bianca, que a olha com cumplicidade. Num impulso, segurou a mão de Beatriz, em cima do colo de Cícera.
- Ainda não tinha aparecido a ocasião perfeita para essa conversa, minha querida! – Cícera passa a mão no rosto de Beatriz, e seca uma lágrima.
- E por que agora é uma ocasião perfeita? – Fábio indaga, porque aquela era uma pergunta que, de certa forma, todos se faziam.
- Porque Beatriz e Fernanda se casam em alguns dias. Porque Bianca, que está grávida, merece estar presente nesse evento. Esse bebê merece ser impactado por esse tipo de vivência – Cícera dá uma breve olhada para Beatriz, que pareceu satisfeita ao ouvi-la dizer aquilo – E porque essas irmãs já estão amadurecidas o suficiente para perceber que existe um amor que as une, e que vai uni-las para sempre. Esse amor é incondicional, não se importa de quem elas são, não quer saber se uma é hétero ou homossexual, se uma é rica e a outra, pobre. É amor puro, de irmã.
Todos ficaram um tempo em silêncio, cada um digerindo, à sua maneira, toda a história que Cícera acabara de contar. A mulher agora parecia até mais leve, depois de se livrar daquele peso, carregado por anos. Ela sorria com o olhar, parecendo satisfeita por aquele desfecho.
Uma pontada no lado esquerdo da cabeça fez com que Beatriz suspirasse ruidosamente. Ao olhar para Bianca, notou que seu olhar parecia mais brando. Mas a ponta dos dedos também comprimindo o lado da cabeça foi mais do que suficiente para fazê-la acreditar que a enxaqueca igualmente estava lhe atacando.
- Cícera, você não tem ideia das coisas que ouço diariamente no consultório – Beatriz fala, porque sentiu que precisava – Sempre sei entender!
- É diferente, Bia – Cícera garante, emanando calma e tranquilidade. Pensou que aquele era um bom momento para servir um chá – No seu trabalho, o importante é o nome que você dá aos fatos, não os fatos em si. Mas aqui é a vida real, filha!
- Ela tem razão, amor – Fernanda intervém – Você sabe como foi encarar essa história toda, antes de...
- Antes de descobrir que a Cícera é minha avó... – Beatriz interrompe, a frase ainda soando esquisita. Deu um suspiro – É, eu sei disso.
- Ao menos agora descobriram que vocês são parte de uma família! –Fábio comenta, sorrindo timidamente.
- E que família – Fernanda dá uma risadinha, e Teresa ri também porque tinha acabado de pensar a mesma coisa.
- Me lembro da minha mãe falando de você... Vagamente – Bianca, resmunga, pensativa.
- Meu pai foi um cafajeste – Beatriz comenta, ao mesmo tempo.
- Coitada da mamãe – Bianca complementa, e Beatriz olha para ela.
- É – ela concorda, ainda segurando a mão de Bianca. Notou que o gesto não a deixava desconfortável – Você está grávida de quanto tempo?
- Você se casa que dia? – Bianca pergunta, simultaneamente.
- Vou pegar um chazinho para nós – Cícera anuncia, desfazendo o laço entre as netas apenas para se pôr em pé – Vou trazer a torta porque a Bia quer que o Fábio experimente.
- Eu quero torta também, vou te ajudar – Fernanda fala também, se levantando.
- Vocês querem ajuda? – Teresa pergunta, ficando em pé para esticar o corpo.
- Posso ajudar também – Fábio diz, mas sem se levantar.
Logo ali, um pouco despertas da movimentação, Beatriz e Bianca voltaram a dar as mãos, se olhando no fundo dos olhos. Foi a segunda vez que se sentiram assim, do mesmo time, do mesmo lado, mas foi mais forte que a vez anterior – como se fossem invadidas por uma certeza de nunca mais estarem só; deixavam para trás aquela solidão compartilhada a vida toda.
Fim do capítulo
Oin <3
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cris05
Em: 30/10/2021
Caracoles, que capítulo!
Amei!
Vem casamento BiaFe, vem amizade das Bias e tudo isso abençoado por vovó Cícera. Uhhhhuuuullll!
Beijos!
Resposta do autor:
E viveram felizes para sempre! <3
Mas ó...
Nunca teve a cena do casamento! (e não vai ter! Terminei hj esse livro <3)
Espero que goste msm assim!rs
Beijos!
Marta Andrade dos Santos
Em: 30/10/2021
Nossa babado muitas descobertas.
Resposta do autor:
Babado msm!
E algumas dessas informações só vieram agora, com a edição (anos depois de a história ter sido escrita).
Espeque que tenha gostado! <3
Beijos!
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NovaAqui
Em: 30/10/2021
Oin <3
Já estou eu chorando novamente com as Bias! Você conseguiu de novo ! Buá! Buá
https://www.oversodoinverso.com.br/origem-do-meme-gato-chorando/
kkkkkkk
A continuação foi tão emocionante como o capítulo anterior
Agora é aguardar o capítulo final desse momento sou vó de vocês, casamento e amizade das Bias
Abraços,
Resposta do autor:
rsrsrs
Eita que o comentário veio até com meme rsrs
Amo rsrs
Que bom que consegui te fazer choras com as Bias! De novo!
Me emocionei em várias partes tb!
Ficou fofinho, né?
Tô indo agora pro capítulo final!
Se terminar a tempo, encerramos essa história amanhã, ainda em outubro!
Beijos!
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